Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Nascimento Júnior, Expedito Silva do"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 20 de 37
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Ação neuroprotetora da ayahuasca no córtex pré-frontal de saguis (Callithrix jacchus) induzidos a um estado depressivo
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-01) Batista, Lílian Andrade Carlos de Mendonça; Ladd, Fernando Vagner Lobo; Coelho, Nicole Leite Galvão; http://lattes.cnpq.br/9256395169042054; https://orcid.org/0000-0002-6670-8656; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; https://orcid.org/0000-0002-7942-2008; http://lattes.cnpq.br/6178623703992315; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Fiuza, Felipe Porto
    O Transtorno depressivo maior pode se apresentar em episódio único ou recorrente, podendo durar dias, sendo os sintomas diversos que influenciam nas relações do cotidiano. Uma das principais causas para esse transtorno é o estresse crônico, e a resposta biológica a esses estressores que pode ocasionar uma desregulação na fisiologia humana. Nosso grupo objetiva identificar a competência neuroprotetora da Ayahuasca nos aspectos comportamentais e morfoquantitativos no córtex pré-frontal de saguis (Callithrix jacchus) submetidos a um protocolo de estresse crônico induzido. Foram utilizados 4 machos e 4 fêmeas, alocados em 3 grupos, sendo 02 no grupo família (GF), 02 no grupo isolado (GI) e 04 no grupo tratado (GT), todos selecionados de forma aleatória. Selecionamos espécimes com idade entre 7 e 9 meses de vida. O registro comportamental foi colhido pelo método de amostragem focal contínua, coletando frequência e/ou duração de comportamentos. Uma fração (1/6) das seções obtidas, a partir da microtomia do encéfalo, foram submetidas a coloração histológica com técnicas de Nissl. Para a estimativa dos parâmetros morfoquantitativos foi utilizada a estereologia, técnica de quantificação histológica tridimensional. Dentre os comportamentos, não constatamos diferenças significativas entre os grupos na fase experimental, exceto na ingestão de alimento (H(2) = 6,00, p = 0,050). Quanto ao volume total do córtex préfrontal (CPF), não foi encontrada diferença significante entre grupos (H(2) = 3,00, p = 0,223). No que diz respeito a densidade neuronal, visualmente apresentava ser mais intensa no GF e GT em comparação ao GI nas três áreas do córtex pré-frontal selecionadas. Com relação ao volume médio neuronal do córtex pré-frontal medial (VNmCPF), encontramos diferença significativa entre grupos (H(2) = 5,37, p = 0,057); no volume médio neuronal do córtex pré-frontal dorsolateral (VN-dlCPF), não encontramos diferença significante entre grupos (H(2) = 3,81, p = 0,098); no volume médio neuronal do córtex pré-frontal ventral (VN-vCPF), foi encontrada diferença significativa entre grupos (H(2) = 7,75, p = 0,029). Nesse estudo observamos uma redução sutil no volume do córtex pré-frontal do sagui quando comparamos o GF com o GI, o que pode ser corroborado por alguns comportamentos, dependentes do comando social, que também apresentaram redução. No mCPF e no dlCPF observamos uma redução de em média 25% na densidade neuronal quando comparamos o GF com o GI. Quando comparado o GF com o GT observamos similaridade nas quantidades. A atrofia de neurônios do córtex pré-frontal é associado a transtornos depressivos e ansiedade, esta característica foi identificada em saguis do GI das três regiões do CPF (medial, dorsolateral e ventral), sugerindo ser um marcador do estado depressivo. Avaliamos que no GT o volume neuronal é similar ao GF, dados encontrados nas três regiões do CPF. Estes resultados apontam que a Ayahuasca apresenta ação neuroprotetora na manutenção do número de neurônios e no volume neuronal impedindo a atrofia característica no contexto da depressão. Por fim, o tratamento profilático da Ayahuasca pode ajudar na proteção do córtex pré-frontal e isso é um ganho para a população mundial que sofre cada vez mais com essa doença.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Análise citoarquitetônica e neuroquímica das proteínas ligantes de cálcio do complexo coclear do morcego Artibeus planirostris
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-07) Bezerra, Mayara Sâmala; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Santana, Melquisedec Abiaré Dantas de; Almeida Gavilan Leandro, Simone; Andrade, Wylqui Mikael Gomes de
    O sistema auditivo compreende uma série de estações que se estendem desde a orelha externa até o córtex cerebral. Em mamíferos o núcleo coclear é visto como um dos principais complexos presentes na via auditiva. Ele está localizado dorsolateralmente aos pedúnculos cerebelares inferiores e é funcionalmente dividido em porção ventral (NCV) e porção dorsal (NCD). Eles estão tonotopicamente organizados, efetuam o primeiro estágio do processamento auditivo central e projetam fibras para áreas auditivas superiores. O presente estudo tem como objetivo verificar se existe marcação das proteínas ligantes de cálcio calbindina (CB), calretinina (CR) e parvalbumina (PV) nas diferentes porções do núcleo coclear do morcego Artibeus planirostris. Foram utilizados nesse estudo cinco morcegos machos adultos da espécie Artibeus planirostris (Chiroptera, Phyllostomidae) com autorização da Comissão de Ética no Uso de Animais – CEUA, da UFRN - protocolo n° 009/2012. Os animais foram anestesiados, perfundidos por via transcardíaca e tiveram seus encéfalos removidos. Secções coronais do encéfalo congelado dos morcegos foram obtidas em micrótomo de deslizamento e submetidas à coloração de Nissl e a reação imunoistoquímica para CB, CR e PV. A partir da analise da distribuição das proteínas ligantes de cálcio e citoarquitetura foi possível verificar que o complexo coclear está subdividido nas porções ântero-ventral, póstero-ventral e dorsal. Em todas as porções foram encontrados neurônios imunorreativos a CB, CR e PV, porém, as diferenças observadas na distribuição das proteínas ligantes de cálcio sugerem diferenças nas respectivas atividades metabólicas neuronais em cada subdivisão do complexo coclear.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Análise da inoculação de células tronco mesenquimais na presença do fator de crescimento fibroblástico 2, na regeneração morfológica e funcional em modelo de lesão por esmagamento do Nervo Facial de ratos Wistar
    (2019-06-07) Oliveira, Lucidio Clebeson de; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; ; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; Lucena, Eudes Euler de Souza; ; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; ; Freire, Marco Aurélio de Moura;
