Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Moura, Natália Oliveira"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Estética e sombra: margens, imagens e corpo em improvisos de BaléRalé, de Marcelino Freire
    (2016-07-29) Moura, Natália Oliveira; Sousa, Ilza Matias de; ; ; Cavalcante, Alex Beigui de Paiva; ; Silva, Michelle Cristine Medeiros da;
    Percebe-se, na escrita de Marcelino Freire, em BaléRalé (2003), o estilhaçamento de um modelo de repetição circular, inserindo na literatura um novo paradigma estético (GUATTARI, 1992) que não o do sublime e do tradicional, mas sim o de uma estética rasurada, contrária à colonização de alteridades. Considerando esses aspectos, viu-se a relevância de promover um estudo acerca da relação entre margens, imagens e corpo dentro da obra freiriana, observando como essas três instâncias fomentam uma ruptura com padrões de normatividade, seja social, simbólica e corporal, que apreendem os processos de singularização (GUATTARI; ROLNIK, 2013). Nas margens surgem as sonoridades de uma língua menor que se produz, na escrita do autor pernambucano, como máquina de guerra e de expressão (DELEUZE; GUATTARI, 1997b). Além disso, produz-se imagens que desconstroem – por meio do diálogo suscitado com outras artes, aqui destacando-se a fotografia (BARTHES, 2012) – tanto os regimes de visibilidade e representação, como a sua pretensa condição de revelação, fixidez e nitidez, provocando novas formas de semiotização (BARTHES, 2007) ao se fazer destituir as identidades formadoras, remetendo a fluxos de desejo que dissolvem a unidade da linguagem. Os lances ficcionais, intitulados por Marcelino Freire de improvisos, surgem como lugar dos corpos-linguagem (DELEUZE, 2011), corpos fragmentados, sem órgãos (DELEUZE; GUATTARI, 1996) os quais desfazem o corpo orgânico, em processos de intensidade e potência, pelos quais se reinventam. O fluxo de desejo se estende para dimensões que não se limitam apenas ao corpo humano, mas a outros objetos e fragmentos de corpo, instaurando uma experiência intensiva e contraditória do interdito e da transgressão e também sua anulação, como na baixa prostituição (BATAILLE, 2014), promovendo a perda do sentido e lançando o corpo para a emergência do diferente. Em face de tais problemáticas, percebeu-se, por meio dessa pesquisa, que as potencialidades discursivas do pensamento literário do autor pernambucano promovem as margens como condutoras de potências de transformação. Estas são expostas em superfícies propulsoras de novas formas de subjetivação, dando vez no ficcional à proposta de uma literatura e de uma noção de minorias não assimiladas à categoria de representação, mas de um desejo que se pluraliza.
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM