Navegando por Autor "Nunez, Manuel Antonio Gordon"
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Tese Análise comparativa da imunoexpressão de GLUT-1, GLUT-3 e M-CSF em lesão periférica e central de células gigantes(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-18) Vasconcelos, Rodrigo Gadelha; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; ; http://lattes.cnpq.br/0935664051881901; Barbosa, Carlos Augusto Galvão; ; http://lattes.cnpq.br/5004397230198722; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; http://lattes.cnpq.br/6553619409299152; Alves, Pollianna Muniz; ; http://lattes.cnpq.br/4860117599607892A lesão periférica de células gigantes (LPCG) e a lesão central de células gigantes (LCCG) são lesões histologicamente semelhantes que acometem a região de cabeça e pescoço. O estudo teve a finalidade de analisar a expressão imuno-histoquímica através dos marcadores GLUT-1, GLUT-3 e M-CSF em uma série de casos de lesão periférica e central de células gigantes, na tentativa de estabelecer possíveis associações e correlações entre a expressão destas proteínas nessas lesões, buscando uma melhor compreensão do diferente comportamento biológico dessas entidades patológicas. A amostra foi constituída por 20 espécimes teciduais emblocados em parafina de LPCG, 20 de LCCG não agressivo e 20 de LCCG agressivo, oriundos do Serviço de Anatomia Patológica da Disciplina de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da UFRN. Em relação ao GLUT-1, verificou-se uma diferença estatisticamente significante (p< 0,05) na quantidade de células mononucleares imunomarcadas entre a lesão periférica (LP) e a lesão central não agressiva (LCNA) e entre a LP e a lesão central agressiva (LCA). Em relação à intensidade da marcação também foi verificado uma diferença estatisticamente significante tanto para as células mononucleares quanto para as células gigantes entre LP e LCNA e entre LP e LCA, nas células gigantes também ocorreu uma diferença estatisticamente significante entre a LCNA e a LCA. Em relação ao GLUT-3, foi encontrada uma diferença estatisticamente significante entre LP e LCA e entre LCNA e LCA na quantidade de células mononucleares imunomarcadas. No que concerne à intensidade de marcação para a referida proteína foi verificado uma diferença estatisticamente significante nas células gigantes entre LP e LCA. Para o M-CSF foi observado apenas uma diferença estatisticamente significante na intensidade de marcação nas células mononucleares entre LP e LCNA e entre LP e LCA. Com base nestes resultados, pode-se concluir a participação do GLUT-1, GLUT-3 e do M-CSF na patogênese das lesões estudadas. Os transportadores de glicose estariam envolvidos no fornecimento de energia, para o metabolismo energético das células e a proteína osteoclastogênica estaria envolvida no mecanismo de reabsorção óssea encontrada nessas lesões.Dissertação Análise da imunoexpressão de IL-17 e IL-23 em doenças tireoidianas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-02-28) Silva, Natália Rodrigues; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;A tireoide é uma glândula endócrina que pode ser afetada por diversas lesões, que incluem doenças reativas, autoimunes e neoplásicas. Evidências mostram que a resposta imunológica, a partir da liberação de citocinas inflamatórias por células imunes e não imunes, desempenha um importante papel no desenvolvimento de diversas doenças. Dentre essas citocinas, destacam-se a IL-17 e a IL-23, as quais têm sido associadas à resposta Th17 e patogênese de diversas doenças tireoidianas. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo avaliar a imunoexpressão das proteínas IL-17 e IL-23 em carcinomas papilíferos de tireoide (CPTs), adenomas foliculares (AFs), bócios coloides (BCs) e tireoidites de Hashimoto (THs) (isoladas e associadas a CPTs ou BCs), com o intuito de compreender melhor a atuação destas citocinas nestas entidades. A amostra foi composta por 30 casos de CPTs, 10 AFs, 15 BCs e 15 THs. A análise da imunoexpressão das proteínas nas células foliculares/tumorais foi realizada semiquantitativamente em toda extensão das lesões, as quais foram classificadas em três escores: 1 (≤ 33%), 2 (> 33% – 66%) e 3 (> 66%). Para a avaliação dos linfócitos imunopositivos, foram selecionados cinco campos com maior quantidade de linfócitos positivos, onde foi realizada a contagem. Os dados foram submetidos à análise estatística por meio dos testes de Kruskal-Wallis (KW), Mann-Whitney (U) e Spearman (r), com o nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Na análise da IL-17 entre as lesões, foi verificada maior imunoexpressão pelos linfócitos nas THs comparado aos AFs e BCs (p=0,041 e p=0,013). Na avaliação da IL-23 foi constatada uma maior imunomarcação das células foliculares/tumorais nas THs em relação aos CPTs (p=0,002), assim como, observou-se uma maior expressão desta citocina nos linfócitos das THs em comparação aos CPTs, AFs e BCs (p=0,001; p=0,023 e p=0,003). Além disso, foram observadas nas THs correlações estatisticamente significativas entre a imunoexpressão da IL-17 e IL-23 tanto