    Estudos mostram a influência do meio no crescimento de fibras Nervosas lesionadas do Sistema Nervoso Periférico (SNP), bem como o potencial do uso de células tronco (CT), associado ou não ao Fator de Crescimento Fibroblástico – 2 (FGF-2), em tornar esse meio mais propício à regeneração Nervosa. Dessa forma, o estudo propõe analisar o efeito da inoculação de CT mesenquimais em combinação ou não com o FGF-2, em promover a regeneração do nervo facial. Ratos Wistar foram submetidos à esmagamento do Nervo facial na altura da região pós-auricular e foram tratados com CT associadas ou não ao FGF-2. Em seguida, foi realizado avaliação comportamental dos animais por 90 dias, posteriormente foi feita a análise tecidual do Nervo facial através da imunohistoquímica para a proteína associada ao crescimento 43 (GAP-43), para a proteína neuronal nuclear (NeuN), para a Proteína glial fibrilar ácida (GFAP) e para OX-42. O trabalho foi aprovado com o protocolo 005/16 do CEEA/UERN. O estudo mostrou a influência das Células Tronco e do FGF-2 no comportamento da função motora de animais submetidos à lesão do Nervo facial, evidenciado através da análise comportamental. Quando comparamos os quatro grupos na avaliação histológica, estes apresentaram diferenças significativas entre si, ao compararmos os resultados, observa-se que os grupo com administração de CT e o grupo CT associado ao FGF-2 e o grupo FGF-2, apresentaram melhores resultados, sendo que o grupo FGF-2 apresentou um maior número de fibras, demostrando assim um maior brotamento axonal, ratificando assim, as propriedades do FGF-2 em estimular o processo regenerativo. Diante dos resultados, fica evidente que a utilização do FGF-2 potencializou o processo de regenerativo do nervo facial, propiciando uma recuperação funcional e histológica mais significativa.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Análise imunoistoquímica da distribuição de Serotonina, transportador de serotonina e receptores de serotonina no hipotálamo do sagui (callithrix jacchus)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-04-11) Pontes, André Luiz Bezerra de; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; ; http://lattes.cnpq.br/3785227225529511; Takase, Luiz Fernando; ; http://lattes.cnpq.br/3656407536182684; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740
    O hipotálamo é uma porção diencefálica localizada ao redor do terceiro ventrículo, abaixo do sulco hipotalâmico, ventralmente vemos seu limite anterior feito pelo quiasma óptico e posterior pelos corpos mamilares. Atuando como centro que integra funções homeostáticas e comportamentais. A serotonina é um neurotransmissor produzido em sítios restritos ao mesencéfalo e tronco encefálico, mas que é distribuído por todo o sistema nervoso central e tem inúmeras funções, atuando através de receptores específicos que também estão distribuídos por todo o sistema nervoso. Utilizando técnicas imunoistoquímicas o objetivo desse trabalho foi delimitar os núcleos hipotalâmicos do sagui (Callithrix jacchus), bem como estudar a distribuição de serotonina, transportador e receptores de serotonina no hipotálamo dessa espécie. Utilizamos o método de nissl para determinar a citoarquitetura dos núcleos hipotalâmicos, e a imunoistoquímica para revelar a presença de NeuN como método auxiliar para determinar os contornos dos núcleos hipotalâmicos. Como resultados, encontramos fibras e terminais contendo serotonina por toda a extensão rostro-caudal do hipotálamo, sendo mais concentrados em alguns núcleos, e até mesmo ausente em alguns; assim como a serotonina, o transportador de serotonina foi observado entre a área pré óptica e a região tuberal do hipotálamo, com densidades e distribuição semelhantes às da serotonina. Os receptores 5-HT1A e 5-HT1B foram encontrados com diferenças mínimas, entre si, quanto a disposição e intensidade de marcação.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Análise morfométrica das artérias coronárias e pontes miocárdicas em população do Rio Grande do Norte: um estudo cadavérico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-17) Chaves, Quezia Oliveira; Cavalcante, Judney Cley; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/6081148040599485; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Davim, André Luiz Silva
    Ponte miocárdica (PM) é o nome dado ao tunelamento parcial de vasos que irrigam o coração, ou seja, fibras do miocárdio sobrepassam esses vasos por um comprimento variável. Na maior parte dos casos tal condição é assintomática e de bom prognóstico, porém ela também pode estar associada a diversos cenários clínicos patológicos e até morte súbita. Por isso, caracterizações dessas variações tem relevância clínica e cirúrgica para respaldo das práticas profissionais assistenciais. O principal objetivo desta pesquisa foi contar e medir as PM de corações humanos de uma população do Rio Grande do Norte. Dos 169 corações analisados 86 apresentaram PM (50,89%), sendo um total de 101 PM. Das 101 PM, 91 encontravam-se na artéria interventricular anterior (90,10%), 9 na artéria interventricular posterior (8,9%) e 1 na artéria coronária direita (0,99%). 12 corações (12,79%) apresentaram mais de uma PM. Junto ao estudo de incidência e morfometria das PM, fizemos também medições das artérias coronárias e das artérias interventriculares. A artéria coronária direita mediu em média 123,59±2,88 mm; a artéria coronária esquerda mediu uma média de 12,11±0,34 mm; A artéria interventricular anterior mediu em média 108,65±1,88 mm; e a artéria interventricular posterior mediu em média 55,27±1,35 mm. A prevalência de PM visto no atual estudo está acima da média mundial, embora a maior incidência na artéria interventricular anterior esteja de acordo com a literatura. Estudos semelhantes feitos em populações de estados próximos também apontam para uma menor prevalência de PM. Embora as PM sejam de prognóstico benigno, suas repercussões podem estar associadas a isquemia miocárdica, disfunções ventriculares e morte súbita. Por isso enfatizamos a importância da atual investigação e de mais pesquisas que ajudem a traçar um melhor perfil epidemiológico dessa anormalidade.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Aspectos neuroquímicos do estriado e arquitetura axonal das conexões tálamo estriatais do Sagui (Callithrix jacchus)
    (2019-03-11) Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Guzen, Fausto Pierdona; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Cavalcante, Judney Cley; ; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de;
    Os núcleos da base estão envolvidos no controle e aprendizagem motora e em funções executivas, integrando informações corticais, talâmicas e do tronco encefálico. O estriado é a principal porta de entrada dessas informações, sendo organizado em 2 compartimentos: matriz e estriossoma, estruturas com diferentes padrões neuroquímicos e projeções de entrada e saída. Sabe-se que os núcleos intralaminares caudais (centromediano e parafascicular) projetam-se fortemente para o estriado em primatas. Porém, estudo sobre as projeções provenientes de outros núcleos são pouco documentadas. Por isso temos como objetivo descrever e caracterizar quanti e qualitativamente as projeções tálamo-estriatais no sagui (Callithrix jacchus). Usamos microinjeções iontoforéticas de BDA nos núcleos mediodorsal (MD), intralaminares rostrais (IL) e pulvinar medial (PM) para marcar anterogradamente as arborizações axônicas dos neurônios tálamo-estriatais. Realizamos diferentes procedimentos de coloração histológica para delimitar e identificar componentes importantes do estudo (delimitar os núcleos, identificar compartimentos estriatais, localizar os depósitos e arborizações). Os compartimentos estriatais foram claramente distinguidos, exibindo um aspecto de mosaico. A matriz é fortemente reativa calbindina, parvalbumina e a acetilcolinesterase, enquanto o estriossoma tem baixa reatividade dos três marcadores. Encontramos dois tipos de arborização tálamo estriatal: o tipo 1 contém axônios com comprimento e espessura variáveis e varicosidades de diferentes tamanhos em passant, enquanto o tipo 2 possui espessura variável, com muitas ramificações e acúmulo de varicosidades, com aspecto de cachos de uvas. O PM apresentou projeções escassas e esparsas em uma grande extensão rostrocaudal do estriado, com destaque para a marcação na cauda do caudado, com arborização do tipo 1. O MD projeta-se de forma mais focal e mais densa que o PM, exibindo ambos os tipos de arborização. A projeção vinda dos IL foi densa, com ambos os tipos de arborização, focalizada no putâmen, em uma extensão rostrocaudal mais restrita. Os 3 núcleos exibiram projeções que preferencialmente atingem a matriz. As varicosidades dos IL são significativamente maiores que as do MD e PM, e não há diferenças nos tamanhos das varicosidades presentes na matriz e no estriossoma.