Navegando por Autor "Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado"
Agora exibindo 1 - 12 de 12
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC Análise das barreiras e facilitadores para a prática de esportes: percepção de jovens com deficiência física e da sua família(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-09) Silva, Lean Mariama Barbosa da; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/4142114242157866; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; Simão, Camila Rocha; http://lattes.cnpq.br/9873587888353776Introdução: A Organização Mundial de Saúde preconiza uma vida ativa com prática de atividade física e esporte para toda a população. No entanto, quando se fala da pessoa com deficiência física, apenas uma pequena parcela está inserida neste tipo de atividade, o que pode estar relacionado à falta de conhecimento e habilidades das pessoas envolvidas no contexto familiar, escolar e comunitário da criança sobre como incluir e lidar com a participação dos jovens com deficiência no esporte. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a percepção de crianças e adolescentes com deficiência física e de seus cuidadores, quanto às barreiras e facilitadores para a prática de atividades físicas e esportivas nas escolas e/ou na sua comunidade. Metodologia: Foram realizados três grupos focais com pais/cuidadores e três grupos com crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência física e limitação de mobilidade. A faixa etária das crianças variou de oito a dezessete anos. Os grupos foram conduzidos remotamente por chamadas de vídeo, quando foram coletados dados sociodemográficos acerca da condição de vida e dinâmica familiar e realizadas discussões abertas, guiadas por perguntas norteadoras, que avaliaram o nível de participação dos jovens nas atividades esportivas. Foi realizada a análise das transcrições dos grupos, na íntegra, seguida da identificação e categorização das barreiras e facilitadores de acordo com a classificação em primeiro nível da CIF. Resultados e discussão: A amostra foi composta, majoritariamente, por mães (onze) e por crianças e adolescentes (treze) com mielomeningocele, sendo a maioria deles, deambuladores (sete). Embora alguns participantes tenham relatado os domínios de estrutura e função do corpo como limitadores da participação em atividades esportivas, os fatores ambientais tiveram mais destaque, no qual as barreiras mais associadas foram os serviços, sistemas e políticas e as atitudes da sociedade e do próprio núcleo familiar. Reforçando a hipótese de que os locais de práticas esportivas e os profissionais e políticos envolvidos não estão preparados para uma inclusão da pessoa com deficiência. Conclusão: Foi possível observar que uma participação efetiva de crianças e adolescentes com deficiência física no esporte tem relação com as atitudes e apoio de familiares e da sociedade, que possibilitem a quebra de barreiras estruturais, fortemente ligadas ao mal funcionamento dos serviços, sistemas e políticas, relacionados a falta de acessibilidade nos transportes e espaços esportivos. Para tanto, reforça-se a necessidade de mais pesquisas que abordem esta temática, para que jovens com deficiência física possam se fazer mais presentes no esporte.Dissertação Avaliação da Prontidão Organizacional para Mudança (POM): tradução, adaptação e validação dos dados preliminares para uso no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-14) Silva, Marcus Vinícius Amarante da; Hull, Egmar Longo; http://lattes.cnpq.br/4886701146385883; http://lattes.cnpq.br/8360429812377622; Magalhães, Adriana Gomes; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; Carrión, Rocío PalomoIntrodução: A prontidão organizacional para a mudança (POM) é uma iniciativa importante e inédita, no Brasil, que propõe para os serviços de saúde a implementação bem-sucedida de mudanças, principalmente quando se refere a inovações tecnológicas, políticas públicas e programas de saúde. O instrumento Organizational Readiness for Change (ORC) utiliza os domínios mais relevantes para percepção e avaliação da propensão à mudança de profissionais, contendo 12 domínios e 65 itens. Objetivo: traduzir, adaptar e validar dados preliminares do instrumento Organizational Readiness for Change - Prontidão Organizacional para Mudança (POM) para uso no Brasil. Materiais e métodos: é um estudo piloto do qual participaram 32 profissionais de saúde de Tangará-RN. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de ética em pesquisa e os participantes foram contatados pessoalmente, via e-mail e/ou via WhatsApp, esclarecidos em relação aos objetivos e assinaram TCLE, respondendo ao questionário via Google Forms. O instrumento é auto-aplicável, respondido em 20 minutos e contribuirá para a realização de outros estudos que objetivem mensurar o impacto da mudança proposta na população estudada. A validação dos dados preliminares do instrumento se deu pela análise das características psicométricas. Para a confiabilidade teste-reteste: ICC; e para calcular a consistência interna da escala: Alfa de Cronbach, utilizando o SPSS para análise dos dados. Resultados: 32 profissionais (71,11%) aceitaram e responderam ao teste, e 29 ao reteste, havendo perda de 3 profissionais. Teste: 26 mulheres (81,25%) e 6 homens (18,75%), média de idade de 32,5 anos, média de tempo de formado de 6,07 anos e média de atuação na área de 5,51 anos. Reteste: 24 mulheres (82,75%) e 5 homens (17,25%), média de idade de 32,24 anos, média de tempo de formado de 5,98 anos e média de atuação na área de 5,5 anos; no teste, participaram na maioria Enfermeiros (37,50%), Dentistas (18,75%) e Assistentes Sociais (12,50%); no reteste, também participaram e foram maioria Enfermeiros (37,94%), Dentistas (17,24%) e Assistentes Sociais (13,80%). Com relação à confiabilidade, a Avaliação POM apresentou alfa de Cronbach maior que 0,80 no teste e reteste. Já o ICC do teste-reteste foi 0,921, valor considerado ótimo. Conclusões: os dados preliminares mostram que o instrumento apresenta validade e confiabilidade para uso em território brasileiro.Dissertação Co-construção de uma intervenção para melhorar a participação em atividades de lazer de adolescentes com paralisia cerebral GMFCS IV e V(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-30) Jesus, Caline Cristine de Araújo Ferreira; Hull, Egmar Longo; https://orcid.org/0009-0009-9547-7584; http://lattes.cnpq.br/0037717192316478; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; Souza, Marcelo Cardoso de; https://orcid.org/0000-0002-9268-8353; http://lattes.cnpq.br/3968380924513456; Magalhães, Rafael CoelhoIntrodução: O envolvimento do paciente e do público (EPP) em pesquisas que lhes dizem respeito é uma realidade cada vez mais comum em países de alta renda, entretanto, tornam-se necessárias ferramentas para facilitar o engajamento dos participantes, como por exemplo a Matriz de Envolvimento (ME). Adolescentes com Paralisia Cerebral (PC) classificados através do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) nos níveis IV e V geralmente apresentam importantes restrições para participar em atividades de lazer e costumam receber intervenções que priorizam resultados em termos de função e estrutura corporal, que não incorporam um dos principais desfechos em reabilitação que é a participação. Objetivos: Como o objetivo de preencher essa lacuna, a presente pesquisa objetivou: 1) Traduzir a ME para o português brasileiro, a fim de facilitar seu uso e orientar pesquisas colaborativas; e 2) Envolver adolescentes, suas famílias e pesquisadores para co-desenhar um programa de intervenção para promover a participação em atividades de lazer na comunidade de adolescentes com PC GMFCS níveis IV e V e idades entre 12 e 17 anos. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, baseado em protocolo previamente publicado. A primeira etapa objetivou a tradução dos materiais da ME para o português brasileiro. Após a autorização dos autores, o material traduzido passou por um processo de retro-tradução. Posteriormente, o resultado foi verificado pelos autores da ferramenta, garantindo a precisão semântica e de conteúdo. Na segunda etapa, diferentes grupos de diálogos foram criados para a co-construção da intervenção, em colaboração com adolescentes com PC GMFCS IV e V, suas famílias e profissionais de saúde (fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais). A ME foi utilizada para direcionar o engajamento dos participantes na pesquisa e a Medida da Participação e do Ambiente - Crianças e Jovens (PEM-CY) para avaliar a participação dos adolescentes. Entrevistas individuais foram conduzidas para explorar as percepções dos participantes sobre suas experiências ao longo da pesquisa.(CAEE: 51319321.1.0000.5568). Resultados: A ME traduzida para o português brasileiro foi disponibilizada no site oficial https://www.kcrutrecht.nl/involvement-matrix/. Participaram da segunda etapa cinco adolescentes com PC, suas mães, três fisioterapeutas e dois terapeutas ocupacionais. Durante a fase de preparação, foram formados grupos de diálogo sobre o conceito de Participação, os resultados da PEM-CY e o que seria uma intervenção para promover a participação. Posteriormente, os participantes co-desenharam a intervenção, considerando os ingredientes necessários, guiados pelo Template for Intervention Description and Replication (TIDieR). O produto final foi apresentado a um grupo externo à pesquisa para validação. As entrevistas revelaram satisfação com a intervenção, bem como, em participar da pesquisa. Conclusões: Os diversos materiais da ME estão adequadamente traduzidos e disponíveis gratuitamente para uso no Brasil. O engajamento dos adolescentes e suas famílias na pesquisa trouxe benefícios, permitindo que suas vozes fossem ouvidas na construção de uma intervenção para promover a participação.TCC Desenvolvimento e implementação de um programa de intervenção com abordagem centrada na família e educação em saúde no centro especializado em reabilitação de Santa Cruz-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Azevedo, Elsa Dionísio Moreira; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; https://lattes.cnpq.br/7188306204148507; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; Jesus, Caline Cristine de Araújo Ferreira; https://orcid.org/0009-0009-9547-7584; ttp://lattes.cnpq.br/0037717192316478Introdução: Abordagem Centrada na Família (ACF) destaca-se como um método eficaz na intervenção de crianças com deficiência ou que apresentem riscos de atraso no desenvolvimento. Neste tipo de intervenção a família é considerada como parte ativa do processo do cuidado, tornando-se parte integral da equipe. Este tipo de abordagem enfatiza a relação de parceria entre pais e profissionais de saúde, otimizando a terapia. Objetivos: Desenvolver e implementar um programa de ACF para profissionais de saúde e famílias de crianças com deficiência ou atraso no desenvolvimento. Metodologia: Este é um estudo quali-quantitativo que busca compreender a viabilidade da implementação da Abordagem Centrada na Família dentro da prática clínica profissional. Foi conduzido no Centro Especializado em Reabilitação (CER) de Santa Cruz - RN, mediante aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) da UFRN/Facisa, envolvendo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos que atendem crianças com deficiências motoras e familiares de crianças com atraso no desenvolvimento motor. Tais participantes envolvidos nas oficinas de intervenção, foram selecionados mediante os critérios de inclusão dos profissionais (Trabalhar com crianças e jovens com deficiências motoras; Formação comprovada em Fisioterapia, Terapia Ocupacional, ou fonoaudiologia; Compreender a proposta do estudo e aceitar realizar as modificações propostas durante o período de programa de ACF) e dos pais/responsáveis (Ser pai/cuidador de crianças em situação de risco para o desenvolvimento ou com deficiência motora; Assinar um contrato de compromisso para a realização das atividades e mudança de rotina proposta nas oficinas de implementação) pré estabelecidos e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e um Termo de Autorização de Gravação de Voz e Registro de Imagens (Fotos/Vídeos). A coleta de dados incluiu questionários, entrevistas, diário de bordo e avaliações. A intervenção consistiu em oficinas mediadas por um especialista em ACF, com análise qualitativa e quantitativa dos dados e realização de um follow-up de avaliação após a intervenção. Resultados: Participaram deste estudo, inicialmente, 7 profissionais, sendo 5 fisioterapeutas e 2 terapeutas ocupacionais. Todas do sexo feminino, com experiência em saúde da criança, e faixa etária entre 30-39 anos que demonstraram boa satisfação com o formato da intervenção e propensão à mudança na sua prática clínica após a mesma. Participaram também 3 crianças com atraso no desenvolvimento motor, e suas famílias, sendo uma delas matriculada na educação infantil e as outras duas fora da escola. Duas são do sexo feminino e uma do sexo masculino, com idades variando entre 0 e 2 anos. No Caso Clínico 1 o desempenho da primeira meta evoluiu de 7 para 9, e a satisfação aumentou de 6 para 9. Na segunda meta, o desempenho cresceu de 7 para 9, e a satisfação subiu de 6 para 9. No Caso Clínico 2, o desempenho da meta 1 aumentou de 3 para 8, e a satisfação cresceu de 5 para 8. Já na meta 2 o desempenho permaneceu com nota 2 e a satisfação permaneceu com nota 3. No Caso Clínico 3, o desempenho da meta 1 evoluiu de 5 para 10, e a satisfação aumentou de 3 para 10. Já na meta 2, o desempenho subiu de 6 para 10, e a satisfação passou de 5 para 10. Conclusão: O estudo demonstrou que os profissionais de reabilitação infantil aumentaram seu nível de conhecimento acerca dos conceitos abordados pela ACF e conseguiram implementá-los em sua prática clínica tornando seu processo de reabilitação mais assertivo, eficaz, direcionado e em concordância com as metas estabelecidas pela família. Além disso, os familiares participantes do estudo demonstraram uma boa aceitabilidade à ACF, incorporando o que foi debatido durante as semanas de intervenção dentro de seu contexto familiar, fazendo com que as crianças adquirissem novas habilidades motoras.Dissertação Go zika go: estudo da viabilidade de carros de brinquedo motorizados modificados para a mobilidade de crianças com Síndrome Congênita do Zika (SCZ)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-06-29) Felix, Jean Bendito; Hull, Egmar