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Navegando por Autor "Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz"

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    Artigo
    Aerobic training improves quality of life in women with Polycystic Ovary Syndrome
    (Lippincott, Williams & Wilkins, 2018-07) Costa, Eduardo Caldas; Sá, Joceline Cássia Ferezini de; Stepto, Nigel Keith; Costa, Ingrid Bezerra Barbosa; Farias Junior, Luiz Fernando; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Soares, Elvira Maria Mafaldo; Lemos, Telma Maria Araujo Moura; Browne, Rodrigo Alberto Vieira; Azevedo, George Dantas de
    Purpose: to investigate the effects of a supervised aerobic exercise training intervention on health-related quality of life (HRQL), cardiorespiratory fitness, cardiometabolic profile, and affective response in overweight/obese women with polycystic ovary syndrome (PCOS). Methods: twenty-seven overweight/obese inactive women with PCOS (body mass index, ≥ 25 kg·m−2; age 18 to 34 yr) were allocated into an exercise group (n = 14) and a control group (n = 13). Progressive aerobic exercise training was performed three times per week (~150 min·wk−1) over 16 wk. Cardiorespiratory fitness, HRQL, and cardiometabolic profile were evaluated before and after the intervention. Affective response (i.e., feeling of pleasure/displeasure) was evaluated during the exercise sessions. Results: the exercise group improved 21% ± 12% of cardiorespiratory fitness (P < 0.001) and HRQL in the following domains: physical functioning, general health, and mental health (P < 0.05). Moreover, the exercise group decreased body mass index, waist circumference, systolic and diastolic blood pressure, and total cholesterol level (P < 0.05). The affective response varied from “good” to “fairly good” (i.e., positive affective response) in an exercise intensity-dependent manner during the exercise training sessions. Conclusions: progressive aerobic exercise training improved HRQL, cardiorespiratory fitness, and cardiometabolic profile of overweight/obese women with PCOS. Moreover, the participants reported the exercise training sessions as pleasant over the intervention. These results reinforce the importance of supervised exercise training as a therapeutic approach for overweight/obese women with PCOS
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    Dissertação
    Aprendizagem baseada em casos clínicos em vídeo: facilitando o ensino em psiquiatria
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-11-30) Campos, Rafael Góis; Medeiros, Elaine Lira; https://orcid.org/0000-0002-4320-4818; http://lattes.cnpq.br/4325563990851754; http://lattes.cnpq.br/5380222512163198; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; Costa, Edméa Fontes de Oliva
    Introdução: O ensino da psiquiatria para medicina requer mais do que o aprendizado dos livros e necessita do desenvolvimento de atitudes, diminuir preconceitos e desenvolver a observação do comportamento, nesse contexto, a aprendizagem baseada em casos é uma metodologia inovadora de ensino, que parece ser efetiva, contribuindo para melhorar atenção e participação dos alunos. Objetivo: Implementar um método de ensino na psiquiatria, com aprendizagem baseada em casos (CBL) com situações em vídeo e uso de recursos tecnológicos em uma faculdade de medicina do Brasil. Metodologia: Construção de um caso clínico, que foi gravado em 5 vídeos com ajuda de uma atriz, mostrando um quadro depressivo com virada maníaca. O caso foi apresentado em 2 aulas presenciais, usando enquetes interativas durante as aulas, em agosto de 2022. No intervalo entre essas duas aulas, foram também realizadas atividades virtuais. Foram avaliados a participação dos alunos, o nível de satisfação com a metodologia, a autoconfiança dos alunos com os temas e o desempenho na prova. Resultados: Vinte e um de cinquenta alunos responderam ao questionário, desses 100% acharam que a metodologia da aula foi melhor que de uma tradicional, 100% consideraram que os métodos de ensino utilizados foram úteis e eficazes, 95,3% sentiram-se confiante com a simulação e 100% consideraram que o professor utilizou recursos úteis. A principal reclamação dos alunos foi que queriam mais tempo de aula. Os alunos tiveram o aproveitamento médio na prova de 88%. Conclusão: Os resultados da pesquisa indicaram que a aprendizagem baseada em casos com uso de vídeo-casos gravados na educação em psiquiatria teve um impacto positivo nos níveis de engajamento, satisfação, autoconfiança e desempenho dos alunos.
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    Dissertação
    Capacitação profissional para segurança do paciente crítico em terapia renal substitutiva
    (2019-02-22) Pereira Júnior, Tomas; Medeiros, Elaine Lira; ; ; Neves, Carolina Lara; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;
    INTRODUÇÃO: A segurança do paciente é atualmente um dos assuntos de maior importância para os gestores de sistemas de saúde no mundo todo. É definida como o conjunto de iniciativas ou práticas, desenvolvidas com o objetivo de evitar, prevenir e reduzir os desfechos adversos decorrentes da assistência à saúde com redução dos riscos potenciais. Pacientes com graves condições clinicas, multi-morbimortalidade, utilização intensa e fragmentada do sistema de saúde e alto nível de exposição hospitalar, caracterizam-se pelo risco aumentado à eventos adversos, incluindo nesse grupo, os portadores de doença renal em terapia renal substitutiva. A Cultura de segurança do paciente é definida pela AHRQ (Agency for Healthcare Research e Quality) como o produto de valores, atitudes, competências e padrões de comportamento, que determinam o compromisso, o estilo e a proficiência da administração de uma organização saudável e segura. Nesse contexto, entendemos o ensino na saúde como pedra angular para o fortalecimento de um sistema pautado nas boas práticas, e indispensável ao aprimoramento das competências profissionais. Utilizamos iniciativas inovadoras denominadas metodologias ativas de ensino, onde o discente ocupa papel central no processo e é desafiado a “aprender a aprender”. OBJETIVO: Capacitar profissionais da saúde na área de segurança do paciente, afim de reduzir a incidência de eventos adversos durante a diálise. METODOLOGIA: Foi realizado estudo tipo pesquisa-ação através de evento de extensão da UFRN direcionados a Médicos, Enfermeiros e Graduandos de ambas as áreas, no formato de workshop, através de dois módulos, com carga horária de 10 horas, utilizando Metodologia convencional e ativa de ensino. RESULTADOS: Foram disponibilizadas 33 vagas, distribuídas entre o público interno e externo à universidade. Apenas 22 alunos iniciaram o curso, sendo 94% de Enfermagem (05 graduados e 16 graduandos) e somente 01 graduando em Medicina. Após o módulo teórico foi elaborada avaliação on-line com questões tipo múltipla escolha, onde a média de acertos foi de 82%. Durante o módulo prático implementou-se O.S.C.E. com duas estações, havendo média de 80,3% de acertos para o grupo. Procedeu-se ainda, pesquisa de satisfação on-line com 80% dos participantes satisfeitos. CONCLUSÃO: Os autores consideraram o evento de extensão como bem sucedido em seus objetivos, observando a necessidade de sua continuidade e aperfeiçoamento estrutural, bem como melhor ajuste em sua programação, estímulo às novas metodologias ativas de ensino e desenvolvimento de estratégias que promovam incremento na motivação dos profissionais da saúde na participação em eventos de formação profissional.
