Navegando por Autor "Nunes, Vilani Medeiros de Araujo"
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Artigo Distribuição da morbimortalidade por violência em idosos no Rio Grande do Norte(Avances En Enfermería, 2019) Piuvezam, Grasiela; Aquino, Annelyse Farias de; Rocha, Keyvison Protásio da; Oliveira, Viviane Nobre; Santos, Renata Cristina dos; Bezerra, Isaac Newton Machado; Pimenta, Isac Davidson Santiago Fernandes; Nunes, Vilani Medeiros de Araujo; https://orcid.org/0000-0002-2343-7251Objetivo: analisar a morbimortali-dade decorrente da violência e maus tratos contra idosos no Rio Grande do Norte (rn), Brasil, no período de 2000 a 2010, e analisar sua distribuição espacial.Metodologia: estudo ecológico, utili-zando o índice de Moran Local-lisa, com valor de p < 0,05, considerado para significância estatística. No estudo da morbimortalidade em idosos por agressões no rn, separada por sexo, os dados foram coletados a partir do data sus. A população estudada foi o grupo dos idosos residentes no estado do rn que faleceram ou foram interna-dos em função de violência ou maus tratos no período analisado.Resultados:a mortalidade e morbi-dade por agressões no rn da população idosa entre 2000 e 2010 apontam maior incidência no sexo masculino (90 %) do que no feminino (85 %). Na análise geoespacial da mortalidade, desta-cou-se que no sexo feminino há maior concentração de casos nas áreas leste e central do estado e masculino nas regiões oeste e Agreste. Os dados sobre morbidade apontam concentração nas regiões leste e Agreste para as mulhe-res e para os homens nas regiões leste, oeste e central. Não houve significância estatística, provavelmente em função de número reduzido de ocorrências e isso pode indicar subnotificações. Conclusão: a identificação das áreas desfavoráveis aponta à necessidade de averiguar a existência de casos não notificados de violência contra idosos, a fim de levantar dados que possam embasar a construção de estratégias conjuntas de enfrentamento a essas violações envolvendo saúde, assistência social e sociedade civilArtigo Educação em saúde envolvendo cuidadores de idosos no ambiente domiciliar(2014-04) Nunes, Vilani Medeiros de Araujo; Sampaio, Ana Tania Lopes; Nogueira, Duanna Damaeska; Almeida Junior, Helano Jáder Batista deO presente relato visa compartilhar a experiência adquirida por discentes de medicina durante o estágio supervisionado em Saúde Coletiva em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) com o Projeto “Semana da melhor idade: promovendo saúde e multiplicando o cuidado”. Por intermédio de oficinas e rodas de conversa, foram desenvolvidas ações para a capacitação de cuidadores informais de idosos em ambiente domiciliar. Para tanto, contou-se com o papel multiplicador dos agentes comunitários de saúde (ACS), bem como dos demais integrantes da equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF). Entre as contribuições desse projeto, destaca-se a aquisição de habilidades e competências para a formação do médico generalista, tais como: a integração ensino-comunidade; a organização de atividades em educação em saúde; e o aperfeiçoamento técnico/humanístico no cuidado integral ao idoso. Conclui-se que este projeto foi capaz de alcançar o intuito inicial proposto, indo para além dos muros teóricos da universidade e compartilhando com a comunidade conhecimentos adquiridos na graduaçãoTese Internações em idosos e fatores contextuais associados no nordeste brasileiro(2018-08-02) Soares, Ângela Maria de Medeiros; Lima, Kenio Costa de; ; ; Hernandez, Albert Espelt; ; Oliveira, Ângelo Giuseppe Roncalli da Costa; ; Pernambuco, Leandro de Araujo; ; Nunes, Vilani Medeiros de Araujo;Esse estudo objetivou investigar as internações dos idosos por grupo de causa e por condições sensíveis à atenção primária (ICSAP), identificando sua relação com fatores contextuais na região Nordeste do Brasil. Realizou-se um estudo com delineamento ecológico, que utilizou dados secundários oriundos do Sistema de Informação Hospitalar (SIHSUS) para a descrição das taxas de internação por grupo de causas e por ICSAP em idosos a partir de 60 anos ou mais, nos anos de 2010 a 2015. Como