Logo do repositório
  • Página Inicial(current)
  • Buscar
    Por Data de PublicaçãoPor AutorPor TítuloPor Assunto
  • Tutoriais
  • Documentos
  • Sobre o RI
  • Eventos
    Repositório Institucional da UFRN: 15 anos de conexão com o conhecimento
  • Padrão
  • Amarelo
  • Azul
  • Verde
  • English
  • Português do Brasil
Entrar

SIGAA

  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "Nunes, Ellynes Amancio Correia"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Nenhuma Miniatura disponível
    Tese
    Lectina manganês-dependente da peçonha de bothrops moojeni com atividade bacteriostática: isolamento e caracterização
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-10-15) Nunes, Ellynes Amancio Correia; Migliolo, Ludovico; Luna, Karla Patrícia de Oliveira; https://orcid.org/0000-0002-6027-9109; http://lattes.cnpq.br/0781953872281542; Uchôa, Adriana Ferreira; https://orcid.org/0000-0002-3822-6502; http://lattes.cnpq.br/6644671747055211; Santos, Elizeu Antunes dos; Zuliani, Juliana Pavan; Franco, Octávio Luiz
    A rica diversidade de moléculas bioativas presentes em peçonhas de animais oferece um vasto potencial para o desenvolvimento de novos fármacos. As peçonhas ofídicas são um complexo de molecular proteico, cuja diversidade de toxinas e seus mecanismos de ação explicam a variedade de manifestações clínicas observadas em envenenamentos por serpentes. O estudo das proteínas da peçonha ofídica permite explorar suas atividades biológicas. Nesse contexto, objetivou-se investigar o potencial biotecnológico de lectinas presentes na peçonha de Bothrops moojeni. A partir da revisão bibliográfica sobre lectinas ofídicas, foi formulada a hipótese de que essas proteínas podem apresentar atividades antibióticas. Para testar essa hipótese, foram realizados o isolamento, a caracterização bioquímica e a avaliação das atividades biológicas de uma lectina purificada da peçonha. O isolamento e identificação da lectina foi realizado por cromatografia de exclusão molecular em coluna de Sephacryl S-100, equilibrada com tampão bicarbonato de amônio 50 mM e pH 7,8, com vazão de 680 µL.min-1. As frações com atividade hemaglutinante foram submetidas a cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa em coluna C18, utilizando um gradiente linear de acetonitrila e água em ácido trifluoroacético 0,1% como fase móvel. A pureza da proteína foi avaliada por eletroforese em gel de poliacrilamida SDS-PAGE 12,5%, sob condições redutoras. A presença de lectinas nas diferentes frações foi monitorada pela atividade hemaglutinante utilizando eritrócitos humanos a 2% (v/v) em PBS. A determinação de especificidade e dependência de íons foi investigada por hemaglutinação na presença de diferentes açúcares e íons, respectivamente. A influência do pH e temperatura na atividade hemaglutinante foi investigada em uma faixa de pH de 2 a 11, temperaturas de -4 a 100°C. A atividade hemolítica foi avaliada pela liberação de hemoglobina de eritrócitos de sangue humano tipo A, em uma concentração de 2% v:v, utilizando o método de espectrofotometria a 425 nm. A atividade antibacteriana contra Acinetobacter baumannii e Staphylococcus aureus foi determinada por ensaios modificados de inibição do crescimento por micro diluição em caldo. A formação de biofilme foi quantificada pelo método de cristal violeta. A cromatografia de exclusão molecular resultou em um perfil com seis frações proteicas distintas. A análise por ensaios de hemaglutinação revelou que as frações 5 e 6 apresentavam atividade hemaglutinante. A fração 5, com maior atividade, foi denominada BmoojL. A caracterização bioquímica da lectina BmoojL revelou que sua atividade é dependente de manganês e inibida por diversos monossacarídeos, como glicose, frutose e manose. Além disso, a proteína mostrou-se estável em uma ampla faixa de pH (5-9) e temperatura (até 80°C). BmoojL não foi hemolítica nas concentrações avaliadas (31,25-500 µg. mL-1), com porcentagem de hemólise abaixo de 10%. Os ensaios antibacterianos mostraram que apesar de não ter atingido a concentração inibitória mínima, BmoojL reduziu o crescimento bacteriano de A. baumannii a partir da concentração de 64 µg.mL-1 sendo, portanto, bacteriostática. O ensaio antibiofilme mostrou que para S. aureus, BmoojL foi efetivo, reduzindo consideravelmente o crescimento do biofilme em todas as concentrações testadas (16 - 512 µg.mL-1) em cerca de 50%. Dessa forma, o estudo permitiu isolar uma molécula com atividade lectínica manganês dependente com potencial para exercer atividade bacteriostática e antibiofilme, contribuindo para a pesquisa de moléculas bioativas derivadas de serpentes peçonhentas. Embora haja alguns estudos envolvendo tais moléculas e suas atividade heterólogas, quando comparado a outros grupos moleculares, o estudo envolvendo as lectinas de serpentes é uma área ainda pouco explorada, e esses achados mostram o que ainda há para se conhecer acerca destas moléculas e direcionar e propor novas atividades que venham somar as pesquisas biotecnológicas envolvendo esses grupos animais.
Repositório Institucional - UFRN Campus Universitário Lagoa NovaCEP 59078-970 Caixa postal 1524 Natal/RN - BrasilUniversidade Federal do Rio Grande do Norte© Copyright 2025. Todos os direitos reservados.
Contato+55 (84) 3342-2260 - R232Setor de Repositórios Digitaisrepositorio@bczm.ufrn.br
DSpaceIBICT
OasisBR
LAReferencia
Customizado pela CAT - BCZM