Navegando por Autor "Nóbrega, Fernando José de Oliveira"
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Tese Análise da expressão imuno-histoquímica da ciclofilina A, EMMPRIN e MMP-7 na doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-09-13) Nóbrega, Fernando José de Oliveira; Queiroz, Lélia Maria Guedes; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793681A0&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/8597370276326959; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Dantas, Euler Maciel; ; http://lattes.cnpq.br/6454218688409728; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4133887J1&dataRevisao=null; Seabra, Eduardo José Guerra; ; http://lattes.cnpq.br/2882454174218035A doença periodontal é uma entidade infecciosa que resulta da resposta imuno-inflamatória do hospedeiro aos microrganismos presentes no biofilme dentário, levando à destruição tecidual. O propósito do presente estudo foi avaliar a expressão imuno-histoquímica da ciclofilina A (CYPA), do indutor de metaloproteinases da matriz extracelular (EMMPRIN) e da metaloproteinase da matriz 7 (MMP-7) em espécimes humanos de gengiva clinicamente saudável (n=32), gengivite induzida por biofilme dentário (n=28) e periodontite crônica (n=30). Foram realizadas biópsias das três condições clínicas e feita a análise imuno-histoquímica através da contagem total do número de células positivas, correlacionando-a com parâmetros clínicos. A imunopositividade da CYPA, do EMMPRIN e da MMP-7 revelou diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, com maiores percentuais de positividade nos espécimes de periodontite crônica, seguidos pelos espécimes de gengivite crônica e de gengiva saudável (p < 0,001). Foi evidenciada maior expressão de CYPA e MMP-7 nos grupos que tinham infiltrado inflamatório mais intenso. Foram observadas correlações das imunoexpressões de EMMPRIN, MMP-7 e CYPA, tanto entre si como com parâmetros clínicos (profundidade de sondagem e perda de inserção clínica). Foram verificadas correlações positivas entre a expressão de CYPA e as expressões da MMP-7 (r = 0,831; p < 0,001) e do EMMPRIN (r = 0,289; p = 0,006). Além disso, a profundidade de sondagem revelou correlação positiva, estatisticamente significativa, com as expressões de MMP-7 (r = 0,726; p < 0,001), EMMPRIN (r = 0,345; p = 0,001) e CYPA (r = 0,803; p < 0,001). Esses resultados evidenciam que a CYPA, o EMMPRIN e a MMP-7 podem estar associadas à patogênese e progressão da doença periodontalTese Análise da imuno expressão das proteínas IL-17, IL-23 E RORγt na patogenia da doença periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-24) Aguiar Júnior, José Nazareno Moreira de; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435; ; http://lattes.cnpq.br/7261925344998951; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; Silveira, Éricka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8597370276326959; Lemos, Janaina Cavalcante; ; http://lattes.cnpq.br/6756263467790240A doença periodontal é uma condição inflamatória crônica de caráter infeccioso causada primariamente por bactérias presentes em um biofilme dentário que interagem com o hospedeiro, determinando, assim, a natureza da doença resultante. Apesar de já se conhecer muito sobre a patogênese destas patologias, ainda não se sabe a composição exata do perfil de células T durante a fase ativa da doença (Th1, Th2 ou Th17). Este trabalho visou avaliar, através da expressão imuno-histoquímica, a presença dos marcadores (IL-17, IL-23 e RORγt), envolvidos na resposta Th 17 em casos de gengiva clinicamente saudáveis (n=32), gengivite induzida pelo biofilme dental (n=30), periodontite crônica (n=32) e periodontite agressiva (n=25), objetivando analisar se a expressão e/ou distribuição destas moléculas em linfócitos e macrófagos, presentes no infiltrado inflamatório dos tecidos periodontais, influencia na destruição tecidual observada nestas doenças. Foi realizada a análise morfológica dos casos, onde avaliou-se a intensidade do infiltrado inflamatório em leve, moderado e intenso. Para cada caso, nas áreas mais imunomarcadas, 5 campos foram escolhidos e analisados, tanto em relação a intensidade do infiltrado inflamatório quanto a quantidade de células imunomarcadas, baseando-se em escores predeterminados: escore 0 (ausência de infiltrado inflamatório/imunomarcação), escore 1 (o