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Navegando por Autor "Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira"

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    Dissertação
    Análise comparativa da imunoexpressão de OCT4 e CD44 em carcinoma epidermoide de lábio inferior e queilite actínica
    (2018-02-22) Sena, Dáurea Adília Cóbe; Souza, Lelia Batista de; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Pinto, Leão Pereira;
    O processo de carcinogênese é caracterizado pela transformação de uma célula normal em uma célula maligna, devido a alterações genéticas cumulativas, influenciadas pela predisposição genética do paciente, bem como por fatores ambientais. Em lábio inferior, a exposição à radiação UV apresenta-se como principal fator etiológico associado ao desenvolvimento de Carcinomas epidermoides e Queilites actínicas. Pela teoria do modelo hierárquico na carcinogênese, o desenvolvimento, crescimento e metástase do câncer são guiados por uma pequena população de células-tronco tumorais, com capacidade de multipotência e auto-renovação. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente a expressão do OCT4 e do CD44 em 40 casos de Carcinoma epidermoide de lábio inferior (CELI) e 40 de Queilite actínica (QA) sendo analisadas as características ciínicopatológicas e a imunoexpressão destas proteínas a fim de fornecer informações acerca do diagnóstico, da progressão e do prognóstico destas lesões. A expressão de OCT4 e CD44 foi avaliada de forma semi-quantitativa através do percentual de células epiteliais positivas (PP) e da intensidade da expressão (IE), resultando na pontuação de imunomarcação total (PIT) que variou de 0 a 7. A imunoexpressão do OCT4 revelou-se tanto nuclear quanto citoplasmática para a maioria dos casos de QA e CELI, enquanto para o CD44, esta apresentou-se membranar. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre a imunoexpressão de OCT4 e CD44, assim como entre parâmetros clinicopatológicos, exceto para metástase linfonodal em que foi observada diminuição da expressão de OCT4 no centro tumoral dos casos com metástase linfonodal. Foi evidenciada correlação negativa e estatisticamente significativa entre a imunoexpressão destes marcadores em região de centro tumoral. Também, foi verificada diminuição da expressão do CD44 nos casos de CELI quando comparados aos de QA. Os resultados da presente pesquisa sugerem maior participação destas proteínas em estágios iniciais da carcinogênese. Além disso, o distúrbio da imunoexpressão do OCT4 e CD44 em centro tumoral sugere a presença de diferentes subpopulações de células neoplásicas com fenótipo de pluripotência distinto, associadas aos diferentes graus de diferenciação celular.
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    Dissertação
    Análise da imunoexpressão da proteína aldeído desidrogenase 1 em lesões odontogênicas epiteliais benignas
    (2020-02-20) Trindade, Gustavo Alcântara da; Souza, Lelia Batista de; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Pinto, Leão Pereira;
    Os cistos e tumores odontogênicos constituem lesões heterogêneas que se originam de algum remanescente da odontogênese. Dentre essas, o cisto dentígero (CD), o ceratocisto odontogênico (CO), o ameloblastoma (AM) e o tumor odontogênico adenomatóide (TOA) são lesões odontogênicas de origem epitelial apresentando diversos perfis biológicos e sendo alvos de constantes investigações. As células-tronco (CT) são a principal fonte para a geração e manutenção da diversidade celular e distúrbios na regulação podem levar a produção de CT alteradas, as células-tronco tumorais (CTT). Entre os marcadores das CTT, a ALDH1 vem sendo usada em estudos em diversas neoplasias e a sua alta expressão esteve associada a informações de diagnóstico e prognóstico. O objetivo deste estudo foi analisar a presença, quantidade e distribuição de CTT no parênquima tumoral, cápsula cística e estroma, através do padrão de expressão imuno-histoquímico da proteína ALDH-1 em cistos e tumores odontogênicos de origem epitelial. A amostra foi constituida por 80 casos (20 CDs, 20 COs, 20 AMs e 20 TOAs). O sistema de pontuação de imunorreatividade, utilizado foi o de percentual de células positivas e de intensidade da imunomarcação, com escores de 0 a 3. O escore final foi determinado através da fórmula ‘‘Escore de imunoexpressão = intensidade × percentual de células’’, sendo definido como baixa expressão, os escores de 0 a 4 e, alta expressão, os escores de 6 a 9 para a cápsula cística e parênquima tumoral. Também, foi analisada a expressão da proteína no estroma das lesões, sendo estabelecido 0 = negativo e 1 = positivo. Em todas as variáveis, os testes não-paramétricos de Kruskal-Wallis (KW) e Mann-Whitney (U) foram realizados com nível de significância de 5% (p < 0,05). A imunoexpressão da ALDH-1 exibiu marcação no núcleo e núcleo-citoplasma. As medianas dos escores obtidos, do padrão de expressão e da intensidade de imunoexpressão de ALDH-1 no componente epitelial das lesões, demonstrou expressão significativamente superior de ALDH-1 em COs em comparação aos AMs (p < 0,0001) e aos TOAs (p < 0,0001). Foi observada maior expressão de ALDH-1 em CDs em comparação aos AMs (p < 0,0001) e TOAs (p < 0,0001). No estroma e na cápsula cística, foi evidenciada imunoreatividade em todos os casos de cistos odontogênicos estudados e em 85% e 90% dos AMs e TOAs, respectivamente. A expressão da ALDH-1 nas lesões odontogênicas estudadas sugere a presença de células com perfil de CT nas mesmas, destacando-se os cistos odontogênicos que apresentaram expressões epiteliais muito superiores aos tumores.
