Navegando por Autor "Nascimento, Maria Karolainy do"
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Dissertação Avaliação de risco de sarcopenia em pacientes idosos com câncer usando a ferramenta SARC-CALF: comparação entre a circunferência da panturilha bruta e ajustada pelo índice de massa corporal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-04-25) Nascimento, Maria Karolainy do; Fayh, Ana Paula Trussardi; https://orcid.org/0000-0002-9130-9630; http://lattes.cnpq.br/0049770583345803; http://lattes.cnpq.br/1665029931669511; Costa, Eduardo Caldas; Verde, Sara Maria Moreira LimaIntrodução: A sarcopenia é uma condição preocupante em idosos com câncer e pode levar a desfechos adversos. Na prática clínica, as ferramentas de triagem são consideradas um dos métodos mais acessíveis para os profissionais de saúde. O SARC-CalF é um método de triagem disponível e inclui o parâmetro da Circunferência da Panturrilha (CP) como marcador de Massa Muscular (MM). Porém, em pacientes com excesso de peso, a adiposidade pode levar a falsos negativos. Nesses casos o ajuste da CP pelo Índice de Massa Corporal (IMC) pode auxiliar na identificação de pacientes com baixa CP que estão em risco de sarcopenia. Apesar de o ajuste da CP pelo IMC já estar disponível nenhum estudo explorou o seu valor prognóstico no SARC-CalF em uma população idosa com câncer. Objetivos: Avaliar e comparar as frequências de escores positivos usando SARCCalF não ajustado com os escores derivados do SARC-CalF após ajuste da CP pelo IMC. O objetivo secundário foi avaliar o valor prognóstico do SARC-CalF após ajuste do IMC como o tempo de internação hospitalar e mortalidade. Métodos: Estudo de coorte prospectivo (2019-2023) com idosos (≥60 anos), ambulatoriais e internados recrutados no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), no Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos e clínicos, incluindo os desfechos de tempo de internação, mortalidade intra-hospitalar, em 6 e 12 meses. Peso, altura e CP foram mensurados. O IMC foi classificado de acordo com Organização Mundial da Saúde (OMS) e pacientes com excesso de peso (≥ 25 Kg/m²) tiveram sua CP ajustada com base no ajuste proposto por Gonzales et. al., (2021). Nesses indivíduos, foram subtraídos os valores de 3 cm, 7 cm e 12 cm, de acordo com os valores do IMC, sendo respectivamente: 25-29,9 Kg/m², 30-39,9 Kg/m² e ≥ 40,0 Kg/m². O SARC-CalF foi utilizado para avaliar o risco de sarcopenia (pontuação ≥11). Os dados foram analisados usando o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), e o software MedCalc. A normalidade das variáveis contínuas foi avaliada usando o teste de normalidade Shapiro-Wilk. Para comparações específicas de sexo e SARC-CalF foram conduzidas usando os seguintes testes: teste independente de Student "t", teste U de Mann-Whitney, teste χ² de Pearson ou teste exato de Fisher, conforme apropriado. A razão de variância das pontuações SARC-CalF foi avaliada usando o teste F. Análises de regressão de Cox brutas e ajustadas foram conduzidas para avaliar a associação entre SARC-CalF não ajustado e ajustado pelo IMC. A significância estatística foi definida em P < 0,05 para todas as análises. Resultados: Um total de 206 indivíduos foi incluído nesta análise, com idade média de 69 anos e sendo metade do sexo masculino (52,1%). O Excesso de peso foi apresentado em 36,4% (n=75) e tiveram sua CP ajustada pelo IMC. A prevalência de CP baixa aumentou de 65% (n=134) para 84% (n=173) após o ajuste do IMC. O risco de sarcopenia foi identificado em 51% (n=105) da população antes do ajuste e após o ajuste a frequência de SARC-CalF positivo aumentou para 65,0% (n=134). O SARCCalF não ajustado foi independentemente associado à mortalidade em 12 meses (HR adj 2,26 [IC 95% 1,38-3,71]). Após o ajuste da CP pelo IMC, o SARC-CalF surgiu como preditor independente de tempo de internação prolongado (HR adj:1,26 [IC 95% 1,03– 1,53]), mortalidade em 6 meses (HRadj 1,42: [IC 95% 1,07–1,87]) e em 12 meses (HR adj:1,99 [IC 95%1,03–1,53]). Conclusão: O SARC-CalF ajustado pelo IMC pode ser uma estratégia prática para identificar melhor pacientes idosos com câncer e excesso de peso em risco de sarcopenia, representando um potencial ferramenta prognóstica, pois foi independentemente associado a tempo de internação prolongado e mortalidade.TCC Função renal de indivíduos no pós infarto agudo do miocárdio e fatores associados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-08-25) Nascimento, Maria Karolainy do; Fayh, Ana Paula Trussardi; Carvalho, Ana Lúcia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/0824288222947545; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739590U1; http://lattes.cnpq.br/1665029931669511; Fayh, Ana Paula Trussardi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4739590U1; Carvalho, Ana Lúcia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/0824288222947545; Lopes, Márcia Marília Gomes Dantas; http://lattes.cnpq.br/0512077912732473INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é considerado um problema de saúde pública no Brasil. Pacientes com IAM podem desenvolver complicações renais, impactando no seu prognóstico e levando ao aumento no risco de mortalidade. Dessa forma, a avaliação da função renal precoce se apresenta como ferramenta no monitoramento dessas complicações. OBJETIVO: Avaliar os marcadores bioquímicos da função renal em pacientes com diagnostico de IAM e seus fatores associados. MÉTODOS: Foi realizado um estudo descritivo transversal. As coletas de dados ocorreram no período entre março de 2019 e março de 2020, em indivíduos adultos e idosos de ambos os sexos, admitidos nos Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) diagnosticados com IAM. Foram coletados informações sociodemográficas, clínicas, bioquímicas e antropométricas. A avaliação da função renal foi feita pela estimativa da taxa de filtração glomerular (eTFG), obtida pela equação da Chronic Kidney Disease Epidemiology Collaboratino (CKD-EPI), sendo classificada em reduzida (TFG < 60 mL/min/) ou normal (TFG ≥ 60 mL/min). E o estado nutricional antropométrico foi classificado mediante o Índice de Massa Corporal (IMC). Foi utilizada o Qui-quadro de Pearson para analisar a associação entre as variáveis. Todas as análises foram realizadas no SPSS versão 20.0. RESULTADOS: Cento e setenta pacientes constituíram a amostra do estudo. A média de idade foi de 59,6 ± 12,2 anos, com a maior parte da amostra sendo do sexo masculino (74,7%) e com excesso de peso (63,2%). Observou-se que houve diferença entre os sexos feminino e masculino com relação a presença de diabetes (p=0,024) e hipertensão (p=0,011), com o sexo feminino com maior frequência em ambos os fatores de risco analisados. Um total de vinte e três pacientes apresentaram TFG reduzida durante a internação. As variáveis testadas por modelo bivariado, demonstrando que alteração na TFG foi associada com idade (p = 0,001) e excesso de peso (p= 0,038), sendo a idade avançada associada a TFG reduzida e excesso de peso associado a TFG normal. CONCLUSÃO: A idade mais avançada correlacionou com a redução da eTFG reduzida, enquanto o excesso de peso foi associado a TFG normal em indivíduos no pós-IAM.