infiltrado/imunomarcação abrangia menos de 25% da área do campo), escore 2 (o infiltrado/imunomarcação ocupava entre 25 e 50%) e escore 3 (infiltrado/imunomarcação presente em mais de 50% da área do campo). A partir disto, gerouse uma mediana que representava cada caso. A intensidade do infiltrado inflamatório foi correlacionada com a progressão da doença, se mostrando crescente da gengiva clinicamente saudável até a periodontite agressiva (p<0,001). Detectou-se a presença da IL-17, IL-23 e do RORγt na maioria dos casos avaliados e a quantidade de células imunomarcadas foi correlacionada tanto com a intensidade do infiltrado inflamatório (P<0,001) quanto com os parâmetros clínicos analisados (P<0,001), apresentando uma correlação positiva, predominantemente moderada. A periodontite agressiva apresentou um maior percentual de imunomarcação em relação às outras condições clínicas avaliadas, para todos os marcadores, sugerindo uma possível associação destes marcadores com a progressão desta doença, onde quanto maior a perda de suporte periodontal, maior a quantidade do infiltrado inflamatório e maior número de células imunomarcadas.Tese Análise de células dendríticas, mastócitos e vascularização na doença periodontal biofilme induzida em idosos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Peixe, Patrícia Guerra; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; ; Freitas, Roseana de Almeida; ; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; ; Aquino, Sabrina Garcia de; ; Nóbrega, Fernando José de Oliveira;A microbiota e o sistema imune do idoso apresentam algumas alterações, favorecendo ao aparecimento de infecções e doenças inflamatórias. A doença periodontal é um exemplo, permeando entre fase imediata e tardia, pode ter alterações em sua evolução com o envelhecimento humano. Compreender a doença periodontal e sua relação com o ciclo da vida é importante para a prevenção, tratamento e cura. Este estudo tem como objetivo avaliar a quantidade de mastócitos (triptase), células dendríticas imaturas (CD1a), células dendríticas maduras (CD83) e vasos sanguíneos (CD34) em 154 tecidos periodontais saudáveis e doentes (27 idosos e 127 adultos). Foi utilizada a técnica de imunoistoquímica através da imunomarcação do CD1a, CD83, triptase e CD34, sendo contabilizados em 5 campos de maior número de células positivas, no aumento de 1000x. Para o CD34, ainda foram calculadas a área e o perímetro microvascular para todos os vasos sanguíneos presentes, e dos vasos com presença do endotélio vascular alto. Não houve diferença na imunomarcação das células dendríticas, dos mastócitos e na quantidade de vasos sanguíneos nos tecidos gengivais, entre os casos de gengiva clinicamente saudável, gengivite induzida por biofilme e periodontite estágios II, III e IV, avaliando isoladamente os grupos etários: adultos e idosos. As células dendríticas imaturas são mais numerosas no idoso com o quadro clínico de gengivite e periodontite. Os adultos com gengivite induzida por biofilme possuem maior quantidade de vasos sanguíneos que o grupo idoso. A área microvascular e o perímetro microvascular dos vasos sanguíneos com o endotélio vascular alto apresentaram maiores nos idosos nos casos de gengivite. Este estudo concluiu que nesta amostra não houve diferença na quantidade de células dendríticas imaturas e maduras, mastócitos na doença periodontal dentro dos grupos etário, porém as células dendríticas imaturas estão mais presentes no idoso podendo estar relacionado a algum decréscimo funcional. Em relação aos vasos sanguíneos, há presença de HEVs em adultos e idosos, não havendo diferença entre os diagnósticos. Nos idosos com gengivite há um aumento da área microvascular e perímetro microvascular, necessitando de estudos que justifiquem esta diferença.Dissertação Avaliação tomográfica da espessura da mucosa palatina em indivíduos com biótipos fino e espesso(2018-12-04) Sena, Pedro Paulo Maia de; Dantas, Euler Maciel; ; ; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; Nóbrega, Fernando José de Oliveira;INTRODUÇÃO: O palato é a principal área doadora de enxerto nas cirurgias periodontais e peri-implantares. O volume de tecido disponível depende da espessura da mucosa palatina e variações intra e interindividuais podem estar relacionadas ao tipo de biótipo do paciente. OBJETIVO: Investigar a diferença da espessura da mucosa