Navegando por Autor "Moreno, Cléa Maria da Costa"
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Tese Associação de anticorpos específicos contra o Mycobacterium leprae ao desenvolvimento de incapacidades em hanseníase(2017-06-26) Moreno, Cléa Maria da Costa; Ferreira Júnior, Marcos Antonio; http://lattes.cnpq.br/0912795990605736; http://lattes.cnpq.br/3147155218536399; Barichello, Elizabeth; http://lattes.cnpq.br/3078376864867526; Silva, Fernando de Souza; http://lattes.cnpq.br/9972525363128082; Jerônimo, Selma Maria Bezerra; http://lattes.cnpq.br/7120263570947836; Santos, Viviane Euzébia Pereira; http://lattes.cnpq.br/5808110442588994Após vinte e seis anos de implantação da poliquimioterapia para o tratamento da hanseníase no Brasil, ainda é encontrado um número significativo de casos nos serviços de saúde, condição que levou as autoridades sanitárias a assumi-la como uma doença negligenciada. As consequências dessa negligência são graves para as pessoas acometidas, uma vez que a demora na chegada aos serviços, frequentemente, ocasiona comprometimento de nervos, inclusive com incapacidades e deformidades desenvolvidas. Este estudo objetiva avaliar se os níveis de anticorpos anti-Mycobacterium leprae estão associados ao desenvolvimento de incapacidades em pacientes com hanseníase. Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, com delineamento seccional, descritivo e analítico, com verificação da existência de associação entre a quantidade dos anticorpos específicos da doença e a presença de incapacidades. Os sujeitos foram arrolados no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2015. O protocolo desta pesquisa foi submetido à apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte e aprovado de acordo com registro do CAAE no. 0042.0.051.051-09 e Parecer 280/2012. A coleta foi realizada com os pacientes registrados pelo Programa de Controle da Hanseníase, dos setores de dermatologia do Hospital Universitário Onofre Lopes e do Hospital Estadual Giselda Trigueiro, ambos considerados referência para o tratamento da doença no Estado do Rio Grande do Norte. Os resultados evidenciam que o número de casos novos é crescente. Da amostra estudada 56% eram do sexo masculino e 44%, feminino; destes, 65,7%, Multibacilares e 34,3%, Paucibacilares. A faixa de idade mais atingida foi de 51 a 70 anos (41%). Dos pacientes que apresentaram Grau 2 de incapacidade, 92,3% eram do sexo masculino e, destes, 58,3% tinham mais de 60 anos. Verificou-se que a quantidade de anticorpos específicos para a doença está fortemente associada ao desenvolvimento de incapacidades, principalmente em pacientes do sexo masculino e em idade mais avançada.Artigo Avaliação das capacitações de Hanseníase: enfermeiros opinião de médicos e enfermeiros das equipes de saúde da família(Revista Brasileira de Enfermagem, 2008-10-15) Moreno, Cléa Maria da Costa; Enders, Bertha Cruz; Simpson, Clélia AlbinoDissertação Avaliação do impacto do treinamento de clínica em hanseníase e sua contribuição para o aumento da detecção da doença no Estado do Rio Grande do Norte(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2008-04-30) Moreno, Cléa Maria da Costa; Enders, Bertha Cruz; ; http://lattes.cnpq.br/7658846319631166; ; http://lattes.cnpq.br/3147155218536399; Nogueira, Jordana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/8338527087554463; Simpson, Clélia Albino; ; http://lattes.cnpq.br/3568948187738623; Timóteo, Rosalba Pessoa de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/4142199355545984A hanseníase é considerada um grave problema de saúde pública, pois de acordo com dados do Ministério da Saúde no ano de 2006, o Brasil posicionou-se em 2º lugar no mundo, em número de casos da doença. A Região Norte figura como a que mais apresenta casos. No Rio Grande do Norte, a hanseníase já é considerada eliminada, pois possui menos de 1 caso/10.000 habitantes, segundo dados da carta de eliminação de 2005. No Estado, treinamentos de clínica em hanseníase tem sido oferecidos pela Coordenação do Programa de Controle da Hanseníase do Rio Grande do Norte (PCH-RN) desde 1997, com o apoio da organização não governamental britânica The Leprosy Relief Association (LRA), sem nenhuma avaliação ter sido realizada. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do treinamento de clínica em hanseníase e sua contribuição para a detecção da doença no Estado do Rio Grande do Norte. Para avaliar os treinamentos, foi escolhida a análise da intervenção. O estudo foi desenvolvido em sete municípios, os quais são as sedes das regionais de saúde, atualmente designadas como Unidades Regionais de Saúde Pública (URSAPs), que são: São José de Mipibu URSAP I, Mossoró URSAP II, João Câmara URSAP III, Caicó URSAP IV, Santa Cruz URSAP V, Pau dos Ferros URSAP VI e em Natal, a capital do Estado, que se localiza na região metropolitana. Foram realizadas entrevistas com médicos e enfermeiros do Programa de Saúde da Família (PSF), questionando as percepções desses profissionais sobre a implementação do treinamento de clínica em hanseníase, viabilizado através do Programa de Controle da Hanseníase do Estado do Rio Grande do Norte. Os profissionais avaliaram a própria prática e o treinamento. Apresentaram uma avaliação positiva e ofereceram sugestões para os próximos treinamentos. De acordo com os resultados deste estudo, há necessidade da educação permanente. Tanto os dados oficiais sobre a doença apresentados pela Secretaria de Saúde do Estado, quanto as respostas obtidas nas entrevistas, indicam que o caminho para o controle da hanseníase, é o da educação em saúde