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Navegando por Autor "Menezes, Rejane Maria Paiva de"

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    Dissertação
    As ações de controle da tuberculose na atenção primária à saúde: a visão do doente
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-12-09) Cirino, Illa Dantas; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/7124325735474260; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Miranda, Francisco Arnoldo Nunes de; ; http://lattes.cnpq.br/9242337504601387; Pinto, érika Simone Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/2135320432342059
    A tuberculose (TB) é uma doença de grande repercussão no contexto mundial atual. No Brasil, o controle da doença foi direcionado para a Atenção Primária à Saúde, em virtude da determinação do Ministério da Saúde de descentralizar as ações de saúde para a Atenção Básica. Dessa forma, desde então as ações de diagnóstico, controle e tratamento da doença devem acontecer nesse contexto, porém, ainda existem muitos entraves que podem dificultar a realização dessas determinações. Este estudo tem o objetivo analisar o desenvolvimento das ações de controle de TB desenvolvidas nos serviços de Atenção Primária à Saúde, a partir da visão do doente. O estudo é descritivo, de corte transversal e quantitativo. A população é constituída por 517 doentes de tuberculose em tratamento nas Unidades de Atenção Primária à Saúde no Município de Natal/RN; a amostra é formada por 93 doentes de TB. O instrumento de coleta é estruturado, baseado no The Primary Care Assessment Tool (PCAT), validado no Brasil e adaptado para avaliar a atenção à TB no Brasil, com modificações. Tal instrumento foi dividido em blocos: o primeiro correspondeu às informações sociodemográficas do doente de TB e o segundo às ações de controle, diagnóstico e tratamento de TB nos serviços de saúde (SS), e inclui questões relacionadas às dimensões da atenção primária: acesso, vínculo, elenco de serviços, coordenação da atenção, orientação à comunidade e enfoque na família. Para análise quantitativa, construíram-se indicadores para cada item do instrumento. Os padrões de respostas são seguidos de acordo com a escala de Likert, à qual se atribuiu um valor entre 1 e 5, que significaram o grau de relação de preferência (ou concordância) das afirmações. Os valores entre 1 e 3 foram considerados insatisfatórios para o indicador; entre 3 e menores que 4, regulares; e, entre 4 e 5, satisfatórios. Os resultados indicam que 62,37% dos doentes eram homens, 27,96% com faixa etária de 41 a 50 anos, sendo 34,41% desempregados, de baixa escolaridade e baixa renda familiar. Verificou-se que os serviços hospitalares de referência são a porta de entrada para o doente (59,14%), e também os locais de diagnóstico da doença (72,04%). Sobre o acesso, as condições encontradas foram satisfatórias quanto: ao número de vezes em que precisavam buscá-lo até o atendimento ao problema de saúde, à marcação e à facilidade para conseguir consulta no SS, à realização do atendimento sem prejuízos ao comparecimento do indivíduo ao trabalho, e às facilidades referentes à proximidade entre a residência e os serviços; foram consideradas insatisfatórias as condições relacionadas ao deslocamento até o SS, e sobre horário e dias de funcionamento dos serviços. No que se refere ao elenco de serviços, foram satisfatórias ou regulares as ações relacionadas à solicitação de exames até a sua viabilização no primeiro SS, à disponibilização de pote para realização de baciloscopia e de medicamentos para o tratamento, além da realização de consultas de controle e recebimento de informações sobre a doença e o tratamento realizado; considerou-se insatisfatórias a realização de atendimento domiciliar ao doente de TB por parte do SS que atua como porta de entrada, a realização do Tratamento Diretamente Observado (TDO), de visitas domiciliares durante o tratamento, de oferta de auxílio-transporte ao doente e de existência de grupos para doentes de TB. Em relação à coordenação da atenção, resultou em regular a ação de encaminhamento do doente a outros SS para obtenção de exames; e como insatisfatório o encaminhamento para obtenção de medicamentos. Já as relações de vínculo entre doente e equipe de saúde foram consideradas em sua maioria satisfatórias ou regulares. Quanto ao enfoque familiar e comunitário, foi satisfatório apenas o indicador referente aos questionamentos dos profissionais ao doente sobre a existência de sintomáticos respiratórios na família. Considera-se que há necessidade de maior compromisso dos agentes governamentais para com os incentivos obrigatórios ao controle da TB, assim como da disponibilização dos insumos necessários e capacitação dos recursos humanos que atuam na APS, na contínua busca de fortalecimento da atenção primária, como lugar do mais amplo acolhimento às necessidades de contato do usuário com as ações e os profissionais de saúde. Recomenda-se a adoção de mecanismos de gestão possíveis de ampliar a capacidade resolutiva da APS, promovendo a prestação dos serviços ao usuário e assegurando a atenção à saúde da população.
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    Artigo
    Análise crítica dos acidentes de trabalho no Brasil
    (Revista de Atenção à Saúde, 2015-04) Cavalcante, Cleonice Andréa Alves; Cossi, Marcelly Santos; Costa, Raphael Raniere de Oliveira; Medeiros, Soraya Maria de; Menezes, Rejane Maria Paiva de
    Introdução: No Brasil, o acidente de trabalho é considerado um importante problema de saúde pública, pois além de causar prejuízos aos trabalhadores e empregadores, afeta a economia do país e, portanto, merece uma análise dos seus aspectos para uma melhor compreensão e controle dos riscos. Objetivo: Descrever e discutir os aspectos relacionados aos acidentes de trabalho no Brasil a partir de uma análise crítica e reflexiva. Metodologia: Revisão narrativa que permite uma análise qualitativa da literatura sob o ponto de vista teórico ou contextual. Utilizamos o referencial teórico de Hinds, Chaves e Cypress, que caracteriza o contexto em quatro camadas interativas – imediato, específico, geral e metacontexto −, que se distinguem entre si e vão desde o significado totalmente individualizado ao significado universal. Resultados: O Acidente de trabalho foi analisado na perspectiva de suas características, classificação e epidemiologia; seus principais problemas, dificuldades e limitações no contexto brasileiro; suas consequências e sequelas na vida do trabalhador vitimado, além do seu caráter histórico, institucional e jurídico. Conclusão: O entendimento dos contextos contribui no processo de planejamento, organização e intervenções da enfermagem do trabalho no referido campo de atuação.