nas células foliculares/tumorais, como nos linfócitos (r=0,539; p=0,038 e r=0,522; p=0,046). Sugere-se que a IL-17 e IL-23 influenciam a patogênese destas lesões tireoidianas e que em algumas delas, represente atuação da resposta Th17.Tese Análise de acurácia do diagnóstico assistido por computador no diagnóstico de lesões radiolucentes maxilofaciais - uma revisão sistemática e meta-análise(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-03-17) Silva, Virgínia Kelma dos Santos; Galvão, Hebel Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; http://lattes.cnpq.br/3254110000297581; Lima, Emeline das Neves de Araújo; http://lattes.cnpq.br/6564170148868185; Nunez, Manuel Antonio Gordon; Oliveira, Patrícia Teixeira de; http://lattes.cnpq.br/4750650943248760; Freitas, Roseana de Almeida; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405Objetivo: Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática de literatura sobre a acurácia do processamento de imagens computacionais para a realização do diagnóstico de lesões maxilofaciais radiolucentes em comparação ao diagnóstico histológico de biópsia. Métodos: Uma revisão sistemática foi conduzida de acordo com as declarações do PRISMAP e considerando dez bancos de dados, incluindo a literatura cinzenta. O protocolo foi registrado no PROSPERO (CRD [Blinding]). A estratégia PICO foi usada para definir os critérios de elegibilidade e apenas estudos de testes diagnósticos foram incluídos. Seu risco de viés foi avaliado pela ferramenta Critical Appraisal do Joanna Briggs Institute. Meta-análise do modelo de efeitos aleatórios foi realizada e a heterogeneidade entre os estudos incluídos foi estimada usando a estatística I2 . A ferramenta GRADE avaliou a qualidade das evidências e a força da recomendação nos estudos incluídos. Resultados: Das 715 citações identificadas, quatro trabalhos, publicados entre 2009 e 2017, preencheram os critérios e foram incluídos nesta revisão sistemática. Foram analisadas 191 lesões, classificadas como granuloma e cisto periapicais, cisto dentígero ou tumor odontogênico queratocístico. Todos os artigos selecionados pontuaram baixo risco de viés. A estimativa de precisão agrupada, independentemente do método de classificação utilizado, foi de 88,75% (95% IC = 85,19-92,30). O teste de heterogeneidade atingiu valores moderados (I2 = 57,89%). De acordo com a ferramenta GRADE, o resultado analisado foi classificado como de baixo nível de certeza. Conclusões: A avaliação global mostrou que todos os estudos apresentaram taxas de alta precisão de sistemas de diagnóstico auxiliados por computador na classificação de lesões maxilofaciais radiolucentes em comparação com a análise histopatológica. No entanto, devido à heterogeneidade moderada encontrada entre os estudos incluídos nesta meta-análise, uma recomendação pragmática sobre o uso de análise assistida por computador não é possível.Tese Avaliação imuno-histoquímica das proteínas BMP-4, FGF-8 e Sindecan-1 em tumores odontogênicos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-02-27) Pimentel, Emília Beatriz das Neves Silva Maia; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405; ; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; http://lattes.cnpq.br/8375651517819318; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Carvalho, Maria Goretti Freire de; ; http://lattes.cnpq.br/8934375314306198Tumores odontogênicos provêm de tecidos dentários por proliferação de tecido epitelial e/ou mesenquimal. Biologicamente, estas lesões poder ter naturezas distintas, sendo caracterizadas como alterações no desenvolvimento tecidual (hamartomas), tumores benignos não agressivos ou agressivo e tumores malignos. No desenvolvimento e na progressão desses tumores odontogênicos, diferentes relações de interações epitélio/mesenquimais ocorrem originando os diferentes tipos dessas lesões. Numerosas moléculas sinalizadoras participam dessas relações, dentre estas o fator de crescimento fibroblástico (FGF), e a proteína (Óssea Morfogênica (BMP) e proteoglicanos de sulfato de heparan (sindecan), as moléculas envolvidas nos processos de transcrição e os produtos transcritos. Diante, objetivo dessa pesquisa foi investigar a imunolocalização de fatores de crescimento (BMP-4 e FGF-8) e de proteína mesenquimal (Sindecan-1) em uma série de tumores odontogênicos apresentando comportamento biológicos distintos, visando contribuir para um melhor entendimento da participação dessas proteinas no desenvolvimento tumoral. A amostra foi constituída por 21 ameloblastomas do tipo sólido, 19 cerataocistos odontogênicos e 14 tumores odontogênicos adenomatóides. As células imunomarcadas por BMP-4 e FGF-8 foram quantificadas, enquanto a contagem de sindecan-1 foi semi-quantitativa, e cada caso tumoral catergorizado em escores: 0 - ausente; 1 - 1 a 10% de células positivas, 2 - 11 a 50% de células positivas; e 3 - > < 50% de células positivas. Maior imunoexpressão da sindecan-e foi observada no epitélio das lesões quando comparada com o mesenquima. No ameloblastoma e o ceratocisto odontogênico essa expressão foi maior que no TOA, o que