Navegando por Autor "Monteiro, Felipe Ferreira"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação A cidade não para, a cidade só cresce: análise do processo de dispersão urbano e impacto na dinâmica da população(2015-04-14) Monteiro, Felipe Ferreira; Ojima, Ricardo; ; ; Freire, Flavio Henrique Miranda de Araujo; ; D''''antona, Álvaro de Oliveira;As cidades vivem uma constante mutação, passando por transformações que buscam atender e compreender a população residente e seu processo de urbanização Compreender o processo de urbanização vai além do âmbito do crescimento da mancha urbana, abrange compreender como vive a sua população e como é produzido o espaço da cidade. A velocidade de urbanização e o crescimento da população podem ocorrer em diferentes ritmos, levando em muitos casos a formação de cidades com estruturas e formas bem diferentes do que as esperadas, se considerarmos o numero de habitantes e como se distribuem, sendo muito desse fato decorrente das desigualdades na forma de consumir o espaço que impactam diretamente no tamanho das cidades. A dispersão do tecido urbano é um dos reflexos do crescimento da cidade e das formas de consumir o espaço, materializando o descompasso entre o espaço urbano e a população. Essa forma de ocupação da cidade pode ser vista como mais influente, de diferentes maneiras na vida dos usuários do espaço urbano e na própria morfologia urbana. A pesquisa busca avaliar como está caracterizado o processo de dispersão dentro das regiões metropolitanas brasileiras e diante a esses resultados compreender como a estrutura etária da população urbana esta associada as dimensões urbanas e as , de dispersão. ,para tal são propostas medidas para averiguar como se encontra a forma urbana, capturando a condição de dispersão As medidas propostas consideram dimensões espaciais urbanas para as regiões metropolitanas brasileiras, sendo estas medidas: Tamanho, Continuidade, Grau de vizinhança, Proporção de áreas rurais, Densidade Domiciliar, Densidade populacional. Para cada uma dessas medidas foi avaliada sua correlação com a estrutura demográfica de cada região metropolitana estudada, a fim de testar a hipótese de que a forma urbana esta associada a estrutura demográfica de sua população. Os resultados encontrados demonstram a importância de cada uma das medidas propostas, quando aplicado em todas as regiões metropolitanas será possível a análise estatística de correlação com elementos demográficos.Artigo Google Earth Engine: Mapeamento das Mudanças na Cordilheira Vilcanota-Peru(Anuário do Instituto de Geociências, 2018) Villavicencio, Lourdes Milagros Mendoza; Mendes, David; Andrade, Lára de Melo Barbosa; Monteiro, Felipe FerreiraO exercício de mapeamento através de imagens satélites de média ou alta resolução em grande extensão é um procedimento dispendioso em termos computacionais. Pode levar dias ou semanas para obter os mapas finais. Para aumentar a velocidade de procedimentos demorados, o uso de supercomputadores é uma prática comum. GoogleTM desenvolveu um produto projetado especificamente para fins de mapeamento (Earth Engine), permitindo que os usuários aproveitem seu poder de computação e a mobilidade de uma solução baseada em nuvem. Neste trabalho, exploramos a viabilidade de utilizar esta plataforma para o mapeamento de cobertura do solo e a dinâmica através do tempo, fazendo uso de imagens de satélite, como aplicação foi realizado o mapeamento da cordilheira Vilcanota no Sudeste do Peru, com o objetivo de analisar as alterações na cobertura de gelo entre as décadas 1985, 1996, 2006, 2016. Os resultados apontaram a evidencia do retrocesso na cobertura de gelo da cordilheira, mostrando que a região abaixo de 5300 metros de altitude contribuiu com a maior perda da cobertura de gelo, enquanto que a região com maiores altitudes apresentou estabilidade ou ligeiro aumento na cobertura de gelo. A metodologia pode ser facilmente aplicada a outras geleiras do mundo e desenvolver analise espaços temporais em escala globalTese Ilha de calor urbana e sua influência na microfísica de nuvens em metrópoles brasileiras(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-10) Monteiro, Felipe Ferreira; Gonçalves, Weber Andrade; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; ; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; ; http://lattes.cnpq.br/9951240700957855; Alcântara, Clênia Rodrigues; ; http://lattes.cnpq.br/5915864826877257; Mendes, David; ; http://lattes.cnpq.br/4411895644401494; Mattos, Enrique Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/8010078550088178As áreas urbanas modificam o balanço de energia em superfície, levando ao maior acumulo de calor, tendo como consequência, comparados com as áreas circundantes, a elevação nos valores de temperatura do ar e de superfície. Essa condição é descrita pelo fenômeno da ilha de calor urbana (ICU), o qual, nos últimos anos, vem sendo mais investigado por diferentes campos. Este fenômeno afeta na saúde da população, consumo de energia, entre outras áreas estratégicas. No Brasil, a intensa urbanização tem efeitos diretos na intensidade do fenômeno, que eleva os riscos de mortalidade por doenças relacionadas ao calor, além do aumento no consumo de energia dentre outros impactos. Diante desse contexto, surgiu a preocupação de conhecer em detalhes sobre a presença e os efeitos do