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Avaliação da indução da neuroplasticidade e do potencial antimicrobiano dos extratos metanólicos da catingueira (Cenostigma bracteosum) e da canafístula (Senna trachypus) plantas nativas da caatinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-02) Sá Filho, Geovan Figueirêdo de; Cavalcante, Jeferson de Souza; Hrncir, Michael; 23191361855; https://orcid.org/ 0000-0002-2714-0746; http://lattes.cnpq.br/2378505945149958; https://orcid.org/0000-0003-0380-1906; http://lattes.cnpq.br/8839645968639574; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; https://orcid.org/0000-0002-1554-3249; http://lattes.cnpq.br/3433564869429006; Nunes, Luanne Eugênia; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário; https://orcid.org/0000-0002-5232-5275; http://lattes.cnpq.br/3745470149540939
    Considerado um dos países de maior biodiversidade de fauna e flora do planeta, o Brasil é um país de vasta extensão territorial, apresentando uma diversidade de biomas. Dentre os biomas em território nacional, a Caatinga se destaca por ser um bioma exclusivamente brasileiro, cuja vegetação é uma das mais ameaçadas do planeta, e, apesar disto, ainda não possuem muitos estudos botânicos nesta área, sendo grande parte dessas plantas usadas empiricamente pela população com finalidade terapêutica. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito neuroprotetor e o efeito antimicrobiano dos extratos metanólicos das folhas da catingueira (Cenostigma bracteosum) e da canafístula (Senna trachypus), plantas nativas da Caatinga pertencente à família Fabaceae. Para isso, foram obtidos extratos das folhas da catingueira (Cenostigma bracteosum) e da canafístula (Senna trachypus) com o metanol. Foi verificada a presença de metabólitos secundários, da atividade hemolítica e antimicrobiana, além da verificação do potencial neuroprotetor. Os resultados obtidos nesse estudo possibilitaram a percepção da presença de diferentes classes de metabólitos, dentre eles os taninos, flavonoides, saponinas, alcaloides e cumarinas. Além disso, foi possível verificar que os extratos apresentaram efeito significativo na inibição no crescimento dos micro-organismos S. saprophyticus e P. aeruginosa, cuja halos de inibição variaram de 10 à 20mm. Acerca do potencial neuroprotetor da catingueira (Cenostigma bracteosum) e da canafístula (Senna trachypus) foi possível perceber que em baixas concentrações (4mg/mL) as células conseguiram se desenvolver, apresentando possível neuroplasticidade. Por fim, as propriedades investigadas neste estudo proporcionam o conhecimento sobre as possíveis indicações terapêuticas dessas duas espécies de plantas da família Fabaceae, no entanto ainda se faz necessário maiores investigações a fim de comprovar propriedades medicinais.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Avaliação estereológica dos efeitos da ayahuasca (Banisteriopsis caapi e Psychotria viridis) no córtex somatossensorial de saguis (Callithrix jacchus) juvenis induzidos ao transtorno depressivo maior
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-05-10) Pereira, Luiz Roberto Fernandes; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0002-2113-5188; http://lattes.cnpq.br/4518556817494188; Cavalcante, Judney Cley; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis
    O córtex somatossensorial primário, localizado no giro pós-central, interpreta informações sensoriais do corpo. Pessoas com depressão podem ter alterações na percepção sensorial, possivelmente devido ao estresse e transtorno depressivo. A Ayahuasca, com DMT, mostrou efeitos antidepressivos rápidos em pacientes e modelos animais, indicando potencial terapêutico e necessidade de estudos sobre seu uso na depressão. Objetivo: Avaliar os efeitos da Ayahuasca no tratamento da depressão através de parâmetros morfoquantitativos no córtex somatossensorial primário de saguis (Callithrix jacchus). Metodologia: O animal experimental utilizado no estudo foi o sagui, validado como um modelo translacional animal de depressão juvenil. Para os resultados foram utilizados seis saguis divididos em grupos de 2 animais, designados aleatoriamente em 3 grupos, sendo 2 no grupo família (GF), 2 no grupo isolado (GI) e 2 no grupo tratado (GT). Os animais receberam o chá da Ayahuasca por gavagem. Foi realizada perfusão, craniotomia, microtomia, e as secções obtidas foram coradas com a técnica de Nissl, usando tionina. Foi feita a estereologia para análises morfoquantitivas do SI, para estimar o volume total, o número e o volume neuronal. Resultados: Quanto ao volume cortical, as análises revelaram variações no volume do córtex somatossensorial entre os grupos estudados. O GF apresentou menor volume em comparação com o GI e GT, enquanto o GT mostrou maior volume em relação ao GF e GI. Quanto ao volume neuronal, o GF apresentou um volume significativamente maior do que GI e GT (p<0,001). Já o GI apresentou um volume significativamente menor do que GT (p<0,001). E quanto ao número neuronal, no grupo GT, o número de neurônios foi menor em relação ao GF e maior em comparação ao GI. Conclusões: A depressão causa uma diminuição no volume neuronal do SI; a Ayahuasca pode se mostrar como potencial promotor de neuroplasticidade, levando ao aumento de volume neuronal.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Avaliação morfológica de corpo caloso e córtex cerebral em delfinídeos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017-12-01) Cavalcante, Raquel Marinho de Souza; Gavilan, Simone Almeida; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Ladd, Fernando Vagner Lobo; Silva, Flávio José de Lima
    Os Cetáceos são representados por golfinhos (Odontoceti) e baleias (Mysticeti) e são caracterizados como mamíferos com vida totalmente adaptada ao ambiente aquático. Os Odontocetos atuais possuem significante encefalização, apresentando um cérebro desenvolvido em forma e tamanho. Descrições detalhadas sobre a morfologia macroscópica do cérebro desses animais é difícil de se obter. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar morfologicamente estruturas cerebrais, sendo ressaltado o corpo caloso e córtex cerebral, de dois indivíduos do grupo Odontoceti, sendo abordadas as espécies Feresa attenuata e Stenella attenuata. Para isso, foram coletados, por meio de necropsias, cérebros de golfinhos encalhados mortos em estágio inicial de decomposição. A área de coleta compreendeu praias do litoral do Rio Grande do Norte entre os anos de 2016 e 2017. O material de estudo foi fixado em formaldeído 10%, e posteriormente pesado. As análises foram realizadas por meio de secções coronais, onde as estruturas de interesse foram medidas com o auxílio de um software. É relevante destacar que cérebro de Odontocetos é um dos maiores encontrados no reino animal, se comparados em proporção ao corpo. Em relação às espécies analisadas, o cérebro de Feresa attenuata apresentou maiores dimensões e maior massa cerebral, quando comparado ao Stenella attenuata. Além disso, o corpo caloso se mostrou ser uma estrutura pouca desenvolvida em Odontocetos. Em relação ao córtex cerebral desse grupo, ele apresentou ter maior espessura nas regiões que compreendem o córtex pré motor e motor. Por fim, vale ressaltar que todas as características da neuroanatomia de Odontocetos abordadas apresentam íntima relação com a fisiologia e os comportamentos desses animais.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Caracterização citoarquitetônica do córtex auditivo primário e secundário de Golfinho-Clímene (Stenella clymene): a quimera acústica do Atlântico