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    Tese
    Análise da imunoexpressão de OCT4 e CD44 em neoplasias de glândulas salivares menores e maiores
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-25) Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Souza, Lelia Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; ; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; Oliveira, Patricia Teixeira de; ; http://lattes.cnpq.br/4750650943248760; Alves, Pollianna Muniz; ; http://lattes.cnpq.br/4860117599607892; Leitão, Águida Cristina Gomes Henriques; ; http://lattes.cnpq.br/2563401100488039
    As neoplasias de glândulas salivares exibem uma ampla variedade de comportamento biológico e grande diversidade morfológica, e esta heterogeneidade inerente a este grupo de tumores suscita o interesse em pesquisar estas lesões. As células-tronco são a principal fonte para a geração e manutenção da diversidade celular e homeostase do tecido, distúrbios na regulação destas células podem levar à produção de células-tronco alteradas, denominadas de células-tronco tumorais, que possuem potencial proliferativo e capazes de originar e/ou manter o tumor. Pesquisas acerca das células-tronco tumorais e das proteínas a elas associadas em algumas neoplasias orais têm sido desenvolvidas, no entanto, o papel destas em neoplasias de glândulas salivares não está ainda bem estabelecido. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar células do parênquima tumoral que expressam marcadores de células-tronco tumorais, através da avaliação da imunoexpressão do OCT4 e CD44, em uma série de casos de neoplasias de glândulas salivares. A amostra foi constituída por 20 adenomas pleomórficos, 20 carcinomas mucoepidermóides e 20 carcinomas adenóides císticos localizados nas glândulas salivares menores e maiores. Todos os casos estudados exibiram expressão positiva para OCT4 e CD44, sendo observado que para ambos marcadores, as neoplasias localizadas nas glândulas salivares maiores exibiram maior imunomarcação quando comparada com as lesões das glândulas salivares menores apresentando diferença estatisticamente significativa (p=<0,001). Na amostra total e no grupo das glândulas salivares menores, as neoplasias malignas exibiram maior imunorreatividade para OCT4 do que o adenoma pleomórfico. No entanto, não foi encontrada diferenças estatisticamente significativas de imunoexpressões entre as lesões e entre suas classificações/gradações histomorfológicas. Analisando a correlação entre as imunoexpressões de OCT4 e CD44 foi observada uma correlação positiva moderada (r=0,444) com significância estatística entre os mesmos. A elevada expressão de OCT4 e CD44 pode indicar que estas proteínas desempenham papel importante na identificação de células-tronco tumorais, permitindo uma previsão do comportamento biológico das neoplasias de glândula salivar, apresentando níveis menores em tumores benignos e maiores nos tumores malignos.
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    Dissertação
    Análise da imunoexpressão de proteínas de reparo do DNA em tumores malignos de glândula salivar
    (2020-02-18) Felix, Fernanda Aragão; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Souza, Lélia Batista de;
    Os tumores malignos de glândula salivar (TMGS) são lesões raras, heterogêneas e de prognóstico variável. As células dos mamíferos estão sujeitas a milhares de modificações espontâneas na molécula de ácido desoxirribonucleico (DNA). A proteína endonuclease apúrica ou apirimídica 1 (APE1) e a proteína 1 de complementação cruzada de reparo de raios-x (XRCC1) são dois componentes importante da via de reparo por excisão de base (BER), e a proteína fator de complementação F do xeroderma pigmentoso (XPF), da via de reparo por excisão nucleotídeo (NER). Este estudo analisou a expressão imuno-histoquímica das proteínas APE1 e XRCC1 da via BER, e XPF da via NER, em amostra de tumores primários de carcinoma de células acinares (CCA), adenocarcinoma polimorfo (AcP), carcinoma adenoide cístico (CAC) e carcinoma mucoepidermoide (CME). Um total de 62 TMGS foram incluídos e submetidos à imuno-histoquímica contra os anticorpos selecionados, correspondendo a 14 CCA, 15 AcP, 16 CAC e 17 CME. As células do parênquima tumoral foram avaliadas quantitativamente, a partir de fotomicrografias de 5 campos (em aumento de 400x), por um único avaliador. Foram consideradas células imunorreativas aquelas com coloração acastanhada no núcleo e/ou núcleo/citoplasma, independente da intensidade. As células imunomarcadas e negativas foram contadas nos 5 campos, estabelecendo o porcentual de células