pode caracterizar um comportamento biológico mais agressivo dessas duas primeiras lesões. A maior expressão de BMP-4 no mesenquima de ameloblastoma comparado ao ceratocisto ( p=0,009), pode indicar uma interação e participação ativa nas células parenquimais na patogenese desses tumores, enquanto que no tecido epitelial, nenhuma diferença signigicativa foi observada quando comparadas as três lesões. Sendo que no ameloblastoma sua expressão foi predominantemente mesenquimal (p=0,008), enquanto no ceratocisto maior expressão foi observada no epitélio (p = 0,0046). Em todas as lesões, correlação forte ou moderada foi observada na imunoexpressão de BMP-4 no epitélio e mesenquima. Para FGF-8, em nenhuma lesão foi observaa diferença entre a imunoexprssão no epitélio ou mesenquima, contudo no ameloblastoma correlação positiva foi encontrada (Correlação Spearman, rho=0,857,p<0,001), indicando que a imunoexpressão de FGF-8 concomitante foi indicar um pior prognóstico para ameloblastomas e também, estar a uma associado a uma maior atividade osteolítica obsrervada nesses tumores. Concluiu-se então que os três biomarcadores avaliados nesse estudo (BMP-4, FGF-8 e Sindecan) participam ativamente da patogenese das lesões, sendo que maior imunoexpressão de FGF-8 e sindecan pode estar associada a um comportamento biológico mais agressivo, enquanto BMP-4 apresentou padrão de imunoexpressão semelhante nas três lesões, podendo estar associado à diferenciação celular e manutenção do padrão de crescimento da lesões.Dissertação Avaliação imunoistoquímica de CD34 e triptase em cistos odontogênicos radiculares e cistos dentígeros inflamados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-02-22) Costa Neto, Hugo; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Miguel, Marcia Cristina da Costa; ; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435Dentre os cistos odontogênicos comumente encontrados na prática clínica odontológica, os cistos radiculares (CRs) e os cistos dentígeros (CDs) representam conjuntamente os mais frequentes cistos dos ossos gnáticos. Os cistos odontogênicos possuem origem inflamatória ou de desenvolvimento. No entanto, alterações inflamatórias secundárias podem ser vistas nos últimos. Alguns estudos têm identificado os mastócitos nessas lesões císticas e sua possível relação com a angiogênese. Nesta perspectiva, a presente pesquisa objetivou avaliar e comparar a expressão imunoistoquímica do CD34 e da triptase em CDs inflamados e CRs e verificar se os mastócitos influenciam na angiogênese destas lesões. Para tanto, foram selecionados 20 casos de CDs inflamados e 20 casos de CRs para serem submetidos à análise morfológica e imunoistoquímica. A imunomarcação de cada caso foi avaliada de forma quantitativa. Após a identificação das áreas de maior imunorreatividade, foram analisadas a densidade microvascular (DMV), a área microvascular (AMV) e o perímetro microvascular (PMV) mensurados através da imunoexpressão do CD34 e a densidade dos mastócitos (DMC) mensurada por meio da imunoexpressão da triptase, realizadas nas mesmas áreas dos consecutivos campos representativos de cada caso. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e Correlação de Spearman (r), com nível de significância estabelecido em 5% (p < 0,05). Os resultados demonstram diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas supracitadas em relação à avaliação da DMC (p < 0,001). Além disso, a análise da DMV revelou diferenças estatisticamente significativas entre as lesões císticas (p = 0,007) e também no que se refere à intensidade do infiltrado inflamatório (p = 0,021). Por fim, observou-se nos casos de CDs inflamados, moderada correlação positiva entre a DMC e a AMV (r = 0,660; p = 0,002), assim como moderada correlação positiva entre a DMC e o PMV (r = 0,634; p = 0,003). Face ao exposto, pode-se concluir que os mastócitos participam em diferentes etapas da angiogênese associada à inflamação dos CRs e CDs.Tese Correlação entre índices radiomorfométricos da mandíbula e parâmetros bioquímicos em pacientes com doença renal crônica e hiperparatireoidismo secundário severo(2018-11-30) Queiroz, Stênio Medeiros; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; ; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; Oliveira, Patricia Teixeira de; ; Andrade, Ana Luiza Dias Leite de; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;O objetivo foi correlacionar índices radiomorfométricos com análises bioquímicas, como método auxiliar na avaliação óssea de 66 pacientes com doença renal crônica e desordem mineral óssea (DRC-DMO) e Hiperparatireoidismo Secundário (HPTS) grave, comparados com 132 pacientes controles que não apresentem doença renal crônica (DRC) em condições periodontais similares. Nove índices radiomorfométricos foram usados para se avaliar a quantidade (sete índices) e qualidade (dois índices) óssea, e quatro parâmetros bioquímicos obtidos: índice mentual (IM), altura do forame mentual (AFM), altura total mandibular (ATM), índice mandibular panorâmico (IPM), altura original da mandíbula (AOM), grau de reabsorção do osso alveolar (GROA), distância do forame mentual à crista alveolar óssea (FM-CAO), índice cortical mandibular (ICM), padrão ósseo trabecular, hormônio paratireoideano (PTH), cálcio (Ca), fósforo (P) e o produto Ca x P (Ca x P). Para a concordância inter e intraobservador nas variáveis qualitativas (ICM e padrão do osso mandibular) utilizou-se o índice kappa e o coeficiente de correlação intraclasse para as variáveis quantitativas (IM, AFM, ATM, IPM, AOM, ROA e FMCAO). Para a verificação da normalidade dos dados foi usado o teste de Kolmogorov-Smirnov. O teste não paramétrico U de Mann-Whitney foi utilizado para se avaliar duas amostras independentes, o teste do qui-quadrado para análise das variáveis qualitativas e a correlação de Spearman para análise das variáveis quantitativas. Os testes foram aplicados a um nível de significância de 95%. Houve correlação moderada negativa e significante entre IM, IPM e PTH (r = -0.55; p = < 0.01 e r = -0.47; p = 0.01, respectivamente), em pacientes do sexo feminino com DMO-DRC, assim como entre ATM, FM-CAO e Ca x P (r = -0.38; p = 0.01 e r = - 0.41; p = 0.04, respectivamente). O ICM e padrão trabecular ósseo indicaram alteração na qualidade óssea em pacientes do gênero masculino com DRC-DMO (p = < 0.01). Em 50% e 47,37% dos homens mostraram as classificações C3 e esparso com aparência de vidro fosco (respectivamente), enquanto que nas mulheres 39,29% e 37,45% (respectivamente). A avaliação radiomorfométrica correlacionada com parâmetros bioquímicos foi um método auxiliar e não invasivo para detectar possíveis alterações no córtex e no trabeculado ósseo mandibular em pacientes do sexo masculino e feminino portadores de DRC-DMO. De acordo com os resultados desse estudo, concluimos que as associações significativas entre os índices IM e PTH, IPM e PTH, ATM e Ca x P e FM-COA e Ca x P ocorreram predominantemente em mulheres, enquanto os índices ICM e padrão trabecular ósseo em pacientes com DRC-DMO ocorreram preferencialmente em homens, podendo assim os índices radiomorfométricos serem utilizados como estratégias auxiliares no diagnóstico e tratamento da DRC-DMO. O cirurgião-dentista, enquanto integrante da equipe multidisciplinar responsável pelo tratamento e reestabelecimento dos pacientes com DRC, que possam ou não vir a se submeter ao transplante renal necessita de conhecimento cada vez mais atualizado garantindo o acompanhamento a esses indivíduos, durante longos períodos de tempo, principalmente para se detectar, prevenir ou diminuir a ocorrência de manifestações clínico-radiográficas orais decorrentes da DRC-DMO.Tese O Cripto-1 é um potencial biomarcador para o diagnóstico diferencial dos tumores ósseos benignos e malignos dos maxilares(2020-02-28) Costa Neto, Hugo; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; ; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; Freitas, Roseana de Almeida; ; Andrade, Ana Luiza Dias Leite de; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;O termo lesão fibro-óssea dos maxilares (LFOM) é uma designação inespecífica para um grupo de distúrbios caracterizados, morfologicamente, pela substituição do tecido ósseo por uma matriz de tecido conjuntivo fibrosa, a qual exibe neoformação de tecido ósseo com diferentes graus de mineralização. O diagnóstico preciso das LFOM não é fácil e só pode ser realizado após uma análise minuciosa dos aspectos clínicos, radiológicos e histológicos. No entanto, deve-se admitir que alguns casos desafiam a exatidão na emissão do diagnóstico. Considerando a diversidade do comportamento biológico das lesões e as pesquisas sobre a identificação de potenciais marcadores moleculares, o objetivo deste trabalho foi realizar uma análise imunohistoquímica do cripto-1 (CR-1) e da β-catenina em uma série de casos diagnosticados microscopicamente como displasia fibrosa (DF) (n=30), fibroma ossificante central (FOC) (n=28) e osteossarcoma (OS) (n=5) armazenados nos arquivos do Serviço de Anatomia Patológica Oral de uma população brasileira. As expressões imuno-histoquímicas foram analisadas através de escore imunorreativo. Os dados obtidos foram inseridos em um arquivo do software Microsoft Excel® e, posteriormente, analisados no software Statistical Package for Social Science. Para todos os testes estatísticos utilizados, o nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05). O CR-1 exibiu predominância de um padrão fortemente positivo para os casos de FOC e OS, e do padrão moderado para os casos de DF (p<0,001). A β-catenina exibiu predominância do padrão negativo para os casos de FOC e DF, e do padrão fortemente positivo para os casos de OS (p=0,001). O teste de correlação de Spearman revelou correlação positiva entre os escores imunorreativos de CR-1 e β-catenina. Os resultados desta pesquisa sugerem a participação do CR-1 na patogênese do FOC e OS, assim como o uso dessa proteína como potencial biomarcador molecular para o diagnóstico diferencial de LFOM.Tese Efeito de diferentes doses de laser de baixa intensidade em células-tronco dentais cultivadas sobre arcabouços de ácido polilático(2018-10-31) Carvalho, Laura Priscila Barboza de; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; ; Nobrega, Fernando José de Oliveira; ; Queiroz, Lelia Maria Guedes; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Freitas, Roseana de Almeida;As células-tronco mesenquimais dentais (dMSC) têm sido amplamente utilizadas na engenharia tecidual por sua capacidade de auto-renovação e potencial multilinhagem. Dentre as dMSCs, as células-tronco da polpa do dente decíduo esfoliado (SHEDs) destacam-se pela facilidade de coleta, capacidade proliferativa e tempo sobrevivência. O objetivo do estudo foi avaliar, através de experimentos in vitro, o efeito de diferentes doses do laser de baixa intensidade (LBI) na atividade biológica de SHEDs cultivadas sobre arcabouços de ácido polilático (PLA). Células previamente isoladas e caracterizadas foram cultivadas sobre filmes de PLA e foram irradiadas ou não (controle) com um laser diodo InGaAlP (660 nm, 30 mW, modo de ação contínuo) em um screening de doses (1, 4, 7.5, 15, 22.5 e 30 J/cm²). A proliferação e viabilidade celular foram analisadas nos intervalos de 24, 48 e 72 h, através dos ensaios do Alamar Blue e Live/Dead. A morfologia celular foi avaliada por MEV no intervalo de 72h. A avaliação do estresse oxidativo foi realizada através das dosagens de malondialdeído (MDA) e glutationa (GSH). Densidades de energia de 1 J/cm² e 4 J/cm² promoveram um efeito estimulador da proliferação celular nos três intervalos de tempo quando comparados ao grupo controle e aos demais grupos irradiados. Por outro lado, doses elevadas de irradiação (22.5 e 30 J/cm²) promoveram redução significativa das células. Verificou-se que a viabilidade celular foi afetada ao longo do experimento nos grupos L22.5 e L30, que apresentaram maior quantidade de células mortas no intervalo de 72h. Na análise por MEV evidenciou-se uma maior densidade celular nos grupos L1 e L4, contrapondo-se às SHEDs arranjadas mais dispersamente nos grupos L22.5 e L30. Em relação ao estresse oxidativo, nos grupos L1 e L4 houve elevação dos níveis de GSH e redução do MDA, de modo contrário, nos grupos L22.5 e L30 houve redução dos níveis de GSH e elevação do MDA. Conclui-se que doses baixas de LBI (1 e 4 J/cm²) promovem proliferação e tem efeito citoprotetor em SHEDs cultivadas sobre arcabouços de PLA, enquanto doses elevadas (22.5 e 30J/cm²) tem ação citotóxica e reduzindo a viabilidade e proliferação destas células.Tese Estaniocalcina 2 modula eventos importantes para a tumorigênese oral e é um marcador prognóstico para pacientes com carcinoma de células escamosas oral(2017-12-15) Carmo, Andréia Ferreira do; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; ; Miguel, Márcia Cristina da Costa; ; Freitas, Roseana de Almeida; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Colleta, Ricardo Della;O hormônio glicoproteico estaniocalcina 2 (STC2) está envolvido na carcinogênese e progressão de muitos tipos de câncer. No entanto, seu significado clínico e mecanismos moleculares no carcinoma de células escamosas oral (CCEO) foram pouco estudados e permanecem incertos. O presente estudo investigou associações da expressão da STC2 com parâmetros clinicopatológicos e de sobrevida em pacientes com CCEO. Além disso, foram avaliados os efeitos biológicos causados pela redução dos níveis de STC2 em linhagens celulares de CCEO e fibroblastos associados ao câncer (do inglês CAF – carcinoma associated fibroblasts). A análise imunoistoquímica em 100 casos de CCEOs primários indicou que a superexpressão da STC2 foi associada com o parâmetro N do sistema TNM e foi um fator de risco independente para sobrevida específica da doença e sobrevida livre de doença em pacientes com CCEO. Usando ensaios in vitro, foi demonstrado que o silenciamento da STC2 em linhagens de CCEO promoveu a apoptose e reduziu a proliferação celular, migração, invasão e transição epitélio-mesenquimal. Análises adicionais revelaram que o CAF expressa maiores níveis de STC2 do que as células de CCEO. O silenciamento da STC2 no CAF reduziu a invasão celular do CCEO, sugerindo que a STC2 liberada por CAFs contribui para um fenótipo mais invasivo no CCEO. Esses resultados sugerem que a STC2 modula eventos importantes para a tumorigênese oral e pode ser um biomarcador prognóstico para pacientes com CCEO.Tese Estudo da expressão de CLIC4 e proteínas associadas em queilites actínicas e carcinomas de células escamosas de lábio inferior(2016-10-06) Lima, Francisco Jadson; Silveira, Ericka Janine Dantas da; ; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; ; http://lattes.cnpq.br/1084777448821878; Souza, Lelia Batista de; ; http://lattes.cnpq.br/6671914892609743; Martins, Manoela Domingues; ; http://lattes.cnpq.br/4958184722611235; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Freitas, Roseana de Almeida; ; http://lattes.cnpq.br/9512014003639405A carcinogênese de lábio inferior é induzida principalmente pela exposição crônica aos raios ultravioletas do sol, mas muitos dos aspectos moleculares envolvidos neste processo ainda não estão esclarecidos. A proteína canal de cloro intracelular 4 (CLIC4) é um canal de cloreto regulado pela