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    Dissertação
    Coleta do exame citopatológico do colo uterino por enfermeiros do sexo masculino: percepções de estudantes e usuárias
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-12) Araújo, Giannini Cunha de; Vilar, Maria José Pereira; https://orcid.org/0000-0002-8765-8571; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; http://lattes.cnpq.br/8720321093978681; Gomes, José Giovani Nobre; https://orcid.org/0000-0001-6169-6396; http://lattes.cnpq.br/5446698015405038; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314
    O exame citopatológico (Papanicolau) é uma ferramenta essencial para a detecção precoce de alterações celulares no colo do útero, desempenhando um papel fundamental na prevenção do câncer cervical. No entanto, quando realizado por enfermeiros do sexo masculino, essa prática ainda suscita resistências e questionamentos, revelando tensões enraizadas em barreiras socioculturais que impactam tanto a formação dos profissionais quanto o acolhimento das usuárias. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo compreender a percepção de estudantes de Enfermagem e Medicina e de usuárias da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre a realização do exame citopatológico por profissionais enfermeiros do sexo masculino. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória, de abordagem qualitativa, desenvolvida em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A coleta de dados foi dividida em duas etapas: com os estudantes de Enfermagem e Medicina, através de Grupos Focais (GF) e com as usuárias da UBS através de entrevistas seguindo um roteiro semiestruturado. A análise do material proveniente das falas seguiu a técnica de análise de conteúdo temática categorial proposta por Laurence Bardin. Ao todo, participaram da pesquisa 33 pessoas (19 estudantes e 14 usuárias). Dos GF com os estudantes, emergiram duas categorias, desdobradas em quatro subcategorias e 52 unidades de análise. Já as entrevistas com as usuárias da UBS resultaram em duas categorias, com três subcategorias, compreendendo 71 unidades de análise. Os resultados evidenciaram percepções relevantes e, por vezes, tensionadas sobre a coleta do exame citopatológico por profissionais do sexo masculino. Do ponto de vista dos estudantes, emergiram desafios relacionados à aceitação dessa prática pelas usuárias, ao enfrentamento de estigmas sociais e à necessidade de formação sensível às questões de gênero e do cuidado. Entre as usuárias, surgiram sentimentos de desconforto, vergonha e resistência em realizar o exame, influenciados por normas culturais, construções sociais de gênero e experiências anteriores no serviço de saúde—ainda que o valor do exame como estratégia de prevenção fosse amplamente reconhecido. Ambas as perspectivas sinalizam a urgência de estratégias formativas que enfrentem o preconceito de gênero e promovam práticas de cuidado mais humanizadas e inclusivas. Neste sentido, uma formação voltada para a sensibilização dos estudantes quanto a importância do acolhimento e promoção de diálogo continuado com as mulheres usuárias dos serviços, poderá ser uma estratégia de melhoria do ensino e da assistência. Ademais, a elaboração e utilização de produtos educacionais tanto para estudantes quanto para usuárias, com possibilidades de divulgação poderá contribuir para a transformação desta prática na Atenção Primária.
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    Dissertação
    Compreendendo a vivência do parto domiciliar planejado e as implicações para um cuidado humanizado
    (2017-09-29) Borges, Michele Nobre; Silva, Georgia Sibele Nogueira da; http://lattes.cnpq.br/1062059652170019; http://lattes.cnpq.br/8656671416230481; Gomes, Annatalia Meneses de Amorim; https://orcid.org/0000-0003-4793-6589; http://lattes.cnpq.br/3438879778765325; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314
    No Brasil, cerca de 98% dos nascimentos acontecem em instituições de saúde e uma parcela da pequena quantidade de partos que ocorrem fora dessas instituições são provenientes de nascimentos de urgência. Mas existe também uma crescente quantidade de partos domiciliares planejados no qual as mulheres buscam resgatar nessa experiência uma assistência e cuidado focados na autonomia, protagonismo, individualidade e privacidade de cada mulher. No Brasil, essa modalidade de parto ainda é tratada com muito preconceito, tanto por profissionais da saúde quanto pela sociedade. Diante desse contexto, essa dissertação teve como objetivo principal compreender a experiência de mulheres que optaram pelo parto domiciliar planejado na cidade de Natal/RN a fim de subsidiar contribuições para um cuidado humanizado. Essa pesquisa é de natureza qualitativa e para compreensão do fenômeno estudado teve como aporte teórico-metodológico a Hermenêutica Gadameriana. As participantes do estudo foram 5 mulheres e tivemos como instrumentos de acesso ao universo das colaboradoras a entrevista narrativa e a oficina com uso de cenas e brasões. Para análise e interpretação das narrativas recorreremos ao método de interpretação de sentidos baseando-se em princípios hermenêuticos-dialéticos. A partir do diálogo com as narrativas chegamos a quatro capítulos: 1) “A escolha pelo parto domiciliar planejado: Entre o desejo de um parto humanizado aos medos e apoios” no qual foi possível identificar que essa decisão está ancorada principalmente no desejo de vivenciar um parto humanizado, que para elas significa obter o respeito em todo o processo da escolha, que por sua vez implica na construção de conhecimentos e protagonismos da mulher, do casal e de uma rede de apoio. 2) “Os preparativos para a boa hora” onde elas narraram alguns medos e dificuldades relacionados à escolha pelo parto domiciliar no que diz respeito à questão financeira, medo da equipe hospitalar e da reação familiar com essa decisão. Ainda sobre esses preparativos foi possível conhecer de que maneira se deu a escolha da equipe que as acompanharam durante parto, evidenciando que tal escolha foi motivada por questões relacionadas à formação técnica e envolvimento afetivo, 3) “Chegou a hora: A vivência do parto” capítulo no qual as colaboradoras retratam a vivência do parto expondo os sentimentos vivenciados, dores físicas e emocionais, os recursos utilizados no cuidado direcionado a elas, a convivência com a equipe escolhida, assim como a expressão da gratidão por ter vivido essa experiência e 4)“Os aprendizados/ensinamentos demasiadamente humanos” no qual trazemos a concepção das mulheres a respeito de seus partos terem sido humanizados ou não, explicitando também os aprendizados delas em forma de recados para outras mulheres que estão buscando um parto humanizado. Foi possível compreender que a maioria das mulheres consideraram que seus partos foram humanizados e o enfoque dos recados se deu principalmente na importância de buscar informações para uma decisão bem pensada, assim como a necessidade de um cuidado com as emoções ainda na gestação. Acompanhar as narrativas dessas mulheres possibilitou a compreensão do quanto os sofrimentos emocionais agregados ao processo dizem respeito à luta que travam quanto aos preconceitos em torno do PDP. A busca pela humanização do cuidado no parto domiciliar, ou não, passa pelo resgate da autonomia das mulheres, a associação da ciência à sabedoria feminina, portanto, um cuidado que alie saberes científicos, sagrados e humanos, onde a escuta respeitosa e responsável sejam os guias, de modo que as mulheres sejam acolhidas e estimuladas também a buscarem essa forma de cuidar-se e serem cuidadas. Tal cuidado é focado nas emoções e no resgate dos aspectos femininos, espirituais e intuitivos. O pré-natal psicológico, associado ao pré-natal tradicional, que propicie a realização desse cuidado interior, capaz de lidar com suas questões emocionais e espirituais pode ser um lugar para esse cuidar, além da promoção de espaços diversos que possibilitem acolhimento e apoio à mulher. Sugere-se, ainda, um processo educativo que inclua os homens nesse caminhar. Por fim, espera-se que esse estudo possa contribuir nesse caminhar e que a Psicologia possa ser mais um lugar capaz de a(m)parar o parir de quem pari e está se parindo no processo de parturição de forma mais humana e amorosa.