positivas em relação ao número total de células contadas. Ademais, estabeleceu-se a razão núcleo ou núcleo/citoplasma, inferindo se a localização era predominantemente uni ou bicompartimental. Os testes estatísticos incluíram o exato de Fisher, Mann-Whitney, KruskalWallis, correlação de Spearman e log-rank para comparação das curvas de sobrevida global construídas pelo método Kaplan-Meier. O nível de significância foi estabelecido em 5%. Todos os TMGS selecionados marcaram para APE1, XRCC1 e XPF. Não houve diferença entre a expressão de APE1 e XPF entre os tumores estudados. Para XRCC1, contudo, observou-se diferença significativa entre AcP e CME (p=0.032). A marcação nuclear de APE1 foi estatisticamente maior nos TMGS selecionados (p<0.0001). Houve relação estatística de APE1 com tumores T1-T2 no CAC (p=0.006), bem como de aumento de XPF em pacientes com CME acima de 60 anos (p=0.015) e CAC em glândula salivar menor (p=0.012), embora tenha reduzido em pacientes tratados com cirurgia associado à terapia adjuvante no CCA e no CAC (p=0.036 e p=0.020, respectivamente). A baixa expressão de XRCC1 no núcleo (p=0.028) ou a expressão de XRCC1 concomitante no núcleo e no citoplasma (p=0.017) foram associadas com menor taxa de sobrevida global em 5 anos. Finalmente, o teste de correlação de Spearman demonstrou correlação positiva entre a APE e XRCC1 em todos os TMGS analisados, embora a correlação entre as três proteínas (APE1, XRCC1 e XPF) tenha sido observada apenas em CAC e CME (p<0.05). Este trabalho demonstrou alta expressão das proteínas de reparo APE1, XRCC1 e XPF em CCA, AcP, CAC e CME, o que pode sugerir atividade reguladora relacionada ao controle genotóxico dessas proteínas nos TMGS.
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    Dissertação
    Análise do desenvolvimento de alterações bucais em pacientes sob transplante de células-tronco hematopoiéticas e seus fatores de risco: um estudo de coorte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-30) Pereira, Tatiana Bernardo Farias; Silveira, Éricka Janine Dantas da; https://orcid.org/0000-0003-2128-0147; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; https://orcid.org/0000-0002-7051-1354; http://lattes.cnpq.br/2933893385384062; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira
    O transplante de células-tronco hematoiéticas (TCTH) pode causar efeitos adversos no meio ambiente bucal, podendo influenciar a resposta do paciente ao tratamento e, consequentemente, no prognóstico. Este estudo objetivou identificar as alterações bucais mais prevalentes durante o período de internação para a realização do TCTH, analisar o tempo de desenvolvimento destas alterações neste mesmo período, bem como os fatores inerentes ao paciente e ao TCTH associados ao desenvolvimento destas alterações. Tratou-se de um estudo observacional, longitudinal, do tipo coorte, realizado em 30 pacientes assistidos pelo setor de transplante de medula óssea em um hospital de referência no Rio Grande do entre dezembro de 2021 a junho de 2022. Os dados sobre o exame físico bucal, diagnóstico da desordem hematológica, o tipo de transplante, as comorbidades, os protocolos quimioterápicos e os fatores de risco individuais dos pacientes no período do TCTH obtidos foram submetidos a testes estatísticos para estimar o tempo de surgimento das alterações e associação de fatores de risco. A significância estatística adotada foi de 5%. Dos 30 pacientes selecionados, 56,7% eram do sexo masculino, mediana de 35 anos, no qual 93,3% desenvolveram alguma alteração bucal e 53,3% iniciaram o tratamento com algum fator de risco bucal. As desordens hematológicas mais frequentes foram as leucemias (mieloide e linfoide) e os mielomas múltiplos (23,3% cada). O FluBuMel foi o protocolo de condicionamento mais utilizado (46,7%). A alteração bucal mais frequente foi o edema de mucosa jugal (83,3%) seguida da mucosite oral (80%; grau 01 - 54,2%). O tempo de seguimento foi em média 23 dias e, foi verificado que no 5.º dia de internação a probabilidade do paciente estar livre de alterações bucais foi de 93,3%, com essa taxa diminuindo ao longo do tempo, atingindo 6,7% no 28.º dia. O protocolo Mel200 foi associado ao desenvolvimento mais precoce das alterações bucais (p=0,02), assim como o transplante do tipo autólogo (p=0,004). Nossos resultados sugerem que o tempo de surgimento das alterações bucais é influenciado pelo tipo de transplante e protocolo de condicionamento quimioterápico e, adicionalmente, reforçam que a presença de um cirurgiã-dentista na equipe influencia positivamente no controle da severidade das alterações bucais.