palatina em indivíduos com biótipos fino e espesso, avaliada em diferentes regiões. METODOLOGIA: Foram analisadas 30 tomografias de feixe cônico adquiridas no tomógrafo CS8100 3D® e analisadas no software CS 3D Imaging® . O biótipo periodontal foi categorizado em fino (<1,5mm) ou espesso (≥1,5mm) e definido de duas formas: primeiro, o biótipo encontrado nos incisivos centrais foi considerado para os demais dentes. Em seguida, cada dente foi avaliado individualmente. Por fim, a espessura da mucosa palatina foi medida nos caninos, 1º e 2º pré-molares e 1º molares à 3mm, 6mm, 9mm e 12mm a partir da margem gengival. Os testes de Mann-Whitney, Wilcoxon e Friedman foram utilizados para avaliar as diferenças na espessura da mucosa palatina entre os grupos, entre os dentes e nas diferentes regiões, respectivamente. RESULTADOS: Não houve diferença estatística nas espessuras das mucosas palatinas entre os grupos (p> 0,05); em todos os dentes, quanto mais distante da margem gengival, maior a espessura da mucosa palatina (p< 0,0001). Entre os dentes, observou-se menor espessura nas localizações “b” e “c” no primeiro molar (p< 0,05) em todas as avaliações; nessas mesmas localizações, o segundo pré-molar (2PbX1Pb: p<0,0001) e o canino (CcX1Pc: p=0,022 e CcX2Pc: p=0,004) mostraram mucosa mais fina apenas quando categorizados com base no biótipo dos incisivos centrais. CONCLUSÃO: a espessura da mucosa palatina não mostrou relação com o biótipo do paciente, sendo mais fina na região do primeiro molar. Independentemente do dente, áreas mais distantes da margem gengival apresentam maior espessura tecidual.Dissertação Comparação da eficácia do Fluoreto de Sódio a 4% e do Laser AsGaAl no tratamento da hipersensibilidade dentinária cervical(2018-12-18) Alves, Kézia Raphaela de Lucena; Dantas, Euler Maciel; ; ; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; Nóbrega, Fernando José de Oliveira;INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA: Embora existam diversas formas de tratamento para a Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HSDC), o principal desafio é encontrar uma substância ou forma de tratamento que efetivamente elimine a dor e não tenha recidiva em curto e longo prazo. OBJETIVO: Este ensaio clínico controlado randomizado avaliou a eficácia do uso da solução de fluoreto de sódio a 4% para o tratamento da Hipersensibilidade Dentinária Cervical (HSDC) comparando- a laserterapia de baixa potência com emissor invisível de LASER infravermelho, e o meio ativo AsGaAl. METODOLOGIA: A amostra foi composta por 94 elementos dentários selecionados após serem submetidos a dois estímulos, um táctil e um segundo estímulo térmico-evaporativo. A sensibilidade foi mensurada através de uma Escala Visual Numérica. Os dentes foram distribuídos alternadamente em dois grupos (Grupo 1 e Grupo 2). Para o Grupo 1 foi realizada aplicação de solução de fluoreto de sódio a 4%, em três sessões, com intervalos de 1 semana entre elas. Os elementos dentários do grupo 2 receberam irradiação do LASER de baixa potência de diodo AsGaAl de forma pontual, na região cervical da face vestibular em três sessões com intervalos de 1 semana entre as mesmas. A cada aplicação da solução de fluoreto de sódio a 4% ou do LASER de baixa potência, foram registradas as respostas dos pacientes aos estímulos tácteis e térmicos-evaporativos, na escala visual numérica. Ao término do tratamento e com um, três e seis meses foram realizadas novas avaliações para a verificação da eficácia das substâncias. A análise estatística dos dados foi feita através dos testes não paramétricos Wilcoxon, Friedman e Mann-Whitney. RESULTADOS: Os resultados demostraram que após seis meses de conclusão do tratamento, houve redução da sensibilidade dolorosa frente aos dois estímulos, tanto nos elementos dentários tratados com a solução de fluoreto 4% quanto aqueles tratados com o LASER. A média de dor dos elementos dentários tratados com a solução de fluoreto de sódio a 4% passou de 5,93 para 1,73 em resposta ao estímulo evaporativo e de 3,63 para 0,804 ao estimulo táctil. Para os elementos dentários tratados com LASER, a média da dor passou de 6,020 para 1,854 ao estímulo evaporativo e de 3,50 para 0,937 ao estímulo táctil. Todas essas reduções da dor foram estatisticamente significativas (p <,0,00). No entanto, quando comparadas as duas terapias, não se observaram