Navegando por Autor "Melo, Carmen Oliveira Medeiros"
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TCC O serviço social previdenciário na contemporaneidade brasileira: uma análise acerca dos limites, possibilidades e dilemas que permeiam o exercício profissional do (a) assistente social no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-25) Morais, Maria Luísa Cavalcanti de; Souza, Ilka de Lima; Freire, Anna Luiza Lopes Liberato Alexandre; Melo, Carmen Oliveira MedeirosO presente Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo geral analisar os dilemas que permeiam o trabalho profissional do (a) assistente social na atualidade no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Como objetivos específicos delimitou-se: apreender as condições de trabalho do assistente social; identificar os limites, desafios que se apresentam à categoria dentro do INSS e evidenciar e analisar a direção sociopolítica que vem seguindo a categoria profissional no âmbito desse espaço socioocupacional. Entende-se que desenvolver problematizações sobre o tema pode contribuir com o debate acerca da atual situação que permeia o exercício profissional da categoria no referido espaço sociocupacional. Além de reafirmar a relevância dos assistentes sociais na luta pela garantia de direitos da classe trabalhadora. A motivação para pesquisar sobre o assunto resultou da experiência de estágio curricular não obrigatório na Agência de Previdência Social (APS) Natal - Centro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para o desenvolvimento do tema realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, além da observação participante. Constatou-se que por mais que o Serviço Social se empenhe na construção de um projeto profissional de vertente crítica, que também almeja um projeto de sociedade mais democrática, justa e igualitária para toda a classe trabalhadora, a categoria sofre no desenvolvimento de seu exercício profissional cotidiano com os rebatimentos contemporâneos dos processos de reestruturação produtiva e da adoção da programática neoliberal. Contudo, apesar de todos os desafios que se apresentam cotidianamente, o Serviço Social do INSS não deixa de lutar por seus ideais profissionais, pois faz parte de uma categoria profissional que é historicamente forjada na luta e que caminha na contramão do neoliberalismo e dos atuais processos ideológicos, políticos e econômicos que afetam a organização da sociedade, as políticas sociais e os seus próprios espaços de trabalho.Dissertação Violência institucional no âmbito da saúde reprodutiva : a percepção de mulheres usuárias do SUS, na cidade de Natal/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-08-30) Melo, Carmen Oliveira Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/1071564028006062; Dantas, Benedito Medrado; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791447Z2; Vasconcelos, Cipriano Maia de; ; http://lattes.cnpq.br/6561196586776281A violência institucional pode incluir desde a dimensão mais ampla da falta de acesso à má qualidade dos serviços oferecidos. Abrange abusos cometidos em virtude das relações de poder desiguais entre usuários(as) e profissionais dentro das instituições. Esta pesquisa objetiva analisar a percepção das mulheres em relação à ocorrência deste tipo de violência no cotidiano dos serviços de referência em saúde reprodutiva, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), na cidade de Natal/ RN. É pertinente à perspectiva interdisciplinar, na medida em que proporciona interação e complementaridade entre várias disciplinas, favorecendo, de forma integrada, a abordagem da temática em atividades de pesquisa, ensino e extensão. Foi realizado estudo transversal envolvendo amostra de 401 mulheres e abordagem qualitativa com amostra intencional de dez participantes, a qual constou de observação participante e entrevistas semi-estruturadas. Os dados foram analisados através das técnicas de regressão logística, análise de correspondência e análise de conteúdo temática categorial.As questões que investigaram diretamente a percepção da violência institucional obtiveram freqüências de respostas afirmativas de 28,2% e 31,8%. Para o cálculo da amostragem, foi utilizado poder de 80% e alfa de 5% A partir da observação participante, foi possível vivenciar que as principais queixas referiram-se à relação entre provedores de saúde e usuárias, traduzindo-se numa insatisfação quanto à forma de relacionamento interpessoal e à resolutividade em relação à demanda específica que motivou o atendimento. Quanto à análise de conteúdo, a partir do processo de categorização, destacaram-se 4 categorias: acesso; informação; relação usuárias/profissionais de saúde; e respeito/ dignidade. Foram identificadas seis subcategorias: impossibilidade de escolha; demanda reprimida; dificuldade de comunicação; relações interpessoais assimétricas; privacidade/confidencialidade; Desrespeito. Pode-se concluir que os resultados apontam para existência de indicadores de violência institucional no cotidiano dos programas de atenção à saúde reprodutiva; no entanto, revela-se a dificuldade de abordagem desse fenômeno, principalmente devido às relações de poder envolvidas na interação usuárias/ provedores, decorrentes do não reconhecimento de determinadas situações como violadoras dos direitos sexuais e reprodutivos. Esses aspectos remetem, portanto, a questões socioestruturais que traduzem marcantes desigualdades, ratificadas por questões pertinentes à violação dos direitos das usuárias no âmbito do SUS