Navegando por Autor "Melanda, Gislaine Cristina de Souza"
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TCC O gênero Cyathus (Nidulariaceae, Basidiomycota) para o Brasil: contribuições taxonômicas para Cyathus berkeleyanus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-15) Góis, Jefferson dos Santos; Baseia, Iuri Goulart; Cruz, Rhudson Henrique Santos Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/1679347120330619; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; 0000-0003-0995-177X; http://lattes.cnpq.br/1005374303284354; Melanda, Gislaine Cristina de Souza; Silva-Filho, Alexandre Gonçalves dos Santos eCyathus é um gênero de fungo gasteróide caracterizado por apresentar basidiomas pequenos, com estruturas discóides em seu interior. Amplamente distribuído para o Brasil e o mundo, o gênero possui grande importância farmacológica e biotecnológica, além de atuar ativamente na ciclagem de nutrientes e na decomposição de matéria orgânica. Publicações recentes demonstraram que existem algumas inconsistências nas descrições das espécies, incluindo falta de material tipo em exsicatas depositadas nas coleções de fungos. Coletado por Charles Darwin no Rio de Janeiro em 1832, o espécime tipo de Cyathus berkeleyanus não foi encontrado em nenhuma coleção possível no mundo. Desse modo, foi desenvolvido um manuscrito que buscou delimitar uma nova coleção para C. berkeleyanus, com o intuito de fornecer suporte para estudos futuros que envolvam a espécie. Através da descrição atualizada, com prancha de fotos, além de uma extensa revisão da espécie, incluindo suas possíveis localizações ao longo dos anos, a delimitação proposta para C. berkeleyanus demonstra a necessidade da conservação das coleções biológicas para permitir que futuros pesquisadores possam utilizá-las em seus estudos.TCC O gênero Geastrum (Geastrales, Basidiomycota): uma nova espécie brasileira de fungo estrela-da-terra(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-15) Freitas Neto, Julimar Freire de; Baseia, Iuri Goulart; Sousa, Julieth de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/8567453109450997; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; 0000-0003-4176-5627; http://lattes.cnpq.br/0131259835303315; Melanda, Gislaine Cristina de Souza; Silva Filho, Alexandre Gonçalves dos Santos eO gênero Geastrum Pers. é o mais representativo (100-120 spp) da família Geastraceae e caracteriza-se fundamentalmente por seus basidiomas com deiscência estrelada, tornando-os conhecidos como “estrelas-da-terra”. Possui distribuição em todos os continentes, com exceção da Antártida, a última estimativa feita em 2019 reportou 67 espécies de Geastrum em território brasileiro, o que representa cerca de 55% das espécies conhecidas. Este gênero apresenta um grande potencial farmacológico e biotecnológico, além da importante participação no ciclo de moléculas como carbono e nitrogênio, reforçando a importância de conhecer e identificar corretamente estes organismos. A identificação de fungos utilizando apenas caracteres morfológicos, em alguns casos tem se revelado insuficiente devido a presença de espécies crípticas e semi-crípticas. As análises foram baseadas em metodologias específicas para Geastrum e acrescentando-se novos caracteres taxonômicos (tamanho das hifas do exoperídio, tamanho da ornamentação dos basidiósporos, cristais encontrados na rizomorfa), além de estudos comparativos utilizando dados moleculares (sequenciamento de regiões do DNA ribossômico). Como resultado deste projeto obteve-se a descrição de uma nova espécie de Geastrum típica da Mata Atlântica a qual foi submetido a revista Folia Geobotanica (PRUHONICE). Geastrum tupiense sp. nov. teve seu nome dado em homenagem ao povo indígena Tupinambá que habitavam a zona costeira do Brasil. Além disso, o presente trabalho contribuiu com a geração de novas sequências de Geastrum para a região Neotropical, elucidando a posição destes indivíduos na sistemática do gênero promovendo uma maior compreensão evolutiva e sistemática do grupo.Dissertação Revisão do gênero Blumenavia Möller (Phallales): integração de dados morfológicos e moleculares(2018-02-15) Melanda, Gislaine Cristina de Souza; Baseia, Iuri Goulart; Esteban, Maria Paz Martín; ; ; ; Cabral, Tiara Sousa; ; Silva, Bianca Denise Barbosa da;Os fungos da ordem Phallales utilizam odores atrativos e uma gleba adesiva para propagar seus esporos através de agentes dispersores, principalmente artrópodes, sendo chamados de stinkhorns (chifres fedorentos). O gênero Blumenavia Möller é um representante desta ordem e pertence à família Clathareae, atualmente, com base em dados morfológicos, apenas duas espécies são consideradas: Blumenavia rhacodes Möller e B. angolensis (Welw. & Curr.) Dring, cujas localidades tipo são Brasil e África, respectivamente. Outras duas espécies descritas foram consideradas sinônimos por alguns autores, Blumenavia toribiotalpaensis Vargas-Rodr. sinonimizada com B. rhacodes, e B. usambarensis Henn. sinonimizada com B. angolensis. Foi constatada a inconsistência dos caracteres morfológicos utilizados para a delimitação das espécies do gênero e a escassez de dados moleculares, em especial da região ITS. Este trabalho objetivou revisar e identificar os caracteres informativos e melhor delimitar as espécies de Blumenavia. Foram analisadas 32 exsicatas provenientes de herbários nacionais e internacionais indexados, além de uma basidioma coletado no estado do Ceará, por meio de um estudo comparativo morfológico e molecular, usando sequências ITS, LSU, ATP6, RPB2 e TEF1α. Para descrição morfológica destes espécimes foram analisados macro e microestruturas (rizomorfa, volva, braços, glebíferos e esporos) em KOH 5%, Reagente de Melzer, Vermelho Congo 1% e Azul de Algodão. Os resultados concatenados (morfológicos e moleculares, com 42 novas sequências geradas) permitiram delimitar sete espécies para o gênero, Blumenavia rhacodes e B. angolensis se mantiveram, B. usambarensis e B. toribiotalpaensis foram reconsideradas e foram propostas três espécies novas para o gênero. Os caracteres: cor, espessura (da base ao ápice) e sulco na face exterior e interior dos braços, bem como a disposição e formas dos glebíferos, tamanho e forma dos esporos, hifas do exoperídio apical (filamentosa e/ou globosas), presença de cristais nas camadas do perídio foram delimitados como pertinentes para a segregação e delimitação das espécies dentro do gênero.