diferenças estatisticamente significantes CONCLUSÃO: As duas terapias foram eficazes na redução da HSDC após seis meses de controle.Dissertação Efeito de diferentes doses do laser de baixa intensidade sobre a viabilidade celular e o estresse oxidativo em células-tronco do ligamento periodontal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-07-23) Mota Filho, Haroldo Gurgel; Lins, Ruthineia Diógenes Alves Uchoa; https://orcid.org/0000-0002-0047-5976; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; http://lattes.cnpq.br/6463272003297412; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; Nóbrega, Fernando José de OliveiraA laserterapia de baixa intensidade (LBI) é bastante utilizada em diferentes ramos da medicina regenerativa, sobretudo pelos seus efeitos benéficos sobre o metabolismo celular. Neste estudo, foram avaliados os efeitos da LBI sobre a viabilidade celular e o estresse oxidativo de células-tronco do ligamento periodontal (PDLSC). As PDLSC foram isoladas a partir do ligamento periodontal extraído de dentes humanos. Em seguida, essas células passaram por um processo de caracterização celular, através da diferenciação em meios de cultura adipogênico e osteogênico e também por meio da análise de marcadores de superfície de células-tronco em citometria de fluxo. Após sua obtenção e caracterização, as PDLSC foram mantidas em condições de cultivo celular e divididas em três grupo: Grupo I (controle); Grupo II (Laser 7,5 J/cm2) e Grupo III (Laser 22,5 J/cm2). Os experimentos foram realizados em quadruplicata e ocorreram em três intervalos de tempo (T0h, T24h e T48h). Decorrido os intervalos de tempo, foram feitos os testes experimentais para avaliar os parâmetros celulares. Para a análise da viabilidade celular foi utilizado o ensaio de MTT. Para avaliar os danos ocasionados pela liberação das espécies reativas de oxigênio foram utilizadas as dosagens de malonaldeido (MDA) e glutationa (GSH). Os resultados mostraram que as células estudadas foram positivas para os marcadores de células-tronco mesenquimais e ainda se diferenciaram em adipócitos e osteoblastos. Os resultados do ensaio de MTT mostraram que o Grupo III apresentou uma menor absorbância no intervalo de 48h, com diferença estatística (p≤0,05) tanto em relação ao Grupo I quanto em relação ao GrupoII. Os resultados dos testes de MDA mostraram que não houve diferença significativa intergrupo nos intervalos de tempo estudados, porém numericamente o Grupo II apresentou as maiores médias de absorbâncias. Sobre o ensaio de GSH não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos experimentais. Com base nesses achados conclui-se que a irradiação com laser de baixa intensidade em doses mais elevadas (7,5 e 22,5 J/cm2) não é potencialmente indutora de proliferação celular e que, após 48 horas de irradiação, a dose de 22,5 J/cm2 é considerada citotóxica às PDLSC, não sendo possível, no entanto, afirmar se essa morte celular é causada ou não pelo aumento significativo da liberação de espécies reativas de oxigênio.Dissertação Efeito do condicionamento tecidual peri-implantar durante reabilitação unitária com coroa temporária implantossuportada em região estética(2018-07-26) Araújo, Lidya Nara Marques de; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; ; Benatti, Bruno Braga; ; Nóbrega, Fernando José de Oliveira;Objetivo: Analisar o comportamento dos tecidos peri-implantares durante o tratamento reabilitador com coroa temporária unitária implantossuportada em região estética superior. Metodologia: Estudo intervencionista longitudinal prospectivo, avaliou a condição periimplantar e periodontal de 16 pacientes reabilitados com coroas unitárias temporárias sobre implantes em área estética por meio dos parâmetros: Índice de Placa Visível (IPV), Índice de Sangramento Gengival (ISG) e Espessura Gengival Horizontal (EG) dos dentes adjacentes e do espaço protético (EP) em T0 (momento anterior a implantação), T1 (momento da instalação da coroa temporária) e T2 (durante fase de condicionamento gengival). Os parâmetros: Profundidade de Sondagem (PS), Transparência a Sondagem (TS), Relação Altura/Largura da papila interdental (AP/LP), Relação Altura/Largura da coroa provisória (AC/LC), Faixa de Mucosa Ceratinizada (MC) foram realizadas em T1 e T2. Os parâmetros da região reabilitada foram ainda comparados às médias dos mesmos parâmetros para