Navegando por Autor "Naliato, Georggia Fátima Silva"
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TCC Modelo invertebrado Tenebrio molitor para a avaliação da virulência de espécies clínicas e ambientais de fungos patogênicos do gênero Sporothrix(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-10) Naliato, Georggia Fátima Silva; Theodoro, Raquel Cordeiro; Arantes, Thales Domingos; http://lattes.cnpq.br/8463113303837455; http://lattes.cnpq.br/0977453259767928; http://lattes.cnpq.br/3686551907646334; Uchoa, Adriana Ferreira; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Bagagli, Eduardo; http://lattes.cnpq.br/3320327570429539A esporotricose é uma micose subcutânea zoonótica, cujo principal hospedeiro é o felino. Devido à rápida dispersão via inoculação traumática, esta doença representa um sério problema de saúde pública. Esta micose é causada pelas espécies de fungos termodimórficos do gênero Sporothrix, em especial por 7 espécies que estão divididas em um clado clínico (as que comumente causam a esporotricose) e um clado ambiental (espécies patogênicas acidentais). Devido a essa variação de agentes etiológicos possíveis da esporotricose, a compreensão dos diferentes perfis de virulência e resposta a antifúngicos é essencial para um tratamento rápido e preciso. Assim, modelos alternativos ao murino, mais práticos e de fácil reprodutibilidade, são atrativos para estudos comparativos de perfis de virulência. Neste trabalho, larvas da espécie do coleóptera Tenebrio molitor, foram usadas como modelo de inoculação experimental para o clado clínico e ambiental de espécies patogênicas de Sporothrix, demonstrando ser um modelo alternativo eficiente e reproduzível. Observou-se maiores taxas de sobrevivências das larvas infectadas com conídios das espécies clínicas e menores das larvas infectadas com conídios das espécies ambientais. Foi possível também, por meio da histopatologia, identificar o dimorfismo do fungo no tecido larval, mesmo fenômeno que ocorre no hospedeiro mamífero. Os resultados das recuperações de UFC’s indicam que as espécies do clado clínico estão mais familiarizadas com o ambiente de parasitismo, se propagando melhor no tecido larval e mantendo o hospedeiro vivo por mais tempo.Dissertação Tenebrio molitor como modelo experimental para comparação de perfis de virulência e resposta imune a fungos patogênicos do gênero Sporothrix(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-05) Naliato, Georggia Fátima Silva; Theodoro, Raquel Cordeiro; Arantes, Thales Domingos; https://orcid.org/0000-0001-5016-1046; http://lattes.cnpq.br/0977453259767928; http://lattes.cnpq.br/3686551907646334; Lanza, Daniel Carlos Ferreira; Bastos, Rafael Wesley; Fernandes, Éverton Kort KampAs doenças causadas por fungos patogênicos possuem um impacto substancial tanto em pacientes imunocomprometidos como imunocompetentes, devido a longos tratamentos que, em alguns casos exigem internação. Neste sentido o diagnóstico espécie e/ou genótipo específico pode melhorar o prognóstico da doença, uma vez que possibilita um tratamento mais assertivo a depender do agente etiológico. Ainda assim, estudos comparativos sobre as relações de parasitismo envolvendo espécies fúngicas próximas, muitas vezes crípticas, de um mesmo gênero, ainda são poucos. A categorização da virulência espécie-específica reflete diretamente no direcionamento terapêutico e prognóstico adotado na clínica podendo assim otimizar a resolução do caso. Diante disso, o modelo padrão ouro de infecção para o aferimento da virulência desses patógenos é o modelo murino, entretanto, atualmente, devido a maior preocupação com questões bioéticas e financeiras, animais invertebrados vêm sendo propostos como alternativas atrativas de modelo de infecção, uma vez que apresentam imunidade inata evolutivamente muito próxima ao mamífero, facilidades infra estruturais e robusta reprodutibilidade de dados. Neste trabalho a virulência de diferentes espécies de importância médica, dos clados clinico e ambiental, do gênero de fungos dimórficos Sporothrix, bem como aspectos da resposta imune inata, foram aferidos no modelo invertebrado Tenebrio molitor, tanto na fase micelial como leveduriforme do fungo. Dessa forma, foi possível comparar perfis de virulência e a relação parasita-hospedeiro entre isolados de espécies do gênero. Observamos diferenças significativas entre as fases micelial e leveduriforme das espécies patogênicas de ambos os clados de Sporothrix. As espécies S. chilensis e S. pallida (clado ambiental) se mostraram mais virulentas na morfologia micelial, enquanto as espécies S. schenckii e S. brasiliensis (clado clínico) se mostraram mais virulentas na morfologia de levedura. Foi quantificada a expressão de peptídeos antimicrobianos (AMP’s) do modelo invertebrado, que mostraram diferença significativa de expressão dos grupos infectados com S. pallida e S. schenckii, evidenciando que há alteração no padrão da resposta imune inata em relação a espécie de Sporothrix que é inoculada no modelo.TCC Tenebrio molitor como organismo modelo para estudo de virulência de patógenos animais fúngicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-24) Peixoto, Júlia Vieira; Theodoro, Raquel Cordeiro; Naliato, Georggia Fátima Silva; http://lattes.cnpq.br/3686551907646334; https://orcid.org/0000-0001-5016-1046; http://lattes.cnpq.br/0977453259767928; http://lattes.cnpq.br/8583644030826250; Barros, Patrícia Pimentel de; https://orcid.org/0000-0003-4885-2811; http://lattes.cnpq.br/2802486281558128; Schinaider, Kássia Jéssica Galdino da Silva; https://orcid.org/0000-0001-7038-6306; http://lattes.cnpq.br/9304612925767591Os modelos de infecção fúngica são essenciais para compreender a virulência e patogenicidade dos fungos. Tradicionalmente, modelos animais vertebrados, devido à sua semelhança com a fisiologia humana, têm sido padrão-ouro nesses estudos. No entanto, a busca por alternativas bioéticas tem impulsionado o uso de invertebrados, como o Tenebrio molitor, um besouro com ciclo de vida holometábolo, de fácil criação em laboratório e suscetibilidade a patógenos fúngicos. Além disso, o T. molitor compartilha características do sistema imunológico inato dos vertebrados, o que facilita a pesquisa sobre interações hospedeiro-patógeno. Estudos destacam, também, seu uso na investigação de processos metabólicos, regulação hormonal, toxicidade de drogas e como fonte de nutrientes. Esta revisão compila e discute os estudos que utilizam o T. molitor em pesquisas sobre infecções fúngicas, acerca dos fungos patogênicos (Candida albicans, Paracoccidioides brasiliensis, Nannizzia gypsea, Fonsecaea sp., Sporothrix sp., Aspergillus fumigatus, Cryptococcus sp. e Malassezia furfur) e dos fungos entomopatogênicos (Beauveria bassiana e Metarhizium sp.), além de buscar identificar as lacunas no conhecimento e explorar novas possibilidades sobre o potencial modelo de virulência, T. molitor.