variável dependente, utilizou-se a taxa de internação hospitalar nos idosos por grupo de causas e por ICSAP. Realizou-se a análise de cluster não-hierárquica (K-means) agrupando os municípios com base nos grupos de causas de internações gerais e aquelas sensíveis à atenção primária, sendo formado 3 Clusters, os quais foram classificados como altas taxas, intermediárias e baixas taxas de internação. Para a associação com as variáveis dependentes, foram selecionadas 11 variáveis independentes socioeconômicas contextuais, resumindo-as através da Análise Fatorial, tendo a extração dos fatores sido realizada pela Análise de Componentes Principais (ACP). Obteve-se, portanto, um componente denominado “Urbanização e seus reflexos”, o segundo nominado de “Contexto socioeconômico favorável” e o terceiro intitulado “Pouca escolaridade e dependência do Estado”. Além dessas variáveis, utilizou-se o Índices de GINI, IDH, FIRJAN, a média da cobertura da Atenção Básica dos municípios nos anos de 2010 a 2015 e a taxa do número de consultas em idosos na atenção básica nesse mesmo período. A taxa total de internação no período foi 1.212,60, sendo em maior quantidade aquelas por doenças do aparelho circulatório, seguidas de doenças do aparelho respiratório e das doenças infecciosas e parasitárias. Os clusters de taxas de internação diferiram significativamente em relação aos fatores contextuais, de modo que os municípios que possuem as maiores taxas de internações apresentaram os valores mais altos para o contexto socioeconômico favorável, sendo os maiores valores relativos à pouca escolaridade e dependência do estado os dos municípios de menores taxas de internação. Em relação às ICSAP, a taxa total de internação foi de 527,524 (43,5% do total das internações), sendo em maior quantidade aquelas por insuficiência cardíaca, seguidas das doenças cerebrovasculares e das gastroenterites infecciosas. Existiu diferença significativa entre os clusters e os fatores, onde o cluster que possui as maiores taxas de internações foi o que apresentou as maiores médias para o contexto socioeconômico favorável e para pouca escolaridade e dependência do estado. O cluster que possui menores taxas de internação possuiu as maiores médias para o fator “urbanização e seus reflexos”. Na análise da cobertura da atenção básica e taxa de consultas de idosos na atenção básica, observou-se que os clusters não diferiram significativamente. Diante desse contexto, conclui-se que na população idosa do Nordeste há predomínio de internações por doenças do aparelho circulatório e das ICSAP por insuficiência cardíaca. Os fatores contextuais interferem de modo significativo nas internações da população idosa, sendo importante analisá-los na construção das políticas públicas de saúde, atentando para as vulnerabilidades dessa população e contribuindo com a equidade em saúde.Tese Qualidade de vida e insegurança alimentar em adultos e idosos: estudo Brazuca Natal(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-21) Pequeno, Nila Patricia Freire; Lyra, Clelia de Oliveira; ; ; Souza, Dyego Leandro Bezerra de; ; Rocha, Maria Cecilia; ; Vianna, Rodrigo Pinheiro de Toledo; ; Nunes, Vilani Medeiros de Araujo;Estudos sobre Qualidade de Vida (QV) tem sido cada vez mais valorizados, diante do crescente envelhecimento populacional e do aumento da sobrevida de indivíduos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT). Identificar condições que possam estar relacionadas à QV das populações pode auxiliar a explicar a distribuição heterogênea de resultados adversos à saúde, ajudar na tomada de decisões dos gestores e ampliar ações governamentais para a garantia de melhores condições sociais, econômicas e relacionadas à saúde da população. O objetivo deste trabalho foi identificar características socioeconômicas, demográficas, de estilo de vida, saúde e segurança alimentar que possam estar associadas à QV de adultos e idosos no município de Natal-RN. Realizou-se pesquisa transversal, utilizando dados do estudo BRAZUCA Natal. Foram avaliados 295 adultos e idosos de ambos os sexos, acima de 20 anos de idade, por meio de entrevistas domiciliares utilizando questionário