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    Tese
    Análise dos marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem no Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-26) Valença, Cecília Nogueira; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; ; http://lattes.cnpq.br/2788316719185705; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4878147595860938; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760209A3&dataRevisao=null; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/3310631449276616
    Esta pesquisa teve como questão norteadora: Quais os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte? Assim, foram objetivos deste estudo: Analisar os marcos teóricos e estruturais do currículo de graduação em enfermagem das universidades públicas no estado do Rio Grande do Norte; Identificar os marcos teóricos e os modelos de formação que orientam os marcos estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas estudadas; Analisar as concepções de formação dos currículos a partir das vozes dos coordenadores de cursos. Trata-se de um estudo qualitativo, analítico, comportando as discussões da pesquisa documental e empírica. Participaram dez docentes que atuam como coordenadores dos cursos de graduação em enfermagem ou orientadores acadêmicos, na UFRN Campus Central em Natal e Faculdade de Ciências da Saúde (Facisa), em Santa Cruz e na UERN Campi Caicó, Mossoró e Pau dos Ferros. As informações coletadas por entrevista foram analisadas através da sociologia cartográfica ou cartografia simbólica de Boaventura de Sousa Santos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UERN, mediante o CAAE: 03610912.7.0000.5294. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os resultados e discussão foram apresentados em quatro artigos científicos. O primeiro artigo, intitulado A análise de projetos pedagógicos em enfermagem à luz da cartografia simbólica, apresenta a utilização do método cartográfico nas pesquisas e no estudo dos currículos de enfermagem. No artigo Análise dos marcos teórico-filosófico, estrutural e referencial nos currículos de enfermagem, esses marcos são conceituados nos currículos da UERN e da UFRN. Os principais desafios enfrentados na realização do estágio curricular supervisionado em enfermagem estabelecem uma reflexão sobre as dificuldades que os supervisores de estágio apresentam, principalmente, no tocante à relação ensino/serviço e à articulação teoria/prática. No último artigo são discutidas as Mudanças na formação em enfermagem a partir do perfil do egresso, que ganharam um impulso a partir das reformulações curriculares propostas pelas diretrizes curriculares nacionais. O estudo concluiu, pela análise dos marcos teóricos e estruturais dos currículos dos cursos de enfermagem das universidades públicas do Rio Grande do Norte, que existe uma intenção explícita em formar enfermeiros voltados para o sistema único de saúde e uma busca em elaborar inovadores projetos pedagógicos de curso conforme as diretrizes curriculares nacionais para a área de enfermagem. A tese defendida nesta investigação foi que os currículos das instituições públicas de ensino superior de enfermagem no estado do Rio Grande do Norte avançaram de uma formação centrada no modelo biologicista, de orientação flexneriana, para o ensino capaz de articular a saúde com as questões sociais, políticas e culturais
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    Dissertação
    Assistência em cuidados paliativos a pessoa idosa na atenção primária a saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-12-08) Lima, Gleyce Any Freire de; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/3022452351516779; Enders, Bertha Cruz; ; http://lattes.cnpq.br/7658846319631166; Freitas, Maria Célia de; ; http://lattes.cnpq.br/4402888773997916
    Este estudo tem o objetivo de compreender o significado dos cuidados paliativos a pessoa idosa para profissionais de saúde que atuam na atenção primária. Estudo descritivo e de abordagem qualitativa, com base no processo de codificação e comparação constante da Teoria Fundamentada nos Dados (TFD). Realizado em um Núcleo de apoio à Saúde da Família, e mais três Unidades de Saúde da Família do bairro de Felipe Camarão, Distrito sanitário oeste, município de Natal. Dos 25 participantes, 19 são profissionais da Estratégia Saúde da Família, e 6 do Núcleo de Apoio a Saúde da Família, sendo 21 homens e 4 mulheres com experiência mínimade um ano na atenção primária à saúde.O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob CAAE nº43895815.4.0000.5537. As entrevistas individuais, realizadas entre julho a setembro de 2015. Os resultados coletados foram gravados em MP4 e transcritos para linguagem escrita, e analisados através do processo de codificação aberta, meio no qual, os conceitos foram identificados e posteriormente seguiu-se a codificação axial, onde as categorias foram desenvolvidas sistematicamente e relacionadas. Após estes procedimentos, emergiram três categorias: comportamento dos profissionais de saúde frente à assistência em cuidados paliativos na Atenção Primária, valorização da percepção subjetiva dos profissionais de saúde no cuidado a pessoa em processo de finitude e o significado desarticulado frente aos cuidados paliativos na atenção primária vivenciado entre os profissionais de saúde. Na seqüência, as categorias foram interpretadas e analisadas, mediante o referencial teórico da fenomenologia social de Alfred Schutz. Diante do comportamento dos profissionais, identificaram-se a descoberta e a profundidade das pressuposições através da estruturação e do significado em um sentido comum. Em relação à valorização da percepção subjetiva dos profissionais, percebe-se a questão da complexidade das múltiplas relações através de diversos aspectos de sua tarefa central: concentrar uma filosofia da realidade do mundo, ou seja, uma fenomenologia da atitude natural; ante o significado da desarticulação entre os profissionais de saúde e a gestão, compreende-se a realidade eminente representada pela individualidade de interesses especiais da experiência. Conclui-se que a interpretação do significado da assistência em cuidados paliativos ao idoso na atenção primária de saúde, urge inserir um novo olhar diante da atuação dos profissionais de saúde e da gestão, no que se refere às interações sociais e experiências futuras, voltadas para populações mais velhas e em situações crônicas de saúde, impingindo a necessidade de uma interação maior da equipe de saúde na atenção primária, e consequente melhoria da assistência em cuidados paliativos.
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    Dissertação
    Atenção à saúde da pessoa idosa na estratégia saúde da família no município de Santo Antônio/RN: um estudo de caso
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-03-30) Fernandes, Fernanda de Medeiros; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/4684755098407739; Gonçalves, Lucia Hisako Takase; ; http://lattes.cnpq.br/6191152585879205; Queiroz, Jamerson Viegas; ; http://lattes.cnpq.br/0037657888703116; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299
    Segundo estimativas demográficas, até o ano de 2025 o Brasil será o sexto país do mundo em número de idosos. Por essa razão, é função das políticas públicas contribuir para que as pessoas alcancem idades avançadas com melhor saúde. O atual modelo assistencial de vigilância à saúde através da Estratégia Saúde da Família (ESF) configura-se como a porta de entrada no atendimento da pessoa idosa no Sistema Único de Saúde (SUS), favorecendo práticas de promoção a saúde, prevenção e controle das doenças crônicas não degenerativas. Objetivou-se neste estudo analisar a atenção à saúde da pessoa idosa prestada pelos profissionais da ESF com vista ao alcance de um atendimento integral. O estudo é descritivo do tipo estudo de caso com abordagem quantitativa, realizado no município de Santo Antônio/RN. A população incluiu todos os profissionais de saúde integrantes da ESF do município que aceitaram participar da pesquisa, totalizando 80 profissionais. Os dados foram coletados através de um questionário estruturado com questões fechadas em sua maioria, dividido em duas partes: uma contendo informações sócio demográficas dos profissionais de saúde e de formação profissional e outra sobre ações desenvolvidas pelos profissionais no atendimento ao idoso, sendo analisados a partir de um banco de dados tabulado na planilha excel e discutidos de acordo com a estatística descritiva em tabelas, gráficos e quadros através de frequências, mediana e valores de tendência central. Obteve-se predomínio de profissionais de nível médio, do sexo feminino, com idade entre 30 a 34 anos, com formação profissional concluída nos últimos 10 anos, sem pós- graduação na área de geriatria ou gerontologia e maioria sem capacitação em gerontologia. Os familiares e cuidadores foram os componentes da rede social de apoio mais identificados pelos profissionais (66,3%). O acesso da pessoa idosa à Unidade Básica de Saúde da Família foi considerado por 83,8% dos profissionais como o fator que mais interfere nas ações de saúde junto ao idoso. Quanto a inserção da família no cuidado: 98,8% dos profissionais consideram a família como um dos objetivos da assistência, porém 82,5% auxiliam a família a conhecer sua função e participar do cuidado junto ao idoso, destacando-se que nenhum profissional faz uso de instrumentos de avaliação da funcionalidade da família. Quanto às ações realizadas junto ao idoso, 91,25% realizam visita domiciliar ao idoso; 88,75% realizam o acolhimento; 77,5% conhecem os hábitos de vida, valores culturais, éticos e religiosos dos idosos, suas famílias e da comunidade; 51,25% complementam as ações através da intersetorialidade; 50% participam de grupos de vivência de idosos; 33,75% mantem a caderneta de saúde da pessoa idosa atualizados; 11,25% dos profissionais realizam o Planejamento Terapêutico Singular (PTS) e poucos implementam as ações de promoção à saúde de acordo com o PTS; há déficit em algumas categorias profissionais na identificação de idosos frágeis e o acompanhamento dos mesmos em domicílio. Conclui-se, que a atenção à saúde da pessoa idosa desenvolvida pelos profissionais da ESF diverge entre as categorias profissionais. Verificou-se fragilidades quanto a promoção do envelhecimento ativo e saudável e no estabelecimento de uma atenção integral e integrada a pessoa idosa. Recomenda-se a adoção de atividades de educação permanente por parte da Gestão Municipal, a priori para os profissionais da ESF na perspectiva das diretrizes da Política Nacional de Atenção à Saúde da Pessoa Idosa e posteriormente para os demais profissionais que integram a rede de atenção a saúde da pessoa idosa em todos os níveis de atenção no município para a elaboração de estratégias e práticas que promovam a melhoria da qualidade da atenção à saúde da pessoa idosa, impactando resultados efetivos e concretos em termos de produção de saúde na realidade brasileira
