Navegando por Autor "Melo, Alanny Christiny Costa de"
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Tese Cartografia dos enxames de diques máficos da Província Borborema com base em dados aerogeofísicos e mapas auto-organizáveis(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04-30) Melo, Alanny Christiny Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; ; http://lattes.cnpq.br/6542699550245691; Medeiros, Walter Eugênio de; ; http://lattes.cnpq.br/2170299963939072; Souza, Zorano Sérgio de; ; http://lattes.cnpq.br/1259445348649589; Carneiro, Cleyton de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/2853220869923540; Archanjo, Carlos José; ; http://lattes.cnpq.br/0302090618069167O mapeamento de enxames de diques vem sendo utilizado no estudo de processos tectônicos que culminam em rifteamento continental, especialmente em suas fases iniciais e intrusão de magma. Sendo assim, enxames de diques se tornaram elementos chave para estudar a atividade de plumas do manto, grandes províncias ígneas (LIP’s) e fragmentação continental. Dados magnéticos aerotransportados são eficaz para determinar a extensão de enxames de diques em escala continental devido ao expressivo contraste magnético entre corpos magmáticos e rochas hospedeiras. No entanto, muitas características geológicas exibem padrões magnéticos semelhantes, tornando a interpretação qualitativa dos mapas de anomalias magnéticas bastante subjetiva e ambígua. Para melhorar e otimizar o mapeamento preditivo de enxames de diques, esta pesquisa apresenta uma análise multivariada de levantamentos geofísicos aerotransportados, aplicando a técnica Mapas Auto-Organizáveis (SOM), com a adoção de duas variáveis magnéticas e três variáveis gama-espectrométricas. O método SOM foi aplicado para investigar um conjunto de enxames de diques máficos cretáceos, que intrudiram a Província Borborema (PB), a Bacia do Parnaíba (BP) e o Cráton do São Francisco (SFC) no NE do Brasil. Esses diques fazem parte de um vasto evento magmático associado à ruptura do supercontinente Pangeia, que formou o Oceano Atlântico Equatorial no Cretáceo (145-100 Ma), denominado EQUAMP. Inicialmente, os parâmetros SOM foram definidos, executando o algoritmo em uma área representativa na parte central da PB. Esta área de treinamento funcionou como uma configuração padrão dos parâmetros do SOM, a partir do qual todos os dados da área foram processados. A análise semiautomática do SOM identificou sete populações diferentes, de acordo com as características encontradas nas cinco variáveis geofísicas de entrada. Duas dessas populações estão associadas aos diques máficos, reduzindo a subjetividade da interpretação dos diques a partir da simples observação das anomalias magnéticas. Essas populações representam alto erro de quantização do SOM, o que significa que esses grupos representam os dados mais anômalos, evidenciados no conjunto de dados aerogeofísicos. Esses resultados foram validados durante o trabalho de campo, revelando que os enxames de diques ocorrem de forma mais ampla do que se conhecia anteriormente, em todo a PB, intrudindo também o SFC, e revelando algumas ocorrências de diques intrudindo o preenchimento sedimentar paleozoico da borda leste da BP. Em um segundo momento, técnicas de realce de anomalias foram também aplicadas aos dados magnéticos para obter a distribuição espacial dos diques e estimar a profundidade das fontes causativas das anomalias. Uma análise estrutural foi realizada integrando padrões magnéticos, dados de campo e uma compilação de mapas geológicos anteriores para descrever a distribuição detalhada dos enxames de diques na PB. Nossas análises demonstram que os enxames de diques se estendem por 6,8 x 106 km2. Os 1388 diques máficos mapeados estão agrupados em três enxames distintos: 1135 - Rio CearáMirim (RCM); 168 - Canindé (CD); e 86 - Riacho do Cordeiro - (RC). Os enxames de diques mostram três tendências preferenciais para E-W, NW-SE e NE-SW. Os enxames invadem as unidades do embasamento pré-cambriano e bordejam as bacias sedimentares do Cretáceo. A distribuição espacial e a análise estrutural dos diques permitiram estabelecer o campo de paleotensão ativo no momento da intrusão. Para o RCM, as trajetórias de paleotensão representam uma extensão N-S, rotacionando para NW-SE na porção