Navegando por Autor "Monteiro, Raphael Lopes"
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Dissertação Diferencial compensatório ou segmentação? Uma análise do mercado de trabalho brasileiro baseada no modelo de mudança endógena com cópulas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-14) Monteiro, Raphael Lopes; Trovão, Cassiano José Bezerra Marques; http://lattes.cnpq.br/1173432616045632; http://lattes.cnpq.br/8701730129852515; André, Diego de Maria; https://orcid.org/0000-0003-3142-8336; http://lattes.cnpq.br/6480130040427049; Maia, Alexandre GoriEste estudo investiga as disparidades de renda entre ocupados formais e informais com base em uma metodologia recente que possibilita resultados robustos para avaliar se há evidências de segmentação no mercado de trabalho brasileiro ou se existem vantagens compensatórias que justifiquem uma preferência do trabalhador pela ocupação informal. Utilizando dados da PNAD Contínua de 2023 e um modelo de regressão de mudança endógena com cópulas, o estudo controla o viés de seleção separadamente entre os ocupados formais e informais, além de explorar o Efeito de Tratamento Médio (Average Treatment Effect - ATE). Além disso, as estimativas realizada para o ano de 2023 foram replicadas para os anos de 2018 a 2022, com o intuito de verificar a existência de um padrão ao longo do tempo. Isso possibilita uma analise das possíveis diferenças compensatórias monetárias e não monetárias para os ocupados formais e informais no país nesse período. Para os formais e os informais nos setores público, privado e nos serviços domésticos, a análise do viés de seleção apresenta evidências favoráveis à existência de um diferencial compensatório negativo no trabalho formal, indicando que este grupo tende a aceitar uma redução na renda em troca de benefícios trabalhistas. Além disso, após controlar as características observadas e não observadas, o ATE revela que os informais ainda recebem, em média, 6,56% a menos. Isso sugere que, além da ausência de direitos trabalhistas, os informais nos setores público, privado e doméstico tendem a ter uma penalização monetária, o que indica a existência de segmentação de mercado para essa parcela dos ocupados. Já para os ocupados por conta própria e empregadores, o viés de seleção é um fator crucial na diferença de remuneração, indicando que as características individuais explicam grande parte da disparidade de renda do trabalho. Quando controladas as características observáveis e não observáveis, o ATE revela que os ocupados informais por conta própria ou empregadores recebem, em média, 1,85% a mais do que os formais, mas esse resultado deve ser interpretado com cautela dado que o intervalo de confiança não é estatisticamente significativo, sugerindo que o impacto da informalidade nesse grupo é mais incerto ou inexistente. Ademais, a análise de dados de anos anteriores (2018-2022) revela que a renda dos ocupados informais por conta própria e empregadores tende a ser mais sensível em anos de baixo dinamismo da atividade econômica, sugerindo maior instabilidade para esse grupo. Em síntese, o estudo demonstra que a informalidade no Brasil está associada a uma penalização na renda do trabalho para aqueles que se encontram empregados no setor público, privado e nos serviços domésticos, enquanto que para os empregadores e ocupados por conta própria pode ser observado uma leve vantagem para os informais, ainda que esses se mostrem mais vulneráveis às oscilações econômicas. De forma geral, a análise separada do viés de seleção e do efeito de tratamento médio contribuem para uma compreensão mais profunda das disparidades de renda e possibilita a orientação na formulação de políticas públicas para reduzir a informalidade e as desigualdades de renda no mercado de trabalho.TCC Qual o impacto da liberdade econômica para a pobreza e desigualdade mundial?: uma análise através de dados em painel(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-09-20) Monteiro, Raphael Lopes; André, Diego de Maria; http://lattes.cnpq.br/6480130040427049; André, Diego de Maria; Alves, Janaína da SilvaO presente trabalho tem o objetivo de mensurar como a liberdade econômica impactana pobreza e desigualdade. Para tal, foi utilizado o Economic Freedom World Index, divulgado pelo Fraser Institute, como forma de mensurar a liberdade econômica, o índice de Gini como variável de desigualdade e o intervalo de pobreza com renda de até US$ 1,90 ao dia como forma quantificar a intensidade da pobreza. Após a coleta dos dados, foi criado um painel desbalanceado de 141 países com o período de tempo de 2000 até 2018. Além disso, foram utilizados os modelos de efeitos fixos e aleatórios para controlar a correlação da heterogeneidade não observados com o termo de erro. Os resultados finais indicam que a liberdade econômica apresenta efeitos significativos na redução da pobreza, mas não da desigualdade.