proteína p53 e pelo fator de necrose tumoral α (TNF-α), que tem sido relacionada com aumento no nível do fator de crescimento transformante-β (TGF-β), com a carcinogênese de pele e diferenciação de fibroblastos em miofibroblastos. Assim, este estudo teve como objetivo analisar e comparar a expressão imuno-histoquímicade CLIC4, p53, TGF-b, TNF-a e a-actina de músculo liso (a-SMA) em queilitesactínicas (QA) e no front de invasão tumoral de carcinomas de células escamosas de lábio inferior (CCELI), bem como verificar a relação destas entre si e com características clínicas e morfológicas das lesões. A amostra foi composta de 50casos de QAs e 50de CCELIs com dados clínicos disponíveis, que inicialmente foram submetidos ao estudo morfológico para sua gradação do risco de transformação maligna (sistema binário) e do grau histológico de malignidade (Bryne, 1998), respectivamente.Todos os casos foram submetidos ao método da imunoperoxidase usando os anticorpos anti-CLIC4, anti-p53, anti-TGF-b, anti-TNF-a e anti-a-SMA, os quais foram submetidos à análise semiquantitativa, com exceção de p53, que inicialmente foi analisado de forma quantitativa.Comparações das imunomarcações nos parâmetros clínicos e morfológicos das lesões foram realizadas pelo teste U de Mann-Whitney e o coeficiente de Spearman foi calculdo para avaliar correlações entre as proteínas. O nível de significância de 5% foi adotado.A expressão nuclear da CLIC4 e TGF-βfoi estava aumentada em QAs de baixo risco, comparada ao grupo de alto risco (p<0.0001), enquanto CLIC4 citoplasmática, p53 e TNF-α exibiram maior expressão em QAs de alto risco (p<0.05). No que diz respeito às características clínicas e morfológicas dos CCELIs, a expressão de CLIC4 no citoplasma de células tumorais foi maior nos casos apresentando metástase linfonodal, casos com estágios clínicos mais avançados ou com alto grau de malignidade (p = 0,005; p = 0,029; p<0,0001). A expressão de p53 foi maior em CCELIs de alto grau de malignidade do que nos casos de baixo grau (p= 0,001) e a TGF-β diminuiu significativamente conforme o avanço do estágio clínico e do grau histológico dos tumores (p< 0,05).Não houve diferença significativa na expressão de α-SMA e TNF-α, quando comparando os parâmetros clínicos e gradação histológica de malignidade dos CCELIs.As QAs exibiram uma expressão aumentada de CLIC4 (no núcleo, ou núcleo e citoplasma) e TGF-β, comparadas aos CCELIs (p < 0,0001). Em contraste, houve aumento na marcação de CLIC4 citoplasmática e α-SMA nos casos de CCELI, quando comparados às QAs (p < 0,0001). Nas QAs observou-seuma correlação negativa entre a expressão de CLIC4 nuclear com CLIC4 citoplasmática (r = -0,554; p = <0,0001), e entre a marcação de TGF-β e α-SMA (r = -0,309; p = 0,029). Nos carcinomas, a expressão de p53 exibiu correlação positiva com TNF-α (r = 0,528; p = 0,0001) e α-SMA (r = 0,435; p = 0,002), enquanto as duas últimas proteínas exibiram uma fraca correlação direta entre si (r = 0,293; p = 0,039).Os nossos resultados sugerem que uma mudança no padrão de expressão nuclear para citoplasmática de CLIC4 está envolvida no processo de carcinogênese labial, acompanhada de alterações na expressão de p53, TGF-β, TNF-α e α-SMA, mas nem sempre estes achados se relacionam com os aspectos morfológicos e clínicos das QAs e CCELIs.Dissertação Estudo imunoistoquímico das proteínas CD34 e α-SMA em cistos radiculares e cistos radiculares residuais(2019-02-28) Freitas, Camila Tatyanne Santos de; Galvão, Hebel Cavalcanti; ; ; Santos, Pedro Paulo de Andrade; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;Introdução: Os cistos radiculares são lesões inflamatórias provenientes de processos infecciosos da necrose da polpa. Os miofibroblastos (MFs) e a angiogênese são fatores importantes no desenvolvimento e progressão das lesões císticas, de modo que essas células secretam fatores de crescimento e proteases, assim como a angiogênese é importante para a produção de matriz e a migração celular, afetando o crescimento das periapicopatias. Objetivo: O presente trabalho consistiu em analisar, por meio da imunoistoquímica, as expressões do CD34 e αSMA em cistos radiculares (CRs) e cistos radiculares residuais (CRRs), com o propósito de contribuir para um maior entendimento a respeito da expansão e progressão das lesões periapicais. Materiais e Métodos: Foram realizadas análises clínicas, morfológicas e imunoistoquímicas em 30 CRs e 30 CRRs. A presente pesquisa constituiu em uma análise descritiva e quantitativa das expressões imunoistoquímicas positivas do CD34 e α-SMA nos espécimes. A expressão do αSMA foi avaliada na cápsula fibrosa das lesões em 10 campos, inicialmente a um aumento de (100x), posteriormente em (400x) e uma média final foi estabelecida, entretanto, para o índice angiogênico foi realizada a contagem de microvasos imunomarcados pelo anticorpo anti-CD34 em 10 campos de (200x). A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson e Correlação de Spearman, o nível de significância estabelecido foi p<0,05. Resultados: Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente significativas