Navegando por Autor "Mesquita, Josair Custódio de"
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Dissertação Avaliação do ensino da obstretícia e da assistência ao parto sob a percepção dos graduandos em medicina e enfermagem na Universidade Federal do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-06) Mesquita, Josair Custódio de; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/7869140767244263; ; http://lattes.cnpq.br/8159739499307581; Souza Júnior, José Edvan de; ; http://lattes.cnpq.br/8649739086762968; Medeiros, Robinson Dias de; ; http://lattes.cnpq.br/5790887167696618; Robinson Dias deOBJETIVO: Avaliar a percepção dos estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), sobre a assistência ao trabalho de parto e ao parto normal, no contexto do atendimento oferecido pela Maternidade Escola Januário Cicco (MEJC), e contribuir para o planejamento de modificações curriculares no ensino da obstetrícia de acordo com os princípios da humanização. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo de abordagem transversal e de caráter descritivo quali-quantitativo, com graduandos em Medicina e Enfermagem da UFRN, que estavam cursando ou já haviam cursado as disciplinas de obstetrícia, na medicina e saúde da mulher, na enfermagem. Os dados foram coletados através de um questionário com questões objetivas e subjetivas, e armazenados em um banco de dados, em planilha do software Excel/Office 2010 com todas as variáveis. RESULTADOS: Foram entrevistados 169 estudantes, 118 do curso de medicina e 51 do curso de enfermagem, dos quais 46,75% eram do sexo masculino e 53,25% do sexo feminino. O maior número de entrevistados de medicina estava no 11º período (40,67%), e de enfermagem, no 10º, (43,15%). Esses alunos presenciaram 1.073 partos, dos quais 61,8% via vaginal. Os médicos obstetras foram os que mais realizaram partos vaginais (40%). Os enfermeiros realizaram apenas (8,13%). A assistência prestada às mulheres, durante o processo do trabalho de parto e parto, configurou-se como adequada para 87,58% dos entrevistados e estes vislumbraram condutas humanizadas. Dos estudantes que realizaram partos, 76,27% eram de medicina e 11,76% eram de enfermagem. Todos receberam orientação durante essa atividade. Um total de 19,50% estudantes de medicina relatou existir preconceito contra o parto normal, principalmente quanto ao parto humanizado, ao contrário de todos os estudantes de enfermagem (100%) que relataram não existir este preconceito. A maioria das estudantes (73%) apresentava preferência pelo parto vaginal, sobretudo as estudantes de enfermagem. Sobre o conhecimento de mitos em relação ao parto normal, 60,35% responderam conhecer algum. CONCLUSÃO: O estudo se apresenta como de grande relevância, uma vez que os resultados encontrados podem contribuir para modificação e atualização curriculares do ensino da obstetrícia, como também servir como subsídio para a análise das práticas de humanização que devem ser desenvolvidas nas instituições de ensino e que são preconizadas pelo Ministério da Saúde.TCC Eficácia, segurança e aceitabilidade no tratamento do abortamento incompleto: revisão sistemática da literatura(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11-19) Melo, Isaias Chung de; Medeiros, Robinson Dias de; Medeiros, Robinson Dias de; Vale, Adson José Martins; Mesquita, Josair Custódio deO abortamento é a interrupção espontânea ou induzida da gravidez antes que o feto seja viável, constituindo-se em causa de morbimortalidade materna e importante problema de saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos. Objetivo: Avaliar a eficácia, segurança e aceitabilidade dos tratamentos disponíveis para o abortamento incompleto até 12 semanas preconizados pelo Ministério da Saúde. Metodologia: foi realizada uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados. Na análise foram incluídos estudos avaliando a eficácia, aceitabilidade e seguranças das modalidades de tratamento disponíveis para o abortamento incompleto. Foram considerados os seguintes desfechos: eficácia (mensurada pela ausência de intervenção cirúrgica adicional após o procedimento); segurança (mensurada pela presença de eventos adversos: internação, transfusão sanguínea ou morte) e aceitabilidade (mensurada pela satisfação geral das mulheres com o serviço fornecido pelo profissional da saúde). Uma estratégia de busca foi desenvolvida utilizando os seguintes descritores e suas combinações: “abortamento incompleto”, “misoprostol”, “aspiração manual intrauterina”, “curetagem”, “ensaio clínico randomizado”. As bases de dados PubMed, Scielo, Lilacs, MEDLINE, Cochrane e ClinicalTrials.gov foram pesquisadas desde janeiro de 2003 a setembro de 2018. Resultados: Após pesquisa nas principais bases de dados, 2549 artigos foram identificados, 2534 foram excluídos: 348 duplicados em mais de uma base de dados, 1998 após leitura do título e 186 depois da leitura do resumo. 17 estudos foram analisados integralmente. Após análise completa, apenas 15 foram considerados metodologicamente qualificados e foram aprovados para extração dos dados. Conclusão: Dentre os procedimentos disponíveis para o tratamento do abortamento incompleto, o tratamento medicamentoso com o misoprostol revela-se como alternativa viável à utilização de técnicas cirúrgicas como AMIU e curetagem, especialmente em ambientes com poucos recursos.