Navegando por Autor "Moreira, Daniela de Andrade"
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TCC Mapeamento do cânion de Areia Branca, Margem Norte do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-28) Cruz, Ilca Jussara dos Santos; Vital, Helenice; Santos, Sarah Alves dos; http://lattes.cnpq.br/9647824895840866; Moreira, Daniela de Andrade; Oliveira Junior, Josibel Gomes deEste estudo teve como principal objetivo o mapeamento do Cânion de Areia Branca, talude continental adjacente ao município de Areia Branca, Rio Grande do Norte, Brasil, como parte do SeabedMap, projeto para mapear o fundo oceânico da margem equatorial brasileira; uma região potencial de recursos naturais. Desta forma, contribuindo para o Seabed2030, iniciativa global de mapeamento dos oceanos até 2030. A metodologia envolveu o levantamento de dados batimétricos multifeixe a bordo dos navios Cruzeiro do Sul e Vital de Oliveira, da Marinha do Brasil. Para o processamento dos dados foi utilizado o software HIPS and SIPS 12.0, seguido da interpretação de estruturas presentes no fundo submarino. Os resultados obtidos permitiram a visualização do relevo marinho, com destaque para o cânion de Areia Branca. Foi elaborado um mapa de alta resolução e um Modelo Digital de Terreno (MDT). Ao longo dos 38 km de extensão do cânion, foram observadas estruturas geomorfológicas. Perfis traçados ao longo do cânion apresentam formatos em "V" e "U". Esse tipo de informação destaca a importância de uma caracterização detalhada da área para, por exemplo, prevenir riscos na instalação de estruturas submarinas, bem como tecer considerações quanto a sua formação ser relacionada a processos erosivos subaquáticos e dinâmicas de correntes de turbidez.TCC Mapeamento do Talude Continental adjacente ao Cabo Calcanhar/RN, Margem Equatorial Brasileira(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-16) Moura, Welder Tayron Oliveira de; Vital, Helenice; https://lattes.cnpq.br/4834270768244559; Lopes, Victor Hugo Rocha; Moreira, Daniela de AndradeA área de estudo está localizada na Margem Equatorial Brasileira (MEB), que representa a mais recente fronteira exploratória do Brasil em águas profundas e ultra profundas. No entanto, a MEB ainda requer estudos, e a região escolhida, no extremo leste da Bacia Potiguar, é uma das menos conhecidas. O principal objetivo da pesquisa foi mapear a região o Talude Continental Brasileiro, adjacente ao Cabo Calcanhar (RN), entre as isobatas de 100 e 2.000. O meio flutuante utilizado para o levantamento foi o Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira (MB). A batimetria multifeixe foi o método selecionado, tendo sido utilizados dois ecobatimetros: o EM 122 e o EM 710, respectivamente para a proção mais profunda e porção mais rasa. O processamento dos dados foi realizado com o Software CARIS HIPS & SIPS 12. A análise e integração dos dados resultou na criação de Modelo Digital de Terreno (MTD), e perfis, para caracterização do fundo marinho. Ao longo da área de estudo foram identificados 3 cânions submarinos, denominados de A, B e C quanto as características morfológicas. O cânion A apresentou extensão média de 18.2 km e largura de 1.4 km, enquanto os cânions B e C, se estendem mais em direção à bacia oceânica, com uma média de 19,5 km de comprimento, maior largura lateral e profundidades mais acentuadas nos talvegues. A declividade do Talude Continental, observada nos perfis batimétricos, apresentou uma variação de 0º a 32º. Os cânions foram detalhados em diferentes partes do talude continental, abrangendo todas as características de profundidade e diferentes feições de fundo encontradas ao longo do percurso, tais como ravinamento, ravinas de alimentação e sulcos no talude médio, terraços, desfiladeiros e cicatrizes de deslizamentos no talude externo e bacia oceânica.Dissertação Sismoestratigrafia de alta resolução da plataforma continental adjacente a cidade de Natal - Rio Grande do Norte (NE do Brasil)(2019-03-01) Moreira, Daniela de Andrade; Gomes, Moab Praxedes; ; ; Almeida, Narelle Maia de; ; Perez, Yoe Alain Reyes;O mapeamento de feições subsuperficiais pode contribuir para o entendimento dos limites cronoestratigráficos associados a diferentes fases deposicionais além do registro das condições hidrodinâmicas atuantes no sistema. Assim, a disponibilidade de sedimentos, as mudanças relativas do nível do mar e a circulação local são fatores controladores do ambiente deposicional e podem ser analisados a partir da sismoestratigrafia. Nesse sentido, dados sísmicos de alta resolução coletados em um sistema costeiro plataformal, especificamente a plataforma de Natal (Rio Grande do Norte - Brasil), permitiram investigar a interação entre estes fatores durante a última transgressão pós glacial até os dias atuais. O objetivo deste estudo consiste em obter seções sísmicas com definição visual satisfatória a partir de rotinas de processamento aplicadas a dados sísmicos de alta resolução para que seja possível mapear os limites cronoestratigráficos e os depósitos sedimentares na plataforma durante o Quaternário, a fim de compreender a evolução da plataforma. Sendo assim, foram utilizadas 31 linhas (transversais e longitudinais) distribuídas em 62 km ao longo da plataforma interna, coletadas com um sistema boomer que opera com energia de 300 J e frequência 1-2 kHz. Os dados adquiridos foram processados e estabeleceu-se um fluxo de processamento que melhorou a razão sinal-ruído das seções sísmicas e a visualização dos refletores. Através da análise dos perfis foram identificados três horizontes principais e suas respectivas Unidades Sísmicas. Uma discordância regional, mais antiga, registra uma superfície de reativação Pleistocênica/Holocênica de aproximadamente 35 metros de profundidade com regiões mais profundas próximas a costa - ambiente semi-confinado. A superfície seguinte registra grande influência da hidrodinâmica nas regiões mais rasas e inicia o estágio final de fechamento das regiões semi-confinadas. A superfície subsequente, mais nova, a aproximadamente 18 m abaixo do nível do mar atual é relacionada a uma superfície de máxima inundação que ocorre em nível de mar alto. As Unidades entre as superfícies mostraram: a) alta taxa de deposição com alto aporte sedimentar preenchendo as porções semi-confinadas com energias média-alta no início da transgressão; b) baixo aporte sedimentar e baixa energia em ambiente marinho raso com escavações de pequeno porte no meio da transgressão; c) e ambiente de menor energia com baixa taxa de agradação e baixo aporte sedimentar após nível de mar alto. A morfologia e profundidades das descontinuidades permitiram identificar os eventos ocorridos. Ocorrem perdas de sedimentos da plataforma para o continente em evento regressivo e posteriormente, com a plataforma sendo inundada na transgressão, os sedimentos depositam-se tanto na plataforma quanto são carreados pela deriva. Além disso, a zona costeira passa a ter maior influência na sedimentação ocorrida na plataforma durante a transgressão até os dias atuais. Desta forma, este trabalho contribui para o entendimento da evolução estratigráfica holocênica de um ambiente marinho raso.