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    Tese
    Análise imuno-histoquímica de fatores relacionados à resistência terapêutica em neoplasias de glândula salivar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-11-28) Costa, Carla Samily de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; http://lattes.cnpq.br/7040457616034306; https://orcid.org/0000-0003-2265-9095; http://lattes.cnpq.br/4989637904532830; Souza, Lelia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Santos, Pedro Paulo de Andrade; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Silva, Leorik Pereira da
    Introdução: A resistência terapêutica no câncer é um processo complexo e multifatorial, no qual os tumores são intrinsecamente resistentes às terapias ou adquirem resistência ao longo do tratamento. Nesse contexto, destaca-se o papel dos transportadores ABC (uma grande família de proteínas transmembrana dependentes de ATP, relacionadas ao efluxo de drogas) e de fatores de transcrição envolvidos no processo de transição epitélio-mesênquima (TEM). Objetivo: Avaliar a expressão imuno-histoquímica de ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1 em neoplasias de glândula salivar e correlacioná-la com os parâmetros clínico-patológicos e prognósticos. Metodologia: A amostra consistiu em 20 casos de carcinoma mucoepidermoide (CME), 19 casos de carcinoma adenoide cístico (CAC), 14 casos de carcinoma de células acinares (CCA) e 20 casos de adenoma pleomórfico (AP). Foram realizadas as análises clínico-demográfica, morfológica e imuno-histoquímica, utilizando os anticorpos ABCB1, ABCG2, Twist1 e Snail1. Os dados coletados seguiram para análise descritiva e estatística (p≤0,05). Resultados: Todos os casos de CAC, CCA e AP foram negativos para ABCB1, e apenas 35% dos CME apresentaram marcação para este transportador. Verificou-se expressão significativamente maior de ABCG2 em casos de CME e AP, quando comparados com casos de CCA (p<0,01). Observou-se, também, maior expressão de Twist1 (núcleo) em CME, quando comparados aos CACs e CCAs (p<0,05). Além disso, constatou-se expressão significativamente maior de Twist1 (citoplasma) em CCA e CME, quando comparados, ambos, aos CACs e APs (p<0,01). Em relação ao Snail1, verificou-se maior expressão desta proteína no núcleo em casos de CAC comparados aos CCAs (p<0,0001), enquanto sua marcação citoplasmática foi maior em CME comparada aos outros tumores (p<0,01). Nos casos de CAC, observou-se imunoexpressão significativamente maior de Twist1 (núcleo e citoplasma) em casos com necrose (p<0,05) e em tumores com grau III/alto grau (p<0,05). No CME, observou-se expressão significativamente maior de Snail1 (núcleo) afetando pessoas idosas (p=0,028) e localizados em glândulas salivares maiores (p=0,045), enquanto sua menor expressão citoplasmática foi associada com a ocorrência de metástase à distância (p=0,021) e de óbito (p=0,021). Adicionalmente, no CME, verificou-se correlações positivas e significativas entre o transportador ABCG2 com ABCB1 e com Twist1 (núcleo) (p<0,05), e correlações negativas entre Twist1 (citoplasma) com Snail1 nuclear e citoplasmático (p<0,05). As análises de sobrevida em cinco anos evidenciaram que a presença de metástases (linfonodal e à distância) e estágio clínico avançado têm impacto significativo na redução da sobrevida global e livre de doença dos pacientes com CAC e CME, ao passo que a expressão de Twist1 (citoplasma) foi associada a pior sobrevida livre de doença em CME. Conclusões: Sugere-se que o transportador ABCG2 possa atuar no mecanismo de quimiorresistência intrínseca, enquanto o ABCB1 parece não estar diretamente envolvido nesse processo; e que os fatores de transcrição Twist1 e Snail1, extremamente importantes para a TEM, possivelmente têm um papel significativo, também, na quimiorresistência de neoplasias malignas de glândulas salivares.
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    Tese
    Avaliação do efeito do uso de creatina na movimentação ortodôntica em ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-09-11) Lessa, Gurgiane Rodrigues Gurgel; Lins, Ruthinéia Diógenes Alves Uchôa; Pereira, Hallissa Simplicio Gomes; https://orcid.org/0000-0001-5398-6318; http://lattes.cnpq.br/8173554638047087; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; http://lattes.cnpq.br/1499586461658914; Araújo, Aurigena Antunes de; Silva Júnior, Francisco Leonardo da; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Maranhão, Olga Benário Vieira
    Introdução: Considerando que a creatina (Cr) pode interferir em diversos aspectos do metabolismo ósseo, tem sido questionado se tal substância poderia influenciar também na movimentação ortodôntica, uma vez que esse processo depende do turnover ósseo, com aposição de osso na região alveolar e reabsorção óssea no lado oposto. Objetivo: Avaliar o efeito da creatina sobre a movimentação ortodôntica em ratos, considerando a quantidade de movimentação dentária, o volume ósseo alveolar e a remodelação óssea. Metodologia: Trata-se de um estudo experimental, in vivo, controlado, com base descritiva e inferencial. A amostra foi constituída de 30 ratos machos Wistar (Ratus norvegicus albinus), saudáveis, com idade variando entre 7 e 12 semanas, os quais foram submetidos à movimentação dentária ortodôntica contínua dos primeiros molares permanentessuperiores, do lado esquerdo, durante um período de 21 dias. Os ratos foram divididos aleatoriamente em 3 grupos: Grupo controle (GC) - ratos submetidos apenas à movimentação ortodôntica e à ingestão diária de água (n=8); Grupo experimental creatina 1 (GEC1) - ratos submetidos à movimentação ortodôntica e à dose diária de 21mg/kg de creatina (n=10) e Grupo experimental creatina 2 (GEC2) - ratos submetidos à movimentação ortodôntica e à dose diária de 51 mg/kg de creatina (n=12). A análise da quantidade de movimentação dentária e do volume ósseo alveolar foi realizada por meio da microtomografia computadorizada. Para investigar a remodelação óssea foi realizado um estudo morfológico, pelo método da Hematoxilina-Eosina (HE). Na análise estatística foi utilizado o teste ANOVA unidirecional, seguido pelo teste de Tukey com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Não houve diferenças estatisticamente significativas (p>0,05) entre o grupo controle e os grupos experimentais em relação a quantidade de movimentação dentária, ao volume ósseo alveolar e a remodelação óssea dos ratos submetidos a movimentação ortodôntica. Conclusão: Os achados deste estudo sugerem que a creatina não afeta a movimentação ortodôntica nas doses testadas.