digital (Epicollect5). A qualidade de vida foi mensurada pelo questionário WHOQOL-bref, e a insegurança alimentar, pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). Em adição, foram coletados dados socioeconômicos, demográficos, de estilo de vida e de saúde. A análise dos dados foi realizada a partir das frequências absolutas e percentuais, e para verificar associação entre domínios de qualidade de vida (físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente) e duas perguntas gerais “Percepção da QV” e “Satisfação com a saúde” com as variáveis independentes foi utilizada a Regressão de Poisson. Para verificar a associação entre a situação de segurança alimentar e a QV foi realizada análise estratificada entre aqueles com Segurança Alimentar - SA (n=152) e Insegurança Alimentar - IA (n=143). Para a população em geral, ter pele não branca (RP=1,56; IC95% 1,10-2,19) e estar em insegurança alimentar leve (RP=2,53; IC95% 1,62-3,96) moderada (RP=3,19; IC95% 2,03-5,00) e grave (RP=2,86; IC95% 1,65-4,95) associaram-se a maior probabilidade de Percepção da qualidade de vida regular, ruim ou muito ruim. Satisfação com a saúde regular, insatisfatória ou muito insatisfatória associou-se a ter insegurança alimentar leve (RP= 1,73; IC95% 1,26-2,37), distúrbios emocionais (1,88; IC95% 1,43-2,49) e ter hipertensão (1,39; IC95% 1,05-1,84). Na análise estratificada, ser sedentário, dormir menos de 7 horas por dia, ter diabetes, hipertensão, excesso de peso e distúrbios emocionais foram associados à baixa percepção de QV (nos diferentes domínios) em ambos os grupos (SA e IA). No grupo IA, além dos fatores mencionados, ser idoso, não ter companheiro (a), não ter disponibilidade diária de água e beber água não tratada foram associados à baixa percepção de QV, ressaltando a vulnerabilidade social desse grupo. Além de condições relacionadas às iniquidades sociais e de saúde, a QV mostrou-se associada a condições relacionadas à saúde física, mental, às DCNT e seus fatores de risco, independentemente de estar em situação de IA. No entanto, naqueles com IA, a condição foi agravada devido à falta de acesso adequado à água, violando duplamente o direito à alimentação adequada.TCC Recurso educacional como auxílio à proficiência digital para pessoas idosas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-02) Nascimento, Rosicleide Freire do; Machado, Flávia Christiane de Azevedo; https://orcid.org/0000-0001-8244-0154.; http://lattes.cnpq.br/0790763211909338; https://orcid.org/0009-0004-2183-0502; https://lattes.cnpq.br/; Nunes, Vilani Medeiros de Araujo; https://orcid.org/0000-0002-9547-0093; http://lattes.cnpq.br/8169308778262070; Silva, Ísis de Siqueira; https://orcid.org/0000-0002-2403-2504; http://lattes.cnpq.br/7371292202164466Introdução: Diante do crescimento exponencial das Tecnologias de Informação e Comunicação, as competências digitais se tornam cada vez mais requeridas aos indivíduos, incluindo as pessoas idosas. Todavia, os idosos têm maiores desafios à inclusão digital rápida e crescente nos últimos anos em vista de alterações fisiológicas características do envelhecimento e a questão geracional de não nativos digitais. Diante disto, a literacia em saúde configura-se em estratégia para incentivo e discussão sobre a infoinclusão de pessoas idosas. Objetivo: Neste ínterim, objetivou-se planejar, construir e validar uma tecnologia educacional (TE) em formato digital abordando a discussão da proficiência digital de pessoas idosas como importante determinante social em saúde. Método: Para tanto, desenvolveu-se um estudo metodológico com base na técnica ADDIE (Análise, Desenho, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação) para cartilhas cuja validação de conteúdo ocorreu por amostra de especialistas. De forma geral, no planejamento da TE foi definido público-alvo, objetivo, tipo e requisitos do TE, serviço de saúde para potencial uso em atividades de promoção à saúde e referencial teórico básico para subsidiar o conteúdo. Na fase de desenvolvimento houve a estruturação e diagramação da TE com o uso do aplicativo CANVA®. A validação do TE ocorreu por meio da atribuição de notas a critérios