Navegando por Autor "Nogueira, Giovana da Silva"
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TCC Avaliação e classificação de reações adversas a medicamentos antineoplásicos em pacientes portadores de mieloma múltiplo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-25) Nogueira, Giovana da Silva; Pereira, Ney Moura Lemos; https://orcid.org/0000-0003-1792-3672; http://lattes.cnpq.br/3396099487474256; https://orcid.org/0009-0001-4009-7375; http://lattes.cnpq.br/3251612412332537; Cavalcanti Júnior, Geraldo Barroso; https://orcid.org/0000-0001-9227-4145; http://lattes.cnpq.br/0091662650633339; Luna, João Lucas Silva de; https://orcid.org/0000-0003-1771-9217; http://lattes.cnpq.br/1598923102091660Introdução: Mieloma múltiplo responsável por aproximadamente 1% de todas as neoplasias malignas e 13% das neoplasias de origem hematológicas. Há vários efeitos adversos que ocorrem em diversos protocolos quimioterápicos, sendo fundamental monitorar com cautela os pacientes quanto a possíveis reações adversas para evitar complicações que possam comprometer o resultado terapêutico. Objetivo: Avaliar e classificar as principais reações adversas a medicamentos (RAMs) no tratamento de pacientes portadores de mieloma múltiplo. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional e prospectivo realizado em uma instituição privada, que atende pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e de convênios privados. Foram coletados dados de 46 pacientes por meio de anamneses farmacêuticas entre março de 2022 e dezembro de 2023. Os pacientes incluídos estavam distribuídos em 12 tipos de protocolos quimioterápicos diferentes. Para avaliar e classificar as RAMs relatadas pelos mesmos, utilizou-se o Guia para Notificação de Reações Adversas em Oncologia da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (SOBRAFO) e os dados foram tratados por frequência através de plotagem em planilha do Excel. Resultados: Houve um predomínio do sexo masculino (57%) em relação ao sexo feminino (43%). Com idade média de 65 ± 9,8 anos. Das 144 entrevistas avaliadas, foram contabilizadas 36 RAMs diferentes, as principais reações foram: fadiga (10,6%), parestesia (10,2%), náusea (9,5%) e pele seca (7,9%). As principais RAMs relatadas foram de grau I e II e estavam relacionadas principalmente aos protocolos bortezomibe, ciclofosfamida, dexametasona (VCD) e daratumumabe, bortezomibe e dexametasona (DARA-VD). Houve a presença de reações grau III (4%) associadas aos protocolos carfilzomibe, lenalidomida e dexametasona (KRD), bortezomibe, melfalano e prednisona (VMP), DARA-VD e VCD. Conclusão: De acordo com os resultados, as principais reações identificadas foram fadiga e parestesia. Com relação à classificação, as RAMS de grau leve e moderada foram as mais frequentes e os protocolos mais envolvidos com as RAMS relatadas e grau de maior importância foram DARA-VD e VCD. Dessa forma, se torna importante a monitorização de reações adversas em prol da segurança e cumprimento dos protocolos terapêuticos.