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    Tese
    Estudo da imunoexpressão de proteínas envolvidas na transição epitélio-mesênquima em tumores de glândula salivar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-23) Sena, Dáurea Adília Cóbe; Souza, Lélia Batista de; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; http://lattes.cnpq.br/4722243550013950; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; https://orcid.org/0000-0003-3640-6451; http://lattes.cnpq.br/8616969977611804; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; Pinto, Leão Pereira; Silva, Leorik Pereira da
    Os tumores de glândula salivar (TGS) apresentam notável complexidade clínica e biológica, razão para a qual muitos estudos investigam os eventos envolvidos na sua progressão. Uma das dinâmicas envolvidas na invasão tumoral de diversos tipos de carcinomas é a transição epitélio-mesênquima (TEM). Neste processo, as células epiteliais sofrem transição para um estado mesenquimal móvel, favorecendo a invasão e metástase. Sendo assim, esta pesquisa analisou a expressão imuno-histoquímica de E-caderina, Twist1, Snail1, α-SMA, metaloproteinases de matriz 9 (MMP-9) e Vimentina (VM) em 90 casos de TGS, correlacionando-os entre si e com parâmetros clinicopatológicos. Foram selecionados 20 casos de Adenoma pleomórfico (AP), 20 casos de Carcinoma mucoepidermoide (CME), 20 casos de Carcinoma adenoide cístico (CAC), 10 casos de Adenocarcinoma polimorfo (ACP), 10 casos de Carcinoma epitelial-mioepitelial (CEME) e 10 casos de Carcinoma ex-adenoma pleomórfico (CexAP). A análise de E-caderina, Twist1, Snail1 foi realizada em parênquima tumoral sendo observado o percentual de células positivas (PP), com escores variando de 0 a 4, e a intensidade de expressão (IE), cujos escores variaram de 0 a 3. A avaliação de MMP-9 foi realizada em parênquima e estroma tumoral, também avaliando-se a PP e a IE, ambos baseados em escores que variaram de 0 a 3. A marcação para α-SMA e VM foi analisada em região de estroma tumoral. Células positivas para α-SMA foram contabilizadas em 10 campos, obtendo-se, então a média. A VM foi avaliada de forma qualitativa, utilizando-se 4 escores de acordo com a IE e se a marcação é difusa ou focal. Os dados obtidos foram analisados no software Statistical Package for Social Science, GraphPad Prism e STATA. O nível de significância de 5% foi adotado para os testes estatísticos. Foi verificada menor imunomarcação de E-caderina nos APs em relação às neoplasias malignas de glândula salivar (NMGS). Observou-se baixa imunoexpressão de Twist1 e Snail1 em APs. Em relação a expressão nuclear do Twist1, constatou-se maior expressão nas neoplasias malignas quando comparadas aos APs. Ainda, Twist1 em núcleo foi correlacionado à expressão citoplasmática de E-caderina nas NMGS. No que concerne aos parâmetros clinicopatológicos, esta proteína se relacionou estatisticamente com maiores chances de óbito. Foi evidenciada baixa imunoexpressão de Snail1 entre as NMGS. No entanto, na análise dos CACs, foi verificada maior expressão nuclear na variante sólida em relação às demais. A expressão de MMP-9 em parênquima demonstrou correlação positiva com Twist1 citoplasmático e Snail1nuclear nas NMGS. A MMP-9 também apresentou correlação positiva na comparação da sua imunoexpressão em região de parênquima e de estroma. A VM se apresentou como um biomarcador a ser considerado na avaliação clínica dos pacientes, já que esta apresentou relação significativa com tamanho do tumor (T3-T4) e maior frequência de óbito. Ademais, a alta expressão desta proteína se apresentou como um fator preditivo independente para piores taxas de sobrevida global (SG). A avaliação dos demais fatores clinicopatológicos apresentou estágios clínicos avançados como indicador de valor prognóstico independente para menores taxas de SG, enquanto que para a sobrevida livre da doença, estes foram a localização em glândula salivar menor e presença de metástase à distância. Os resultados deste estudo sugerem que o processo de TEM pode estar relacionado ao estágio de diferenciação celular em APs e à progressão tumoral nas NMGS. Ressalta-se, também, maior participação de Twist1 e MMP-9 no cenário da TEM em tumores malignos de glândula salivar, além da possibilidade de utilização da VM como indicador de valor prognóstico.