Longo; https://orcid.org/0000-0001-6263-1818; http://lattes.cnpq.br/4886701146385883; https://orcid.org/0000-0002-1329-2300; http://lattes.cnpq.br/5342336055510286; Magalhães, Adriana Gomes; https://orcid.org/0000-0002-0279-5930; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117; Santos, Adriana Neves dos; Campos, Ana Carolina de; Araújo, Clarice Ribeiro Soares; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues RegaladoIntrodução: As características clínicas da Síndrome Congênita do Zika (SCZ) incluem uma série de comprometimentos e atrasos, principalmente, nos aspectos cognitivos e motores, com quadro similar a Paralisia Cerebral (PC). O prognóstico do desempenho motor de crianças com SCZ levanta questionamentos sobre as possibilidades de participação dessas crianças no cotidiano. A literatura aponta que a mobilidade motorizada é uma possibilidade viável e eficaz de intervenção para crianças com deficiência motora, com impactos positivos no desenvolvimento geral, mobilidade independente, nas funções corporais, nas atividades e participação. O projeto Go Zika Go foi criado para possibilitar às crianças com SCZ um modelo de intervenção com foco nos resultados de participação, utilizando carros de brinquedos motorizados modificados, buscando testar a viabilidade dessa intervenção. Objetivo: Explorar a viabilidade de uma intervenção de mobilidade motorizada para crianças com diagnóstico de SCZ sem prognóstico de deambulação, incluindo aceitabilidade e eficácia preliminar. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de viabilidade com desenho longitudinal pré e pós intervenção, realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi (Facisa/UFRN) com quatros crianças com diagnóstico de SCZ. Para este estudo foram considerados como desfechos primários a aderência, medida pelo comparecimento às sessões de intervenção, a satisfação, medida pelas ferramentas Quebec User Evaluation of Satisfaction with assistive Technology (QUEST) e Questionário de Percepção de Satisfação, e a aprendizagem na mobilidade, classificada pelo Assessment of Learning Powered Mobility (ALP). Os desfechos secundários relacionados ao efeito da intervenção foram o alcance de metas avaliado por meio da Goal Attainment Scaling (GAS), a mobilidade e a função social com a Pediatric Evaluation of Disability Inventory – Computer Adaptive-test (PEDI-CAT), e a participação através da Young Children’s Participation and Environment Measure (YC-PEM) ou Participation and Environment Measure for Children and Youth (PEM-CY). A intervenção com os carros modificados teve uma duração de 12 semanas de treinamento e 4 semanas de follow-up, com frequência de três vezes por semana e dosagem de 40 minutos. Foram realizadas análises estatísticas descritivas para os dados sociodemográficos, classificação motora das crianças, dados da viabilidade da intervenção (aderência, dados de satisfação e aprendizagem com a ALP), GAS, YC-PEM/PEM-CY e PEDI-CAT. Resumimos também as variáveis de viabilidade (recrutamento, aderência, avaliação, segurança e custos da intervenção) por frequências relativas e absolutas. Para explorar os efeitos da intervenção, nos dados do PEDI-CAT (mobilidade e social/cognitivo), YC-PEM/PEM-CY, o teste de Wilcoxon foi aplicado comparando as mudanças entre a semana 0 antes da intervenção, e dezesseis semanas após a intervenção, também foram utilizadas as medidas de erro padrão para verificar mudanças nos domínios do PEDI-CAT. Resultados: Mediana da idade das crianças com SCZ incluidas no estudo foi de 4,75 anos, duas do sexo feminino e duas do sexo masculino, 3 classificadas através do Gross Motor Function Classification System (GMFCS) como nível V e uma nível V. Os resultados mostraram aderência de 75% do tempo total da intervenção, familiares satisfeitos ou muito satisfeitos, e ganhos na aprendizagem do uso dos carros após a intervenção, indicando que a intervenção Go Zika Go é viável. Também houve aumento do alcance das metas estabelecidas com base na GAS. As mudanças nas medianas do PEDICAT e resultados de participação não foram estatisticamente significativas. Mudanças individuais foram percebidas pelas análises do erro padrão nos domínios de mobilidade e social/cognitivo. Conclusão: A intervenção com carros de brinquedo modificados demonstrou ser viável para fornecer às crianças com SCZ o alcance de metas, satisfação e aprendizagem de uso do carro modificado. Sugere-se o desenvolvimento de ensaios clínicos para explorar o efeito da intervenção nos ganhos funcionais e participação das crianças com SCZ.Livro Guia de cuidados para bebês prematuros: um guia para mamães e papais(2022-11-10) Monteiro, Karolinne Souza; Pereira, Silvana Alves; Lima-Alvarez, Carolina Daniel de; Bulhões, Élida Raquel Freitas Neri; Silva, João Danyell Dantas Da; Fonseca Filho, Gentil Gomes Da; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; Silva, Fernanda Gabrielle Mendonça; Nunes, Adriele