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    Dissertação
    Comunicação de más notícias na formação médica: aprimoramento desta habilidade a partir de um protocolo adaptado para casos de demência
    (2018-05-25) Peixoto, Vanessa Giffoni de Medeiros Nunes Pinheiro; Godeiro Júnior, Clécio de Oliveira; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; ; Pereira, Mauricio Galvão; ; Medeiros, Paulo José de; ; Braga Neto, Pedro; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;
    CONTEXTO: As demências são doenças incapacitantes, incuráveis e estigmatizantes, ocasionando impacto devastador à identidade pessoal do paciente e seus cuidadores. Constitui-se um dos diagnósticos mais temidos na atualidade. Existem muitos entraves para a adequada comunicação deste diagnóstico ao paciente, entre os quais o medo de reações psicológicas, a incerteza do médico quanto ao diagnóstico e a objeção dos familiares, além de escassos treinamentos em habilidades de comunicação nos cursos de graduação. É crucial a implementação de estratégias que formem no estudante de Medicina as múltiplas habilidades para uma apropriada relação entre o médico, o indivíduo com demência e seus familiares, inclusive na comunicação do diagnóstico. O protocolo SPIKES é uma ferramenta didática para comunicar más notícias e tem sido utilizada em várias situações clínicas. Entretanto, o comprometimento cognitivo inerente às síndromes demenciais requer adaptações neste modelo, que foram realizadas após revisão da literatura. OBJETIVO: Desenvolver uma atividade educacional para aprimorar as habilidades de comunicação do estudante de Medicina, a partir de um protocolo de comunicação de más notícias adaptado a demências. METODOLOGIA: Estudo intervencionista, seccional, randomizado, realizado com os estudantes do 3º. ano do curso de Medicina da Universidade federal do Rio Grande do Norte, nos semestres 2016.2 e 2017.1. Um total de 86 alunos participaram, sendo divididos em GI (34 alunos treinaram o protocolo antes das aulas sobre demências), GII (36 alunos treinados após o referencial teórico) e GIII (16 alunos não submetidos ao treinamento). Os alunos dos grupos GI e GII foram submetidos, além do treinamento, a duas OSCEs (Objective Structured Clinical Examination). Os alunos do GIII realizaram apenas a 2a. OSCE. RESULTADOS: A participação no treinamento resultou em melhor desempenho na 2a. OSCE nos grupos GI e GII, quando comparados ao GIII (GI:7,56±1,22, GII: 7,47±1,09, GIII: 6,42±1,68, p<0,001). Os alunos do GI mostraram melhor desempenho nesta avaliação em comparação aos alunos do GII (p<0,001). Os grupos GI e GII apresentaram ganho de desempenho ao longo das duas avaliações (GI OSCE1: 6,38±1,34, GI OSCE2: 7,56±1,22, p<0,001; GII OSCE1: 5,31± 1,36, GII OSCE2: 7,47± 1,09, p<0,001). Os resultados mostram ganho de habilidade de comunicação nos estudantes que participaram do treinamento, que foi independente da exposição prévia aos conteúdos teóricos sobre as síndromes demenciais. Houve crescente desempenho na OSCE à medida que os alunos repetiram a prática da simulação. O treinamento foi bem aceito pelos estudantes de Medicina e a maioria deles (98%) concorda que é importante para a futura prática profissional participar de um treinamento sobre a comunicação do diagnóstico de demência. CONCLUSÃO: As adaptações sugeridas ao protocolo SPIKES parecem seguir as diretrizes atuais sobre a comunicação do diagnóstico de demências, mantendo sua abordagem didática. O treinamento em comunicação de más notícias adaptado à indivíduos com demência promoveu melhoria na habilidade de comunicação dos estudantes do quinto período do curso de Medicina foi bem aceito pelos mesmos. O modelo de treinamento, assim como o protocolo adaptado, podem representar estratégias replicáveis em outros componentes curriculares como forma de aprimoramento da habilidade de comunicação dos cursos da saúde.
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    Dissertação
    Comunicação de más notícias por residentes em ginecologia e obstetrícia
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-02) Nascimento, Nívia Jerônimo Bezerra Silva do; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/1060960123801023; Novaes, Fernanda Patrícia Soares Souto; Silva, Maria de Lourdes Costa da; http://lattes.cnpq.br/4062479983995258
    A necessidade e a ideia da sistematização do processo de comunicação em más notícias advêm, principalmente, da complexidade da tarefa, da dificuldade apresentada pelos profissionais incumbidos e da deficiência da abordagem dessa temática na graduação e nas instituições de saúde. Assim, comunicar uma perda ou má formação fetal, bem como um diagnóstico de câncer de mama ou útero, tornam-se uma tarefa delicada para muitos médicos, principalmente, para residentes de obstetrícia e ginecologia. O objetivo deste estudo é compreender as perspectivas, barreiras e práticas dos residentes de ginecologia e obstetrícia de uma Maternidade Escola brasileira, localizado no Rio Grande do Norte, em relação à comunicação de más notícias aos pacientes e seus familiares. Trata-se de um estudo transversal com uma abordagem qualitativa por meio de pesquisa, onde foi realizada uma entrevista semiestruturada com residentes da ginecologia e obstetrícia, mediante um roteiro previamente elaborado. Os resultados mostraram que para os residentes a maneira como as informações são apresentadas e o contexto em que são fornecidas tendem a ser mais influentes do que o próprio conteúdo das informações. Assim, especialistas em obstetrícia e ginecologia poderiam se beneficiar significativamente de treinamentos e protocolos desenhados especificamente para as nuances de sua área de atuação. No entanto, a implementação eficaz dessas capacitações ainda enfrenta desafios, destacando a carência de dados concretos sobre os métodos mais eficazes nesse contexto.
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    Dissertação
    Comunicação de notícias difíceis na formação médica: desenvolvendo competências relacionais
    (2019-08-27) Pimentel, Luciana Carla Martins de Aquino; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; ; Pinto Júnior, Francisco Edilson Leite; ; Vilar, Maria José Pereira;
    A comunicação é um ato inerente ao ser humano que envolve o compartilhamento e a compreensão de mensagens enviadas e recebidas entre dois ou mais indivíduos, é uma habilidade clínica fundamental ao desenvolvimento de uma relação médico-paciente satisfatória. Sabe-se que a boa comunicação contribui para a adesão do paciente à proposta terapêutica, como também pode minimizar sofrimentos advindos da sua condição de saúde, através do apoio emocional dispensado. Assim, comunicar más notícias é uma das tarefas mais difíceis do médico, pela necessidade de responder às emoções do paciente de forma empática e continente, exigindo habilidades relacionais, que precisam ser ensinadas no processo de formação profissional. Apesar disso, os estudantes ainda têm pouca oportunidade, dentro do currículo formal, de vivenciar situações de comunicar más notícias. Diante disso, alguns projetos de extensão tentam suprir essa lacuna na formação médica. Na UFRN o projeto de extensão Dying: a human thing se propõe ao ensino de comunicação de más notícias, como também refletir sobre a morte e o morrer dentro da formação médica. Este projeto ocorre semestralmente com participação de 20 estudantes de medicina que são selecionados através de processo seletivo. O objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos participantes do projeto de extensão Dying: a human thing acerca da influência desse projeto no desenvolvimento de habilidades de comunicação. A metodologia utilizada foi qualitativa, descritiva do tipo estudo de caso. Durante o semestre de 2018.2 participaram 20 estudantes do 2º ao 4º período de medicina. Aconteceram 5 encontros, com discussões teórico-práticas. Ao final do processo, 8 alunos participaram do Grupo Focal (GF), a fim de analisar o projeto, destacando as suas potencialidades e/ou fragilidades. As falas foram transcritas e analisadas por meio da temática categorial proposta por Bardin. Após a análise do material, emergiram três categorias: (1) motivação/interesse pelo projeto Dying, (2) momentos interessantes /relevantes do projeto e (3) auto avaliação do aprendizado. Nesse contexto, acredita-se que o projeto contribuiu para o desenvolvimento de habilidades de comunicação dos estudantes de medicina, como também para uma maior aproximação da temática da morte, tema pouco explorado durante a formação médica. Assim, a participação neste projeto, possibilitou aos estudantes, uma maior aproximação aos aspectos humanísticos da formação médica, tão importante para a construção de uma relação médico-paciente satisfatória.