referentes ao α-SMA e α-SMA versus CD34, todavia, com relação a imunomarcação do CD34 não revelou diferença estatística entre as lesões. Conclusão: Diante dos resultados obtidos consideramos que a correlação significativa entre a presença de miofibroblastos e o índice angiogênico entre as lesões estudadas estão relacionadas com o reparo das periapicopatias.Artigo Evaluación clínica de la salud oral de niños con neoplasias malignas(2005) Nunez, Manuel Antonio Gordon; Pinto, Leão Pereira; Souza, Lélia Batista de; Oliveira, Patrícia TeixeiraObjetivo: Éste estudio de carácter descriptivo visó evaluar clínicamente niños con neoplasias malignas y poner de manifiesto la relación entre el status de salud bucal y la ocurrencia de complicaciones estomatológicas. Pacientes y métodos: la salud bucal de 40 niños con neoplasias malignas (grupo I) fue evaluada clínicamente mediante examen físico extra e intra oral, obtención del índice de placa visible, índice de sangrado gingival e índice de dientes cariados, ausentes y obturados y simultáneamente fueron observadas las complicaciones estomatológicas desarrolladas en esos pacientes. El status de salud bucal de éstos niños fue comparado al de niños saludables (grupo II). Resultados: los niños del grupo I presentaron índices de sangrado gingival y experiencia de caries menores que los del grupo II, por otro lado, el índice de placa visible fue ligeramente mayor en los niños del grupo I, sin embargo, sólo hubo diferencia estadísticamente significativa en el valor del CAO-D/cao-d entre ambos grupos (p = 0.002). En el grupo I, 16 niños desarrollaron conjuntamente 61 complicaciones estomatológicas, con predominancia de la mucositis, seguida del sangrado oral espontáneo, candidiasis y xerostomia. Conclusión: Pacientes bajo tratamiento antineoplásico, presentando higiene oral deficiente, tienen mayor riesgo de desarrollar complicaciones estomatológicasTese Fragilidades na atenção primária em saúde favorecem o aumento das tendências de sífilis adquirida no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-06-12) Santos, Marquiony Marques dos; Lima, Kênio Costa de; ; ; Freitas, Marise Reis de; ; Valentim, Ricardo Alexsandro de Medeiros; ; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que acomete a população geral e que vem crescendo nos últimos anos em muitos países. Foi desenvolvido um estudo com objetivo de analisar as taxas de detecção de sífilis e conhecer os fatores preditores da sua série temporal mais alta, propondo um modelo tecnológico para sua redução. Trata-se de estudos ecológicos que utilizaram dados secundários dos sistemas nacionais de notificações dos 5570 municípios brasileiros e uma base de dados de 37350 equipes de atenção primária em saúde. Também foi lançado um ensaio de uma proposição tecnológica. Foram calculadas as taxas da sífilis adquirida e suas estratificações sociodemográficas em nível municipal e calculadas as tendências a partir da regressão log-linear, cruzando-as com variáveis da atenção primária em saúde e dos indicadores sociodemográficos e construindo um modelo múltiplo a partir da regressão logística. Há tendências de crescimento significativas das taxas de sífilis adquirida, em gestante e congênita no Brasil. As tendências de sífilis adquirida são mais acentuadas e diferentes quanto ao sexo masculino, na faixa etária de 20 a 29 anos, na escolaridade do ensino fundamental, na raça preta/parda e nos municípios de 20001 a 50000 habitantes. Os fatores preditores das tendências de sífilis adquirida ascendentes diz respeito às variáveis: nem todas as equipes de atenção primária em saúde aplicam penicilina; maior proporção de equipes da atenção primária em saúde avaliadas como ruim/regular; porte populacional >100000 habitantes; preservativo feminino disponível parcialmente. Assim, conclui-se que há tendências significativas de crescimento da sífilis no Brasil, e as fragilidades da atenção primária em saúde atreladas ao porte populacional contribuem para o crescimento da epidemia de sífilis adquirida nos municípios brasileiros. Estratégias que visem o desenvolvimento de práticas de promoção à saúde, reforçando a atuação conjunta da atenção primária em saúde nas escolas, sobretudo na população mais jovem, de baixa escolaridade, com maior vulnerabilidade social, é uma alternativa viável para reduzir a epidemia. Além disso, o desenvolvimento de um Registro Nacional Sorológico e da campanha nacional de testagem sorológica poderia auxiliar nessa redução.Tese Imunoexpressão de clic4, α-sma, e-caderina e vimentina em lesões odontogênicas epitelias benígnas(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-08-24) Xerez, Mariana Carvalho; Costa, Antônio de Lisboa Lopes; http://lattes.cnpq.br/7688226005563390; http://lattes.cnpq.br/6760131069778740; Galvão, Hebel Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/8598456030414229; Nunez, Manuel Antonio Gordon; Morais, Maria de Lourdes Silva de Arruda; Santos, Pedro Paulo de AndradeAs lesões odontogênicas epiteliais benignas constituem um grupo heterogêneo de lesões. A proteína CLIC4 atua na regulação dos processos de parada