oeste do enxame. Já para CD, a orientação de paleotensão demonstra uma extensão NW-SE rotacionando para NE-SW. Enquanto para o RC, as trajetórias se mostram semelhantes às traçadas para o RCM, apresentando uma extensão NW-SE predominante.Dissertação Estrutura térmica da Bacia de Barreirinhas, margem equatorial brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-03-10) Fonseca, Chayane Vitória Felix; Castro, David Lopes de; https://orcid.org/0000-0003-1110-9389; http://lattes.cnpq.br/8279954644750743; http://lattes.cnpq.br/4932969319242823; Melo, Alanny Christiny Costa de; Xavier Neto, PedroEste estudo caracteriza o regime térmico da Bacia de Barreirinhas, localizada no setor central da Margem Equatorial Brasileira (BEM), com base em 592 registros de temperatura obtidos de 85 poços exploratórios, abrangendo áreas onshore e offshore. As medições de temperatura de fundo de poço (BHT), teste de formação (DST) e temperatura extrapolada (ET) foram corrigidas usando métodos convencionais, incluindo os métodos da Associação Americana de Geólogos de Petróleo (AAPG) e um método de ajuste linear, desenvolvidos neste estudo. O método AAPG exibiu o melhor desempenho para dados BHT (R² = 0,8463), enquanto o método de ajuste linear mostrou resultados consistentes na correção de dados DST. As temperaturas corrigidas variaram de 45 °C a 165 °C em toda a bacia de Barreirinhas, associadas a gradientes geotérmicos de 19 °C/km a 40 °C/km. O gradiente geotérmico diminui acentuadamente até 800 m, estabilizando em torno de 30°C/km e diminuindo para 20°C/km em profundidades maiores que 5.000 m. Camadas sedimentares espessas atuam como isolantes térmicos, limitando a dissipação de calor para a superfície e reduzindo o gradiente geotérmico pelo efeito manta. Essas condições térmicas indicam potencial para geração de hidrocarbonetos líquidos entre 1.500 e 3.500 m de profundidade, enquanto a geração de gás pode ocorrer em profundidades maiores que 3.550 m. A correlação entre o regime térmico e a arquitetura interna da bacia é consistente com os padrões observados nas margens transformantes asiáticas, bem como na margem conjugada do Atlântico Equatorial Africano, reforçando a relevância da Bacia de Barreirinhas como um reservatório potencial para produção de recursos energéticos.Dissertação Evolução dos sistemas de falhas de borda do Rifte Potiguar com base em curvas de crescimento de falhas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-03-04) Melo, Alanny Christiny Costa de; Castro, David Lopes de; ; ; Vital, Helenice; ; Vidotti, Roberta Mary;Nós estudamos a Bacia Potiguar Cretácea na margem Equatorial do Brasil para entender a geometria das grandes falhas e a influência da heterogeneidade crustal e o fabric estrutural preexistente na evolução da arquitetura interna bacia. Estudos anteriores apontaram que o rifte é um meio graben assimétrico alongado de direção NE-SW. Para determinar o deslocamento máximo (Dmáx) e comprimento (L) dos principais segmentos de falha de borda do Rifte Potiguar foram usados sísmica 2D, dados de poços e modelagem gravimétrica 3D. A modelagem gravimétrica 3D foi parametrizada com os dados de poços e interpretações das seções sísmicas. O grau de incerteza do modelo gravimétrico foi da ordem 10% aos dados sísmicos e de poços. Através das curvas de crescimento de falhas foi possível dividir as falhas de borda do rifte em quatro segmentos principais, os quais forneceram valores Dmáx/L da mesma ordem de grandeza. As curvas de crescimento de falhas sugerem que um mecanismo tectônico uniforme regional teria influenciado o crescimento dos segmentos dessas falhas. As variações dos deslocamentos máximos ao longo dos segmentos de falha indicam que estes segmentos se desenvolveram de forma independente durante o início do rifteamento e, posteriormente, foram unidos por ligações rigídas e flexíveis. Este último, chegou a formar uma rampa de alívio entre as falhas de Baixa Grande e Carnaubais. Nos pontos de interligação entre falhas as taxas Dmáx / L são mais elevadas devido à interferência do crescimento dos segmentos de falha adjacentes. A evolução do Rifte Potiguar foi dividida em cinco etapas com base nas relações Dmáx/L, que foram correlacionadas com as principais fases tectônicas da separação entre a América do Sul e África no Cretáceo Inferior.