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    Dissertação
    Comunicação não violenta: desenvolvendo competências de comunicação em um hospital universitário
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-09-28) Silva, Jéssica Cristiane Mendes da; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/3879288268324424; Costa, Marcelo Viana da; https://orcid.org/0000-0002-3673-2727; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; Novaes, Fernanda Patrícia Soares Souto
    A comunicação em saúde é um processo complexo, tendo em vista os diversos atores e elementos presentes. Além do diálogo em torno de informações, outras habilidades, como a escuta ativa, adequação da linguagem, e a mediação, por exemplo, estão envolvidas. A formação acadêmica tem oferecido baixa instrumentalização em competências comunicativas, o que pode ser um dos fatores responsáveis pelas dificuldades na comunicação em saúde. Compreender a percepção dos residentes, tutores e preceptores da residência multiprofissional acerca da comunicação não violenta, enquanto abordagem de comunicação, voltada para a qualificação do processo de ensino-aprendizagem do cuidado em saúde no contexto do hospital universitário. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação educacional (pesquisa-ensino) com residentes, tutores e preceptores do programa de residência multiprofissional do Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol). Tais participantes foram submetidos, inicialmente, a uma entrevista semiestruturada para identificação da compreensão quanto a comunicação em saúde, do nível de entendimento acerca da comunicação não violenta (CNV), ainda, foi avaliado a comunicação entre tutor, preceptor e residente na instituição, e o impacto dessa comunicação no ensinoaprendizagem e cuidado ao paciente. Acreditando que a comunicação não violenta poderia contribuir para comunicação entre residentes, tutores e preceptores foi organizada uma oficina para discussão dessa temática, que contou com a participação dos atores que integram a residência multiprofissional. Após a oficina, os participantes que se identificaram como tutores, preceptores ou residentes foram convidados para avaliação da intervenção executada, e identificação quanto a aplicabilidade da CNV no contexto do hospital de ensino. Para análise das entrevistas foi utilizada a técnica análise de conteúdo temática categorial, emergindo as seguintes categorias: comunicação no processo de ensino-aprendizagem; comunicação e cuidado em saúde; mapeamento da comunicação não violenta; percepção de aplicabilidade da CNV e CNV: possibilidade de desenvolvimento da competência de comunicação. Foi possível, portanto, inferir que a construção de relações saudáveis por meio da comunicação, ancorado na CNV enquanto abordagem, é um fator favorável ao processo de ensino-aprendizagem, contribuindo, consequentemente, para o cuidado em saúde. Sendo proposto, por fim, a inserção de forma transversal nos eixos teóricos ou práticos, de estratégias e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento das competências de comunicação, e sendo a oficina de comunicação não violenta uma dessas estratégias que podem ser viabilizadas enquanto eixo de residência e educação permanente.
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    Dissertação
    Conhecimento de preceptores da residência multiprofissional em saúde sobre metodologias de ensino
    (2017-11-23) Sousa, Núbia Maria Lima de; Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de; Costa, Marcelo Viana da; https://orcid.org/0000-0002-3673-2727; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; https://orcid.org/0000-0001-9802-6492; http://lattes.cnpq.br/7207146627442417; http://lattes.cnpq.br/4942848829432269; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; Goes, Fernanda dos Santos Nogueira de; http://lattes.cnpq.br/4264779393413998
    A preceptoria em saúde, em hospitais universitários, tornou-se uma prática pedagógica e muitos profissionais do serviço foram inseridos como preceptores, porém a maioria deles não teve formação em educação. Esse fato pode levá-los a encontrar dificuldades em adotar estratégias de ensino-aprendizagem que aproximem o conhecimento científico à realidade prática na formação de profissionais da área da saúde. O presente estudo objetivou analisar o conhecimento das metodologias de ensino pelos preceptores no processo ensino/aprendizagem de residentes multiprofissionais em saúde. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa, composto por 50 preceptores, que atuavam há mais de um ano na residência multiprofissional em saúde de um hospital-escola. A coleta de dados foi realizada de setembro a dezembro de 2016, por meio de um roteiro semiestruturado para caracterização dos sujeitos do estudo e com a aplicação da técnica de associação livre de palavras. Os dados foram analisados pelo software Ensemble de Programmes Permettant L’Analyse des Evocations (EVOC), versão 2000, e discutidos com base no referencial teórico da Teoria do Núcleo Central. Teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, sob o nº 1.663.421/16. Os dados foram divididos em três unidades temáticas: conhecimento dos preceptores sobre estratégias de ensino, sobre metodologia tradicional e metodologias ativas e suas respectivas categorias: elementos conceituais; uso teórico prático, aprofundamento do conteúdo e aplicabilidade. Foram considerados como elementos do núcleo central as palavras que tiveram menor ordem media de evocação (MOE), com parâmetro de 2,0, 2,3 e 2,5 e maior frequência(F) com parâmetro de 10. Na unidade temática referente à estratégia de ensino destacaram-se as palavras “método de ensino” (OME, 1,4- F29). “dinâmica” (OME 1,6 - F 13) e “aulas” (OME 2,0 - F17). A metodologia tradicional foi representada por “ensino arcaico” (OME 1,7 – F 45) e “centrado no professor” (OME 1,8 F 22). Para as metodologias ativas destacaram-se “proatividade” (OME 1,7 – F 23), “construtivismo” (OME1, 9 F 61) e “Feedback “(OME 2,1 F10). O estudo apontou que os preceptores compreendem as estratégias de ensino com métodos que favorecem o ensino aprendizado, evidenciando-se o conhecimento sobre as metodologias tradicionais como “ensino arcaico” e “metodologia conteudista”, e as metodologias ativas como “proatividade”, “construtivismo” e “feedback”, embora a maioria aponte a não utilização desta no ensino da residência multiprofissional em saúde. Por fim, acredita-se que para a formação de profissionais na área da saúde deve haver um caráter interdisciplinar, com uso de metodologias ativas que despertem no aluno o seu potencial crítico-reflexivo, tornando-o agente transformador no processo de cuidar dos sujeitos nos diferentes cenários de atuação profissional proposto pelo Sistema Único de Saúde. Como produto desse estudo, foi criada uma proposta para capacitação dos preceptores da residência multiprofissional de saúde, campo do estudo, em metodologias ativas de ensino.
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    Dissertação
    A consulta interprofissional como estratégia de educação interprofissional na formação profissional em saúde
    (2019-05-30) Zenaide, Felipe Nóbrega; Costa, Marcelo Viana da; Freitas Júnior, Reginaldo Antonio de Oliveira; ; ; ; Rossit, Rosana Aparecida Salvador; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;
    A realidade dos serviços de saúde com indicadores insatisfatórios, alto custo e pouca efetividade mostra a necessidade de mudança urgente. Este cenário tem sido alcançado como reflexo da formação dos profissionais da saúde de forma isolada, fragmentada e com pouca comunicação e interação. A educação interprofissional com o desenvolvimento de competências colaborativas para o trabalho em equipe tem se mostrado como estratégia eficaz para esta transformação. Partindo dessa problemática a pesquisa teve o objetivo de explorar os princípios teóricos e metodológicos da Educação Interprofissional através da inserção dos residentes de Medicina (ginecologia e obstetrícia), Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Odontologia, Serviço Social, Farmacologia e Nutrição na consulta interprofissional de pré-natal. Trata-se de um estudo de caso observacional de abordagem qualitativa. Os participantes da pesquisa foram residentes, do programa multiprofissional e médica do Hospital Universitário Ana Bezerra, que participaram de consultas de pré-natal interprofissional. O grupo de discussão foi adotado como técnica de coleta de dados, a partir de casos atendidos nas consultas de pré-natal interprofissional. A análise do grupo de discussão foi realizada através de três fases: uma préanálise com as expectativas do pesquisador, a análise do discurso grupal com a captação da linguagem verbal e não verbal, consensos e dissensos e uma fase reflexiva com as contestações entre a primeira e a segunda fases de análise. Os resultados foram o desenvolvimento de competências colaborativas como clareza de papéis, centralidade no usuário já no primeiro encontro, seguido por funcionamento em equipe, liderança colaborativa no segundo encontro de forma a surpreender as expectativas dentro da pré-análise com assimilação e aplicação durante as consultas seguintes das competências trabalhadas. A evolução do grupo ao longo dos encontros teve uma trajetória positiva, evidenciando as potencialidades referentes à atenção pré-natal, confirmando a educação interprofissional como potente ferramenta na formação dos profissionais de saúde. O pré-natal se mostrou como cenário adequado para a produção de conhecimento e o ambiente das residências médica e multiprofissional como ideal para a implementação da educação interprofissional e o desenvolvimento do efetivo trabalho em equipe. O estudo foi realizado com base nos princípios da ética e bioética, estabelecidos pela Resolução do CNS nº466/12 e aprovados segundo o parecer 3.176.379.