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    Dissertação
    O atendimento do enfermeiro aos acidentados de trânsito terrestre
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-09-30) Maia, Rafaele Carla de Araújo; Millions, Rejane Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; ; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Dantas, Rodrigo Assis Neves; ; http://lattes.cnpq.br/9161806467102041; Medeiros, Soraya Maria de; ; http://lattes.cnpq.br/2068281775213576; Gama, Zenewton André da Silva; ; http://lattes.cnpq.br/8885774273217562
    Considerada a doença do século XX, o trauma continua sendo a principal causa de mortalidade na faixa etária de um a quarenta e quatro anos, no mundo, e dentre as várias etiologias possíveis, o acidente de trânsito terrestre tem forte impacto nestas estatísticas. A essencialidade operacional do enfermeiro na organização e integração deste cenário de atendimento aos acidentados de trânsito terrestre e o reconhecimento que os instantes que sucedem o trauma são decisivos no prognóstico da vítima justificam este estudo. Assim, buscou-se avaliar o atendimento do enfermeiro aos acidentados de trânsito terrestre neste processo crucial em um hospital público de referência em urgência e emergência. Trata-se de estudo avaliativo normativo, com abordagem qualitativa, realizado no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, localizado no município de Natal/RN. A coleta de dados ocorreu em maio/2014, com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 27971114.9.0000.5537). A população alvo do estudo foram os enfermeiros que atuam no setor de Politrauma, atendendo aos critérios de inclusão: concordar em fazer parte do estudo voluntariamente e atuar no setor mencionado e, como exclusão: profissionais alocados em outros setores (eventualmente atuando no setor) e profissionais de férias e/ou licença médica. Realizou-se entrevista semiestruturada e observação não participante para a obtenção dos dados submetidos posteriormente à técnica de Análise de Conteúdo à luz de Bardin. Identificou-se a falta de capacitação específica para o atendimento ao trauma, cuja gravidade pode ser atenuada com assistência adequada e hábil. Evidenciou-se, portanto, a premência do treinamento dos enfermeiros visando à qualificação dos atendimentos às vítimas de acidentes de trânsito terrestre
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    Dissertação
    Atividades profissionais da enfermagem no contexto hospitalar: influências nas relações de trabalho
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-04) Medeiros, Angelica Teresa Nascimento de; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/8806351108142157; Moura, Abigail; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790008P5&dataRevisao=null; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null
    O presente estudo faz uma análise das relações de trabalho na equipe de enfermagem a partir das atribuições/competências de seus membros, como contribuição para o entendimento do processo de trabalho em enfermagem. Teve como objetivos identificar as competências dos membros da equipe de enfermagem através da visão de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, além de tentar detectar estratégias para melhorar a assistência prestada ao paciente. Trata-se de um estudo descritivo e analítico com abordagem qualitativa, fundamentado em princípios teórico-metodológicos do Interacionismo Simbólico. Teve como cenário o local de trabalho dos participantes, sendo este um Hospital Público de Referência para o SUS, localizado no Distrito Sanitário Leste do Município de Natal/RN. Participaram do estudo 19 profissionais de enfermagem, dos quais, 07 eram enfermeiros e 12 eram técnicos de enfermagem. Como procedimento de coleta, utilizou-se uma entrevista não-estruturada acompanhada de formulário, cuja foi gravada e posteriormente transcrita. Para a análise dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo, a qual fez emergir categorias temáticas relevantes, que foram analisadas tendo por base os referenciais teóricos desse estudo, bem como a teoria interacionista. O estudo obedeceu aos preceitos éticos da Resolução nº. 196/96, com parecer favorável do Comitê de Ética e Pesquisa da UFRN. Os resultados obtidos indicam que para os profissionais a Enfermagem é uma profissão fortemente atrelada ao processo de cuidar e recentemente vem adquirindo status de ciência. No que se refere às funções do enfermeiro, no processo de trabalho em enfermagem, tais profissionais relacionaram as categorias gerenciar/administrar como sendo as principais atividades desenvolvidas por eles, além da categoria de ensino e da prestação de assistência em cuidados de enfermagem complexos. Com relação às funções dos auxiliares e técnicos de enfermagem, notou-se que na opinião dos profissionais, não existe mais uma distinção entre as atribuições dessas categorias. Os entrevistados foram unânimes em relatar que a esses profissionais está atribuído o cuidado direto ao paciente, através da realização de cuidados de enfermagem mais simples. E, por fim, no que tange às relações de trabalho entre os membros da equipe de enfermagem, para a maioria dos entrevistados tais relações são conflituosas, desarmônicas e, geralmente, não existe união entre as categorias que compõem o processo de trabalho em enfermagem. Diante desses achados, considera-se que a importância de se conhecer o significado de enfermagem atribuído por estes profissionais, bem como as suas competências pode servir de base para a identificação dos problemas, cuja origem pode se localizar nas relações de poder, desvios de funções, distanciamento entre concepção (saber) e execução (fazer) do trabalho, além da perda da globalidade das atividades realizadas no processo de trabalho em enfermagem
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    Tese
    Autocuidado apoiado ao hipertensos: construção de um protocolo
    (2016-01-28) Santos, Renata Silva; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; ; Enders, Bertha Cruz; ; Bonfada, Diego; ; Pinto, Erika Simone Galvão; ; Soares, Sonia Maria;
    A hipertensão arterial é uma doença não transmissível que resulta em condições crônicas. Sua prevalência e complicação associam-se a fatores de risco como a obesidade, o sedentarismo, e a mudança de estilo de vida da população. Com isso, as ações integradas de prevenção e cuidado ocorrem prioritariamente na atenção primária à saúde, através da Estratégia de Saúde da Família. O autocuidado do indivíduo nesse processo de adoecer, precisa de apoio e orientação da equipe de saúde sobre a forma pela qual, deva realizar e/ou assumir sua própria condição de saúde. O objetivo deste estudo é propor um protocolo que norteie as ações dos profissionais da atenção primária à saúde no autocuidado apoiado aos hipertensos. Trata-se de um estudo metodológico, descritivo e quantitativo, realizado em Unidades de Saúde da Família no município de Natal, RN. Teve como população de referência hipertensos residentes em áreas adscritas dessas Unidades que caracterizaram a amostra aleatória de 287 alcançada sob fator de ajuste para população finita considerando a sua prevalência para o município de Natal, conforme dados do Vigitel. A coleta de dados, teve início após Parecer favorável Comitê de Ética e Pesquisa sob nº 1.058.112/2015 e anuência da instituição, no período de junho e setembro de 2015, e incluiu uma fase inicial junto aos profissionais, e outra junto aos hipertensos. Foram visitadas as 41 Unidades de saúde da família e entrevistados 70 profissionais de saúde para descrever as ações realizadas junto aos hipertensos e os dados foram lançados no Excel 2010. Foi aplicado um formulário de elaboração própria junto aos hipertensos e os dados foram lançados e analisados no Software Statistical Package for Social Science, versão 20.0, A partir da realidade encontrada junto as unidades e aos hipertensos e dos aspectos teóricos discutidos no Modelo de Atenção às Crônicas e na Teoria de Enfermagem de Orem, foi construído um protocolo e este foi submetido a 31 juízes para realizar a validação de conteúdo, e foi aplicado o Índice Kappa, Índice de Verificação de Conteúdo (IVC) e a Escala de Likert. Os resultados evidenciaram que das 41 Unidades, 36 unidades realizam ações coletivas para toda a comunidade, embora essas ações não sigam diretrizes únicas e nem é rotina dos profissionais a visita domiciliar ocorrer para conhecer as condições de saúde para apoiar o autocuidado para usuários para realizar a vigilância à saúde. 26 fizeram referência a grupos de hipertensos, e 16 dessas unidades realizam reuniões sistemáticas mensais. Da caracterização dos hipertensos, 83,62% possuem mais de 49 anos, 87,11% não possuem plano de saúde, sendo acompanhamento na unidade de saúde; 81,5% recebem medicamentos da farmácia; no geral, os 287 hipertensos apresentam-se independentes em relação as atividades de vida diária, com somente 3% apresentando dependência; 80,8% não participam de atividades coletivas de educação em saúde na unidade, e 201 hipertensos referem que procuram a unidade para renovar receita e para realizar consulta médica. Todas as etapas da avaliação do protocolo apresentaram avaliação superior a 0,83, de acordo com o IVC (máximo igual a 1), o que caracteriza que as áreas apresentadas são bastante relevantes. Dos 20 itens, 06 precisam ser adequados considerando as pontuações obtidas no Índice Kappa (menor que 0,41) e Likert (menor que 70 pontos). Estes tópicos foram revisados e adequados de acordo com a sugestão apresentada pelos validadores e a discussão literária. O protocolo foi validado em relação ao seu conteúdo, sendo assim aceito o pressuposto desta tese. Este protocolo poderá contribuir para o ordenamento das ações junto aos hipertensos na unidade e no apoio ao autocuidado que os mesmo possuem capacidade para realizá-lo em domicílio e com isso melhorar suas condições de saúde.