De Morais; Nunes, Ana Beatriz Da Fonseca; Sousa, Bruna Ribeiro Carneiro De; Sousa Júnior, Francelio Silva De; Anunciação, Jaciara De Oliveira; Nascimento, Jessica Rayane Cavalcante Do; Feitosa, João Victor De Araújo; Rodolfo, Jully Israely De Azevedo; Sousa, Larissa Rodrigues De; Luz, Leylane Da Silva; Silva, Maria Amélia Pires Soares Da; Cruz, Maria Clara Lima Da; Rodrigues, Nathalia Allana De Amorim; Holanda, Norrara Scarlytt De Oliveira; Souza, Thalyson Luiz Gomes DeO Guia de cuidados para bebês prematuros foi desenvolvido a partir das dúvidas de mães de bebês prematuros, durante uma roda de conversa em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Todo o seu conteúdo é baseado nas evidências atuais disponíveis e escrito de forma simples e objetiva, para que mães, pais e cuidadores possam aprender sobre o cuidado do bebê prematuro e aplicá-lo no cotidiano.TCC Impacto da pandemia no acompanhamento de crianças nascidas de gestantes diagnosticadas com Covid-19: uma investigação de métodos mistos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Cruz, Maria Clara Lima da; Pereira, Silvana Alves; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; https://orcid.org/0000-0001-5509-070X; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; https://orcid.org/0000-0002-6226-2837; http://lattes.cnpq.br/3640379319601363; https://orcid.org/0000-0001-5882-0712; http://lattes.cnpq.br/3703990020958584; Pereira, Silvana Alves; https://orcid.org/0000-0002-6226-2837; http://lattes.cnpq.br/3640379319601363; Silva, Nathália de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/8558209136050462; Montemezzo, Dayane; https://orcid.org/0000-0001-7680-8223; http://lattes.cnpq.br/0292703537711744Objetivo: Compreender o impacto da pandemia no acompanhamento em serviços especializados e no desenvolvimento de crianças nascidas de gestantes diagnosticadas com COVID-19, além de entender o contexto familiar ao qual estão inseridas. Métodos: Estudo de métodos mistos, envolvendo 14 crianças de ambos os sexos, com idade entre 2 e 3 anos, nascidas de mães diagnosticadas com da COVID-19 durante a gravidez e que participaram de uma triagem anterior para risco de atraso global no desenvolvimento pelo Survey of Wellbeing of Young Children, chamada de Etapa 1. Os pais foram contatados por meio de entrevista telefônica para uma avaliação através de um roteiro semiestruturado sobre o acesso ao serviço especializado e o desenvolvimento das crianças (Etapa 2). A abordagem quantitativa abrangeu os resultados provenientes da Etapa 1 e 2, enquanto a abordagem qualitativa considerou somente as respostas obtidas pelo roteiro semiestruturado. Os resultados quantitativos foram submetidos a análises estatísticas descritivas utilizando o Statistical Package for Social Sciences (SPSS, versão 20.0; IBM, Chicago, IL, EUA), e os dados qualitativos foram submetidos à análise temática. Resultados: Entre os 14 bebês reavaliados, 42,8% foram considerados com risco para atraso no desenvolvimento global durante a Etapa 1 e, na Etapa 2, 57,1% dos cuidadores relataram atraso nos marcos do desenvolvimento. Apenas metade dos identificados como em risco na avaliação inicial tiveram acesso ao serviço especializado. Dos 57,1% que apresentaram atraso nos marcos do desenvolvimento na Etapa 2, 50% foram previamente classificados como em risco na Etapa 1. Destes, 75% foram encaminhados para acompanhamento no serviço multiprofissional. Conclusão: Os resultados enfatizam a pandemia como um fator para o atraso no desenvolvimento infantil e para o baixo acesso ao serviço multiprofissional, o que reforça a necessidade de políticas e práticas que promovam acesso equitativo a intervenções e apoio, assegurando um caminho mais saudável para o desenvolvimento infantil.TCC Implementação de um protocolo operacional padrão para desmame e extubação programada em uma unidade de terapia intensiva neonatal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-22) Souza, Raissa Dayane da Silva; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; 0009-0008-5765-7421; https://lattes.cnpq.br/7087448865015674; Monteiro, Karolinne Souza; http://lattes.cnpq.br/9064510807814492; Macedo, Gaby Kelly Bezerra de; https://orcid.org/0000-0003-4274-0982; http://lattes.cnpq.br/2436091946047254Introdução: O uso prolongado da ventilação mecânica invasiva em neonatos pode acarretar complicações de saúde secundárias. Portanto, é crucial estabelecer padrões para o desmame e extubação, por meio de protocolos, a fim de reduzir a duração da ventilação, falhas na extubação, tempo de internação hospitalar e capacitar os profissionais envolvidos no processo. Objetivo: Implementar e avaliar o grau de satisfação com o uso de um protocolo operacional padrão (POP) de desmame e extubação programada desenvolvido para a unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) do hospital