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    Dissertação
    Cuidados paliativos: uma proposta para o ensino da graduação em medicina
    (2017-12-04) Caldas, Gustavo Henrique de Oliveira; Vilar, Maria José Pereira; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; ; ; Motta, Luciana Branco da; ; Trindade, Thiago Gomes da;
    INTRODUÇÃO: O aprofundamento sobre as temáticas relacionadas à terminalidade da vida tem sido uma preocupação de profissionais de saúde que lidam com pacientes nessa situação. As demandas individuais e de familiares diante da constatação de deficiências na assistência dispensada aos pacientes que necessitam de cuidados paliativos, nos levam a refletir sobre a necessidade de aquisição de competências na área de Cuidados Paliativos na formação dos graduandos de medicina. OBJETIVOS: Propor competências essenciais para o ensino de Cuidados Paliativos nos cursos de graduação em medicina. PERCURSO METODOLÓGICO: A pesquisa se delineou como um estudo descritivo e de natureza qualitativa. Inicialmente, foi feita uma análise documental na literatura nacional e internacional sobre competências gerais em Cuidados Paliativos; no sentido de construir um quadro com sugestões de competências essenciais para o ensino de graduação no Brasil. A seguir, o material elaborado foi apresentado individualmente a 8 profissionais com formação especializada em cuidados paliativos de diferentes áreas (médico, enfermeiro, psicólogo, terapeuta ocupacional) para análise, acompanhado de uma entrevista com três questões abertas: 1) O que você teria a sugerir para melhorar as competências em cuidados paliativos para o ensino de graduação em medicina, considerando esse material que lhe foi entregue? 2) Comente sobre a importância da interprofissionalidade no ensino em Cuidados Paliativos, enfatizando as dimensões biológica, psicológica, social e espiritual do cuidado e 3) Fale sobre os obstáculos para implementação e o desenvolvimento da proposta no ensino da graduação de medicina. Na análise documental e nas entrevistas com os profissionais, foi utilizada a análise de conteúdo temática categorial proposta por Bardin. RESULTADOS: A análise documental inicial resultou em 5 categorias (Introdução, Controle de sintomas, Equipe interprofissional, Tópicos em Cuidados Paliativos, Assistência nos últimos momentos de vida), 8 subcategorias e 96 unidades de análise que deram subsídio ao pesquisador para construção das sugestões de competências, distribuídas num quadro em cinco módulos, com seus respectivos conteúdos. Das entrevistas com os profissionais, após leitura do material que lhes foi entregue, emergiram 6 categorias (Princípios básicos em Cuidados Paliativos, Manejo de sintomas, Questões éticas e legais, Comunicação e aspectos psicossociais e espirituais, Trabalho em equipe e Desafios para a implementação da proposta), além de 12 subcategorias e 168 unidades de análise. Sobre a categoria “Desafios para a implementação da proposta” o desconhecimento conceitual de gestor e profissionais de saúde sobre cuidados paliativos surge, nas unidades de análises, como um dos principais obstáculos a ser superado. Das falas contidas nas subcategorias e unidades de análise, emergiram sugestões para melhor distribuição dos módulos, resultando na renomeação destes (Princípios básicos dos Cuidados Paliativos, Manejo de sintomas, Trabalho em equipe, Questões éticas e legais, Assistência nos últimos momentos de vida), assim colocando em destaque em destaque o trabalho em equipe interprofissional como competência essencial a ser adquirida no ensino de Cuidados Paliativos na graduação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A lacuna existente no ensino de graduação em medicina sobre os vários aspectos que envolvem a terminalidade da vida, não pode ser ignorada diante da demanda crescente na prática médica. A discussão e aprimoramento das competências em Cuidados Paliativos sugeridas nesse estudo serão certamente essenciais durante os fóruns de educação médica, para que possamos ter mais clareza do que realmente é necessário para a formação do médico generalista.
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    Tese
    A educação interprofissional como abordagem para a reorientação da formação profissional em saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-28) Costa, Marcelo Viana da; Vilar, Maria José Pereira; Azevedo, George Dantas de; ; http://lattes.cnpq.br/1088076378928302; ; http://lattes.cnpq.br/4265369922470937; ; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; Campos, Henry de Holanda; ; http://lattes.cnpq.br/6482812030706034; Peduzzi, Marina; ; http://lattes.cnpq.br/7062074048893763; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314
    A Educação Interprofissional (IPE) se apresenta como abordagem necessária às reflexões sobre o Processo de Reorientação da Formação Profissional em Saúde, na realidade brasileira. A pesquisa fornece detalhes sobre a relevância dessa abordagem em duas universidades pesquisadas, tendo como escopo explorar o uso da Educação Interprofissional em Saúde como uma estratégia capaz de fortalecer a reorientação da Educação Profissional de Saúde com vistas à qualificação dos profissionais para o trabalho colaborativo. O estudo adotou uma abordagem de métodos mistos sequenciais para estudo de casos, a partir das técnicas de grupo focal e questionários aplicados aos estudantes e entrevistas individuais para os professores de duas universidades. Os dados foram analisados a partir da Análise de Conteúdo Temática Categorial e Análise Estatística Descritiva. Os resultados demonstram que estudantes e professores reconhecem a necessidade de melhorar as habilidades para a colaboração de futuros profissionais; estudantes se apresentam dispostos a vivenciar experiências de aprendizagem compartilhadas e expressam as limitações atuais na comunicação entre alunos e profissionais de diferentes categorias; ambos os sujeitos arrolados sentem a necessidade de ampliar e consolidar o debate sobre Educação Interprofissional e Trabalho Colaborativo. As duas realidades apresentam importantes fragilidades, tais como estrutura física que dificulta ações interprofissionais, dificuldades nas relações interpessoais e interprofissionais. Há nas duas universidades pesquisadas, iniciativas de IPE, no entanto algumas apresentam maiores limitações na execução das mesmas. Na realidade brasileira, embora haja importantes políticas de reorientação da formação profissional em saúde, ficou evidente as limitações das instituições formadoras na formação de habilidades e competências para o trabalho colaborativo. Assim, o debate sobre Educação Interprofissional e Trabalho Colaborativo se mostra como necessário para atribuir maior envergadura às atuais políticas. A inserção dessa discussão não se configura como tarefa simples diante das características identificadas. No entanto, a realidade de produção dos serviços de saúde apresenta demandas ao processo de formação que não podem ser negligenciadas sob pena de fragilizar a proposta de um sistema de saúde centrado nas necessidades sociais, produzidas no seio das grandes e importantes transformações históricas.