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    Dissertação
    Autocuidado de pessoas com Diabetes Mellitus e hipertensão arterial sistêmica em condições pós-Covid
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-20) Carvalho, Eloísa Araújo de; Menezes, Rejane Maria Paiva de; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; http://lattes.cnpq.br/4063669450962459; Queiroz, Ana Angélica Rego de; Oliveira, Luciane Paula Batista Araújo de; https://orcid.org/0000-0003-1629-8991; http://lattes.cnpq.br/6856229797544372; Araújo, Rhayssa de Oliveira e; Elias, Tatiana Maria Nobrega
    A COVID-19 é uma infecção que tem como principais fatores de risco para o seu agravamento o diabetes mellitus e a hipertensão arterial sistêmica. fato este observado durante a recente pandemia, na qual ocorreram milhões de óbitos e causou várias sequelas nos indivíduos acometidos, entre elas, a incapacidade para realização das atividades de vida diária. assim, o objetivo deste estudo é analisar as ações de autocuidado de pessoas com diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica em condições pós-covid, à luz da teoria de orem. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, exploratório e abordagem quantitativa, realizado na Zona Urbana, realizado do município de Ceará Mirim, região metropolitana de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte. O cenário do estudo incluiu 09 Unidades Básicas de Saúde da Família, durante os meses de outubro e novembro de 2023. A população adulta de 6.932, inclui usuários a partir de 18 anos, com diagnóstico de diabetes e/ou hipertensão e que foram acometidos pela COVID-19. Obteve-se uma amostra estratificada de 363, as quais participaram de uma entrevista estruturada, com uso dos formulários: “Ficha Clínica para quadro pósCOVID”, adaptado para a pesquisa, e o “Manual do WHO Disability Assessment Schedule (WHODAS 2.0) – versão reduzida”, realizadas tanto nas unidades de Saúde, como nos domicílios dos participantes. Os dados foram organizados pelo programa Statistical Package for Social Science versão 25.0, aplicando-se o teste ANOVA para comparação dos domínios do WHODAS 2.0 – versão reduzida. A análise foi do tipo estatística descritiva, através das frequências relativas e absolutas. A pesquisa foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa sob parecer de número 6.434.826. Os resultados obtidos identificaram que a maioria dos participantes é do gênero feminino (75,1%), com idade média de 56,78 anos e metade (50,14%) possuem hipertensão arterial sistêmica. Sobre as sequelas pós-COVID-19, verificouse que os domínios mobilidade e cognição, foram os mais afetados, e os sintomas mais frequentes foram: esquecimento (81,36%), fadiga persistente (70,17%), ansiedade (62,03%), dor/inchaço nas articulações (58,98%), dor muscular (52,88) e dificuldade de concentração (42,71%). Ao final, pôde afirmar-se que os sintomas de saúde na condição pós-COVID-19, contribuíram para a limitação das ações de autocuidado nos participantes deste estudo e, na perspectiva da teoria de Orem, os indivíduos diabéticos e hipertensos acometidos por essas sequelas apresentaram déficits para o autocuidado. Considera-se esta conclusão relevante, pois constata a importância de se verificar os indivíduos em condições pós-covid com necessidade de reabilitação para incapacidades funcionais e/cognitivas, além de contribuir para definir fluxos e prioridades nos serviços de atenção primária à saúde, e a assistência de enfermagem no cenário pós pandêmico.
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    Dissertação
    Autocuidado do usuário com diabetes na Atenção Primária à Saúde
    (2018-05-29) Silva, Heloiza Talita Adriano da; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; ; Coura, Alexsandro Silva; ; Queiroz, Ana Angélica Rego de; ; Pinto, Erika Simone Galvão;
    O diabetes mellitus está entre as doenças crônicas de maior impacto mundial na saúde. No Brasil é uma das principais causas de mortalidade, reflexo do atual padrão de população com crescimento exponencial de idosos, resultante das mudanças demográficas, com alta prevalência e baixas taxas de controle, na população adulta. Assim, há necessidade de maior ênfase nas ações de controle, prevenção e detecção precoce dos casos, a fim de reduzir complicações. Neste sentido, o autocuidado possibilita que o usuário torne-se agente modificador de sua condição de saúde por meio da compreensão de alguns fatores que envolvem a doença. O objetivo deste estudo é analisar as ações de autocuidado realizadas pelos usuários com diabetes mellitus, atendidos na atenção primária à saúde. Estudo do tipo descritivo, exploratório, transversal, com abordagem quantitativa, realizado no período de outubro de 2017 a abril de 2018. O local de realização, as Unidades Básicas com Estratégia Saúde da Família (ESF), dos Distritos Sanitários Norte e Sul do município de Natal. Utilizou-se uma amostra aleatória, estratificada, com intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5%, correspondendo ao quantitativo de 379 usuários diabéticos, e um total de 387 usuários pesquisados. Os sujeitos tinham diagnóstico de diabetes a partir de 18 anos de idade, cadastrados nas Unidades de Saúde pesquisadas. Fez-se uso do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Utilizaram-se dois formulários: o primeiro, sobre a caracterização da unidade, e um segundo para o usuário, este dividido em duas partes: uma, com as variáveis socioeconômicas e a outra, sobre as atividades de autocuidado com o diabetes (QAD). Utilizou-se a análise estatística descritiva, com média, mediana, desvio padrão, e o teste paramétrico t de Student para um nível de significância de 5%, na comparação dos itens do QAD por região. Os dados foram analisados através do software SPSS, versão 20.0. Os resultados por região de estudo indicaram que a maior parte dos entrevistados (91,73%) foi do distrito Norte; a faixa etária predominante foi maior que 60 anos (53,23%); além de prevalecerem: sexo feminino (71,06%), casados (49,87%), com mais de cinco anos de diagnóstico de diabetes (53,75%), que não frequentavam reunião de apoio ao diabetes (90,44%) porque não existia reunião na unidade de saúde (32,29%). A maioria (50,13%) afirmou conhecer sobre o autocuidado e realizava ações de autocuidado com o diabetes (68,22%). Quanto aos resultados do autocuidado com o diabetes (QAD) baseado nos sete dias da semana, os itens relacionados à medicação tiveram maior número de dias de ações executadas (6,39), enquanto que as ações relacionadas à atividade física (1,10) e controle da glicemia (0,97) foram às ações menos executadas. Quando comparados os distritos sanitários de saúde pesquisados, há evidências de diferença estatística entre os usuários; observou-se que os diabéticos da zona sul apresentaram maior número de dias com relação a seguir uma dieta saudável (4,94; valor -p: 0,010), ingerir carne vermelha e/ou derivados do leite integral (3,34; valor -p: 0,044) e realizar atividades físicas por pelo menos 30 minutos (2,56; valor -p: 0,048). A identificação das ações de autocuidado pelos portadores da doença e suas principais dificuldades, bem como a caracterização das unidades de saúde da atenção primária à saúde quanto às ações realizadas junto a esses usuários, permitiram identificar a maneira como o autocuidado era desenvolvido e a necessidade de protocolos assistenciais voltados ao autocuidado do usuário do serviço com a doença. Desta forma, os resultados podem contribuir para uma assistência melhor ao usuário com diabetes no que se refere às ações para o autocuidado apoiado, na atenção primária à saúde.