universitário Ana Bezerra (HUAB) no Rio Grande do Norte. Metodologia: trata-se de um estudo quanti-qualitativo de caráter experimental. O estudo seguiu os aspectos éticos e legais de pesquisa em seres humanos, obtendo aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN/FACISA sob o nº 6.106.541, e foi conduzido entre março e dezembro de 2023. As etapas incluíram uma capacitação da equipe multiprofissional para sua aplicação e a avaliação do grau de satisfação com o uso do protocolo. Participaram da pesquisa os profissionais da equipe multiprofissional que estão designados no setor da UTIN do HUAB. Resultados: Os resultados da capacitação demonstraram que a implementação do Procedimento Operacional Padrão (POP) favoreceu a adesão dos profissionais, devido à sua maior praticidade e acessibilidade. No entanto, algumas barreiras foram identificadas, como a escassez de casos clínicos na unidade e a limitação de encontros para treinamento. Como facilitadores, destacam-se a elaboração do POP pela equipe multiprofissional e o envolvimento do próprio setor no processo. Conclusão: o estudo demonstrou a viabilidade de implementar um POP para desmame e extubação de neonatos, com ampla aceitação da equipe multiprofissional. A abordagem integrada e a adaptação às necessidades locais foram fundamentais para o sucesso. Contudo, barreiras como sobrecarga de trabalho e baixa incidência de casos práticos reforçam a importância de estratégias de capacitação contínua e maior disseminação do protocolo.Tese Implementação do domínio Participação da CIF na prática clínica de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais especializados em saúde da criança: uma abordagem baseada na Tradução do Conhecimento(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-05-07) Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; Leite, Hércules Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8677588544640194; Campos, Ana Carolina de; http://lattes.cnpq.br/5292093208120940; Thomas, Denise Keiko Shikako; Hull, Egmar Longo; http://lattes.cnpq.br/4886701146385883Introdução: O domínio Participação da Classificação Internacional da Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é definido como o envolvimento em situações de vida e é considerada um direito humano. Abrange elementos relacionados à frequência ou diversidade de participação, envolvimento, e preferências das crianças. Esses elementos funcionam como indicadores críticos de qualidade de vida para crianças com deficiência, mas são pouco utilizados na prática clínica de profissionais da reabilitação. Pensando em ampliar o olhar para os aspectos relacionados a participação, surge a necessidade de identificar as barreiras e facilitadores para a implementação, em seguida desenvolver uma estratégia de intervenção através de Tradução do Conhecimento (TC) para capacitar profissionais da reabilitação. Objetivos: (i) Escrever uma Scoping Review para identificar as barreiras e facilitadores para implementação em países de baixa, média e média alta renda; (ii) Identificar barreiras e facilitadores implementação do domínio participação; (iii) Capacitar os profissionais com relação ao domínio participação e avaliação do nível de propensão a mudança dos profissionais após a capacitação; (iv) Avaliar a percepção dos profissionais sobre a capacitação em participação. Justificativa: A implementação do domínio Participação da CIF fornecerá a identificação de barreiras e facilitadores para a implementação e do nível de propensão a mudança dos profissionais da reabilitação, estimulando a modificação na dinâmica terapêuticas dos profissionais e melhor atendimento as famílias e crianças com deficiência motora. Metodologia: Durante este estudo foram realizados uma revisão de escopo para conhecimento das estratégias de implementação em reabilitação em países de baixa e média renda, mapeamento das barreiras e facilitadores para a implementação e implementação do domínio participação da CIF através de abordagem mixed-methods. Na revisão de escopo foram identificados 14 estudos, sendo 3 de implementação e 11 de mapeamento. Durante a implementação 27 fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais participaram de quatro sessões de aprendizagem facilitadas por um facilitador do conhecimento. Antes da intervenção, os profissionais foram entrevistados através de grupos focais e pela ferramenta Organizational Readiness for Change (ORC) e grupos focais para análise do nível de propensão para a mudança e identificação de barreiras e facilitadores para a mudança. Após a intervenção, os profissionais foram entrevistados novamente através de grupos focais, para avaliar a possível mudança na prática. Dois pesquisadores realizaram a análise temática dos dados de forma independente. O design do estudo combina elementos de um ensaio pragmático e modelo mixed-methods. Resultados: Na