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    Dissertação
    Expressão imuno-histoquímica das proteínas ING1 e ING2 em lesões odontogênicas epiteliais benignas
    (2019-12-19) Campos, Carolina Maria; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Lopes, Maria Luiza Diniz de Sousa;
    As lesões odontogênicas epiteliais constituem um grupo heterogêneo de lesões cujo comportamento biológico ainda é alvo de investigação. Tais lesões são originadas de tecidos epiteliais e/ou ectomesenquimais do órgão dentário. Defeitos na regulação do ciclo celular podem estar envolvidos no desenvolvimento e progressão dessas lesões. As proteínas INGs (do inglês, inhibitors of growth) desempenham um papel importante no controle de mecanismos relacionados ao ciclo celular. O objetivo deste trabalho foi, portanto, investigar a expressão de ING1 e ING2, para melhor entender o possível papel dessas proteínas em ameloblastoma (AMB) (n=20), tumor odontogênico adenomatóide (TOA) (n=20), ceratocisto odontogênico (CO) (n=20) e folículo dentário (FD) (n=10)como controle. A expressão imuno-histoquímica de ING1 e ING2 foi avaliada quantitativamente por um único avaliador. Em cinco campos histológicos de cada lesão, as células positivas e negativas no núcleo e/ou citoplasma foram quantificadas, estabelecendo o percentual de células positivas em relação ao número total de células. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kruskal-Wallis (KW), pós-teste pelo Método de Dunn e cálculo de correlação Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Houve diferença significativa entre a marcação nuclear de ING1 nos grupos analisados. Os AMBs e COs exibiram uma expressão de ING1 significativamente menor que os FDs (p= 0,0002 e p= 0,042). Verificou-se diferença na marcação concomitante de núcleo/citoplasmática de ING1, sendo observada uma expressão significativamente elevada nos casos de AMB quando comparados aos demais grupos com execessão do TOA (p<0,05). Para a proteína ING2, observou-se diferença na marcação nuclear entre os grupos analisados (p= 0,0001), sendo observada uma expressão significativamente mais baixa nos casos de AMBs, TOAs e COs quando comparados aos FDs (p<0,05). Ao compararmos os grupos dois a dois na expressão núcleo/citoplasmática, observou-se que o grupo de AMBs e de COs mostrou uma maior expressão que TOA (p= 0,002 e p= 0,0001). Para todos os grupos estudados, verificou-se correlação negativa de marcação de ING1 e ING2 no núcleo/citoplasmática com a marcação restrita ao citoplasma. Os resultados deste estudo sugerem a participação da proteínas ING1 e ING2 na patogênese das lesões estudadas e a imunomarcação de ING1 e ING2 e sua localização celular em AMBs e COs indica que estas proteínas contribuem com o comportamento biológico mais agressivo.
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    Dissertação
    Expressão imuno-histoquímica das proteínas NF-kB e VEGF165 no líquen plano oral
    (2019-02-28) Silva, Nelmara Sousa e; Costa, Antonio de Lisboa Lopes; ; ; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira;
    O líquen plano oral (LPO) é uma doença inflamatória crônica relativamente comum cuja etiopatogênese ainda não é totalmente elucidada. Clinicamente o LPO é classificado em seis padrões bem identificados: placa, reticular, bolhoso, atrófico, papular e erosivo. O objetivo dessa pesquisa foi comparar a imunoexpressão do fator nuclear Kappa (NF-κB) e do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF165) no LPO. Esta pesquisa consistiu em um estudo transversal retrospectivo de caráter quantitativo e comparativo da expressão imuno-histoquímica da expressão do NF-κB e descritiva de VEGF165 em espécimes de líquen plano oral reticular (30 casos) e erosivo (10 casos) e ainda 15 casos de hiperplasia fibrosa inflamatória (Controle). Em seguida foi realizada a análise imuno-histoquímica para investigar diferenças na expressão do NF-κB (quantitativo de núcleos positivos) em relação ao número de células com núcleos negativos em regiões particulares do espécime, sendo utilizada a metodologia adaptada de Rich et al. (2018). Na análise estatística foram utilizados os testes (teste não-paramétrico de KruskalWallis, ANOVA one-way e o com correções de Bonferroni, com nível de significância de 5% (p < 0,05). Foi observado que para todos os casos de LPO presentes nesse estudo, houve marcação do VEGF165, tanto em tecido epitelial como nas células do infiltrado inflamatório e vasos sanguíneos. Nos casos de HFI, essa marcação teve menor intensidade quando comparada com a das lesões de LPO. Para o NF-κB não foi encontrada diferença estatisticamente significativa no revestimento epitelial em relação a hiperplasia fibrosa inflamatória (controle), já no tecido conjuntivo (infiltrado inflamatório superficial e profundo) a imunoexpressão dessa proteína foi inferior nos casos de LPO em relação a hiperplasia fibrosa inflamatória. Pode-se concluir que a resposta inflamatória no LPO seria coadjuvante na etiopatogenia, e não seria o fator isolado responsável pelo desenvolvimento e perpetuação do LPO, podendo ser crucial a presença de alterações epigenéticas no sistema imunológico para desencadear a doença.