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    Tese
    Autonomia do enfermeiro obstetra na assistência ao parto de risco habitual
    (2016-12-22) Santos, Flávia Andreia Pereira Soares dos; Enders, Bertha Cruz; Brito, Rosineide Santana de; ; http://lattes.cnpq.br/1382115805485667; ; http://lattes.cnpq.br/7658846319631166; ; http://lattes.cnpq.br/9993128048836468; Dias, Maria Djair; ; http://lattes.cnpq.br/8451343215996468; Mazzo, Maria Helena Soares da Nóbrega; ; http://lattes.cnpq.br/1854111184251925; Diniz, Normélia Maria Freire; ; http://lattes.cnpq.br/1881283437408319; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616
    O modelo de atenção à saúde ressalta a importância do enfermeiro obstetra na melhoria do atendimento à mulher no ciclo gravídico-puerperal. No entanto, consolidar a atuação deste profissional na assistência ao parto de risco habitual constitui um desafio devido às crenças, valores, condições estruturais e organizacionais das instituições que definem o poder-saber das relações sociais nos locais de trabalho. O objetivo dessa pesquisa é construir uma abordagem teórico explicativa da autonomia do enfermeiro obstetra na assistência ao parto de risco habitual no âmbito da cultura hospitalar. Estudo qualitativo, com delineamento teórico-metodológico da Etnografia, desenvolvido em três maternidades públicas no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Participaram três gestores e vinte e três enfermeiros obstetras. A coleta de dados ocorreu de julho a outubro de 2016, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CAAE n° 55187716.9.0000.5537. As informações foram coletadas mediante a observação participante, diário de campo, entrevistas semiestruturadas e de grupo focal. Utilizou-se o Atlas.ti software e os preceitos do método etnográfico de Spradley para a análise dos dados, realizada simultaneamente à coleta. Três termos cobertos emergiram: Vivência do enfermeiro obstetra em diferentes contextos de atuação hospitalar; Relações sociais e de poder no âmbito hospitalar; Aspectos profissionais e gerenciais relacionados à autonomia do enfermeiro obstetra. Os temas foram conceptualizados com base em Foucault sobre o poder na construção da autonomia. Os conceitos e as suas relações compreenderam uma explicação teórica da autonomia do enfermeiro obstetra na assistência ao parto de risco habitual no âmbito da cultura hospitalar. O modelo construído neste estudo desvelou que o enfermeiro obstetra vivencia diferentes contextos estruturais, organizacionais e culturais capazes de influenciar o seu poder decisório na assistência ao parto. Nesses espaços, desencadeiam-se relações sociais e de poder que reproduzem o conceito de autonomia vinculado ao paradigma dominante de individualismo e de relações de domínio e submissão. Vislumbra-se a autonomia constituída por um saber-poder que amplia e respalda a atuação do enfermeiro obstetra por meio de um valor ético enaltecedor do trabalho multiprofissional. Deste modo, a autonomia é conquistada por aqueles que assumem o papel na transformação da sua práxis a partir das relações de poder estabelecidas com o outro na perspectiva do crescimento conjunto.
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    Artigo
    A capacidade para o trabalho da equipe de enfermagem inserida no ambiente hospitalar
    (Revista de Atenção à Saúde, 2015-01) Costa, Raphael Raniere de Oliveira; Medeiros, Soraya Maria de; Menezes, Rejane Maria Paiva de; Cossi, Marcelly Santos
    Introdução: Tendo em vista o desgastante trabalho desenvolvido pela equipe de enfermagem nos hospitais, torna-se essencial a avaliação da percepção desses trabalhadores sobre sua capacidade para o trabalho. Objetivo: O estudo tem por objetivo analisar os aspectos contextuais do índice de capacidade para o trabalho da equipe de enfermagem inserida no contexto hospitalar. Materiais e métodos: Utilizou-se como metodologia a revisão de literatura, e os dados foram analisados segundo a análise contextual proposta por Hinds, Chaves e Cypress. Resultados: A maioria dos trabalhos científicos realizados entre os enfermeiros refere boa capacidade para o trabalho entre esses profissionais. Entretanto, ainda é considerável o número de trabalhadores que possui baixa ou moderada capacidade para o trabalho, sendo diversos os motivos organizacionais e pessoais responsáveis por essa realidade. Conclusões: torna-se necessário conhecer a condição de saúde dos trabalhadores e engajá-los em discussões que busquem o desenvolvimento de programas voltados para a saúde do trabalhador.