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    Dissertação
    Educação médica na escola: experiência de estudantes de Medicina em novo cenário de prática
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-25) Beaugrand, Annick; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/0152941774844174; Arrais, Nivia Maria Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6662490613737602; Vasconcelos, Maria Viviane Lisboa de
    No processo de ensino e aprendizagem, as atividades práticas dentro da estrutura curricular permitem, ao estudante, um melhor entendimento sobre as reais necessidades em saúde da população e uma integração ensino-serviço-comunidade. Esse trabalho se propõe a contribuir para a formação integral dos estudantes de medicina por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde em um novo cenário de prática no contexto da pediatria. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo pesquisa-ação, que possibilitou aos estudantes de medicina da UFRN identificarem as necessidades de saúde de crianças e adolescentes no contexto escolar, planejando uma intervenção a partir dessa demanda e avaliando sua prática. Este trabalho compreendeu as seguintes fases: identificação do problema; recrutamento dos participantes, oficina de preparação para o campo; intervenção; e avaliação dessa intervenção. A coleta de dados se deu por entrevistas semiestruturadas e os dados foram analisados pelos métodos de análise de conteúdo temática categorial de Bardin. Entre os relatos das entrevistas com os estudantes de medicina, emergem 5 categorias: necessidades de saúde, escola como espaço de atividade prática, sentimentos do estudante diante do novo cenário de prática, dificuldades perante o atendimento pediátrico e impacto da experiência na formação do estudante de medicina. Pode-se perceber a importância do cenário de prática, inserido e integrado no cotidiano e na cultura escolar, no currículo da graduação da área de saúde, como forma de ampliar as experiências. Os estudantes de medicina aprendem sobre atenção primária a saúde, compreendendo semiologia, puericultura e pediatria e comunicação com o paciente criança ou adolescente. A escola oferece a possibilidade de educar e aprender por meio da construção de conhecimentos, resultantes de diferentes saberes, dos conhecimentos científicos e da experiência pessoal e profissional, podendo contribuir para uma formação mais condizente com as reais necessidades de crianças e adolescentes.
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    Dissertação
    Educação para o trabalho interprofissional no contexto das residências em uma maternidade escola
    (2018-06-05) Medeiros, Monalisa Soares Maranhão de Freitas; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; Melo, Lucas Pereira de; ; ; ; Almeida Júnior, José Jailson de; ; Moreira, Rita Simone Lopes;
    A partir da compreensão ampliada do conceito de saúde, várias estratégias vêm sendo implementadas, ao longo dos anos, tanto na formação quanto na prática dos profissionais de saúde com vistas a garantir a integralidade da atenção à saúde. Assim, surge a Educação Interprofissional em Saúde (EIP), considerada uma estratégia inovadora capaz de preparar alunos e profissionais para desenvolverem práticas colaborativas. Porém, ainda há muitos desafios a serem vencidos, que vão desde questões curriculares até novas interações de trabalho, troca de experiências e saberes, respeito às adversidades e, principalmente, maior integração com a equipe médica. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é compreender a percepção dos alunos das Residências Médica e Multiprofissional sobre o trabalho interprofissional desenvolvido entre eles em uma maternidade escola. O estudo é de caráter descritivo, exploratório, de natureza qualitativa, do tipo estudo de caso. O projeto teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa – UFRN. Os participantes da pesquisa foram 20, sendo 3 alunos da residência médica em ginecologia e obstetrícia, 3 em neonatologia e 14 alunos da residência multiprofissional. Os estudantes atuavam há pelo menos 10 meses em uma maternidade escola da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sendo esse o critério de inclusão. A coleta de dados foi realizada de dezembro de 2016 a janeiro de 2017, utilizando uma ficha de identificação e entrevistas semiestruturadas, mediante um roteiro previamente construído. As entrevistas foram transcritas, organizadas e codificadas na perspectiva de agrupar os relatos que apresentam similaridades entre opiniões e percepções. Na sequência, as transcrições foram analisadas por meio da temática categorial proposta por Bardin. Após a análise do material, emergiram quatro categorias, quais sejam: conceito sobre trabalho interprofissional; importância do trabalho interprofissional; abordagem interprofissional entre as residências médicas e multiprofissional; fragilidades para a efetivação da prática interprofissional. Os resultados sugerem a existência de algumas iniciativas de EIP promovidas entre as residências, porém as experiências interprofissionais entre residentes médicos e multiprofissionais ocorrem apenas em alguns campos de prática. Em outros cenários da instituição, as experiências não se desenvolvem ou acontecem de forma não legitimada. Dessa forma, há muitos desafios a serem superados para que a prática colaborativa entre os residentes médicos e multiprofissionais se efetive, na perspectiva de as residências serem capazes de qualificar profissionais de saúde aptos a atuarem de forma interprofissional, com vistas ao cuidado integral à saúde das pessoas, das famílias e da comunidade. Nesse contexto, foi elaborado um Plano de Ação para a Promoção da Prática Interprofissional na Maternidade Escola Januário Cicco, que contempla as seguintes ações: mudanças nas estratégias de ensino; reorientação de atividades multiprofissionais existentes; inserção de práticas Interprofissionais; e ainda a elaboração de uma oficina de capacitação que pode ser aplicada tanto para residentes como para preceptores.
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    Dissertação
    Encontro Interprofissional da Oncologia: uma estratégia de ensino e trabalho em saúde
    (2017-12-20) Rego, Lygia Maria Costa Soares; Diniz Júnior, José; Diniz, Rosiane Viana Zuza; https://orcid.org/0000-0002-3883-2780; http://lattes.cnpq.br/9248204623363592; http://lattes.cnpq.br/7913193754933633; http://lattes.cnpq.br/2444005829723356; Rego, Juliana Florinda de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/7587265871588160; Freitas, Marise Reis de; http://lattes.cnpq.br/9028554205811163; Carvalho Júnior, Paulo Marcondes; http://lattes.cnpq.br/5352934762312741; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314
    A educação interprofissional é uma abordagem que visa qualificar alunos e profissionais de saúde para o trabalho colaborativo na dinâmica do trabalho em equipe, prática essencial para integralidade do cuidado. A abordagem parte da premissa que a colaboração, melhora a segurança e a qualidade da assistência ao paciente. O objetivo deste estudo foi implantar o Encontro Interprofissional da Oncologia (EIO) como estratégia de ensino da educação interprofissional e das práticas colaborativas entre os profissionais de saúde da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) do Hospital Universitário Onofre Lopes. Trata-se de um estudo tipo pesquisa-ação de abordagem qualitativa realizado de Maio de 2016 a Setembro de 2017, no Serviço de Oncologia do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), envolvendo profissionais da área da saúde (médicos, psicólogos, assistentes sociais, farmacêuticos, enfermeiros e nutricionistas) que trabalham na UNACON do HUOL. O estudo ocorreu em três etapas: Planejamento do EIO, Implantação e Avaliação da atividade, sendo a última realizada através de um grupo focal. Após três meses de planejamento, iniciamos a etapa de implementação tendo sido realizadas 43 reuniões, envolvendo 220 participantes de seis profissões diferentes. Em cada reunião foi discutido um caso clínico. Após apresentação de cada caso, houve discussão interprofissional, ressaltando a especificidade de cada profissional para melhoria do cuidado integral com o paciente em questão. O grupo focal foi analisado pela Análise Categorial de Bardin onde emergiram quatro categorias: Visão Conceitual de atividade Interprofissional, Vivência prévia em atividades Interprofissionais, Contribuição do EIO para a formação e para as práticas colaborativas e Desafios do EIO. O processo de planejamento e implantação do EIO atingiu os objetivos, embora a participação de alguns profissionais da saúde ainda não tenha sido sistemática em função da sobrecarga de atividades de alguns profissionais, como os da enfermagem assistencial, fisioterapia e odontologia, bem como dificuldades na conciliação de horários. O EIO foi considerado uma atividade positiva, precursora dentro do UNACON do HUOL sendo bastante exaltada e aprovada como estratégia permanente para a melhoria da assistência prestada ao paciente oncológico. A análise do grupo focal mostrou que o EIO é uma ação que impacta positivamente tanto na assistência quanto no ensino, contudo, permanecem algumas dificuldades importantes, como a adequação do tempo e espaço físico para as reuniões, desvalorização das atividades interprofissionais por alguns alunos de graduação e pós-graduação da medicina, carência de recursos humanos e a dificuldade de alguns profissionais para se integrarem sistematicamente.
