Navegando por Autor "Mendes, André Luíz Barbosa"
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Tese Cooperação em sagüis comuns callithrix jacchus: condições e restrições(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-13) Mendes, André Luíz Barbosa; Ferreira, Renata Gonçalves; ; http://lattes.cnpq.br/6566269393468726; ; http://lattes.cnpq.br/0354554139867051; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Miranda, Maria de Fátima Arruda de; ; http://lattes.cnpq.br/4654421846443562; Resende, Briseida Dôgo de; ; http://lattes.cnpq.br/9601221530967113; Schiel, Nicola; ; http://lattes.cnpq.br/5314455811830714O comportamento de cooperação não constitui mais um dilema para a Teoria da Evolução, já existindo modelos que explicam a evolução deste comportamento por meio da Seleção Natural em nível de indivíduo. Entretanto, ainda são poucos os estudos sobre os fatores proximais que interferem no comportamento cooperativo. No estudo da influência da cognição na cooperação, muitos autores tem se interessado por situações nas quais os indivíduos decidem se vão agir cooperativamente e selecionam parceiros com diferentes qualidades para cooperar. Dos fatores estudados, destaca-se a necessidade de compreensão do aparato e de comunicação entre os parceiros para a ocorrência de cooperação. Recentemente, ganha destaque a proposta de que a capacidade de cooperar seria maior em espécies com cuidado cooperativo a prole. Assim sendo, o sagüi (Callithrix jacchus) é um macaco do Novo Mundo que se destaca como uma espécie valiosa para esse tipo de estudo, pois apresenta ações cooperativas na natureza, como partilha de alimento e defesa comunitária de território. O nosso experimento investigou se sagüis fêmeas não aparentadas (n = 6) são capazes de cooperar usando um aparato elétrico e um mecânico, se essa cooperação é um subproduto de ações individuais ou envolve atenção social, e se ocorre variação inter-individual no uso dos aparatos e formação de papéis (produtor/parasita) nas díades. Usamos o número de recompensas obtidas pelos animais (Índice de Puxadas Corretas) como indicadores de cooperação e os olhares para os parceiros (Índice de Olhares Sociais) como indicadores de atenção social e comunicação. Os resultados indicam que o tipo de aparato não foi uma limitação para a ocorrência de cooperação entre os sagüis, mas mesmo assim não foi verificado formação de papéis nas díades. O desempenho dos animais nos dois aparatos apresentou uma grande variação quanto ao tempo de aprendizagem, não tendo esta, correlação com as performances nas fases teste. Em ambos os aparatos os níveis dos olhares sociais nas fases controle apresentaram correlações eventuais com outras fases, porém os dados demonstram que não houve atenção social, isto é, os sagüis percebiam que doavam comida aos parceiros, mas não que o parceiro estava doando para eles. Isso indica que os poucos atos cooperativos observados foram um subproduto de atos individuais e não cooperação verdadeira