específicos de conteúdo, clareza de linguagem, diagramação, acessibilidade, interatividade e relevância por dois especialistas. Esses especialistas realizaram duas avaliações (t1 e t2). Em t1 deveriam justificar os motivos de não atribuição de 100% de nota do critério. Após o envio dessas justificativas, foram feitos ajustes e reenviado para ser avaliado em t2. Após a avaliação em t2 o TE foi considerado validado por ter alcançado pontuação >= 90% do critério total. Resultados: Obteve-se uma cartilha digital abordando conteúdos relacionados à política de saúde da pessoa idosa, determinantes digitais em saúde, destacando a infoinclusão da pessoa idosa como demanda desta política e das atuais políticas e programas voltados à transformação digital no Brasil. A cartilha apresenta conceitos de competência digital, problematiza a importância dessas competências no cotidiano e apresenta formas de iniciar o processo de letramento digital. Considerações finais: Espera-se contribuir para a redução das iniquidades sociais advindas da exclusão digital de pessoas idosas que impactam em sua qualidade de vida a partir de uma TE voltada a práticas de promoção à saúde e fomentar a discussão sobre a presença de conteúdos do Campo da Saúde Digital nos processos formativos de profissionais da saúde tal qual o bacharel sanitarista.TCC Reflexos do desperdício de nutrição enteral para neonatos em uma maternidade pública no município de Natal, RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-06) Leite, Ana Germana; Nunes, Vilani Medeiros de AraujoIntrodução: O aleitamento materno é a forma ideal de alimentação do recém-nascido. Na impossibilidade de amamentação ao seio, faz-se necessário o uso de nutrição da criança por meio de leite materno ordenhado de outras mulheres ou da própria mãe e pasteurizado ou de fórmulas lácteas compatíveis com a idade da criança, patologias e a existência ou não de restrições ou alergias alimentares. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar os reflexos do desperdício da alimentação enteral para neonatos em uma Maternidade Escola. Método: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, com corte seccional realizado em uma maternidade escola. Os dados foram coletados nas etiquetas das dietas preparadas pelo lactário da maternidade, mas que não foram administradas. As variáveis utilizadas para as informações coletadas foram: tipo de leite ou fórmula infantil, quantidade, período da administração e data. Resultados: No que tange as fórmulas e fortificante do leite materno, nos seus aspectos nutricional e financeiro, constatamos que seu desperdício foi mínimo e não gerou impacto negativo. Foi identificado que o mês de julho houve o desperdício maior, enquanto que o mês de dezembro foi o de menor desperdício. Com relação ao desperdício financeiro vimos que o maior ocorreu no mês de agosto e o menor no mês de dezembro. Os horários onde ocorreram os maiores desperdícios foram nos turnos da manhã e da tarde, com exceção do leite materno e das fórmulas infantis no mês de novembro e do fortificante de leite materno no mês de setembro, que ocorreu à noite. Conclusão: A nutrição é parte fundamental e de extrema importância para o sucesso do tratamento e recuperação de crianças prematuras. No entanto, vimos que, apesar de toda a equipe ser capacitada sobre o tema é urgente que se faça um trabalho de conscientização constante, periódico e apoiado por todos os envolvidos em um esforço permanente para combater o desperdício. Também se faz necessário melhorar a comunicação entre o lactário e a UTI neonatal ou a enfermaria canguru, a fim de minimizar perdas, sendo necessário que o lactário cumpra sua função de notificar adequadamente e rotineiramente o desperdício de leite materno e fórmulas infantis, pois trata-se de um importante instrumento de administração e de controle do setor. O presente estudo foi realizado em um período curto e faz-se necessário um acompanhamento por um período maior para que sejam retiradas conclusões definitivas e robustas. Além disso, é preciso realizar um estudo para saber os motivos pelos quais ocorre esse desperdício, a fim de se atuar na raiz do problema.