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    Tese
    Imunoexpressão das proteínas APE1, XRCC1, p53 e Ki67 em carcinoma de células escamosas de língua oral
    (2018-01-25) Oliveira, Viviane Alves de; Freitas, Roseana de Almeida; ; ; Ribeiro, Betania Fachetti; ; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira;
    O carcinoma de células escamosas oral (CCEO) resulta de processos de descontroles de eventos celulares provocados por mutações decorrentes de agentes genotóxicos, o que pode levar, dentre outros fatores, à perda de controle do processo de proliferação celular, sendo este considerado um dos precursores do câncer oral. A busca por biomarcadores para o CCEO constitui alvo de várias pesquisas, dentre as quais destacam-se proteínas de reparo do DNA como a XRCC1 e APE1 e proteínas do ciclo celular como p53 e Ki67. Assim, o objetivo desta pesquisa foi analisar a expressão imunoistoquímica das proteínas de reparo APE1, XRCC1 e das proteínas envolvidas no ciclo celular p53 e ki67, associando-as entre si e com parâmetros prognósticos clínicos e histopatológicos, em carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO), visando contribuir para o melhor entendimento da participação dessas proteínas no desenvolvimento desta neoplasia. A expressão imunoistoquímica de APE1 e XRCC1 foi avaliada de forma semiquantitativa e a de p53 e ki67 de forma quantitativa, em 58 casos de Carcinoma de células escamosas de língua oral (CCELO). Os dados clínicos foram coletados nos prontuários médico de cada paciente e a gradação histopatológica de Brandwein-Gensler efetuada para cada caso. Para a análise estatística foram realizados os testes de Qui-quadrado e Exato de Fisher e adotou-se significância de p<0,05. A maioria dos casos apresentou alta imunoexpressão para APE1 (n = 36; 62,1%), assim como para XRCC1 (n = 38; 65,5%). Já para as proteínas Ki67 e p53, houve uma distribuição igual quando os casos foram categorizados em baixa e alta expressão (n = 29, 50%). A imunoexpressão de XRCC1 foi significativamente maior nos casos de lesão em estágio inicial I e II (n = 23; 62,2%) em relação aos estágios avançados III e IV (n=16, 80%, p = 0,05). A imunoexpressão de p53 foi significativamente maior nos casos de lesão em estágio avançado (n = 19; 65,5%) e baixa em estágios iniciais (n=17, 60,7%; p = 0,047). Nenhuma das proteínas estudadas mostrou associação entre si, nem com os demais parâmetros clínicos e a gradação histopatológica. Apesar da associação significativa da maior imunoexpressão de XRCC1 com melhor estadiamento clínico e da p53 com o pior estadiamento clínico, estas não foram embasadas quando analisado o desfecho dos pacientes. Os resultados desta pesquisa indicam que XRCC1 e APE1 participam do processo de carcinogênese do CCELO, porém, a expressão imunoistoquímica destas e de p53 e Ki67 não mostraram associação com parâmetros prognósticos.
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    Dissertação
    Perfil imuno-histoquímico de marcadores de células-tronco tumorais em neoplasias de glândula salivar
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-30) Santos, André Azevedo dos; Souza, Lelia Batista de; ; ; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira; ; Freitas, Roseana de Almeida;
    Os tumores de glândulas salivares (TGSs) são caracterizados por apresentar características clínico-patológicas complexas e uma grande diversidade de aspectos morfológicos, comportamentos clínicos e prognósticos. Têm surgido fortes evidências de que células-tronco tumorais (CTTs) desempenham papéis importantes na tumorigênese de várias neoplasias. No entanto, o papel dessas CTTs nos comportamentos e prognósticos dos TGSs ainda não está totalmente esclarecido. Este estudo buscou descrever o perfil de imunoexpressão dos biomarcadores de CTTs CD44, ALDH1, OCT4 e SOX2 em parênquima e estroma de tumores de glândulas salivares maiores e menores (20 adenomas pleomórficos, 20 carcinomas adenoides císticos e 20 carcinomas mucoepidermoides). Os dados obtidos foram analisados utilizando o nível de significância de 5% (p<0,05). Foram observadas diferenças entre os perfis de imunoexpressão parenquimal dos biomarcadores nas lesões. Nos APs e nos CACs destacaramse as imunoexpressões de ALDH1 e OCT4, respectivamente, sendo observada uma marcação preferencial para células não-luminais, com exceção do ALDH1, que marcou preferencialmente células luminais. Nos CMEs não se observou muita diferença entre as imunoexpressões dos biomarcadores. Nestes tumores, foram evidenciadas marcações de CD44, OCT4 e SOX2 nas células epidermoides e intermediárias, enquanto que a expressão de ALDH1 foi evidenciada também em algumas células mucosas. Quanto ao compartimento celular imunomarcado, a