Navegando por Autor "Medeiros, Rennan Matheus Fernandes"
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TCC Análise de filtros e atributos sísmicos e interpretação sismoestrutural da porção SW da Bacia do Rio do Peixe, NE do Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-07-03) Medeiros, Rennan Matheus Fernandes; Antunes, Alex Francisco; Sousa, Debora do Carmo; Silva, Fernando Cesar Alves daA Bacia do Rio do Peixe está inserida no grupo de bacias interiores do Nordeste do Brasil, que é demarcado por um eixo de rifteamento denominado trend Cariri-Potiguar. Tal bacia foi gerada como o resultado do rifteamento eocretáceo que culminou na separação dos continentes Africano e Sul-americano e que, consequentemente, originou a Margem Equatorial Atlântica brasileira. De leste para oeste, a Bacia do Rio do Peixe apresenta um conjunto de 4 semi-grabens: Pombal, Sousa, Brejo das Freiras e Icozinho. Os dados analisados consistem de 15 linhas sísmicas: 7 no sentido strike (NE-SW), 7 no sentido dip (NW-SE) e 1 seção arbitrária. Por meio destas linhas, foi possível se fazer a análise estrutural de subsuperfície de uma área situada na porção sudoeste da Bacia do Rio do Peixe, com foco na margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras e na margem flexural do semigraben Sousa. A utilização de filtros e atributos sísmicos na etapa de processamento do dado foi de suma importância para o principal objetivo do trabalho: identificar estruturas e, posteriormente, executar a interpretação sismoestrutural do dado. No que concerne ao arcabouço estrutural da bacia, podem-se identificar estruturas como falhas (que variam geometricamente entre falhas planas, lístrica e côncavas) normais (predominante) e inversas, além de dobras (de arrasto e por propagação de falha). Na porção da margem falhada do semigraben de Brejo das Freiras, identificou-se falhas de 1a ordem, além de falhas sintéticas e antitéticas de 2a e 3a ordens; além das falhas, dobras por propagação de falhas (monoclinais) e dobras de arrasto também foram identificadas. Na margem flexural do semi-graben de Sousa, observou-se falhas de 2a e 3a ordens, várias destas enraizadas no embasamento cristalino e que são responsáveis pela geração de dobras de arrasto e monoclinais gerados por propagação de falha. Além da margem flexural do semi-graben de Sousa e a margem falhada do semi-graben de Brejo das Freiras, notou-se também a presença de um intervalo de estratos correlacionados ao Devoniano inferior, cujos refletores demonstram-se bastante afetados por deformação frágil (falhas de 2a e 3a ordens), indicando que este intervalo foi bastante afetado pelo rifteamento eocretáceo.