revisão de escopo foram observadas barreiras e facilitadores individuais e organizacionais para a implementação em reabilitação. As barreiras de nível individual incluíram falta de habilidades e conhecimento, falta de motivação, tomada de decisão; e conhecimento da língua inglesa. Os facilitadores incluíam atitudes e motivação positivas. As barreiras de nível organizacional incluíam falta de tempo para acessar e implementar novas práticas, falta de recursos financeiros e pessoais, acesso limitado a periódicos científicos e aplicabilidade da pesquisa em ambientes rurais. Os facilitadores incluíam recursos financeiros e físicos adequados, um ambiente de gestão favorável, educação continuada e telereabilitação. Para o mapeamento dos profissionais foram realizados grupos focais onde foi possível identificar as barreiras e facilitadores individuais e organizacionais para a implementação no contexto local. Antes da capacitação os profissionais demonstraram ter bom conhecimento da CIF, mas apresentaram baixos índices de utilização da classificação na prática clínica. As barreiras individuais e organizacionais que poderiam família e contexto, dificuldade de ampliar o olhar, e barreiras do serviço. Como facilitadores para a implementação foram citados a padronização das ações, trabalho em equipe e estímulo do uso da CIF por outras categorias. Após a capacitação, os profissionais demonstraram aumento nos níveis de propensão a mudança, e satisfação com o treinamento, inserindo na prática clínica o domínio participação da CIF. Durante a implementação, os profissionais enfrentaram barreiras de tempo, rotina e sobrecarga de trabalho; e facilitadores relacionados ao bom treinamento da equipe e valorização pessoal. Conclusão: Esta estratégia foi eficaz em identificar as barreiras e facilitadores para implementação em contexto de baixa e média renda, identificar a percepção dos profissionais sobre a capacitação do domínio participação da CIF e redirecionar o olhar de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais para a noção de participação em atividades de lazer de crianças com deficiência. Essa mudança pode, potencialmente, facilitar novas implementações baseadas na participação.TCC Pilates na reabilitação de crianças com alterações neurológicas: uma revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-06) Costa, Letícia Silva da; Fonseca Filho, Gentil Gomes da; 0000-0001-6980-2202; http://lattes.cnpq.br/7093066731971896; 0000-0003-3714-8060; https://lattes.cnpq.br/4962931293784782; Oliveira, Maria Clara Eugênia de; 0000-0001-9205-2008; http://lattes.cnpq.br/0193521664048263; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; 0000-0001-5509-070X; https://lattes.cnpq.br/6776595559146210Objetivo: Investigar os efeitos do Método Pilates na reabilitação de crianças com alterações neurológicas através de uma revisão de escopo. Metodologia: As pesquisas foram realizadas nos bancos de dados PubMed, Scopus, Embase, Pedro e Bireme, combinando os termos de pesquisa "pilates" “alterações neurológicas”, "criança", “desenvolvimento infantil” e “desordem neurológica”. Os artigos foram selecionados usando o software Rayyan, onde a amostra inicial foi composta por 628 estudos, em uma busca entre o período dos anos de 1995 e 2022. Resultados: Foram encontrados três estudos, que analisaram um total de 61 crianças com paralisa cerebral hemiparética e diparética com espasticidade e ataxia, com idades entre 7 e 13 anos, apresentando Gross Motor Function Classification System de nível I, II ou III e o grau de espasticidade pela Escala de Ashworth Modificada de 1 a +1. Os resultados indicaram que o pilates trouxe benefícios na função motora grossa, com ganhos no controle postural, aumento da força muscular de membros inferiores e dos músculos estabilizadores da coluna, e no equilíbrio. Somado a isso, esta intervenção parece ser uma estratégia que vem sendo utilizada com foco nos domínios de função, estrutura e atividade da Classificação Internacional de Funcionalidade, ressaltando a necessidade de que futuros trabalhos avaliem se o Pilates traz impacto na participação social dessas crianças e jovens.Dissertação Proposição de um modelo de avaliação de rastreio para pacientes pós-acidente vascular em reabilitação: um estudo baseado na vinculação de instrumentos com a classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-06) Silva, Maria Heloiza Araújo; Fernandes, Aline Braga Galvão Silveira; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210; https://orcid.org/0000-0002-7976-8009; http://lattes.cnpq.br/9406431536920693; https://orcid.org/0000-0002-0893-1681; http://lattes.cnpq.br/4090723436267779; Cacho, Roberta de Oliveira; Castro, Shamyr Sulyvan deIntrodução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) causa grande impacto na funcionalidade dos sobreviventes. Sendo assim, é importante que o