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-05-23) Santoro, Giovanna Almeida; Gavilan, Simone Almeida; https://orcid.org/0000-0001-6790-1696; http://lattes.cnpq.br/6556168670883302; http://lattes.cnpq.br/1921953377145496; Fragoso, Ana Bernadete Lima; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Ladd, Fernando Vagner Lobo; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva
    A audição é um sentido fundamental para odontocetos, essencial para comunicação e percepção ambiental, refletida inclusive em adaptações neuroanatômicas de acordo com os hábitos de cada espécie. Apesar da importância, o estudo neurológico de cetáceos enfrenta desafios devido à dificuldade de acesso a amostras e raridade de espécies, resultando em lacunas e controvérsias na literatura, além de espécies sem qualquer descrição neuromorfológica. O golfinho Stenella clymene está entre as espécies não descritas e sua caracterização torna-se ainda mais urgente devido a sua origem filogenética: a única espécie de golfinho híbrida na natureza. Á vista disso, o presente estudo aborda a citoarquitetura do córtex auditivo de Stenella clymene, uma espécie de golfinho endêmica do Oceano Atlântico, para a qual dados neuroanatômicos são inéditos, incluindo também a área auditiva secundária, pouco caracterizada em todo o táxon cetáceo. Além disso, buscou-se compará-los com suas ascendências filogenéticas de modo a relacionar com sua natureza híbrida. Adicionalmente, foi elaborado e detalhado um protocolo de perfusão e coleta de encéfalos de pequenos cetáceos, visando otimizar a qualidade das amostras e a comparabilidade entre os estudos, uma vez que não há documentos completos dessa natureza nas publicações científicas. As amostras foram obtidas de um espécime resgatado vivo no litoral do nordeste brasileiro, mas que veio a óbito durante a reabilitação. O resgate foi conduzido pelas instituições locais responsáveis. A análise histológica identificou cinco camadas corticais em ambas as áreas auditivas, com a ausência de uma típica camada IV definida, embora uma distinção morfológica possa sugerir o contrário. Foram observadas variações em espessuras e características morfológicas entre A1 e A2, corroborando segregação hierárquicas, assim como divergências inter-hemisféricas e funcionais relevantes. Achados de estruturações citoarquitetônicas ainda não detalhadas em outros cetáceos foram descritos por este estudo. Embora haja similaridades com Stenella coeruleoalba, diferenças com outras espécies indicam variabilidade. Os resultados ampliam o conhecimento sobre a organização cortical cetáceos, além da caracterização inédita de Stenella clymene e detalhamento de A2. Desse modo, fornecem uma base para futuras investigações sobre a função auditiva e as adaptações ecológicas e comportamentais das espécies, além da viabilização de mais estudos comparativos pelo aumento da padronização metodológica do protocolo produzido.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Caracterização citoarquitetônica e morfoquantitativa dos núcleos talâmicos da linha média e intralaminares e sua população neuronal glutamatérgica em Mocós (Kerodon rupestris)
    (2018-08-27) Silva, Alane de Medeiros; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Bezerra, Clarissa Loureiro Campêlo; ; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário;
    Os sistemas de projeções talamocorticais são fundamentais para regular o fluxo das informações sensoriais, bem como a relação da integração dessas informações com o córtex. O glutamato (Glu) é um neurotransmissor fundamental no processamento de funções sensoriais, desenvolvimento e manutenção de funções cognitivas, constituindo, portanto, o principal neurotransmissor das vias relacionadas aos sistemas de projeção tálamo-córticotalâmicos. Os núcleos da linha média/intralaminares (LM/IL) compõem porção significante do tálamo e apresentam influência global no funcionamento cortical. Com isso, objetivamos caracterizar os núcleos LM e IL, através de morfologia e estereologia, do tálamo do mocó (Kerodon rupestris), roedor típico do Nordeste Brasileiro, bem como aspectos morfológicos de sua população neuronal glutamatérgica. Nosso estudo é o pioneiro na análise estereológica dos núcleos LM/IL, bem como das células IR-Glu neles presentes. Utilizamos 6 mocós adultos jovens, cujos cérebros foram submetidos a técnica de Nissl e imuno-histoquímica para Glu. Similar organização nuclear no LM/IL foi observada em comparação com outras espécies. Estimamos o volume referência (Vref) de LM e IL, os quais apresentaram diferença estatística entre si, sendo IL 54% mais volumosos que LM. A densidade de volume (Vv) de corpos neuronais reativos a Glu (IR-Glu) entre LM/IL não apresentou diferença estatística. O volume total (VTot) ocupado por neurônios no IL é 51% estatisticamente maior que em LM. Os corpos neuronais IR-Glu visualizados entre os núcleos LM se caracterizaram predominantemente arredondados e ovóides. Além disso, a área celular média foi 10 % estatisticamente menor nos núcleos LM quando comparada aos IL. Não há estudos quantitativos relacionando a estereologia com IR-Glu nos núcleos estudados. As diferenças morfométricas e estereológicas dos corpos celulares IR-Glu no mocó podem estar relacionadas à diversidade das rotas filogenéticas glutamatérgicas do complexo LM/IL e sua consequente influência na função cortical entre as espécies.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Caracterização citoarquitetônica e neuroquímica do sistema dopaminérgico mesencefálico de tartaruga marinha (Chelonia mydas)
    (2018-05-15) Siqueira, Leonardo Lucas do Nascimento; Gavilan, Simone Almeida; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; ; Silva, Flávio José de Lima;