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    Dissertação
    Clima organizacional e satisfação laboral: um estudo sobre os núcleos hospitalares de epidemiologia de Natal/RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-08) Matias, Aline Cristiane de Moura; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/2040529012838750; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376; Legay, Letícia Fortes; ; http://lattes.cnpq.br/4396108676078834
    O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) constitui em uma organização que apresenta um clima organizacional específico, o qual contribui para o nível de satisfação laboral dos profissionais que nele atuam. Este estudo consiste em um trabalho descritivo, com abordagem quantitativa, que teve por objetivo identificar a relação entre o clima organizacional nos NHE regulamentados na Cidade do Natal/RN e a satisfação laboral dos profissionais que neles trabalham, sob a perspectiva dos aportes teóricos acerca do Desenvolvimento Organizacional. A pesquisa foi desenvolvida em 13 hospitais com características mantenedoras diversas, 9 públicos, 3 filantrópicos e 1 privado. Os dados foram coletados, através do instrumento Organização hospitalar: aspectos inerentes ao clima e a satisfação laboral , junto a 33 profissionais nomeados e atuantes nos NHE. O estudo recebeu parecer favorável dos Comitês de Ética em Pesquisa do Hospital de Pediatria Professor Heriberto Ferreira Bezerra, da Liga Norte Riograndense Contra o Câncer e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Os dados obtidos foram organizados e tratados com estatística descritiva simples. Constatou-se que dos 33 pesquisados, 93,9% eram do sexo feminino, tinham uma média de 40 anos de idade, com um tempo de atuação entre 1 e 2 anos (84,9%). Além disso, 45,5% dos profissionais do setor eram enfermeiros. Identificou-se que os profissionais que atuam no NHE percebem e vivenciam o seu ambiente de trabalho como uma estrutura organizacional em desenvolvimento. Verificou-se que, com exceção dos aspectos vida profissional , nível sócio-cultural e cultura organizacional , os demais fatores internos e externos ao NHE não apresentam forte expressão na conformação de um clima organizacional favorável ao desenvolvimento do setor. Constatou-se que 70% dos participantes percebem o clima organizacional como favorável ao progresso do setor. Com relação ao nível de satisfação laboral, os respondentes sentem-se bastante satisfeitos com a estrutura organizacional. Portanto, os resultados desta pesquisa são sugestivos de que existe algum fator que esteja de sobremaneira contribuindo para que o clima organizacional saudável do setor estimule os membros das equipes do NHE a apresentarem comportamentos que os identificam como atores comprometidos e satisfeitos com o trabalho desenvolvido, mesmo diante de todos os entraves para realização da Vigilância Epidemiológica. Com isso, sugere-se a realização de estudos que busquem verificar de que forma a cultura organizacional, enquanto fator interno expressivo, influencia o estabelecimento do clima organizacional do NHE e, por conseguinte, o nível de satisfação laboral e bem-estar individual dos membros de sua equipe
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    Dissertação
    Conduta dos enfermeiros na prevenção de queda em idosos em instituições hospitalares
    (2017-02-21) Moreira, Patricia Naiara de Oliveira; Menezes, Rejane Maria Paiva de; Pinto, Erika Simone Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/2135320432342059; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/8944222330482955; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Martino, Milva Maria Figueiredo de; ; http://lattes.cnpq.br/7096939242634758
    O objetivo deste estudo foi analisar a conduta dos enfermeiros na prevenção de queda em idosos internados em instituições públicas hospitalares, no município de Natal-RN. Trata-se de um estudo do tipo descritivo e exploratório, realizado em Hospitais Públicos do município de Natal, RN, através de uma amostra observacional descritiva com 130 enfermeiros assistenciais dos setores de clínica média e cirúrgica, nos meses de dezembro de 2016 a janeiro de 2017. A coleta de dados teve início,apóstaprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa, sob o nº 1.850.668, seguida da testagem do instrumento. O tratamento dos dados ocorreu em planilha para realização das tabelas descritivas e aplicação de testes estatísticos utilizou-se o software Statistica SPSS 20.0, versão livre temporária. Quanto à caracterização dos participantes, os resultados indicaram que a maioria são do sexo feminino (87,6%), com idade entre 31-40 anos (49,2%), casadas (51,5%), admitidas no serviço há 4anos (46,9%), lotados no setor de clínica médica (76,1%), trabalhando no turno da manhã (49,2%), com apenas um vínculo (57,6) e exercendo cargo assistencial (96,9%). Com relação à ocorrência do evento queda nos idosos internados, a minoria(26,9%) dos enfermeiros afirmam saber da ocorrência de queda em idosos na instituição, enquanto que a maioria (73,0%), afirmam não ter conhecimento do evento na instituição. Entre os principais fatores da instituição, capazes de aumentar a ocorrência de quedas destacaram-se: a ausência de acompanhante (70,77%), leitos sem grades (51,54%), banheiro sem barras de apoio e piso antiderrapante (41,54%), ausência de alarmes (39,23%), piso escorregadio (35,38%) e luminosidade diminuída (33,85%). Conforme análise comparativa, através de teste X2, algumas variáveis como: tipo de instituição (universitária, local de estudo), tempo de graduação, admissão na instituição, somente um vínculo empregatício, além de maior qualificação profissional, apresentaram significância estatística, em relação ao uso ou adesão, do protocolo de segurança para o evento quedas na instituição universitária. Observou-se que as afirmativas dos enfermeiros no uso do diagnóstico de enfermagem para nortear as intervenções de quedas, se comparadas entre a faixa etária e a instituição, obtiveram diferença significativa (0,0014) e, ao tipo de instituição (0,000), pelo Teste de Fisher. Concluiu-se ao final, a importância da utilização dos instrumentos de notificação de quedas em idosos pelas instituições e controle das ocorrências e elaboração de medidas preventivas realmente eficazes. Observa-se a necessidade do estimulo a cultura de segurança que permitirá discutir junto à equipe de enfermagem, estratégias de prevenção que auxiliem a segurança do paciente nas instituições de saúde.
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    Dissertação
    Conhecimento do enfermeiro sobre as ações de vigilância epidemiológica no Hospital Universitário Onofre Lopes, Natal, RN
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-10-07) Ribeiro, Luciana Melo; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/4869523270834814; Legay, Letícia Fortes; ; http://lattes.cnpq.br/4396108676078834; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Guimarães, Jacileide; ; http://lattes.cnpq.br/8942333851163376
    Trata-se de um estudo descritivo exploratório com abordagem quantitativa, com objetivo de verificar o conhecimento dos enfermeiros sobre as ações de vigilância epidemiológica no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no Município de Natal, Estado do Rio Grande do Norte. O estudo foi desenvolvido com 63 enfermeiros do referido hospital e os dados foram coletados através de um questionário. Todos os dados foram analisados através de estatística descritiva. Os resultados foram organizados e discutidos em quatro seções: conhecimento dos enfermeiros sobre vigilância epidemiológica hospitalar; procedimentos do profissional enfermeiro mediante as doenças de notificação compulsória; dificuldades dos enfermeiros para registrar as doenças de notificação compulsória e as sugestões de estratégias para articular o serviço de vigilância epidemiológica com as práticas assistenciais dos enfermeiros. Os resultados mostraram que 55,55% dos enfermeiros conhecem a principal ação de vigilância epidemiológica, a notificação compulsória de doença, e que 42,86% notificaram ao Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, enquanto 57,14% não destinaram as informações para esse serviço. A maior parte dos enfermeiros revelou dificuldades para realizar notificação por desconhecerem o fluxo de notificação; pelo serviço de vigilância não funcionar 24 horas e por indefinição diagnóstica das doenças. As sugestões de estratégias para melhorar a qualidade da informação epidemiológica estão voltadas para capacitação do enfermeiro em vigilância epidemiológica hospitalar; trabalho em parceria com o núcleo de vigilância; divulgação das informações sobre vigilância e realização de busca ativa diária. Concluí-se que a maioria dos enfermeiros não notifica ao Núcleo de Vigilância as Doenças de Notificação Compulsória e não se percebe a incorporação dos valores da integralidade entre a VE hospitalar com todos os enfermeiros, posto que este princípio norteia ações dos serviços de saúde fundamentadas no diálogo, na escuta, no comprometimento ético, compartilhamento de saberes entre os profissionais dos diversos serviços e respeito quanto ao trabalho dos outros profissionais. Assim, a lacuna da integralidade nas ações dos enfermeiros estudados, bem como no serviço de VE não mobiliza o potencial desses serviços para mudanças, no sentido de realização de práticas voltadas para um modelo de atenção integral que articula ações preventivas e curativas, proposto e desejado pelo SUS. Mediante as dificuldades apresentadas torna-se importante recomendar processos educativos com estratégia de transformação das práticas, além de proposta de ações à luz do princípio da integralidade possibilitando respostas ágeis e efetivas, conforme propósito da VE hospitalar mediante as urgências e emergências epidemiológicas atuais