processo de reabilitação contemple os múltiplos fatores que delineiam a saúde. A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) se baseia em um modelo de saúde e funcionalidade que é resultado da interação dos fatores pessoais e ambientais, atividade e participação e das estruturas e funções corporais. Dessa forma, considerando as necessidades dos pacientes pós-AVC e o que preconiza a CIF, é importante que a avaliação desses pacientes seja feita com instrumentos que mensurem a funcionalidade a partir da interação dos fatores biopsicossociais. Objetivos: Fazer a proposição de um modelo de avaliação de rastreio de pacientes pós-AVC em reabilitação, baseada na vinculação dos instrumentos mais utilizados para este propósito com a CIF. Métodos: O estudo aconteceu em três etapas: 1) Atualização da Revisão de Escopo “Instrumentos Utilizados na Avaliação de Pacientes pós-Acidente Vascular Cerebral em Reabilitação: uma Revisão de Escopo com foco no Modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde”, 2) Vinculação dos instrumentos com as categorias da CIF, e 3) Proposição do modelo de avaliação de rastreio. Resultados: Foram selecionados 23 instrumentos, 19 tiveram categorias vinculadas. A maioria das categorias dos instrumentos correspondia a Atividade e Participação (74%) e Funções do Corpo (29%). Os Fatores Ambientais foram menos avaliados (1%). O domínio da Estrutura do Corpo não estava contemplado em nenhum instrumento. Ao avaliar os instrumentos quanto à quantidade de itens e de categorias da CIF, chegou-se ao seguinte modelo de avaliação de rastreio: NIHSS - déficits neurológicos; MIF – desempenho funcional; mRS – desfechos globais pós-AVC, SF-36 – qualidade de vida; MoCA – rastreio cognitivo. Conclusões: Foi possível estruturar um modelo de avaliação para rastreio, permitindo que o profissional consiga identificar de forma mais objetiva os principais pontos para direcionar sua avaliação de acordo com as necessidades do seu cliente.Dissertação Reabilitação motora para crianças e jovens com distrofia muscular: revisão de escopo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-17) Cândido, Amanda de Melo; Lindquist, Ana Raquel Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/6535678775361874; http://lattes.cnpq.br/0341060650024300; Simão, Camila Rocha; Moura, Isabelly Cristina Rodrigues Regalado; http://lattes.cnpq.br/6776595559146210Introdução: O tratamento das doenças neuromusculares mudou nos últimos anos, do manejo paliativo dos sintomas aos métodos preventivos de capacitação com foco na funcionalidade, participação e atividade. A importância da realização de exercícios físicos na qualidade de vida de crianças e jovens com distrofias musculares é bem conhecida, porém ainda há lacunas sobre os tipos de exercícios, intensidade, frequência, duração e efeitos que possam nortear as intervenções. Apesar das evoluções terapêuticas na área da reabilitação, verifica-se uma escassez de ensaios clínicos e ausência de revisões sistemáticas com foco nas intervenções motoras na população com distrofia muscular dificultando a elaboração de evidências de pesquisa e diretrizes que possam auxiliar na tomada de decisão e aplicação na prática clínica. Objetivo: Identificar os estudos em intervenção motora e caracterizar as abordagens realizadas nas distrofias musculares em crianças e jovens. Metodologia: A elaboração da revisão de escopo seguiu as orientações do The Joanna Briggs Institute, de acordo com a seguinte estrutura: (1) identificação da questão de pesquisa, (2) critérios de inclusão, (3) identificação de estudos relevantes, (4) seleção de estudos, (5) mapeamento dos dados e (6) comparação, resumo e relato dos resultados. Para garantir a confiabilidade entre avaliadores, 20% da amostra foi revisada de forma independente e comparada pelos dois membros da equipe. Resultados: foram encontrados 11.009 resumos nas bases de dados, 416 eram duplicados e 22 elegíveis para revisão do texto completo. Doze estudos foram incluídos na revisão. Ao total, 308 crianças e jovens participaram de todos os estudos incluídos, a idade dos participantes variou entre 4 e 14 anos. Foram encontrados diferentes protocolos com focos de intervenção distintos, entre as modalidades. Os desfechos mais abordados foram força muscular, função muscular, resistência, marcha e habilidades funcionais. 40,37% dos instrumentos utilizados focaram em testes funcionais. Conclusão: Foi observado uma variabilidade considerável nos desfechos analisados e intervenções motoras aplicadas às crianças e adolescentes com DM. As evidências clínicas sobre os tipos de exercícios nas distrofias musculares ainda são limitadas e heterogêneas e não permitem um consenso sobre os efeitos do exercício físico nesta condição clínica. No entanto, há escassez de estudos que foquem na qualidade de vida, participação e independência desta população.