Navegando por Autor "Moura, Luana Kelle Batista"
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Dissertação Perfil da mortalidade por suicídio em idosos no Brasil: uma análise das diferenças entre os gêneros(2018-12-14) Azevedo, Ulicélia Nascimento de; Alves, Maria do Socorro Costa Feitosa; Moura, Luana Kelle Batista; ; ; ; Amorim, Karla Patricia Cardoso; ; Botti, Nadja Cristiane Lappann;O objetivo desse estudo foi analisar a mortalidade por suicídio em idosos nos Estados brasileiros no período entre 2007 e 2016 considerando as diferenças entre os gêneros feminino e masculino. Trata-se de um estudo ecológico que analisou a mortalidade por suicídio de indivíduos de 60 anos e mais ocorrida no período de 1 de janeiro de 2007 a 31 de dezembro de 2016 nos 26 Estados e o Distrito Federal do Brasil. Foram utilizados os óbitos categorizados a partir da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde - 10ª Revisão (Lesões Autoprovocadas Intencionalmente: X60-X84). A fonte das informações sobre os óbitos foi o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foram registrados 15.966 óbitos por suicídio em idosos no Brasil no período de 2007 a 2016, com proporção de 81% (12.923) para o sexo masculino e 19% (3.043) para o feminino. A principal causa dos óbitos foi a lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocação com proporção de 65,94% e 54,03% para homens e mulheres, respectivamente. Em ambos os sexos a mortalidade por suicídio deu-se principalmente entre os casados, o local de ocorrência do suicídio mais prevalente foi o domicílio, entre indivíduos de raça/cor branca. A tendência mostra que a taxa de mortalidade por regiões do Brasil para ambos os sexos apresenta comportamento similar para todos os anos da série de 2007 a 2016. A Análise temporal da mortalidade por suicídio de idosos no Brasil no período pesquisado apresenta uma sobremortalidade masculina com destaque para as regiões Sul e Centro-Oeste. A estatística descritiva demonstra também média mais elevada para o sexo masculino (28,73) que para o feminino (5,45) em todo o período analisado. A Distribuição espacial da Taxa de Mortalidade padronizada (TMP) por suicídio de acordo com o sexo no Brasil apontou taxa de 6,29 óbitos a cada 100.000 habitantes por ambos os sexos, Para o sexo masculino taxa média de 28,14 óbitos e para o feminino taxa média de 5,24 óbitos, ambos por 100.000 habitantes. As maiores taxas médias de mortalidade por suicídio foram para o Rio Grande do Sul (ambos os sexos com 15,10, masculino com 69,50 e feminino com 12,08), Santa Catarina (ambos os sexos com 12,83, masculino com 56,59 e feminino com 10,61) e Piauí (ambos os sexos com 11,23, masculino com 47,51 e feminino com 11,50). As diferenças na mortalidade por suicídio em idosos no Brasil ocorrem principalmente em termos quantitativos, com maior prevalência no grupo masculino. Apresenta tendência de aumento em ambos os sexos e disparidades em sua distribuição espacial. Quanto aos aspectos qualitativos pode-se observar, pela análise dos resultados encontrados e da literatura disponível, que a idade, o estado civil, as diferenças de raça e socioculturais existentes, as diferenças quanto à escolha dos métodos para o suicídio e as motivações que resultam no ato suicida, podem configurar diferenças entre os gêneros na ocorrência do suicídio na população idosa. Fazem-se necessários mais estudos com ênfase na análise dessas diferenças para fortalecimento dessas observações e suas comprovações.Artigo A pessoa idosa na atenção primária à saúde: um estudo bibliométrico da produção científica internacional(Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2021-12) Lyra, Clélia de Oliveira; Wingerter, Denise Guerra; Braga, Bárbara Fonseca; Santos, Camila Dayze Pereira; Silva Junior, Danyllo do Nascimento; Brito, Ewerton William Gomes; Moura, Luana Kelle Batista; Barbosa, IsabelleIntrodução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados Web of Science, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do software HistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maiorArtigo A pessoa idosa na Atenção Primária à Saúde: um estudo bibliométrico da produção científica internacional(Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2021) Brito, Ewerton William Gomes; Wingerter, Denise Guerra; Braga, Bárbara Fonseca; Santos, Camila Dayze Pereira; Silva Junior, Danyllo do Nascimento; Lyra, Clélia de Oliveira; Moura, Luana Kelle Batista; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; https://orcid.org/0000-0002-2325-0438Introdução: O envelhecimento da população mundial é uma conquista da humanidade, que também se mostra um dos maiores desafios, uma vez que ocasionará novos paradigmas e demandas políticas, sociais, econômicas e de saúde. Desse modo, torna-se essencial discutir os aspectos que envolvem a pessoa idosa e a Atenção Primária à Saúde (APS). Objetivo: Realizar uma análise bibliométrica da produção científica referente aos fatores relacionados com a pessoa idosa e a APS. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliométrica que utilizou os termos “primary health care” AND “aged*” na base de dados WebofScience, entre os anos de 1945 e 2016. O estudo analisou os registros com base em revisão de literatura sobre a temática em questão com o auxílio do softwareHistCite. Resultados: Foram identificados 700 artigos em 313 periódicos, de 2.834 autores vinculados a 1.138 instituições de 61 países, o que totalizou 19.745 referências, com média de aproximadamente 28 referências por artigo. A revista Scandinavian Journal of Primary Health Care possui 4% dos textos e o International Journal of Geriatric Psychiatry, o maior fator de impacto. Os autores mais citados estão reunidos em apenas cinco universidades, com destaque para a Linkoping University, que detém 4% do total de publicações, e três países: Suécia, Brasil e Estados Unidos da América. O Brasil ocupa a primeira colocação, com 2% dos textos. Conclusões: Os estudos revelam aspectos importantes associados à pessoa idosa e à APS, como problemas de inobservância quanto aos cuidados de saúde para essa população, tanto por profissionais quanto pelos próprios idosos, apontando para a desumanização e consequente falta de priorização dessa faixa etária no âmbito da saúde. Com o envelhecimento das populações, é imprescindível que esse tema venha a ser priorizado, ampliando o debate sobre essa transição demográfica e suas consequências para toda a população e visando a alternativas que possam minimizar os impactos dela, bem como a novos paradigmas para produtos e serviços voltados para a população idosa. Isso especialmente na atenção primária, que é porta de entrada para todo o serviço de saúde e principal elo social entre o idoso e a qualidade de vida. Destaca-se ainda a necessidade de educação continuada dos profissionais e de aperfeiçoamento desse nível de atenção para o atendimento a essa população, quantitativamente cada vez maior