fenômeno ICU nas grandes metrópoles e se há influência do sobreaquecimento urbano nas características da precipitação e propriedades microfísicas das nuvens da área urbana. Portanto, para permitir essa compreensão foram utilizadas metodologias aplicadas a dados de sensoriamento remoto ativo e passivo, aliados a estudos estatísticos, as quais permitiram compreender os efeitos da ICU nas diferentes regiões metropolitanas e suas relações com outras variáveis ambientais (Albedo superficial e NDVI), analisando as tendências da ICU ao longo de 16 anos (2000-2016) e as similaridades entre regiões metropolitanas, a partir de testes estatísticos, como: Mann Kendall, Theil-Sen, t-Student (t pareado). Nossos resultados indicam que todas as 21 regiões metropolitanas estudadas apresentam ilha de calor, tanto diurna quanto noturna e que deste total, 10 apresentaram tendência positiva nos valores de ICU diurna, que pode estar relacionado a 2 diferentes fatores biofísicos investigados, NDVI e Albedo superficial. Dessas 21 regiões estudadas, Manaus foi a região metropolitana com a maior ilha de calor diurna registrada, além de seu entorno homogêneo com cobertura florestal, por conta disso foi selecionada para avaliarmos as propriedades microfísicas das nuvens urbanas. Foram analisadas as propriedades Ice Water Path (IWP), Rain Water Path (RWP), Chuva convectiva e Chuva em superfície, durante a estação seca da região metropolitana de Manaus para um período de 14 anos (2000-2014). Os resultados indicaram que, durante o período estudado, as taxas de precipitação convectiva urbana sempre foram mais elevadas em qualquer horário, entretanto, com variações nas concentrações de IWP e RWP, segundo o turno. Com relação a distribuição espaçotemporal no ciclo diurno, foi evidenciado que a precipitação e outras propriedades microfísicas das nuvens são moduladas pela circulação local, em especial, pela ação da brisa de rio. Durante a madrugada, estão sobre o rio os valores mais elevados de todas as propriedades estudadas, enquanto pela tarde esses resultados ocorrem nas margens. Nesse contexto de presença de maiores temperaturas nas metrópoles brasileiras durante a estação seca, que possivelmente, possa ocorrer uma mudança no padrão de cobertura de nuvens e de precipitação (convectiva e em superfície) sobre a área urbana e seu entorno, o que agrava os impactos do calor sobre os habitantes urbanos e expõe a superfície urbana a receber uma maior carga de radiação.Dissertação Sequestro de carbono florestal para diferentes técnicas de restauração ecológica na Caatinga(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-02-29) Medeiros, Úrsula Tathiana Oliveira de; Ganade, Gislene Maria da Silva; Villavicencio, Lourdes Milagros Mendoza; http://lattes.cnpq.br/3024078007563102; https://orcid.org/0000-0003-3607-2754; http://lattes.cnpq.br/8269534603338248; Monteiro, Felipe Ferreira; Franco, Jeanne Raquel de AndradeA restauração ecológica desempenha um papel crucial para a superação dos desafios urgentes relacionados à degradação dos ecossistemas, perda de biodiversidade e mudanças climáticas. Como solução para o ambiente degradado da Caatinga, a restauração ecológica busca a recuperação dos serviços ecossistêmicos, como a captura de carbono da atmosfera, podendo ainda ser uma aliada como técnica para promover a fixação de carbono nas áreas degradadas, fortalecendo o potencial de mitigação das mudanças climáticas. Este estudo busca identificar técnicas eficazes de restauração e avaliar seu impacto na acumulação de carbono, no desenvolvimento de espécies arbóreas e nas características das mudas, com o objetivo de otimizar a produção de biomassa em ecossistemas semiáridos. A pesquisa envolveu seis espécies arbóreas nativas da Caatinga e implementou cinco tratamentos de plantio em parcelas de 12m x 8m, com espaçamento de 2 m replicados cinco vezes. Esses tratamentos incluíram o controle (sem manipulação), irrigação por gotejamento, transplante de serrapilheira, combinação entre irrigação e transplante de serrapilheira, e agrofloresta. As mudas foram categorizadas com base nas dimensões das raízes (pequenas ou grandes) e da parte aérea (pequena ou grande), e medidas de altura, diâmetro à altura do solo, biomassa aérea e conteúdo de água das plantas foram registradas após três anos da restauração, no final do experimento. Nossos resultados revelaram que a adição de água teve um impacto significativo no acúmulo de carbono. A espécie Jurema preta (Mimosa tenuiflora) demostrou ser a mais promissora para projetos de neutralização de gases de efeito estufa, apresentando acúmulo de aproximadamente 0,09 Kg de carbono por m2. A pesquisa também abordou a importância das dimensões das mudas, indicando que plantas com raízes e parte aérea maiores acumularam mais biomassa e obtêm maior taxa de sobrevivência. Além disso, a espécie Catingueira demonstrou excelente sobrevivência em tratamentos com restrição de água, especialmente quando as mudas apresentavam raízes pequenas. O total de carbono acumulado ao final do experimento foi de 0,1 Kg por m2. Essas descobertas oferecem direcionamentos e estratégias para gestão e restauração, destacando a importância de levar em conta não apenas a disponibilidade de água, mas também as particularidades das espécies e o porte das mudas para maximizar a eficácia dos projetos de restauração na Caatinga.