    São conhecidas no mundo sete espécies de tartarugas marinhas, dentre essas, há registros de ocorrência de cinco espécies no litoral do Brasil: Dermochelys coriacea, Chelonia mydas, Caretta caretta, Eretmochelys imbricata e Lepidochelys olivacea. De acordo com a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, todas as espécies de tartarugas marinhas existentes no Brasil, se encontram ameaçadas de extinção, estando C. mydas classificada como “Em perigo” e E. imbricata “Criticamente em perigo”. As espécies C. caretta, L.olivacea e D. coriacea estão classificadas como “Vulneráveis”. Embora se saiba sobre a morfologia externa do sistema nervoso de tartarugas marinhas, pouco se conhece sobre a neurobiologia desses animais. O sistema dopaminérgico tem papel crítico em uma grande variedade de funções e está presente no sistema nervoso central de todos os vertebrados, sendo responsável pela neurotransmissão de dopamina. A dopamina é reconhecida pela atividade que exerce no controle de processos complexos, como programação da atividade motora e comportamentos motivados. Entendendo a importância deste neurotransmissor e a carência de trabalhos que descrevam a citoarquitetura do encéfalo de tartaruga marinha, esta pesquisa se propôs a caracterizar pela primeira vez os grupamentos neuronais dopaminérgicos do mesencéfalo em tartaruga verde (C. mydas). Para isto, foram utilizados dois métodos: o método de Nissl para descrever a citoarquitetura e a imunoistoquímica para TH como forma de marcar os neurônios DA. Foram utilizados quatro exemplares de C. mydas encalhadas que vieram a óbito na base de Reabilitação do Projeto Cetáceos da Costa Branca ou que foi encontrado morto durante o monitoramento de praias entre os anos de 2016 a 2017. Os animais foram necropsiados e retirados o encéfalo, tendo passado pelo procedimento de perfusão (formol 4%) ou não (fixado em formol 10% por imersão). Após fixados, os encéfalos foram mantidos em sacarose 30% até ser realizada a microtomia através de criostato. As lâminas confeccionadas foram descritas utilizando microscópio óptico, sendo realizadas capturas de imagens através de câmera acoplada ao microscópio. O mesencéfalo de tartaruga verde apresenta um padrão de organização neuronal semelhante ao encontrado em outros répteis. Os neurônios DA imunorreativos podem ser divididos em um grupamento ventromedial (área tegmental ventral/A10), um grupamento dorsolateral (substância negra/A9) e uma extensão caudal de A9 (homólogo reptiliano de A8 em mamíferos/RA8). Os neurônios destes grupamentos são bipolares ou multipolares e ovoides, fusiformes ou triangulares em forma. Desta forma, viabilizamos as primeiras descrições do sistema dopaminérgico que podem auxiliar no entendimento de questões ecológicas e fornecer bases neuroanatômicas para futuros estudos funcionais da motricidade.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Caracterização citoarquitetônica e projeções retinianas no núcleo geniculado lateral dorsal, complexo pré-tectal e colículo superior do morcego Artibeus planirostris
    (2016-09-09) Santana, Melquisedec Abiaré Dantas de; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Pessoa, Daniel Marques de Almeida; ; Guzen, Fausto Pierdona; ; Oliveira, Francisco Gilberto; ; Cavalcante, Jeferson de Souza;
    Em muitos vertebrados, a maior parte do cérebro está envolvidano processamento da visão, mais do que a qualquer outra modalidade sensorial. Isto se deve provavelmente à extrema complexidade da tarefa que é exigida da visão: classificar e interpretar a ampla gama de estímulos visuais que os animais confrontam no ambiente físico. A retina modifica e processa sinais evocados pela luz nos fotorreceptores que depois são enviados a centros superiores pelas células ganglionares. Os axônios destas células formam os nervos ópticos que distribuem a informação visual a estruturas encefálicas com diversas funções, como o núcleo geniculado lateral dorsal (GLD), do qual a informação visual ascende ao córtex cerebral; o colículo superior (CS), responsável por integrar sinais visuo-motores; e o complexo pré-tectal (CPT), envolvido no controle do reflexo pupilar à luz e no nistagmo optocinético. Como objetivo de descrever a citoarquitetura e o padrão de projeção retiniana nestas estruturas no morcego Artibeus planirostris, foram realizadas injeções intra-oculares de CTb e analisadas secções coronais do encéfalo coradas pelo método de Nissl e secções submetidas à imunoistoquímica para CTb. Quanto ao padrão citoarquitetônico, o GLD apresentou-se como um núcleo homogêneo e sem laminação aparente. Entretanto, quanto a projeção retiniana o núcleo apresentou duas camadas com intensidade de marcação significativamente diferentes, sendo a projeção predominantemente contralateral. O CS foi identificado como uma estrutura laminar composta por sete camadas, onde a marcação de fibras e varicosidades imunorreativos a CTb foi observada exclusivamente no lado contralateral, tendo como alvo as camadas zonal e cinzenta superficial. Foram identificados compondo o CPT os núcleos pré-tectal medial, pré-tectal olivar, pré-tectal anterior, pré-tectal posterior e o núcleo do tracto óptico, onde apenas o núcleo pré-tectal anterior não apresentou inervação da retina, sendo esta predominantemente contralateral para todos os demais núcleos que compõem o CPT. Em conjunto, os dados apontam a presença de especializações morfológicas nos núcleos estudados não observadas previamente em outras espécies de quirópteros e, finalmente, o presente trabalho é o primeiro a abordar estereologicamente e morfometricamente essas áreas em Yangochiroptera.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Caracterização morfoquantitativa e neuroquímica do complexo coclear no encéfalo de morcego (Artibeus planirostris)
    (2018-02-28) Silva, Eryck Holmes Alves da; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; ; ; ; Anomal, Renata Figueiredo;
    O sistema auditivo é de extrema importância para a sobrevivência das espécies. Tanto os animais que vivem em seu ambiente natural, bem como aqueles criados em condições controladas de laboratório precisam da audição para detectar perigos, tais como predadores e veículos motorizados e responder a vocalização de animais da mesma ou de outras espécies. A orelha é denominada de órgão vestíbulococlear, por participar diretamente da audição e da manutenção do equilíbrio. A navegação espacial por parte dos quirópteros está amplamente associada ao mecanismo de ecolocalização, o qual consiste na emissão de ondas sonoras pelo aparelho fonador e consequente reflexo em forma de eco, captado pelo aparelho vestíbulococlear. Embora diversos estudos abordem a dinâmica funcional dos sistemas de ecolocalização de quirópteros, poucos trabalhos se dedicam a uma análise morfológica dos centros neurais envolvidos no processamento de tais informações. O presente estudo tem como objetivo descrever a organização morfoquantitativa e neuroquímica do complexo coclear no encéfalo do morcego Artibeus planirostris. Utilizando o método de Nissl foram identificadas todas as subdivisões clássicas descritas até o presente em outras espécies: núcleo coclear ventral (parte anterior, parte posterior e camada granular) e núcleo coclear dorsal (camada profunda, camada fusiforme e camada molecular). A análise neuroquímica das proteínas ligantes de cálcio, através da técnica de imunofluorescência permitiu identificar a presença de terminais e pericários imunorreativos a CB, CR e PV de formas distintas, apresentando especificidades em cada porção do complexo coclear. Traçando um comparativo entre os vertebrados, o presente estudo fornece a primeira descrição detalhada dos aspectos morfoquantitativos do morcego Artibeus planirostris que se mostrou bastante similar às características encontradas nos roedores, especificamente o rato e a chinchila. A neuroquímica se mostra diferente aos primatas humanos e não humanos, podendo ser uma relação direta com a ecolocalização utilizada pelo modelo experimental.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Dissertação
    Citoarquitetura e imunoistoquímica para tirosinahidroxilase dos núcleos dopaminérgicos mesencefálicos do morcego (Artibeus planirostris)
