Navegando por Autor "Monteiro, Juliana Cavalcante"
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TCC Análise estratigráfica da seção Alagoas na região do Campo de Atum, Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, Margem Equatorial Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-12) Monteiro, Juliana Cavalcante; Sousa, Débora do Carmo; Valéria Centurion Córdoba; Silva, Carlos César Nascimento daFormada a partir dos eventos distensivos responsáveis pela fragmentação do Pangea e consequente geração dos continentes Africano e Sul-americano, a Bacia do Ceará faz parte dos domínios sedimentares relacionados a Margem Equatorial Brasileira. Segmento este, cuja evolução tectonoestrutural foi marcada por estágios complexos e multifásicos referentes a regimes transtrativos e transpressivos, de posterior natureza transformante. À vista disso, trabalhos de caráter tectonoestrutural concentram-se no setor e estudos relativos à estratigrafia de sequências seguem pouco frequentes. Por apresentar divergências tectonoestruturais e estratigráficas a bacia foi compartimentada de oeste para leste nas sub-bacias de PiauíCamocim, Acaraú, Icaraí e Mundaú, sendo a última a melhor estudada devido à importância econômica associada à exploração de hidrocarbonetos. Com auxílio de dados de poços e seções sísmicas 2D, a seção Alagoas, alvo deste estudo, no Campo de Atum, localidade selecionada para o desenvolvimento desta monografia, foi investigada utilizando conceitos da estratigrafia de sequências rifte. Este relatório teve como objetivo principal identificar as sequências deposicionais, suas unidades internas e superfícies cronoestratigráficas limítrofes. O produto gerado foi a delimitação de duas sequências de 2ª ordem, denominadas de sequências Mundaú e Paracuru, subdivididas respectivamente nas sequências internas, M1 a M4, e P1 e P2. Litologicamente, a Sequência Mundaú é representada por litofácies essencialmente siliciclásticas, com frequentes intercalações de folhelhos, arenitos e siltitos. Já, a Sequência Paracuru apresenta, além destas litofácies, camadas carbonáticas que dermarcam as primeiras ingressões marinhas. Na análise 1D, de maior resolução, foram delimitados tratos de sistemas deposicionais transgressivos e regressivos, delineados por apresentarem típicos padrões de empilhamento retrogradacional e progradacional, respectivamente. Já, na análise 2D, de menor resolução, foram identificadas sismofácies, e posicionadas e rastreadas as unidades e superfícies cronoestratigráficas reconhecidas na análise 1D. Este estudo, calcado em modelos aplicados a bacia do tipo rifte, permitiu evidenciar momentos de menor e maior atividade tectônica, que moldaram o cenário tectônico e deposicional da seção Alagoas na área do Campo de Atum, contribuindo para o entendimento da evolução da Margem Equatorial Brasileira.Dissertação Estratigrafia de sequências dos depósitos marinhos profundos do Albiano ao Eoceno no setor offshore oeste da Bacia Potiguar, Margem Equatorial Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-11-29) Monteiro, Juliana Cavalcante; Córdoba, Valéria Centurion; Sousa, Débora do Carmo; http://lattes.cnpq.br/3244080713189448; https://orcid.org/0000-0002-1836-4967; http://lattes.cnpq.br/8212523609187259; http://lattes.cnpq.br/4231561186439955; Cruz, Liliane Rabelo; Xavier Neto, Pedro; http://lattes.cnpq.br/0420885770350995Formada a partir dos eventos distensivos responsáveis pela fragmentação do Pangea e consequente geração dos continentes Africano e Sul-americano, a Bacia Potiguar faz parte do conjunto de bacias originadas em decorrência da implantação da Margem Equatorial Brasileira. Segmento este, cujos trabalhos voltados a estratigrafia de sequências de águas profundas seguem pouco frequentes. Desta forma, a pesquisa buscou promover um melhor entendimento da evolução tectonoestratigráfica da área de interesse, mais precisamente do intervalo compreendido entre as discordâncias do Albiano inferior e a do Eoceno médio (sensu Pessoa Neto et al., 2007), que por sua vez abrange as sequências da fase drifte transgressiva e sua mudança para a fase drifte regressiva da bacia. Com auxílio de dados de poços, seções sísmicas e de um volume sísmico 3D, a seção alvo deste estudo foi investigada de maneira a se identificar as sequências deposicionais, suas unidades internas, superfícies cronoestratigráficas limítrofes, sismofácies, litofácies e sistemas deposicionais associados. O produto gerado foi a delimitação de oito sequências, denominadas S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7 e S8, considerando a análise de maior resolução, referente ao dado unidimensional. Em se tratando de resultados atribuídos a dados sísmicos, de natureza mais regional, essas sequências foram agrupadas em três unidades sismoestratigráficas, nomeadas US1, US2 e US3, sendo duas delas, as mais antigas, de caráter transgressivo. Este estudo, calcado em modelos aplicados ao ambiente deposicional marinho profundo, teve por finalidade compreender a natureza da sedimentação na borda da plataforma e sua influência em setores mais distais da bacia, uma vez que tais processos controlam consideravelmente os fluxos gravitacionais responsáveis pelo transporte, dispersão e deposição de sedimentos em águas profundas. Além disso, é importante ressaltar que a Bacia Potiguar possui um histórico exploratório para hidrocarbonetos, até o momento muito focado em sua porção onshore. No entanto, as recentes descobertas de óleo em sua bacia correlata no oeste africano, a Bacia de Benin, assinala uma possibilidade real de descobertas de novos plays exploratórios nas porções offhore desta bacia, notadamente associados a depósitos turbidíticos.