Navegando por Autor "Nunes, Maria Clara de Sena"
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TCC Efeitos do treino em esteira inclinada sobre o torque dos músculos extensores de joelho em indivíduos com acidente vascular cerebral: dados preliminares de um ensaio clínico aleatorizado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-06-10) Nunes, Maria Clara de Sena; Ribeiro, Tatiana Souza; Raiff Simplício da Silva; Ribeiro, Tatiana Souza; Silva, Stephano T. da Silva; Maciel, Daniel GermanoIntrodução: É comum observar comprometimento no torque muscular de indivíduos após Acidente Vascular Cerebral (AVC). O paciente acometido apresenta perda na força muscular, déficit de coordenação e diminuição na velocidade da marcha. Portanto, há perda da independência funcional. O treino de marcha em esteira com inclinação é sugerido como estratégia de intervenção para melhora desses parâmetros, aumentando a força muscular exigida para o padrão adequado à caminhada. Objetivos: Avaliar os efeitos de um protocolo de treinamento de marcha em esteira inclinada sobre o torque dos músculos extensores do joelho de indivíduos com AVC na fase crônica. Metodologia: Participaram até o momento dezessete indivíduos de ambos os sexos, com média de idade de 56 anos, capazes de deambular sem assistência de outrem em ambiente fechado, com velocidade igual ou inferior a 0,9 m/s e capazes de compreender comandos motores simples. Os participantes foram randomizados em três grupos: Controle (n=6), que realizou treino de marcha na esteira sem inclinação; Experimental I (n=6), que realizou o treino na esteira com 5% de inclinação, e Experimental II (n=5), que realizou o treino na esteira com 10% de inclinação. Em todos os grupos, o treino teve 30 minutos de duração, 3 vezes por semana, durante 6 semanas, em um total de 18 sessões. Para a mensuração do torque isométrico dos músculos extensores do joelho foi utilizada a dinamometria isocinética. A velocidade da marcha também foi mensurada, utilizando-se o teste de velocidade de marcha de 10 metros (TVM10). Ambas as medidas de desfecho foram analisadas na avaliação inicial, após 6 semanas de treinamento (reavaliação) e um mês após o término do treinamento (follow up). Resultados: O estudo não revelou ganhos estatisticamente significativos entre os momentos de pré e pós treino, bem como no follow-up no tocante as variáveis desfecho. Porém os resultados preliminares demonstraram que existe uma tendência de aumento do torque isométrico no Grupo Controle e no Grupo experimental 2. Além disso, foi encontrada uma correlação moderada entre a velocidade de marcha e o torque isométrico. Conclusão: Os dados preliminares sugerem que o treino de marcha em esteira inclinada pode promover aumento do torque muscular isométrico dos extensores do joelho em indivíduos com AVC, embora os achados ainda não sejam conclusivos. Além disso, a correlação encontrada entre a velocidade da marcha e o torque neuromuscular pode sugerir estratégias de tratamento desses pacientes.