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-26) Medeiros, Helder Henrique Alves de; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; ; http://lattes.cnpq.br/0733321236421638; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; http://lattes.cnpq.br/0907170560632356; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; ; http://lattes.cnpq.br/3433564869429006
    A 3-Hidroxitiramina/Dopamina (DA) é uma monoamina do grupo dascatecolaminas e consiste na substância precursora da síntese de noradrenalina eadrenalina, tendo a enzima Tirosina-Hidroxilase (TH) como reguladora desse processo.Além disso, a DA tem a capacidade de atuar como neurotransmissor no SistemaNervoso Central - SNC, sendo o neurotransmissor principal de neurônios de novenúcleos encefálicos, nomeados de A8 ao A16. Os núcleos do mesencéfalo queexpressam DA são a Zona Retrorubral (RRF, grupo A8), a Substância Negra parscompacta (SNc, grupo A9) e a Área Tegmental Ventral (VTA, grupo A10). Tais núcleosestão envolvidos em três complexas circuitarias que são a mesoestriatal, mesolímbica emesocortical, os quais estão relacionadas diretamente com diversas manifestaçõescomportamentais como controle da motricidade, sinalização de recompensa naaprendizagem comportamental, motivação e nas manifestações patológicas da Doençade Parkinson e esquizofrenia. Todavia, muitos aspectos de caráter morfofuncionaldesses núcleos ainda continuam sem esclarecimentos. Considerando a relevância dosnúcleos dopaminérgicos mesencefálicos, o objetivo deste trabalho é caracterizarmorfologicamente os núcleos dopaminérgicos (grupamentos A8, A9 e A10) domesencéfalo do morcego (Artibeus planirostris). O Artibeus planirostris é um morcegocomum no Rio Grande do Norte. Foram utilizados dez animais nesta pesquisa. Osanimais foram anestesiados, perfundidos e os encéfalos removidos da cavidadecraniana. Após desidratação em sacarose, os encéfalos foram submetidos a microtomiae secções coronais foram obtidas e coletadas em seis compartimentos distintos. Oscompartimentos foram submetidos a coloração pela técnica de Nissl para análisecitoarquitetônica e as demais séries foram submetidas a imunoistoquímica para TH.Com base na técnica de Nissl e na imunoistoquímica para TH foi possível verificar oslimites anatômicos, assim como a citoarquitetura e possíveis subdivisões dos trêsnúcleos dopaminérgicos do mesencéfalo. No sentido rostro-caudal, os primeirosneurônios dopaminérgicos a surgirem fazem parte da SNc e se estendem até níveis maiscaudais do mesencéfalo. A VTA surge nas secções rostrais e continua até o nível caudal.No nível caudal surge a RRF. A SNc apresentou a existência de uma subdivisão, acauda da substância negra, encontrada em apenas dois outros animais estudados. Opresente estudo indica que os núcleos dopaminérgicos do mesencéfalo do Artibeusplanirostris apresenta semelhanças citoarquitetônicas, bem como no padrão dedistribuição de neurônios imunorreativos a Tirosina Hidroxilase em comparação a10 outras espécies de mamíferos estudados, com pequenas variações, identificada nasubstância negra.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Dimorfismo sexual do núcleo pré-mamilar ventral de ratos: uma avaliação estereológica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-04-24) Andrade, Cássia Manuele Silva de; Cavalcante, Judney Cley; Ladd, Fernando Vagner Lobo; http://lattes.cnpq.br/7975576082142180; http://lattes.cnpq.br/3748556524794047; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; Donato Júnior, José
    O hipotálamo é a principal estrutura do sistema nervoso responsável por integrar fatores extrínsecos e intrínsecos, garantindo ao organismo a detecção das variações ambientais, bem como a resposta adequada a esses estímulos. O hipotálamo possui neurônios especializados funcionalmente, que estão agrupados em forma de núcleos. O núcleo pré-mamilar ventral (PMV) é um núcleo hipotalâmico que faz parte de circuitos de integração entre status reprodutivo e nutricional, bem como de regulação de comportamentos sociais motivados, atuando como um relé de informações feromonais, que modulam o comportamento reprodutivo e agonístico. Estes circuitos são formados por uma série de núcleos interconectados cuja maioria já foi descrito como sexualmente dimórfico em roedores, pelo menos. O entendimento das diferenças entre os sexos em uma região do sistema nervoso pode direcionar pesquisas e gerar diferentes interpretações de resultados. No entanto, falta esta análise ao PMV. Diante disso, analisamos e comparamos diferentes aspectos morfológicos do PMV de ratos machos e fêmeas em diferentes fases do ciclo estral (estro e diestro). Para isso, foi realizada uma análise morfoquantitativa tridimensional (análise estereológica) do PMV, tendo como base o princípio de Cavalieri, análise de densidade de volume dos neurônios baseado no princípio de Delesse, volume neuronal médio por meio do nucleator e quantificação do número total neurônios por fractionator óptico. Essas análises foram realizadas em 21 animais divididos em três grupos: fêmea estro (n=6), fêmea diestro (n=7) e macho (n=8). O PMV de fêmea no estro ou diestro apresentaram médias menores em todos os parâmetros analisados que o PMV de machos. No entanto, apenas volume neuronal (p<0,0001) e número total de neurônios (p<0,005) apresentaram resultados estatisticamente significativos. Nossos dados apontam para potenciais diferenças sexualmente dimórficas, sendo os machos com tamanho médio maior do que as fêmeas em todos os parâmetros analisados.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Efeito neuroprotetor do óleo essencial da Lippia alba sobre a neuropatia causada por constrição do nervo ciático de ratos
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-03-05) Souza, Daniele Oliveira; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; ; Ladd, Fernando Vagner Lobo; ; Anomal, Renata Figueiredo; ; Silva, Francisco Walber Ferreira da; ; Cardoso, José Henrique Leal;
    As lesões dos nervos periféricos constituem um problema de saúde pública. Os déficits motores, sensoriais, autonômicos e o desenvolvimento de Dor Neuropática (DN), decorrentes das lesões dos nervos periféricos, podem comprometer a qualidade de vida dos pacientes. Após a lesão nervosa ocorre estresse oxidativo e liberação de citocinas inflamatórias e mediadores alogênicos que induzem a DN. A ocorrência destes problemas instiga a busca na natureza por compostos para a manipulação de novas drogas. A Lippia alba é uma planta medicinal cujo óleo essencial apresenta atividade biológica no Sistema Nervoso Periférico (SNP). O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do tratamento com o óleo essencial da Lippia alba (OELa) sobre a neuropatia periférica causada pela Constrição Crônica do Nervo Ciático (CCNC) de ratos. Foram utilizados 30 ratos Rattus novergicus (Wistar), de ambos os sexos, com massa corpórea variando entre 200- 250 g. Os animais foram divididos nos grupos experimentais: Controle tratado veículo (CON), controle tratado com OELa 100 mg/Kg, v.o. (CON + OELa), grupo submetido a CCNC tratado com solução veículo (CCNC) e grupo submetido a CCNC tratado com OELa 100 mg/Kg (CCNC + OELa). O tratamento via oral, foi administrado 30 minutos antes da realização da CCNC no nervo ciático direito do animal e durante 14 dias seguidos. Realizou-se o teste de hipersensibilidade à