expressão de CD44 foi predominantemente membranar, a de ALDH1, citoplasmática, e de OCT4 e SOX2, nuclear. Também foi observada marcação citoplasmática para CD44 e OCT4. Comparando as imunoexpressões parenquimais entre os grupos de lesões, foram observadas maiores expressões de ALDH1, OCT4 e SOX2, nos casos de APs, CACs e CMEs, respectivamente. No entanto, a maioria dos CACs exibiu ausência de imunoexpressão parenquimal de ALDH1 e os casos de CME exibiram alta imunoexpressão parenquimal de SOX2, de modo diferente das outras lesões. Foi observada ainda imunoexpressão de todos os biomarcadores, exceto do SOX2, no estroma da maioria dos APs, CACs e CMEs. Quando aplicados testes estatísticos, foi evidenciada relação de maior imunoexpressão parenquimal de ALDH1 em tumores de glândulas salivares maiores (p=0,021) e de OCT4 em tumores de glândulas salivares menores (p=0,011); de maior imunoexpressão parenquimal de SOX2 em lesões sem diferenciação mioepitelial (p<0,001) e de OCT4 em lesões com diferenciação mioepitelial (p=0,009); de maior imunoexpressão parenquimal de ALDH1 em lesões benignas (p<0,001) e de SOX2 em malignas (p=0,002). O CD44 foi o único biomarcador que teve relação estatisticamente significativa da imunoexpressão parenquimal com os parâmetros clínicos das neoplasias malignas, sendo sua maior expressão relacionada a tumores menos agressivos e de melhor prognóstico. As imunoexpressões estromais do CD44, ALDH1 e OCT4 tiveram associação significativa com lesões malignas. Foram encontradas correlações significativas entre as imunoexpressões dos biomarcadores, tanto na amostra geral, quanto na análise individual das lesões. A expressão dos biomarcadores de CTTs evidenciada no parênquima e no estroma de TGSs sugere a participação dessas células na patogênese das lesões estudadas. Além disso, os resultados sugerem a existência de subpopulações distintas de CTTs nos TGSs.
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    Uso do extrato da casca do Anacardium Occidentale Linn no tratamento do líquen plano oral: ensaio clínico controlado e randomizado
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-17) Araújo, Anna Clara Gomes de; Silveira, Ericka Janine Dantas da; https://orcid.org/0000-0003-2128-0147; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; https://orcid.org/0000-0003-1836-1325; http://lattes.cnpq.br/2006584807462745; Gonzaga, Amanda Katarinny Goes; Moura, Jamile Marinho Bezerra de Oliveira
    INTRODUÇÃO: O líquen plano oral (LPO) é uma condição mucocutânea inflamatória crônica de etiologia desconhecida e curso clínico imprevisível, sem cura. Exibe manifestações clínicas variadas na mucosa oral, sendo as formas erosivas e atróficas, associadas à dor, as quais exigem tratamento sintomático, principalmente com uso corticosteroides tópicos que podem causar efeitos adversos decorrentes do uso prolongado. Assim, os fitoterápicos têm sido explorados como alternativas promissoras para o manejo de doenças orais, incluindo o LPO. Nesse contexto, extratos obtidos de Anacardium occidentale Linn (cajueiro) têm despertado interesse devido aos seus potenciais propriedades terapêuticas, sendo investigados como uma opção inovadora para o tratamento dessa condição. OBJETIVO: Analisar a eficácia de um gel fitoterápico à base do extrato da casca do A. occidentale L. no tratamento das lesões sintomáticas do LPO. METODOLOGIA: O presente estudo consiste em um ensaio clínico, controlado, randomizado, transversal e uni-cego, realizado com pacientes diagnosticados clinicamente e histopatologicamente com LPO sintomático. Os participantes foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=07), tratado com gel à base de extrato de casca de cajueiro, e controle (n=07), tratado com gel de propionato de clobetasol a 0,05%. A eficácia foi avaliada semanalmente por meio de um escore clínico e da escala visual analógica para a intensidade da dor. RESULTADOS: Ambos os tratamentos promoveram melhora clínica e redução da dor, sem diferenças estatisticamente significativas nos escores finais de CT (p=0,653) e EVA (p=0,191). O gel fitoterápico demonstrou vantagens adicionais: menor taxa de efeitos adversos e ausência de candidose oral, observada em 42,9% dos pacientes do grupo controle. Além disso, a taxa de recorrência das lesões foi menor no grupo experimental, sugerindo um efeito mais sustentado do tratamento fitoterápico. CONCLUSÕES: O gel fitoterápico à base de A. occidentale L. demonstrou ser uma alternativa promissora ao tratamento convencional, com benefícios adicionais, como menor risco de efeitos adversos e acessibilidade econômica. Estudos futuros com maior número de participantes são recomendados para consolidar esses achados.
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