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    Dissertação
    O conhecimento e as atitudes das famílias de pacientes em tratamento em tuberculose na atenção primária à saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-14) Queiroz, Ana Angélica Rêgo de; Arcêncio, Ricardo Alexandre; ; http://lattes.cnpq.br/9149546439669346; ; http://lattes.cnpq.br/1851254762510724; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; Monroe, Aline Aparecida; ; http://lattes.cnpq.br/7840648012981963
    A presente investigação analisa o conhecimento sobre TB e as atitudes das famílias de pacientes em tratamento da doença na Atenção Primária à Saúde em Natal/RN. Consiste em um estudo de corte transversal, realizado através da aplicação de questionário junto às famílias de pacientes diagnosticados de TB e em seguimento pela APS de Natal. Os sujeitos da pesquisa foram recrutados de forma não probabilística, por conveniência, contemplando uma amostra de 50 familiares. Dentre os critérios de inclusão dos sujeitos, estão idade acima de 18 anos, residir com o doente de TB em Natal e disponibilidade de participação da pesquisa. A coleta de dados foi realizada pela pesquisadora e uma assistente, através de um formulário previamente testado em realidade semelhante, junto aos familiares do doente de TB.Procedeu-se a dupla digitação independente dos dados. Na etapa analítica, inicialmente foi conduzida a fase exploratória e univariada dos dados, com descrição das medidas de posição (média, mediana, moda) e dispersão (intervalo de confiança e desvio-padrão). Na análise bivariada, os autores efetuaram o cruzamento das variáveis dependentes e dicotômicas − conhecimento e mudanças atitudes ,com cada uma das variáveis independentes, por meio de tabelas de contingência, sendo aplicado o teste qui-quadrado e, quando necessário, o teste exato de Fisher. Nas tabelas 2x2, computou-se o odds ratio (OR) com respectivos intervalos de confiança de 95% (IC 95%). Da amostra selecionada, 43 (86%) sujeitos eram do sexo feminino, com idade média e mediana respectivamente de 46,64 e 46,50 anos; 25 (50%) possuíam o ensino fundamental. O conhecimento expresso pelos familiares sobre a TB foi considerado satisfatório. Entretanto, a falta de interesse dos familiares (54%) em procurar informações sobre a tuberculose; a forma incorreta da resposta em relação ao microrganismo causador da doença (64%); a indicação de água (62%) e alimentos contaminados (54%) como meios de disseminação da TB foi uma fragilidade identificada na investigação. Em relação ao tempo de transmissão da doença, 90% dos entrevistados indicaram não saber ou responderam errado. Das variáveis independentes investigadas, apenas duas apresentaram associação com o não conhecimento de TB, sendo elas não possuir religião (OR: 0,146; IC95% : 0,027-0,800) e renda abaixo de 1,7 salários mínimos (OR : 0,155; IC95%: 0,029-0,813), parecendo elas exercerem um efeito protetor sobre este desfecho. Quanto às mudanças de atitude, a maioria das variáveis consideradas não teve associação com significância estatística, exceto o não acesso à internet (OR: 0,212; IC95%:0,048-0,935). A maioria das atitudes foi positiva em relação ao doente de TB. Os resultados demonstram fragilidades na atenção à TB, que tem assumido um caráter mais assistencialista e individual. Os dados não somente expressam os resultados sanitários produzidos pelos serviços de saúde, mas a conjuntura política e social das famílias que são acometidas pela TB
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    Dissertação
    O cuidador familiar de pessoa com doença de Alzheimer: história oral de vida
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-06-26) Aguiar, Virginia Simonato; Menezes, Rejane Millions Viana; ; http://lattes.cnpq.br/9130470143761299; ; http://lattes.cnpq.br/7383161432730077; Oliveira, Josineide Silveira de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796363D5; Germano, Raimunda Medeiros; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721938D8; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616
    O presente estudo teve por objetivo compreender os sentimentos e as dificuldades enfrentadas pelo cuidador familiar no cuidado à pessoa acometida pela Doença de Alzheimer. Trata-se de estudo descritivo, exploratório, com abordagem qualitativa, utilizando como método a história oral de vida, proposto por Bom Meihy. A coleta dos dados foi realizada na Unidade Básica de Saúde de Candelária, situada em Natal-RN, com cinco colaboradores que desempenham papel de cuidadores familiares de pessoas acometidas pela Doença de Alzheimer (DA) e são integrantes do Grupo Cuidando de quem Cuida . Foram selecionados para o estudo, cuidadores que residiam com familiar acometido há pelo menos um ano e, como instrumento de coleta, optou-se por entrevistas semiestruturadas através de roteiro de questões abertas em que as mesmas foram gravadas com permissão dos colaboradores, transcritas na íntegra e posteriormente devolvidas aos entrevistados para conferência dos conteúdos descritos. Para a análise dos resultados, utilizou-se a técnica da narrativa dos colaboradores em interlocução com a literatura específica sobre a temática. As falas foram organizadas em torno de cinco temas inerentes às questões norteadoras e, assim definidos: a incorporação do papel de cuidador familiar; a vida antes e após assumir o papel de cuidador; sentimentos e posicionamentos do cuidador após assumir o cuidado; dificuldades no cuidado; participação do grupo como alicerce para os cuidadores. As histórias mostraram muitas dificuldades na rotina diária de vida desses cuidadores e a manutenção da qualidade de suas vidas, através das participações no Grupo Cuidando de quem Cuida . Os resultados possibilitam a construção de novas formas de abordagem e cuidado às pessoas que desempenham o papel de cuidador familiar, ao contribuir para o fortalecimento de subsídios que auxiliem no enfrentamento real das dificuldades diárias. Tal estudo permitiu compreender que ser cuidador familiar de uma pessoa acometida pela DA é uma condição sofrida, desgastante e estressante envolvendo muitas renúncias em suas vidas. Considera-se a situação vivenciada pelos colaboradores uma questão de saúde pública e, assim, evidencia-se a premência de medidas governamentais de caráter político-social, além de programas de atenção e promoção da saúde ao referido público alvo
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    O cuidador familiar do idoso com alzheimer: percepções e sentimentos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-05-28) Goes, Pryscila Araújo de; Rodrigues, Maisa Paulino; ; http://lattes.cnpq.br/3535935637398553; ; http://lattes.cnpq.br/2901540767867361; Bosco Filho, João; ; http://lattes.cnpq.br/3068285662145237; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616
    A Constituição Federal Brasileira defende que o cuidado com o idoso é uma responsabilidade compartilhada entre o Estado, a família e a sociedade. As Políticas públicas voltadas à pessoa idosa vêm corroborar com esse entendimento e apontam o domicílio como um espaço privilegiado para o cuidado do idoso. Isto determina a participação do familiar como cuidador, porém destaca-se a ausência de estratégias de assistência voltadas às necessidades do cuidador familiar que se sente desamparado e desassistido na sua responsabilidade do cuidado com o idoso no domicilio. Nos últimos anos, apesar da busca incessante pela saúde e qualidade de vida, observa-se uma crescente incidência de idosos com doenças demenciais que levam à incapacidade funcional, dentre elas destaca-se a doença de Alzheimer. Essa doença compromete de forma grave e irreversível a cognição, memória e independência do idoso, tornando-o dependente de terceiros para executar atividades básicas da vida diária, por toda sua vida. O presente estudo tem como objetivo conhecer a percepção e os sentimentos dos cuidadores familiares de idosos com Alzheimer sobre o papel de cuidador. Trata-se de um estudo com abordagem qualitativa, realizado com cuidadores familiares de idosos com Alzheimer, vinculados ao grupo de cuidadores do Centro Especializado de Atenção em Saúde do Idoso, localizado em Natal/RN. Por meio de entrevista semiestruturada a pesquisa buscou investigar a percepção dos cuidadores familiares sobre o papel de cuidador, os sentimentos e as mudanças ocorridas na vida do cuidador ao assumir esse papel. Os dados foram organizados em categorias e unidades de análise semântica e analisados pela técnica de análise de conteúdo temática, segundo Bardin. Os relatos originaram três categorias: a percepção do papel do cuidador; sentimentos relacionados ao cuidado e consequências do papel de cuidador. Na percepção dos cuidadores de idosos a exigência proveniente da dedicação ao cuidado gera perdas na vida pessoal e profissional do familiar que assume essa responsabilidade. A falta de suporte, familiar e social, acentua a sobrecarga do cuidado ao idoso dependente. As Políticas públicas de saúde do idoso reconhecem a importância e as necessidades dos familiares cuidadores, porém não disponibilizam apoio e suporte suficiente para atender as necessidades e auxiliá-los em suas limitações. Os resultados da pesquisa demonstraram a urgência na tomada de medidas de assistência aos cuidadores de idosos com Alzheimer, reconhecendo-as como uma ação de promoção da qualidade de vida e saúde do idoso e proteção da saúde do cuidador
