Navegando por Autor "Mourão, Rochele Vasconcelos Castelo Branco"
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Tese Fatores que influenciam a cooperação em humanos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-02-24) Mourão, Rochele Vasconcelos Castelo Branco; Lopes, Fívia de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; ; http://lattes.cnpq.br/2914663657374757; Alencar, Anuska Irene de; ; Lacerda, Andre Luis Ribeiro; ; http://lattes.cnpq.br/4079452961222898; Souza, Arrilton Araújo de; ; http://lattes.cnpq.br/8822052460371633; Hattori, Wallisen Tadashi; ; http://lattes.cnpq.br/9220912064138283A cooperação humana, além ser fundamentada pelas trocas recíprocas, desenvolve-se notadamente dentro de grupos extensos e simbolicamente marcados, nos quais existe a presença de marcadores de grupos, elementos que promovem a cooperação por indicar pertinência compartilhada. Na presente tese de doutorado, foram produzidos dois artigos empíricos que investigaram como a cooperação humana se organiza diante dos fatores reciprocidade, comportamento de favorecimento de grupos, influência de marcadores de grupo e sexo dos indivíduos. O método de investigação consistiu no emprego de jogos online de doação de fichas, nos quais os sujeitos interagiam com jogadores virtuais controlados pelo experimento. Em linhas gerais, verificamos que o comportamento cooperativo sofre forte influência da reciprocidade. A cooperação também é afetada pelo favorecimento de grupos, comportamento que emergiu sob a influência das variáveis naturalidade, etnia e religião, as quais atuaram como marcadores de grupo. O comportamento de favorecimento de grupos dos sujeitos mostrou-se amplificado na condição em que os parceiros de grupo cooperaram de forma generosa e enfraquecido na condição em que os parceiros de grupo foram pouco generosos. Verificamos também que a cooperação não é afetada pelo sexo dos indivíduos. Por outro lado, homens e mulheres cooperam de forma diferenciada sob a influência da reciprocidade e do comportamento de favorecimento de grupos: as mulheres apresentam um perfil mais recíproco na cooperação e os homens cooperam pouco com os indivíduos que não pertencem ao seu grupo, mesmo quando estes são generosos. Os resultados dos trabalhos, tomados em conjunto, contribuem para a compreensão do valor adaptativo da cooperação, da reciprocidade e do comportamento de favorecimento de grupos na solução de desafios na história evolutiva do homemTese Synchronization of frontal brain networks by the respiratory rhythm during exploratory behavior in rats(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-25) Alves, Joseph Andrews Belo; Laplagne, Diego Andres; Tort, Adriano Bretanha Lopes; https://orcid.org/0000-0002-9877-7816; http://lattes.cnpq.br/3181888189086405; https://orcid.org/0000-0001-5860-1667; http://lattes.cnpq.br/0293416967746987; http://lattes.cnpq.br/2208463804201457; Leão, Emelie Katarina Svahn; Pereira, Rodrigo Neves Romcy; Lima, Ramón Hypolito; Mourão, Rochele Vasconcelos Castelo BrancoA respiração é um processo fisiológico fundamental, mas sua relevância vai além da respiração a nível celular. O controle rítmico da respiração tem sido associado ao aprimoramento cognitivo, ao aumento da autoconsciência e ao relaxamento. No entanto, ainda não está claro como o padrão respiratório se relaciona com o cérebro e o comportamento. Os roedores sincronizam os ritmos sensório-motores com a respiração durante o sensoriamento ativo, como movimentos da cabeça e o batimento das vibrissas. Isso sugere que o ciclo respiratório pode ser relevante para a codificação neural do ambiente. Aqui, caracterizamos como o ciclo respiratório modula a atividade cerebral frontal durante o envolvimento do animal em estados ativos. Para tanto, procuramos episódios nos quais o cérebro e a respiração se sincronizam nesses contextos, nomeadas de oscilações acopladas à respiração (RCOs). Conduzimos os nossos experimentos em um aparato composto por duas plataformas opostas separadas por um vão (gap paradigm), onde eles poderiam interagir espontaneamente com objeto ou estímulo social em momentos diferentes. Durante os experimentos, registramos simultaneamente o comportamento dos ratos, a pressão intranasal e a atividade elétrica cerebral frontal. Primeiro, analisamos as variáveis comportamentais rastreando as posições da cabeça ao longo do tempo para extrair a ocupação espacial e a velocidade da cabeça durante os estados de repouso e ativo. Quando ativos, os animais estavam mais propensos a investigar o vão nos contextos sociais do que nos objetos. Esses eventos foram caracterizados por ratos guiando suas cabeças em direção à plataforma oposta exibindo altas frequências respiratórias (> 5 Hz). Também observamos episódios de investigação distantes do vão, principalmente na parede oposta a essa. Realizamos análise de coerência para identificar oscilações acopladas à respiração nos potenciais de campo local do bulbo olfatório (OB) e dos córtices orbital medial (MO), pré-límbico (PRL) e cingulado anterior (CG). Isso revelou níveis de coerência à respiração acima do acaso em todas as regiões do cérebro, tanto em repouso como em estado ativo, geralmente em valores decrescentes desde a região mais anterior (OB) para a região mais posterior (CG). Juntos, os nossos resultados mostram que essas áreas são moduladas de forma distinta pelo ciclo respiratório durante contextos exploratórios. Concluímos que o ciclo respiratório é relevante para o comportamento exploratório dos ratos e que as oscilações acopladas à respiração poderiam mediar a coordenação entre respiração, comportamento e cognição.