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    Dissertação
    Ensino na saúde sobre acolhimento à violência autoprovocada: um olhar a partir dos profissionais de saúde de uma unidade de pronto atendimento
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-19) Medeiros, Juliana Maira Alves Amaral de; Costa, Marcelo Viana da; https://orcid.org/0000-0002-3673-2727; http://lattes.cnpq.br/1801687907907663; http://lattes.cnpq.br/4161064427452598; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; Trigueiro, Jaira Gonçalves; https://orcid.org/0000-0002-8597-4167; http://lattes.cnpq.br/7759850444924626
    A violência autoprovocada refere-se a comportamentos em que uma pessoa causa dano a si mesma de forma deliberada, seja física ou psicologicamente. Essa forma de violência pode se manifestar de diversas maneiras, como automutilação (cortes, queimaduras, arranhões, entre outros) ou comportamentos de risco, como abuso de substâncias ou tentativas de suicídio. A frequência da violência autoprovocada tem aumentado significativamente nas últimas décadas, tornando-se um problema de saúde pública de alcance global. No Brasil, entre os marcos que garantem atendimento e assistência às pessoas que vivenciam a violência autoprovocada, destacam-se a Política Nacional de Saúde Mental (PNSM), especialmente no que se refere à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), a Política Nacional de Humanização(PNH), e a Portaria nº 1.876/2006, que institui Diretrizes Nacionais para a Prevenção do Suicídio, entre outros aportes legais. Muitas vezes, por diversos motivos, os serviços de urgência e emergência, especialmente as Unidades de Pronto Atendimento 24h (UPAs),configuram-se como a principal porta de entrada para o acesso aos serviços de saúde mental .Contudo, o perfil desses serviços, somado à alta demanda, repercute desfavoravelmente no atendimento a transtornos psíquicos. Diante disso, este trabalho tem como objetivo sistematizar, no contexto do ensino em saúde, recomendações para a abordagem do acolhimento às pessoas que vivenciam situações de violência autoprovocada, com base na percepção e vivência dos profissionais de saúde de nível superior (enfermeiros, médicos e assistentes sociais) que atuam na UPA da zona Oeste de Natal, no Rio Grande do Norte (RN).Trata-se, portanto, de um estudo de caso, com abordagem qualitativa e exploratória, desenvolvido com 20 profissionais, que foram entrevistados, e cujas informações coletadas foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo de Laurence Bardin. A análise das entrevistas evidenciou ao todo três categorias temáticas, intituladas de 1) “acolhimento às pessoas que sofrem de violência autoprovocada”, 2) “dificuldades e desafios no processo de acolhimento às pessoas que sofrem de violência autoprovocada e 3) “formação profissional e educação permanente”. Essas categorias culminaram em uma série de subcategorias e unidades de análises que evidenciaram os desafios significativos no acolhimento das pessoas que sofrem com violência autoprovocada na instituição investigada. A melhoria da infraestrutura, a educação permanente, a formação de equipes interdisciplinares e a articulação intersetorial são essenciais para o aprimoramento do atendimento e foram mencionadas como deficitárias pelos entrevistados. Apesar da alta demanda, poucos avanços foram observados na estrutura e nos processos de acolhimento, com principais obstáculos como a falta de infraestrutura adequada, a sobrecarga de trabalho dos profissionais e a formação insuficiente. A inclusão de psicólogos e psiquiatras nas equipes, a melhoria na articulação entre as redes de saúde e a promoção de uma escuta qualificada e humanizada dos usuários são fatores essenciais para um atendimento mais eficaz e acolhedor. Investir na formação contínua dos profissionais e revisar a formação acadêmica são medidas cruciais para lidar com a complexidade dos casos de violência autoprovocada e melhorar a qualidade do atendimento prestado. Espera-se que os resultados desta pesquisa contribuam para a formação dos profissionais de saúde e para a atenção integrada às pessoas que sofrem com violência autoprovocada, promovendo mudanças nas políticas públicas de saúde mental e aprimorando os processos de atendimento nas redes de Urgência e Emergência.
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    Dissertação
    Ervas mágicas do quintal (ao consultório): o ensino da fitoterapia na formação médica e sua aplicabilidade na Atenção Primária à Saúde
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-04-29) Paiva, Thiago Duarte Nóbrega de; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; http://lattes.cnpq.br/3642294168997314; http://lattes.cnpq.br/4788115559146501; Trindade, Thiago Gomes da; https://orcid.org/0000-0001-8178-0982; http://lattes.cnpq.br/5992470800302814; Nascimento, Camila Priscila Abdias do; https://orcid.org/0000-0002-0245-2663; http://lattes.cnpq.br/9889038077799529
    Introdução: A fitoterapia é a prática terapêutica que utiliza plantas medicinais para a prevenção e tratamento de diversas condições de saúde. No Brasil, essa abordagem tem forte influência da medicina tradicional indígena, africana e europeia, sendo amplamente utilizada na atenção primária à saúde. O país, por abrigar uma das maiores biodiversidades do mundo, possui um grande potencial para o desenvolvimento de fitoterápicos, que são regulamentados pela ANVISA e fazem parte da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, integrandose ao SUS como uma alternativa complementar ao tratamento convencional. Apesar dessa vocação conjuntural do Brasil para o uso da fitoterapia, conforme recomenda a Organização das Nações Unidas desde os anos de 1970, o ensino formal da fitoterapia não é bem desenvolvido no âmbito dos cursos de graduação em medicina, bem como nos programas de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade. Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de ensino-aprendizagem em fitoterapia no PRMMFC/HUOL, bem como compreender o conhecimento sobre fitoterapia (seus usos, princípios e aplicabilidade) dos profissionais médicos residentes da Atenção Primária à Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório, observacional, transversal, subsidiado na Teoria das Relações de Poder de Michel Foucault. Com efeito, ressalta-se a importância da fitoterapia, sua empregabilidade nos cuidados em saúde promovidos na Atenção Primária à Saúde, perpassando pela qualificação da formação médica no âmbito da Medicina de Família e Comunidade. Trata-se de um estudo de caso com análise qualitativa, desenvolvido com residentes do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade do Hospital Universitário Onofre Lopes (PRMFC/HUOL) matriculados no referido programa de residência médica no ano de 2024. Este estudo representa uma nova forma de olhar a fitoterapia e o universo da formação médica. Permite explorar, por meio da análise do discurso de residentes os pontos de destaque da fitoterapia, bem como os problemas envolvendo a utilização deste recurso na Atenção Primária à Saúde e as relações de poder implicadas. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com as normas regulamentares com pesquisa com seres humanos, Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sendo autorizada pela Coordenação da Residência Médica de Família e Comunidade do Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL/UFRN e sendo analisada e autorizada pelo Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o parecer consubstanciado do CEP nº 6.566.086 de 08 de dezembro de 2023. Compõe o corpus desta pesquisa um total de 31 minutos e 14 segundos de transcrição de debates obtidos em Grupo Focal ocorrido em 10 de abril de 2024, no Departamento de Saúde Coletiva da UFRN, no Campus Central, em Natal/RN. Foi registrada a presença de 11 (onze) residentes do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade do HUOL/UFRN. Resultados e Discussão: Podemos observar que dentre os residentes participantes, foi constatado a presença de 07 (sete / 63,64%) participantes do sexo masculino e 04 (quatro / 36,36%) participantes do sexo feminino. Quanto às Unidades de Saúde da Família em que são lotados os residentes, podemos observar que todas as USFs estão localizadas no Município de Parnamirim/RN, onde o HUOL/UFRN tem instalado o Programa de Residência Médica de Medicina de Família e Comunidade. Não foram excluídos residentes que compareceram à atividade da residência agendada para o dia em questão. Não houve recusa, nem tampouco critérios para exclusão. Para composição da análise dos dados coletados, foram estabelecidas cinco categorias, que refletem os principais sentidos produzidos sobre a formação médica e a fitoterapia, a saber: “Considerações acerca da vulnerabilidade da população atendida na Atenção Primária à Saúde no Brasil”; “Desconhecimento das características terapêuticas da fitoterapia”; “Carência na formação acadêmica [graduação e residência médica] de conceitos em fitoterapia”; “Subutilização da fitoterapia como ferramenta terapêutica no âmbito da Atenção Primária à Saúde”; “Percepção da boa adesão da população aos tratamentos fitoterápicos”. Assim, observa-se que o presente estudo sobre fitoterapia, realizado entre os residentes do Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade do HUOL/UFRN, revelou que algumas políticas públicas brasileiras contemplam o uso de plantas medicinais em consonância com a Organização das Nações Unidas que recomenda esta prática na Atenção Primária à Saúde. Os achados também indicam que a população das áreas pesquisadas, apesar de carente, demonstra boa adesão ao tratamento com fitoterápicos. No entanto, os profissionais médicos não recebem capacitação adequada sobre o tema durante a graduação e a residência, criando um descompasso entre as necessidades da população e as opções terapêuticas oferecidas. Conclusões: O uso de plantas medicinais e fitoterápicos no Brasil está enraizado na cultura popular e na medicina tradicional. No entanto, a formação médica atual não prepara adequadamente os profissionais para orientar pacientes sobre fitoterapia na Atenção Primária à Saúde. A pesquisa identificou lacunas no ensino da fitoterapia tanto na graduação em Medicina quanto na Residência de Medicina de Família e Comunidade. Profissionais recorrem a pesquisas informais para suprir essa deficiência. Muitas vezes esses profissionais optam por não adentrar em práticas terapêuticas que não dominam, o que acarreta restrição de oportunidades para pacientes. A inclusão de fitoterapia na formação médica contribuiria para um atendimento mais seguro e eficaz, alinhado às diretrizes nacionais de práticas integrativas e complementares à demanda crescente da população.
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    Estratégias de ensino-avaliação voltadas ao desenvolvimento de competências para o trabalho em equipe na residência multiprofissional em saúde
    (2018-10-15) Dantas, Bárnora Theresa; Diniz, Rosiane Viana Zuza; ; ; Medeiros, Paulo José de; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz; ; Tourinho, Francis Solange Vieira; ; Girondi, Juliana Balbinot Reis;
    Objetivo: Implantar estratégias de ensino aprendizagem para a prática de competências do trabalho em equipe entre alunos de uma Residência Integrada Multiprofissional em Saúde. Metodologia: pesquisa quase-experimental, de abordagem quantitativa, envolvendo residentes multiprofissionais de um hospital universitário nos anos de 2017 e 2018. Para o ensino do trabalho e educação interprofissional, utilizou-se como estratégia a construção coletiva em pequenos grupos com o plano de Grove. O trabalho em equipe foi avaliado com Team Objective Structure Clinical Examination (TOSCE). Resultados: as estratégias, tanto de ensino quanto de avaliação, foram utilizadas de forma inédita no programa de residência multiprofissional, sendo bem aceitas pelos participantes. O estudo mostra a importância de práticas das equipes multiprofissionais com desenvolvimento de competências quando 89,8% concordam que aprender com outros profissionais de saúde é vantagem para desenvolvimento de habilidades do trabalho em equipe, à uniprofissional (91,5%), fato que reforça a aceitação para o desenvolvimento da EIP e que estão abertos para vivência. Partindo da prática reflexiva interprofissional, foi possível elaborar estratégias para o Trabalho interprofissional e Educação interprofissional, sendo a comunicação, o trabalho em equipe e as relações profissionais, as competências ressaltadas pelos profissionais/residente/aluno como de maior importância para tanto. A estratégia TOSCE foi utilizada no desenvolvimento de competências para o trabalho em equipe diante de simulações de Suporte Básico de Vida e Suporte Avançado de Vida. Esta demonstrou que o uso de metodologias ativas e avaliação formativa, resultam em melhoria das competências, comprovada na análise dos dados das avaliações entre as atividades de Práticas de simulação realística no Suporte básico de vida (média de 2,8 para 4,8) e Suporte avançado de vida (3,1 para 5,7). Considerações finais: As estratégias inovadoras permitiram dinamizar e aprimorar o desenvolvimento das competências de comunicação e trabalho em equipe voltadas para o Trabalho interprofissional e Educação interprofissional, sendo reconhecidas como momentos de efetivo ensino aprendizagem durante a formação dos participantes.
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    Tese
    A experiência dos profissionais de saúde da UTI neonatal à luz da fenomenologia hermenêutica Heideggeriana
    (2018-06-08) Vasconcelos, Lucila Moura Ramos; Dutra, Elza Maria do Socorro; ; ; Maux, Ana Andrea Barbosa; ; Azevedo, Ana Karina Silva; ; Silva, Sandra Souza da; ; Moreira, Simone da Nóbrega Tomaz;
    Desde a transferência dos doentes para os hospitais, foi delegado aos profissionais de saúde o papel de promover o cuidado aos pacientes. Nestes locais, a morte é evitada, podendo ser justificada pela ocorrência de falhas e erros. E, em Instituições de saúde específicas, as maternidades, menos se fala na possibilidade da morte, apesar da sua presença em meio à vida. Com a evolução da medicina, e a consequente ampliação das técnicas e tipos de equipamentos a serem utilizados, as maternidades tornaram-se locais munidos de um aparato tecnológico considerado necessário à manutenção da vida, concentrados em uma unidade de terapia intensiva neonatal. Em meio a este contexto, os profissionais de saúde, além de precisarem do conhecimento técnico e do entendimento e cumprimento dos protocolos de segurança, ainda lidam com a angústia e o abalo emocional, ao vivenciarem situações de morte e perdas no cotidiano de trabalho. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo compreender a experiência de profissionais que atuam em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. A Maternidade Escola Januário Cicco, referência no estado do Rio Grande do Norte para a gestação de alto risco, foi escolhida como campo de estudo. Como orientação metodológica foi utilizada a fenomenologia hermenêutica heideggeriana e, como possibilidade de escuta, a entrevista narrativa. Foram realizadas 9 entrevistas com profissionais de saúde de diversas formações (médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, psicólogos, fisioterapeutas, assistente social). A análise das narrativas foi feita tendo como inspiração o círculo hermenêutico, proposta por Martin Heidegger na Analítica da Existência. As interpretações mostraram os profissionais relatando sentimentos de frustração, impotência, culpa e tristeza diante da morte de recém-nascidos. Também apontam as dificuldades existentes no cotidiano de trabalho. Verificou-se a necessidade de ampliar os projetos, ainda incipientes, de atenção aos profissionais de saúde, com a estruturação de espaços de plantão psicológico e realização de reuniões multidisciplinares de forma a promover uma maior integração entre os diversos profissionais. O estudo também traz reflexões para as instituições formadoras no sentido de instituírem ou ampliarem o espaço na academia para abordar a temática da morte de pacientes. A importância deste estudo está justamente na compreensão da experiência dos profissionais de saúde, com o intuito de gerar contribuições para a comunidade acadêmica, a instituição hospitalar e, consequentemente, para a assistência dos pacientes e de seus familiares.
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