Navegando por Autor "Nunes, Ana Luiza da Silva Lopes"
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TCC Composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo em uma área de Caatinga após cortes raso e seletivo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-04) Costa, George Chrystian Pereira da; Costa, Malcon do Prado; Holanda. Alan Cauê de; Praxedes, Sidney Carlos; Nunes, Ana Luiza da Silva LopesLocalizado na Região Semiárida do Brasil, com uma biodiversidade relativamente grande e alto grau de endemismo, o bioma Caatinga tem passado por um intenso processo de descaracterização. Estudos que visem a importância de conservação e manutenção da diversidade biológica são fundamentais para o conhecimento do bioma. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar a composição e estrutura horizontal do estrato arbustivo-arbóreo após corte raso (CR) e seletivo (CS) em um contínuo florestal da caatinga numa Unidade Experimental (UE), localizada na zona rural do município de Macau/RN. Para os dois tratamentos silviculturais em 2021, foram utilizadas quatro parcelas permanentes de 20 m x 20 m, onde cada tratamento possui área equivalente a 0,5 ha (100 m x 50 m) e engloba duas parcelas. Todas as árvores com CAP ≥ 6 cm foram mensuradas. Para descrever a estrutura da comunidade arbórea, foram calculados, por espécie: densidade absoluta e relativa; frequência absoluta e relativa; dominância absoluta e relativa; valor de importância e valor de cobertura. Também foi calculado o índice de diversidade de Shannon (H’) e a equabilidade de Pielou (J). Foram catalogados 267 indivíduos, distribuídos em quatro famílias botânicas e nove espécies. As famílias Fabaceae e Euphorbiaceae foram as que apresentaram os maiores valores de riqueza no tratamento de CR e CS. A Pityrocarpa moniliformis foi a espécie com maior valor de importância ecológica e dominância nos dois tratamentos. Observou-se proximidade de valores em sua frequência absoluta no CR (600%) e CS (650%), bem como na densidade absoluta no CR (1525 ni/ha) e CS (1812,5 ni/ha). Os índices de diversidade e equabilidade no CR foram H' 1,4133 nats.ind-1 e J 0,7263; No CS H' 1,4175 nats.ind-1 e J 0,7285. Não houve diferença expressiva entre os tratamentos silviculturais de corte raso e seletivo.Dissertação Estrutura e dinâmica do componente arbustivo-arbóreo em uma área de Caatinga sob diferentes sistemas silviculturais, em Macau, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-02-24) Nunes, Ana Luiza da Silva Lopes; Holanda, Alan Cauê de; Costa, Malcon do Prado; http://lattes.cnpq.br/1246648871091214; http://lattes.cnpq.br/3963111202812665; http://lattes.cnpq.br/8428305962579402; Silva, Emanuel Araújo; Longhi, Régis Villanova; Canto, Juliana Lorensi do; https://orcid.org/0000-0003-1551-1543; http://lattes.cnpq.br/3730343975000138Considerando a importância de se avaliar a compatibilidade entre o sistema de exploração usualmente empregado na Caatinga e o processo de regeneração da vegetação, identificar a dinâmica de crescimento e averiguar a perda de diversidade florística, este estudo objetivou caracterizar o componente arbustivo-arbóreo adulto, em quatro talhões com idades de 9, 12, 16, 20 e 26 anos pós-exploração, submetidos aos regimes de corte raso (CR) e três tipos de cortes seletivos (CS1, CS2 e CS3). Em parcelas permanentes de 20 x 20 m, foram mensurados os indivíduos com CAP ≥ 6 cm e altura total superior a 1,0 m. A análise dos dados foi realizada por meio da estimativa de parâmetros fitossociológicos (absolutos e relativos), como: frequência, densidade e dominância, bem como o índice de valor de importância, índices de diversidade, área basal e a volumetria. Ao todo, 10 espécies foram reconhecidas, distribuídas em 4 famílias, dentre elas, destacaram-se: Pityrocarpa moniliformis, Cenostigma pyramidale e Commiphora leptophloeos para o CR, somando 70,6% do valor de importância (VI); P. moniliformis, C. pyramidale e Croton blanchetianus para CS1, CS2 e CS3, com VI acumulado de 75,0%, 73,4% e 74,0%, respectivamente. Ao longo dos anos de monitoramento, o CR apresentou os menores valores de densidade, dominância e volume, obtendo recuperação em área basal e volume apenas aos 16 e 20 anos de regeneração, respectivamente. Neste sentido, os sistemas silviculturais CS2 e CS3 se sobressaíram em relação ao CR e o CS1 quanto à recuperação do estoque original de biomassa lenhosa, apresentando valores superiores aos de 1995 e indicando que os dados iniciais não correspondiam ao potencial máximo de biomassa lenhosa. A dinâmica florestal apontou à insuficiência do ciclo de corte raso de 15 anos, comum em PMFS no Rio Grande do Norte, quanto à recuperação da composição e estrutura florestal nesta região.