Navegando por Autor "Nobrega, Walkiria Gomes da"
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Dissertação Qualidade de vida de pessoas com úlceras venosas atendidos no ambulatório de um hospital universitário(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-10-30) Nobrega, Walkiria Gomes da; Torres, Gilson de Vasconcelos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708368Z6&dataRevisao=null; ; http://lattes.cnpq.br/9849786862476453; Lima, Carlos Bezerra de; ; Alchieri, João Carlos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790051D1&dataRevisao=null; Menezes, Rejane Maria Paiva de; ; http://lattes.cnpq.br/5190926575194616Estudo transversal e descritivo que objetivou analisar a qualidade de vida (QV) de pessoas com úlcera venosa (UV) atendidos no ambulatório de um hospital universitário em Natal/RN. A população alvo do estudo foi composta por 50 pacientes com UV atendidos no ambulatório de angiologia de um hospital universitário de ensino no nível terciário. O estudo obteve parecer favorável do Comitê de Ética da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Protocolo nº 279/09). A coleta de dados foi realizada num período de dois meses pela própria mestranda e uma acadêmica de enfermagem, por meio da aplicação de um formulário referente as características sócio-demográfica, clínico, de saúde e assistencial, e dos instrumentos WHOQOL-bref e WHOQOL-old. Os dados foram analisados no SPSS 15.0, através de estatística descritiva e inferencial apresentados na forma de tabelas, quadros e gráficos. Dos pesquisados, predominaram o sexo feminino, faixa etária até 59 anos, religião católica, baixa escolaridade, casado, com até 03 filhos, sem vínculo empregatício, aposentados ou com ocupações que exigem longos períodos numa mesma posição, renda salarial de até 02 salários mínimos, sono inadequado, portadores de Insuficiência Venosa Crônica e outras doenças crônicas como DM e HAS, faziam uso de medicamento para tratamento clínico, sendo uma minoria para IVC. Nos pesquisados predominaram apenas uma lesão, tempo de lesão de até cinco anos, repouso inadequado, dor intensa, edema e lesões colonizadas. Quanto à assistência os pacientes iniciaram o tratamento da lesão até quatro meses após o surgimento da úlcera, sendo os serviços de atenção básica à saúde mais procurados, acesso ao angiologista por ficha de referência, se deslocavam por meio de transporte coletivo, recebiam apoio em relação ao tratamento das lesões. No tratamento tópico o produto mais utilizado na lesão era cicatrizante, e poucos faziam uso de terapia compressiva. No que se refere à discriminação, os pesquisados sofrem discriminação da sociedade, apresentaram mudanças na qualidade de vida após o surgimento da úlcera em relação ao lazer/dor/restrição social/escolar/locomoção; Restrição laboral/financeira/progressão social; Aparência física/discriminação e restrição de atividade doméstica. Essas mudanças foram relacionadas com o tempo de lesão e verificado que quanto mais crônica for a lesão mais mudanças negativas ocorrerão em sua QV (ρ=0,000). Ao analisarmos as características da QV medidas pelo WHOQOL-bref, verificamos em relação às duas questões gerais eles estão insatisfeitos com sua saúde (ρ=0,023) e todos os domínios apresentam significativa diferença em relação à pior QV com ter a lesão com mais de 5 anos (ρ=0,000). Quanto à QV medida pelo WHOQOL-old, verificamos que esses pacientes não tiveram mudanças em relação ao tempo de lesão. Concluímos que a QV de pessoas com UV foi considerada insatisfatória quando comparada ao tempo de lesão atual superior a 5 anos que denota que a qualidade de vida piora com o tempo de cronicidade das UV.