dor, através do teste de von Frey e placa quente, 24 horas antes da indução da CCNC (dia 0), e nos dias 5, 7, 9 e 14 após a CCNC. No 14º dia após CCNC os animais foram submetidos a eutanásia. Em seguida realizada a dissecação do nervo ciático direito e esquerdo para análise do registro extracelular do Potencial de Ação Composto (PAC). Os parâmetros avaliados do PAC foram: Amplitude Pico-a-Pico (APP), cronaxia, reobase, amplitude positiva, velocidade de condução e duração da 1ª e 2ª componentes do PAC. A análise fitoquímica do OELa identificou uma variação quantitativa de substâncias, cujo composto majoritário foi o citral (geranial com 42,59 % e neral com 28,21 %). A avaliação da sensibilidade mecânica apresentou no CON uma média de 20,87 g para o limiar de reação ao estímulo. No grupo CCNC houve um aumento da força aplicada de 72,4 %, aumentando assim o limiar de retirada da pata no 5º dia após CCNC. Entretanto, nos dias 7, 9 e 14, houve aumento significativo da reação ao estímulo com uma menor força aplicada, reduzindo em 54,65%, 59,34% e 58,8% nos dias 7, 9 e 14, respectivamente, em relação ao grupo CON, caracterizando hiperalgesia mecânica. O grupo CCNC+OELa, aumentou o limiar ao estímulo mecânico em 116,79 %, 145,4 % , 54,56 % e 62 % nos dias de avaliação 5, 7, 9 e 14, respectivamente em relação ao CON. No grupo CON+OELa também apresentou aumento em 141,2 % a partir do 5º de avaliação, mostrando maior resposta no 7º dia de avaliação, apresentando um aumento de 260 %. Não houve diferença significativa na sensibilidade do estímulo térmico em ratos submetidos à CCNC e grupo CON. No entanto, no grupo CON+OELa houve aumento de 56,25 % do limiar ao estímulo no 7º dia de avaliação, comparado ao CON. Nos demais grupos experimentais não houve diferença significativa. A CCNC provocou alterações eletrofisiológicas em todos os parâmetros avaliados. A excitabilidade do nervo ciático no grupo CCNC aumentou em 27,53 %, ao reduzir a reobase, comparado ao CON. Enquanto, o valor da cronaxia aumentou 54,89 % no grupo CCNC em relação ao CON. No grupo CCNC+OELa, a reobase aumentou em 39,5 %, em relação ao grupo CCNC, a cronaxia neste grupo não alterou. A reobase no grupo CON +OELa diferiu em 16,5 % em relação ao CON. E a APP reduziu em 54,8 % comparado ao CON. A amplitude positiva da primeira componente no grupo CCNC reduziu 52,53 % em relação ao CON. No grupo CCNC+OELa reduziu 74,59 %. O grupo CON+OELa também mostrou redução de 57 %. A segunda componente não foi registrada no grupo CCNC. Entretanto, esta foi preservada quando a CCNC foi associada ao tratamento com OELa (CCNC+OELa), apresentando diminuição da amplitude em 88,14 % em relação ao CON. O grupo CON+OELa também diminuiu amplitude da segunda componente em 34,78% em relação ao CON. Quanto à velocidade de condução do PAC, o grupo CCNC mostrou redução de 44,73 % na primeira componente do PAC, comparado ao CON. O tratamento com OELa (CCNC + OELa) reverteu esta diminuição em 102,96%, comparado ao grupo CCNC. Os demais grupos experimentais não mostraram diferença estatística. Na segunda componente do PAC, a velocidade de condução não foi alterada nos grupos CCNC+OELa e CON+OELa em comparação ao CON. A duração da primeira componente do PAC aumentou 45,21 % no grupo submetido à CCNC, em relação ao CON. Os demais grupos não apresentaram diferença significativa comparado ao CON. Quanto à duração da segunda componente do PAC, no grupo CCNC não foi possível avaliar, haja visto não registrada. Nos demais grupos experimentais não houve diferença estatística em relação ao CON. Os resultados mostraram que o tratamento com OELa nos animais submetidos a CCNC, diminuiu a hipersensibilidade da neuropatia periférica e também evidenciou um potencial efeito neuroprotetor ao preservar fibras que constituem o potencial de ação de composto. Evidenciando consonância dos dados comportamentais e eletrofisiológicos do PAC, sugerindo um efeito anestésico do OELa. Portanto, a ação neuroprotetora do OELa na redução do dano neuronal causado pela CCNC, contribui para a preservação da estrutura e função da bainha e axônios mielinizados. Os mecanismos pelos quais o OELa exerce potencial efeito neuroprotetor frente a lesão do nervo periférico ainda precisa ser elucidado. No entanto, nossos resultados representam evidências de que a suplementação oral com o OELa promove a diminuição da hipersensibilidade após lesão neuronal que apontam para uma combinação de múltiplos alvos, envolvendo componentes neuronais e imunológicos, que desencadeia efeitos na modulação da sensibilidade neuropática.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Dissertação
    Estudo estereológico dos efeitos da ayahuasca na neuroanatomia do estriado de sagüis (Callithrix jacchus) em um modelo de depressão
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-04-26) Bandeira, Wigínio Gabriel de Lira; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0003-2683-7565; http://lattes.cnpq.br/4116720554260986; Santana, Melquisedec Abiare Dantas de; Morais, Paulo Leonardo Araújo de Góis; Lima, Ruthnaldo Rodrigues Melo de
    O estriado (St) integra funções cognitivas, motoras e límbicas e desempenha um papel crítico no processamento de emoções, motivação e recompensas. Pode sofrer diversas alterações morfofisiológicas nas doenças neuropsiquiátricas. A depressão, um transtorno psiquiátrico complexo, afeta milhões de pessoas em todo o mundo e leva a um risco aumentado de suicídio, diminuição da qualidade de vida e comprometimento funcional. Os tratamentos convencionais requerem uso prolongado, levando à resistência aos medicamentos; assim, novos tratamentos e estratégias terapêuticas têm sido amplamente estudados. A ayahuasca resulta da infusão conjunta do cipó Banisteriopsis caapi e das folhas de Psychotria viridis, possui propriedades psicoativas, e seu uso na depressão tem mostrado resultados promissores. Nosso objetivo foi avaliar morfoquantitativamente os efeitos da Ayahuasca no St em um modelo já validado de depressão juvenil induzida em primata não humano. Seis saguis foram divididos em grupos de dois animais cada. Um grupo foi mantido em convívio familiar (GF) e dois grupos foram isolados socialmente (GI). O isolamento foi realizado separando o animal de todos os demais da colônia. Um dos grupos isolados recebeu doses de chá de ayahuasca (GT) 3 dias antes e duas vezes durante o período de isolamento, enquanto os demais grupos receberam a mesma dose de placebo. Após 13 semanas de experimentação, foram realizadas eutanásia e perfusão transcardíaca. Os cérebros foram seccionados e corados com tionina pelo método de Nissl. Avaliamos o estriado utilizando técnicas estereológicas para verificar o volume total e estimar o número total de neurônios e o volume neuronal. Seções equidistantes do caudado e do putâmen foram analisadas para todas as medidas e selecionadas por amostragem sistemática e uniforme. O GI e GT apresentaram volumes aumentados quando comparados ao GF. O GI apresentou aumento no número neuronal total de St em relação ao GF. O tratamento parece ter controlado esse aumento. O isolamento aumentou a distribuição neuronal no corpo estriado e a Ayahuasca teve um efeito reverso. Nossos dados mostram uma diminuição no volume de neurônios St e na ação neuroprotetora da Ayahuasca em um modelo de depressão juvenil em primatas não humanos submetidos ao isolamento social, evidenciado pela manutenção do volume e número neuronal normal.