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    Dissertação
    O cuidar de enfermagem e da família à pessoa idosa no domicílio: uma abordagem etnográfica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-12-20) Santos, Renata Silva; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616; ; http://lattes.cnpq.br/5083485534640720; Menezes, Maria do Rosário de; ; http://lattes.cnpq.br/8615732288455792; Enders, Bertha Cruz; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781295D6&dataRevisao=null; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788255Y3&dataRevisao=null
    O envelhecimento é um processo multidimensional que envolve entre outros os aspectos físico-biológicos, sociais, econômicos e psicológicos. Ao avaliar essa fase da vida dentro de uma visão social e cultural, percebe-se que ser idoso ou não varia com as concepções culturais, sendo necessário investigar as variações que atuam no processo e rege o fenômeno sociocultural da realidade em que se está inserido. Com o aumento da população idosa mundial, esse processo tende a se intensificar. Estima-se que até em 2050 existam cerca de dois bilhões de pessoas com mais de 60 anos no mundo, e a maioria delas vivendo em países em desenvolvimento. No Brasil, acredita-se que existam, atualmente, cerca de 20 milhões de idosos. A normatização e legislação brasileira de amparo ao idoso em relação à saúde iniciaram-se a partir da Constituição Federal de 1988 e da Lei 8080 que regulamenta o Sistema Único de Saúde em 1990, em seus níveis de complexidade: atenção básica, média e alta complexidade. Para auxiliar nessa prestação dos serviços na atenção básica de saúde é importante observar as condições sociais, culturais, econômicas e de saúde dos idosos e seus familiares. Nesse sentido, a visita ao domicílio e a avaliação deste idoso em seu ambiente doméstico torna-se fundamental para acompanhar o cuidar prestado e o quanto esse processo irá interferir no sistema de saúde, na família e na qualidade de vida dos idosos. Neste contexto, o enfermeiro como integrante da Equipe de Saúde da Família, presta assistência à saúde do idoso no domicílio. Nesse sentido, o objetivo do estudo é analisar o cuidado de enfermagem e da família à pessoa idosa no domicílio com vistas à identificação das influências socioculturais. Trata-se de um estudo do tipo descritivo e de abordagem qualitativa, norteados por princípios teórico-metodológicos da etnografia com vistas ao estudo da influência dos aspectos culturais e sociais na assistência da família e do enfermeiro à idosos em domicílio. Foi realizado no município de Santana do Matos, RN, tendo como participantes, idosos, familiares e enfermeiros da equipe da ESF, definidos a partir da população do município e obtendo-se uma amostra intencional de 25 participantes: 6 enfermeiras, 10 idosos e 9 grupos familiares. Para a coleta de informações, utilizou-se observação, entrevista, diário de campo e grupo focal. Os resultados foram apresentados em forma de narrativa descritiva, na perspectiva dos conceitos de Boris Cyrulnik, com análise interpretativa cultural de Geertz, na busca dos significados e símbolos próprios da cultura da velhice de idosos e dos seus familiares, sobre cuidados que são realizados, tanto pela família, como pelos enfermeiros em domicílio. Observou-se que a família e o cuidador, dentro de sua realidade social e cultural, precisam ser mais compreendidos pela equipe de saúde para ser melhor orientados e capacitados na realização do cuidar de forma adequada. Por sua vez, os profissionais de saúde, em especial o enfermeiro, enfrentam dificuldades para realizar o cuidado ao idoso no domicílio como a grande demanda de atribuições na unidade de saúde como consultas e atendimentos; falta de transporte até os domicílios; extensão territorial do município e das áreas assistidas; número de pessoas atendidas por cada equipe; falta de compreensão dos profissionais de saúde quanto à importância da visita domiciliária na atenção básica. Entendem a necessidade de realizar ações de promoção em saúde, prevenção de agravos e de educação em saúde, além de reconhecerem a importância de uma melhor formação acadêmica para atuar nessa perspectiva e contribuírem para as mudanças necessárias na prática dos cuidados ao idoso em domicílio
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    Tese
    A cultura hospitalar na gestão do cuidado integral à criança com doença crônica e a prática do enfermeiro
    (2018-05-30) Mororo, Deborah Dinorah de Sá; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; ; Enders, Bertha Cruz; ; Sousa, Claudia Santos Martiniano; ; Cavalcante, Elisângela Franco de Oliveira; ; Bosco Filho, João;
    A Gestão do cuidado, fundamentada no princípio da integralidade, exige uma cultura de integração entre os serviços e uma interlocução entre os profissionais nos níveis de complexidade que compõem a Rede de Atenção à Saúde, associados à reorganização dos processos de trabalho. Inserido nesse cenário, a atenção à saúde da criança, vivencia uma transição epidemiológica em razão da prevalência da doença crônica que demanda um modelo de cuidado ampliado, coerente com a política do Sistema Único de Saúde. Nessa perspectiva, a inserção do enfermeiro como coordenador da equipe de enfermagem ou como gestor do cuidado é de fundamental importância. O objetivo deste estudo é analisar a influência da cultura organizacional sobre a gestão do cuidado à criança com doença crônica em unidade pediátrica de um hospital geral universitário e a atuação do enfermeiro. Estudo do tipo descritivo e analítico de abordagem qualitativa e referencial teórico metodológico fundamentado nos princípios da etnografia institucional. Teve como local uma unidade de pediatria de um Hospital geral universitário, numa capital do nordeste brasileiro. Os participantes do estudo foram os profissionais dessa unidade especializada, num total de 20, sendo eles: enfermeiro, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, farmacêutico, assistente social e médico. Como instrumentos de coleta de dados utilizou-se a técnica de observação participante, o diário de campo, a análise documental e a entrevista semiestruturada, no período de maio a agosto de 2017. A análise dos resultados, seguiu a técnica de análise de conteúdo de Bardin, auxiliado pelo Software Atlas ti versão 8.0, das quais emergiram as seguintes categorias: cultura organizacional da gestão do cuidado de uma unidade pediátrica; visita como mecanismo de gestão do cuidado; atuação do enfermeiro na gestão do cuidado à criança; potencialidades e fragilidades na gestão do cuidado. Os resultados apontam para uma cultura de gestão do cuidado sob influência do modelo assistencial hegemônico, fragmentação da atenção e do cuidado, embora vislumbre avanços no trabalho multiprofissional. Por sua vez, a visita médica se destacou como mecanismo de gestão do cuidado com potencial para fortalecer o trabalho em equipe, mas necessita ser repensada para se tornar efetivamente interprofissional. Nesse contexto, Gestão do Cuidado em Enfermagem, entendida como articulação e integração entre ações cuidativas e gerenciais, mediante o exercício de liderança, relações interativas, comunicativas e cooperativas, é desenvolvido por um profissional enfermeiro com perfil assistencial, que executa todas as etapas do Processo de Enfermagem. No exercício dessa função, a enfermeira se reconhece como gestora à medida que organiza e intermedia as relações entre médico, usuário e as diversas categorias profissionais para prover as condições materiais necessárias ao processo assistencial. De forma semelhante, os demais profissionais atribuem ao enfermeiro uma responsabilidade para além da gestão do cuidado, como possível consequência da reprodução histórica, cultural e social do enfermeiro como organizador do serviço. Diante disso, as enfermeiras sentem-se sobrecarregadas e com dificuldade para exercer integralmente as dimensões gerencial e cuidativa, bem como a comunicação e a articulação com a Rede de Atenção à Saúde da Criança. Por fim, a estrutura física do hospital universitário e o projeto de segurança do paciente são potenciais para a gestão do cuidado. Ademais, as fragilidades locais estão relacionadas à indefinição de um modelo de gestão do cuidado pactuado em equipe e dificuldade para continuar o cuidado no âmbito domiciliar.
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