os dentes adjacentes. A análise dos dados entre os tempos foi feita utilizando os testes de Friedman e Wilcoxon, enquanto a comparação entre a região reabilitada com os dentes adjacentes foi feita através do teste de Wilcoxon para amostras relacionadas, ambos com nível de significância de 5%. Resultados: O tempo médio de condicionamento tecidual foi de 40 dias (2,6 sessões em média). Comparando o tecido peri-implantar entre os tempos, observou-se um aumento do IPV entre T0 (31,1%) e em T2 (40,5%), porém sem diferenças significativas (p>0,05), quanto ao ISG, não foram observadas diferenças significativas ao longo do tempo (T0 - 21%; T2 - 20,8%). Quanto a EG, houve uma diminuição estatisticamente significativa entre os períodos (T0 - 1,66mm; T1 - 1,22mm; T2 - 1,16mm). A PS aumentou de T1 (1,76mm) para T2 (1,86 mm) sem significância (p>0,05), o mesmo tendo acontecido com a AC/LC (de 1,06 para 1,19) e AP/LP (0,62 para 0,84), tendo esses aumentos apresentado significância estatística para ambos (p<0,05). Na comparação entre a região reabilitada e a média dos dentes adjacentes, os parâmetros que apresentaram diferença significativa (p<0,05) de médias foram: AP/LP em T1 apresentou menor média (0,62) que os dentes adjacentes (0,79) e os parâmetros de EG no tempo T0 apresentou média (1,66 mm) maior que os dentes adjacentes (1,18 mm). Conclusão: A reabilitação utilizando coroa temporária sobre implantes promoveu alteração no tecido periimplantar nos parâmetros EG, AP/LP e AC/LC.Tese Efeito do probiótico lactobacilus casei adjunto a terapia periodontal em modelo experimental de periodontite: uma relação entre periodonto e intestino(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-08-17) Silva Júnior, Francisco Leonardo da; Martins, Ana Rafaela Luz de Aquino; https://orcid.org/0000-0001-7188-4964; http://lattes.cnpq.br/7467353968533692; http://lattes.cnpq.br/5545305226276004; Lins, Ruthineia Diógenes Alves Uchoa; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; Dantas, Euler Maciel; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; Aquino, Sabrina Garcia deA periodontite é uma condição crônica inflamatória que pode influenciar a microbiota intestinal. O tratamento padrão ouro para a periodontite inclui a raspagem e o alisamento corono-radicular (RACR), porém em casos complexos pode-se utilizar terapias adjuvantes, como os probióticos. A utilização deste tratamento adjuvante poderá contribuir para a melhoria da condição periodontal e a simbiose intestinal. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito na inflamação periodontal e intestinal da utilização do Lactobacillus casei (LC) adjunto a RACR em camundongos Balb/c com periodontite, induzida por ligadura. Este estudo é um ensaio pré-clínico, in vivo, randomizado, cego e controlado por placebo, constituído por 36 camundongos Balb/c machos. Os animais foram submetidos a indução da periodontite por colocação de ligadura com fio de seda 4.0 ao redor do segundo molar superior direito, sendo divididos em 4 grupos,o grupo controle: Sem Periodontite e sem RACR (n=8); Grupo Ligadura: Com Periodondite e sem RACR (n=10); Grupo raspagem: Com Periodontite e com RACR (n=10) ; Grupo raspagem + L.casei (n=8): Com Periodontite e com RACR + administração de LC, por gavagem, durante 30 dias. Foram realizadas análises de citocinas pelo método ELISA no tecido gengival (IL-6), intestinal (IL-1β, IL-6 e IL-10) e sanguíneo (IL-1β e IL-6), além de análises bioquímicas (TGO, TGP, ureia e creatinina) e contagem diferencial de leucócitos do sangue. Foram coletados fragmentos do intestino grosso desses animais e analisados quanto a biomarcadores do estresse oxidativo (SOD, GSH e MDA), atividade da acetilcolinesterase (AChE) e foi realizada contagem da população de Bactérias Produtoras de Ácido Láctico das fezes dos animais. A utilização do LC adjunto a RACR resultou em uma redução na expressão da IL-6 no tecido gengival de camundogos com Periodontite (p < 0,05). Para as inteleucinas séricas (IL-1β e IL-6), não houve diferenças entre os grupos (p > 0,05). Já para as citocinas intestinais houve uma redução na expressão de IL-10 (p < 0,05), para os grupos em que foi induzida a Periodontite. Com relação ao estresse oxidativo intestinal os animais do Grupo raspagem e raspagem + LC tiveram uma redução dos níveis de MDA (p < 0,05), para a SOD e o GSH, não houve diferenças