  • Nenhuma Miniatura disponível
    TCC
    Estudo morfoquantitativo do Complexo Olivar Inferior de morcegos (Artibeus planirostris): descrição da marcação serotoninérgica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Midena, Clara Medeiros; Santana, Melquisedec Abiaré Dantas de; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; https://orcid.org/0000-0002-6218-9238; http://lattes.cnpq.br/5233940343676740; https://orcid.org/0000-0002-9110-6294; http://lattes.cnpq.br/4944438955549917; http://lattes.cnpq.br/8686084387246572; Leite, Mariana Dias; http://lattes.cnpq.br/6990031215102261; Bandeira, Wigínio Gabriel de Lira; https://orcid.org/0000-0003-2683-7565; http://lattes.cnpq.br/4116720554260986
    O complexo olivar inferior (COI) é um conjunto de núcleos pré-cerebelares que apresenta subdivisões organizadas e conexões olivocerebelares topográficas, essenciais para a integração e coordenação motora. Entre os mamíferos existem diferenças citoarquitetônicas importantes em relação ao COI. O trabalho utiliza a espécie de morcego Artibeus planirostris caracterizado pelo seu focinho achatado e ampla distribuição geográfica, ao longo de zonas tropicais de diversos países localizados na metade norte da América do Sul. Na literatura, diversos estudos abordam a distribuição serotoninérgica, seja do núcleo celular ou das fibras serotoninérgicas, especialmente no COI de ratos, gatos e macacos. A serotonina (5-HT) é um importante neurotransmissor que atua em processos como cognição, atenção, emoção, regulação da dor e do sono. A serotonina desempenha um papel crucial nesse complexo ao atuar na regulação de oscilações e atividades rítmicas em organismos vivos. Não foram encontrados trabalhos que explorem especificamente a marcação de serotonina no COI de morcegos. Diante disso, o objetivo desse estudo é realizar a análise morfométrica do complexo olivar inferior de morcegos A. planirostris para descrever suas marcações serotoninérgicas. Em conjunto, observou-se a morfologia, morfometria e o padrão de marcação de serotonina referente ao COI de quatro exemplares de morcegos A. planirostris, conforme a licença SISBIO Nº 25233-2 e o protocolo de número 009/2012 da CEUA. Para a realização do trabalho, foram realizados procedimentos de: captura, anestesia, eutanásia, perfusão transcardíaca, remoção dos encéfalos, microtomia, coloração de Nissl, imunoistoquímica e obtenção de imagens de secções coronais para quantificar células e média de áreas celulares entre os núcleos do COI a fim de realizar a análise estatística. Os testes estatísticos, respectivamente de Shapiro-Wilk e Kruskal-Wallis, realizados no software GraphPad Prism, revelaram que os dados analisados não apresentam uma distribuição normal e apresentam variação significativa entre as médias de áreas celulares dos animais. Quanto a morfologia, observou-se que a citoarquitetura do COI de A. planirostris é definida, bilateralmente, pelos núcleos olivares inferiores acessórios dorsal e medial e pelo núcleo olivar inferior principal. Além de que foram observadas células arredondadas e ovais, com predominâncias distintas entre os núcleos. A análise morfométrica demonstrou que há diferenças entre as médias de áreas celulares dos núcleos dos animais analisados. Já em relação a serotonina, caracteriza-se por apresentar uma distribuição com padrões de concentração diferentes entre os níveis rostral, médio e caudal das secções coronais observadas.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Tese
    Estudo neuroanatômico da zona subparaventricular (ZSPV) do sagui (Callithrix jacchus): considerações sobre sua citoarquitetura, neuroquímica e projeções retinianas, bem como sua relação com o sistema de temporização circadiana expandido
    (2019-02-21) Duque Neto, Sebastião Pacheco; Cavalcante, Jeferson de Souza; ; ; Nascimento Júnior, Expedito Silva do; ; Cavalcanti, José Rodolfo Lopes de Paiva; ; Araújo, Mariana Ferreira Pereira de; ; Engelberth, Rovena Clara Galvão Januário;
    O sistema de temporização circadiana (STC) é composto por um conjunto de estruturas neurais responsáveis pela geração e modulação dos ritmos circadianos dos seres vivos. O núcleo supraquiasmático (NSQ) do hipotálamo é a estrutura geradora da ritmicidade circadiana, sendo o ciclo claro-escuro (CE) ambiental de 24h seu principal sincronizador. O NSQ gera a expressão de ritmos circadianos em diversas estruturas neurais diencefálicas, telencefálicas e do prosencéfalo basal. Recentemente, vem sendo proposto o conceito de “STC expandido”, considerando-se que existem aproximadamente 100 estruturas neurais que poderiam compor esse sistema. Das diversas regiões envolvidas nesse contexto, a zona subparaventricular (ZSPV), principal eferência do NSQ, vem recebendo destaque, apesar de ainda pouco estudada, sobretudo em espécies de primatas, como o sagui (Callithrix jacchus). O objetivo do nosso estudo é caracterizar sua citoarquitetura e composição neuroquímica, além de mapear aferências retinianas para a ZSPV de saguis. Para tanto, cortes frontais do encéfalo de saguis foram submetidos à coloração através do método de Nissl, bem como técnicas imunohistoquímicas. A partir dos nossos resultados, pudemos caracterizar a citoarquitetura da ZSPV nessa espécie através do método de Nissl e imunorreatividade para as proteínas nuclear neuronal específica (NeuN) e acídica fibrilar glial (GFAP). Identificamos a ZSPV no sagui localizada entre as porções dorsais e caudais do NSQ, desde o seu nível médio de corte, e porções ventrais do núcleo paraventricular do hipotálamo (NPVH), distribuindo-se lateralmente ao III ventrículo, ocupando porções periventriculares. O conteúdo neuroquímico de proteínas ligantes de cálcio demonstra uma presença mais acentuada de neurônios imunorreativos à calbindina (CB+), quando comparado aos neurônios imunorreativos à calretinina (CR) e a não marcação para a parvalbumina (PV). Os neurônios CB+ apresentam um trajeto dorsolateral e ocupam regiões ventromedial, ventrolateral e ventrolateral perisupraquiasmática da ZSPV. Também foi possível observar na porção ventromedial da ZSPV fibras neurais imunorreativas ao neuropeptídio Y (NPY), à enzima descarboxilase do ácido glutâmico (GAD) e à substância P (SP), ao passo que nas porções ventrais e dorsais da ZSPV observamos fibras imunorreativas a 5-HT. A subunidade 1 do receptor de glutamato (GluR1) está fortemente presente na ZSPV dorsal. Ainda observamos uma distribuição bilateral de terminais axônicos do trato retinohipotalâmico (TRH) imunorreativos para a subunidade b da toxina colérica (CTb), o que demonstra projeção da retina para a região ventral e ventrolateral perisupraquiasmática. Apesar de não termos realizados experimentos funcionais, a clara presença de CB na ZSPV do sagui, sua relação íntima com o NSQ e NPVH, aliados aos dados disponíveis na literatura, coloca a ZSPV do sagui como uma importante região do STC expandido.
  • «
  • 1 (current)
  • 2
  • »
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM