Navegando por Autor "Miranda, Cristina Rocha de Medeiros"
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TCC Aspectos clínicos e epidemiológicos do câncer de mama em estado do nordeste brasileiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Sena, Juliana de Lima; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Pinto Jr., Edilson Pereira; Rego, Lygia Maria Costa SoaresO câncer de mama é a neoplasia maligna que se manifesta no tecido mamário e representa a neoplasia maligna mais prevalente atualmente entre as mulheres, sendo rara nos homens, mas com altas taxas de mortalidade nas populações afetadas. De etiologia multifatorial, afeta todas as classes sociais em diferentes estadios. O presente estudo tem como objetivo caracterizar o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes acometidos por neoplasia de mama em um estado do nordeste brasileiro. Para cumprir com este objetivo foi analisado banco de dados de pacientes atendidos no período de 2012 a 2016 em hospital de referência do Rio Grande do Norte. A prevalência do câncer de mama na população estudada foi alta, a faixa etária das pacientes acometidas foi predominantemente de pacientes com mais de 40 anos, foi observada a incidência de alguns tipos raros de câncer e boa parte das pacientes foram admitidas no serviço em estadios avançados da doença. Portanto, a necessidade de abranger mulheres com faixa etária acima dos 40 anos torna-se importante nas políticas de rastreamento e prevenção do câncer de mama, bem como educação desta população para reconhecer o binômio saúde-doença.Dissertação Guia do exame físico mamário para estudantes de medicina(2019-08-06) Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de; ; ; Pinto Júnior, Francisco Edilson Leite; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;O objetivo do presente trabalho, aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Onofre Lopes, sob o número 2.841.025, foi sistematizar um “Modelo Guia do Exame Físico Mamário” no Laboratório de Habilidades Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. O público alvo constituiu-se de 41 alunos regularmente matriculados no componente curricular de oncologia clínica, do curso de medicina da referida universidade. Constituiu-se numa pesquisa- ação, em que a intervenção é pensada a partir do diagnóstico da situação, a dificuldade de realizar o exame físico mamário na aula pratica, foi então seguido as seguintes etapas para solucionar : (1) Aplicação do questionário diagnóstico para conhecer o que o aluno sabe sobre o exame; (2) Orientação teórica e prática sistematizada e interativa de como realizar o exame físico; (3) Orientação prática para a realização do exame mamário no manequim; (4) Aplicação do questionário avaliativo após a realização da aula, para avaliar o conhecimento após a intervenção ; (5) Discussão e avaliação da atividade com os alunos; (6) Avaliação dos questionários e (7) Análise dos resultados. A nota média da avaliação do questionário pré-intervenção foi de 4,1 (± 2,06), sendo a menor nota igual a zero e a maior nota 8. Após a aula, a nota média foi de 8,71 (± 1,3), sendo a menor nota 6 e a maior 10. Identificou-se diferença entre as médias de 4,6 pontos (Teste T; pareado p<0,0001). Considerando-se os critérios de avaliação, constatou-se que a palpação da mama foi o procedimento mais realizado entre os estudantes (87,8%), enquanto a conversa com o paciente (9,8%) e a inspeção dinâmica (4,9%) foram os itens menos realizados. Após a aula, todos os alunos descreveram a palpação da mama e a inspeção estática e dinâmica como procedimentos do exame, enquanto a conversa com o paciente continuou sendo o item menos realizado, porém com aumento de 9,8% para 42,7% em relação à avaliação pré-intervenção. Conclui-se que a sistematização de um guia para o exame físico mamário possibilitou um melhor desempenho dos alunos na realização prática desse exame, sendo uma ferramenta teórica e prática possível de ser desenvolvida e reaplicada nas demais áreas da saúde que realizam o exame físico mamário.TCC Perfil epidemiológico de pacientes diagnosticadas com câncer de colo do útero no período de 2012 a 2016 na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer (LNRCC)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-26) Lins, Quezia Azevedo; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Miranda, Cristina Rocha de Medeiros; Rego, Lygia Maria Costa Soares; Junior, Edilson Pereira PintoO Câncer de Colo do Útero, também chamado câncer cervical, é uma neoplasia que acomete o colo uterino e ocupa o quarto lugar no ranking de mortalidade por câncer entre mulheres de todo o mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. O principal agente causal é a infecção pelo Papiloma vírus humano (HPV) e alguns fatores de risco estão relacionados ao aumento da contaminação por esse vírus como a faixa etária, exposição ao álcool e/ou tabaco, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros e baixa condição socioeconômica. Além disso, a irregularidade na realização do exame preventivo de citologia oncótica e o consequente diagnóstico tardio têm-se revelado relevantes para os altos índices de morbimortalidade. O trabalho teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico de mulheres com Câncer de Colo do Útero atendidas na Liga Norte Riograndense Contra o Câncer. Justifica-se uma pesquisa sobre o tema em função do estudo retrospectivo, quantitativo, transversal e descritivo baseado nos dados do registro hospitalar de pacientes acompanhadas no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Com relação à metodologia foram coletadas informações de 1234 mulheres de 18 a 100 anos de idade. A maior incidência da neoplasia deu-se entre 30-39 anos (25,4%). A maioria era parda (65%) e possuía ensino fundamental incompleto (45%). Quanto aos hábitos de vida, 473 pacientes (38%) negaram histórico de etilismo e 442 (36%) não possuíam histórico de tabagismo, embora esses dados tenham sido falseados devido à subnotificação de 45,5% e 33,2%, respectivamente. Apesar de o estadio clínico de 30% das pacientes não ter sido notificado, os dados registrados revelaram que estadio III foi o mais expressivo (37%). Quanto ao controle da doença, após um ano de tratamento, 659 pacientes (53%) não apresentavam evidência da doença. Do total de 1234 pacientes 269 (22%) foram a óbito por câncer no período da pesquisa. O cruzamento entre escolaridade e estadiamento clínico apontou que, no estádio III, com parcela de 53% dos casos, 48% possuíam ensino fundamental incompleto, o que pode ter influenciado no rastreamento tardio. Foi observada relação entre o controle da doença durante o primeiro ano de tratamento e estadio clínico, demonstrando que 91% das pacientes com estadio I não apresentaram evidência de doença, enquanto para o estadio III, esse percentual diminuiu significativamente para 45%. Conclui-se que os resultados obtidos corroboram com as estatísticas atuais, que apontam para importante incidência entre mulheres acima de 30 anos, bem como a ocorrência de óbito naquelas que foram diagnosticadas tardiamente. Portanto, apesar de ser uma doença com 100% de chance de cura, se diagnosticada precocemente, ainda se observa um alto índice de mortalidade entre mulheres acometidas, o que reflete a importância de se investir em ações educativas e preventivas, com o objetivo de desmistificar culturas enraizadas e conscientizar as mulheres sobre a responsabilidade por sua saúde. Paralelamente, a infraestrutura das unidades básicas de saúde e a capacitação profissional devem receber atenção especial para que, assim, a prática do exame seja viável e a prevenção ou diagnóstico precoce sejam realidade de forma eficaz.