significativas entre os 4 grupos pesquisados (p < 0,05). Conclui-se que o uso de LC adjunto a RACR em camungongos com periodontite induzida por ligadura pode reduzir a liberação de IL-6 no tecido gengival. Com relação aos efeitos intestinais foi observada a modulação da resposta inflamatória, com a redução de MDA, nos animais que receberam o tratamento periodontal. E a redução da expressão da IL-10, nos animais com Periodontite.Tese Efeitos da terapia fotodinâmica com aluminio – cloro ftalocianina sobre a peroxidação lipídica e produtos antioxidantes em tecidos inflamados animais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-24) Vasconcelos, Roseane Carvalho; Costa, Antonio de Lisboa Lopes; ; http://lattes.cnpq.br/7688226005563390; ; http://lattes.cnpq.br/3188232526467649; Araújo, Aurigena Antunes de; ; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211; Gurgel, Bruno Cesar de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8597370276326959; Moraes, Maiara de; ; http://lattes.cnpq.br/0669925240476088A terapia fotodinâmica (TFD) envolve a administração de um agente fotossensibilizador (FS) seguida pela aplicação do laser, com comprimento de onda adequado, resultando em uma sequência de processos fotoquímicos e fotobiológicos, que geram espécies reativas de oxigênio (EROs). Este estudo avaliou, os efeitos da TFD com nanoemulsão de alumínio-cloro ftalocianina (AlClFc) sobre os níveis de malondildeído (MDA), glutationa (GSH), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx), que representam indicadores envolvidos no estresse oxidativo e defesas antioxidantes. Para tanto, o estudo utilizou 120 ratas da espécie Rattus norvegicus, raça Wistar, distribuídas em 5 grupos experimentais: Saudáveis (S), com doença periodontal (DP), com doença periodontal e tratamento com o FS (F), com doença periodontal e tratamento com o laser (L) e com doença periodontal e tratamento com TFD (FL). Foi utilizado um modelo experimental de doença periodontal (DP) induzida por ligadura. Após sete dias, da indução da DP, foram instituídos os tratamentos, conforme os grupos. No grupo tratado, com TFD, foi aplicado 40μl do FS (5μM), seguida da irradiação do laser diodo fosfeto de índio-gálio-alumínio (InGaAlP - 660nm, 100J/cm2). As ratas sofreram eutanásia no 7º e no 28º dia, após o tratamento. Os espécimes teciduais foram removidos para análises histológicas, ensaios bioquímicos e imuno-histoquímica. Os resultados histológicos exibiram, alterações inflamatórias, desorganização do tecido conjuntivo e perda óssea alveolar, nos grupos com DP induzida. Os ensaios demonstraram, que os níveis de MDA estavam mais elevados, nos grupos com DP induzida, que no grupo saudável. Não existindo diferenças estatísticas significantes (p>0,05). Níveis elevados de GSH foram encontrados nas ratas saudáveis, com diferenças estatísticas significativas, nos grupos L (p=0,028) e FL (p=0,028), quando comparados com o grupo DP. Imuno-histoquimicamente, a SOD apresentou maior imunomarcação nos grupos L e FL, comparados ao grupo saudável. Sem diferenças estatísticas significativas (p>0,05). GPx mostrou imunomarcação significativamente menor no grupo DP, comparado ao saudável (p=0,05) e no grupo F, comparado ao DP (p<0,05). Os resultados apresentados sugerem discreta participação da TFD mediada por nanoemulsão contendo AlClFc no estresse oxidativo. O protocolo utilizado, neste experimento, demonstrou maior influência da TFD sobre os mecanismos antioxidantes.Tese Eficácia da implantoplastia adjuvante no tratamento cirúrgico da peri-implantite(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-13) Cruz, Rayanne Karina Silva; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; https://orcid.org/0000-0001-5971-134X; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; https://orcid.org/0000-0003-4557-422X; http://lattes.cnpq.br/7705655219168460; Dantas, Euler Maciel; https://orcid.org/ 0000-0002-1579-8997; http://lattes.cnpq.br/6454218688409728; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; Lins, Ruthineia Diogenes Alves Uchoa; https://orcid.org/ 0000-0002-0047-5976; http://lattes.cnpq.br/4462076152744400; Pimentel, Suzana PeresA terapia cirúrgica tem sido apontada como a estratégia mais apropriada para o tratamento da peri-implantite. Uma dessas técnicas é a implantoplastia, cuja proposta é a modificação da superfície do implante através da remoção de roscas expostas, tornando-a menos aderente ao biofilme. O estudo objetivou avaliar o efeito da implantoplastia no tratamento da peri-implantite, através da comparação entre dois grupos de intervenção: um com e outro sem implantoplastia. Assim, trata-se de um ensaio clínico prospectivo, controlado, randomizado e cego. 13 participantes com 33 implantes foram alocados aleatoriamente em dois grupos: acesso cirúrgico + debridamento mecânico (grupo controle-I) e acesso cirúrgico + debridamento mecânico + implantoplastia (grupo teste- II). Os desfechos primários foram avaliados no baseline e aos 3 meses: Índice de Placa Visível -IPV, Índice de Sangramento Gengival -ISG, Profundidade de Sondagem -PS, Sangramento à Sondagem -SS e Faixa de Mucosa Ceratinizada -MC. Avaliou- se a qualidade de vida pelo Oral Health Impact Profile -OHIP14 e também os marcadores de estresse oxidativo pelas amostras salivares. Os resultados apontaram que 69,2% eram mulheres, com idade média de 60,6 anos. Dos 32 implantes, 16 receberam a terapia I e 16 a terapia II. De todas as reabilitações, 53,8% foram totais e 30,8% foram parciais, sendo as demais unitárias. O teste de Mann-Whitney apontou que os valores de IPV e do ISG no grupo II foram maiores do que no grupo I aos 3 meses, mas não foram significativos (p=0,193; p=0,419). O SS foi maior no grupo I (50%) do que no grupo II (41,6%) aos 3 meses, porém, sem significância (p=0,759). Aos 3 meses, todos os parâmetros - exceto SS no grupo II - diminuíram de valor, sendo significativos para o IPV no grupo I (p=0,038), ISG nos grupos I e II (p=0,011 e p=0,015) e PS no grupo II (p=0,041). O ANOVA Split-Plot não mostrou interação entre tempo e tratamento. O OHIP14 mostrou que no baseline houve predomínio da “Dor física”, “Desconforto psicilógico” e “Incapacidade física”, enquanto que aos 3 meses houve melhora dos itens avaliados. A análise salivar mostrou que houve uma redução dos níveis de marcadores de estresse oxidativo após o tratamento, sendo significativo para o superóxido dismutase (Z=-2,701; p=0,007). Conclusão: não há evidências suficientes de que a adição da implantoplastia melhore os parâmetros clínicos no tratamento cirúrgico da peri-implantite aos 3 meses, em relação ao debridamento mecânico realizado de forma isolada.Dissertação Imunoexpressão do EGFR e da podoplanina em cistos radiculares e dentígeros(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-13) Maia, Viviane Alves de Oliveira; Gurgel, Bruno César de Vasconcelos; ; http://lattes.cnpq.br/4649601602612601; ; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/8597370276326959Os cistos radiculares (CRs) e dentígeros (CDs), apesar de possuírem etiologias diferentes, formam uma cavidade patológica revestida por epitélio, a qual cresce em função do acúmulo de líquido em seu interior, à medida que o osso ao redor é reabsorvido e o epitélio vai sendo induzido a proliferar. A proliferação epitelial, que tem sido apontada como um dos processos determinantes no crescimento das lesões císticas odontogênicas, é influenciada por fatores de crescimento como o EGFR (receptor do fator de crescimento epidérmico) e a podoplanina (PDPN), muitos dos quais podem ter sua produção estimulada principalmente durante processos inflamatórios. O objetivo desta pesquisa foi avaliar e comparar a expressão imunoistoquímica do EGFR e da PDPN em 30 casos de CRs e 30 casos de CDs, de forma semiquantitativa, em microscopia de luz, associando-a com o grau de inflamação, localização celular da imunocoloração e com as camadas epiteliais imunomarcadas. Os dados foram avaliados estatisticamente por meio de testes do Qui-quadrado e Exato de Fisher, considerando-se um nível de significância de 5%. Os resultados mostraram que houve elevada imunorreatividade das duas proteínas nas lesões estudadas, sendo observada apenas diferença estatística significativa na imunoexpressão da PDPN (p=0,033), que se mostrou mais elevada nos CRs. Os demais parâmetros analisados não demonstraram diferenças significativas relevantes. Conclui-se que, como o EGFR e a PDPN apresentaram elevada imunoexpressão nas lesões císticas analisadas, essas proteínas participam da patogênese dessas lesões através da estimulação epitelial, apesar de apresentarem etiologias diferentes. Além disso, pode-se inferir que a maior imunomarcação da PDPN em CRs do que em CDs não se mostrou indicador de distinção entre as duas lesões, com relação às suas etiologias, uma vez que nestes últimos essa proteína também apresentou expressão considerável, independente da intensidade do infiltrado inflamatórioArtigo A rare case of intraoral nodular fasciitis: diagnosis and immunohistochemical profile(2013) Lima, Francisco Jadson; Lopes, Maria Luiza Diniz de Sousa; Nóbrega, Fernando José de Oliveira; Silveira, Ericka Janine Dantas daNodular fasciitis is a benign, idiopathic, reactive proliferation of myofibroblasts found in the subcutaneous fascia; intraoral occurrence is very rare. An 18-year-old woman was referred to the oral diagnosis service with a 1-month history of a nodular mass in the gingiva. Clinical examination disclosed a wellcircumscribed, mobile, pedunculated mass in the left mandibular gingiva. The clinical diagnoses included pyogenic granuloma. She underwent an excisional biopsy under local anesthesia through an intraoral approach. Microscopic examination showed a proliferation of spindle cells arranged in intersecting fascicles. The spindle cells exhibited plump, vesicular nuclei without significant pleomorphism. Scattered multinucleated giant cells also were present. Immunohistochemical stains showed that the lesional cells were positive for smooth muscle actin and vimentin and negative for S-100 protein. The features were those of an inflammatory, benign myofibroblastic lesion, consistent with intraoral nodular fasciitis.Dissertação Sobrevida das restaurações cerâmicas e seus fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-09-27) Sousa, Nilmário Oliveira de; Almeida, Erika Oliveira de; Melo, Laercio Almeida de; http://lattes.cnpq.br/1200714412911872; http://lattes.cnpq.br/5205806400415158; http://lattes.cnpq.br/5920191952364132; Freitas Júnior, Amilcar Chagas; Nóbrega, Fernando José de OliveiraAs restaurações cerâmicas podem ser essenciais na reabilitação dentária estética e funcional, mas o planejamento e a longevidade precisam ser bem definidos para proporcionar longevidade. Diferentes opções de materiais, técnicas de fabricação e protocolos estão disponíveis, porém há pouca literatura científica explicando os fatores que geram as principais falhas e complicações clínicas relacionadas com esse tratamento. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a sobrevida de restaurações cerâmicas e seus fatores associados. Para tanto, foi realizada uma pesquisa do tipo observacional, coorte retrospectivo e longitudinal para acompanhamento de diferentes tipos de restaurações cerâmicas instaladas nos últimos 10 anos e confeccionadas seguindo o mesmo protocolo clínico. Foram avaliados 32 pacientes, totalizando 256 restaurações cerâmicas, quanto à presença de falhas ou complicações, relacionando ao tipo de sistema cerâmico, ao protocolo de cimentação, e se os pacientes apresentavam diagnóstico de bruxismo do sono e se utilizavam placa oclusal. Os participantes compareceram a uma avaliação clínica para analisar a integridade das restaurações e responderam questões que abordaram sinais e sintomas do bruxismo, como desgaste dentário, hipertrofia muscular e endentações. Foram coletadas informações adicionais sobre tempo e materiais utilizados para confecção das restaurações no prontuário dos pacientes. Os dados obtidos foram analisados por meio do programa SPSS (Statistical Package for the Social Science) 20.0 com o teste Qui Quadrado ou Exato de Fischer, com nível de confiança de 95%. Os resultados mostraram taxas de sucesso e de sobrevida de 84,37% e 96,1%, respectivamente. Considerando a correlação com as falhas protéticas, o gênero masculino (p=0,017), a presença do bruxismo do sono (p=0,004) e do bruxismo em vigília (p=0,009) apresentaram significância estatística, mas apenas o bruxismo em vigília permaneceu na análise multivariada (p=0,041). Quanto à interação com as complicações protéticas, a presença do bruxismo do sono (p=0,040), o tipo de peça protética (p=0,014) e o tipo de cimento (p=0,043) foram estatisticamente significativos, permanecendo apenas o bruxismo do sono na análise multivariada (p=0,049). Dentro das limitações do estudo, pode-se concluir que as restaurações cerâmicas apresentaram altas taxas de sucesso e sobrevida, garantindo a longevidade desse tipo de reabilitação e que o bruxismo do sono e em vigília são fatores de risco para as restaurações cerâmicas.