de crescimento e apoptose, participando também do processo de transdiferenciação dos fibroblastos em miofibroblastos que passam a expressar α-SMA. Além disso, a expressão de CLIC4 pode interferir no processo de transição epitélio-mesenquima (TEM) em neoplasias. Este trabalho avaliou a imunoexpressão de CLIC4, α-SMA, E-caderina e Vimentina em ameloblastomas (AM) (n = 16), ceratocistos odontogênicos (n = 20) e tumores odontogênicos adenomatóides (TOA) (n = 8). A análise da expressão imunoistoquímica das proteínas CLIC4, E-caderina e vimentina no componente epitelial das lesões e de CLIC4 e α-SMA no tecido conjuntivo foi realizada de forma semi-quantitativa por um avaliador previamente calibrado. A expressão no componente epitelial de CLIC4 foi analisada separadamente no núcleo e no citoplasma, bem como a marcação de E-caderina que foi avaliada na membrana e no citoplasma. As comparações dos percentuais de imunorreatividade em relação aos grupos estudados foram realizadas por meio dos testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. Possíveis correlações entre a expressão de CLIC4, α-SMA, E-caderina e Vimentina foram avaliadas por meio do teste de correlação de Spearman. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p < 0,05). Foram observados diferentes padrões de marcação entre os grupos analisados, observando-se que a imunoexpressão exclusivamente citoplasmática da CLIC4 no componente epitelial dos AM (p < 0,001) e TOA (p < 0,001) foi significativamente superior a dos CO, não demonstrarando significância estatística entre os AM e TOA. A imunoexpressão (nuclear e citoplasmática) da CLIC4 no revestimento epitelial CO foi significativamente superior à encontrada no componente epitelial dos AM (p < 0,001) e dos TOA (p < 0,001). A imunoexpressão estromal de CLIC4 foi significativamente superior nos AM (p = 0,009) e CO (p = 0,004) quando comparados aos TOA. A imunoexpressao de α-SMA significativamente maior em AM (p = 0,016) e CO (p = 0,034) quando comparados aos TOA. Para a imunoexpressão membranar da E-caderina em CO foi significativamente superior em comparação à encontrada nos AM (p = 0,009) e nos TOA (p = 0,024). Foi observada maior imunoexpressão de E-caderina (membranar e citoplasmática) nos COs, quando comparados aos AM (p < 0,001) e aos TOAs (p < 0,001). A expressão de Ecaderina citoplasmática foi significativamente maior nos AM e TOA (p < 0,001) quando comparados aos CO. Observou-se diferença estatisticamente significativa na imunoexpressão de vimentina entre os casos de AM e os casos de TOA (p = 0,038) e CO (p < 0,001), bem como entre o TOA e CO (p < 0,001). As correlações testadas entre os escores das proteínas estudadas evidenciou que no grupo dos AM foi possível evidenciar moderada correlação positiva e estatisticamente significativa (r = 0,527; p = 0,036) entre a expressão citoplasmática da CLIC4 e a expressão citoplasmática da E-caderina. Também foi verificada fraca correlação negativa e estatisticamente significativa (r = -0,499; p = 0,049) entre a expressão núcleo-citoplasmática da CLIC4 e a expressão citoplasmática da E-caderina nos AM. Além disso, uma moderada correlação positiva e estatisticamente significativa entre a expressão estromal da CLIC4 e a expressão da α-SMA nos AM (r = 0,648; p = 0,007) e nos CO (r = 0,541; p = 0,014). Foi observada forte correlação negativa e estatisticamente significativa (r = -0,813; p < 0,001) entre a expressão da E-caderina e a expressão da vimentina nos AM. Os resultados deste estudo sugerem um potencial envolvimento de CLIC4 no processo de transdiferenciação de miofibroblastos, e que a presença destas células é mais frequentemente associada a lesões de comportamento biológico mais agressivo como os AM e CO, além de uma possível atuação desta proteína na regulação do ciclo celular e na TEM nas lesões estudadas.Tese Lesões de células gigantes da região maxilofacial: estudo epidemiológico, revisão da literatura e análise da imunoexpressão de proteínas associada a via pi3k/akt/mtor(2025-03-28) Medeiros, Maurília Raquel de Souto; Silveira, Éricka Janine Dantas da; https://orcid.org/0000-0003-2128-0147; http://lattes.cnpq.br/2186658404241838; Queiroz, Lelia Maria Guedes; http://lattes.cnpq.br/3265824235655776; Nunez, Manuel Antonio Gordon; Miguel, Marcia Cristina da Costa; https://orcid.org/0000-0002-6661-2566; http://lattes.cnpq.br/9634115210679435; Gonçalo, Rani Iani Costa; https://orcid.org/0000-0002-6762-135X; http://lattes.cnpq.br/6319702665931985A região maxilofacial pode ser acometida por lesões de células gigantes (LCG) que exibem comportamento clínico e naturezas distintas. Dentre elas, cita-se a lesão central de células gigantes (LCCGs) que constitui uma lesão benigna, osteolítica, de comportamento por vezes agressivo e destrutivo, composta por células gigantes tipo osteoclastos, algumas das quais canibais e células mononucleares. Os mecanismos associados aos seus diferentes comportamentos biológicos ainda não estão completamente esclarecidos. Diante disso, esta tese objetivou estudar o perfil clínico, radiográfico por meio de um levantamento epidemiológico, genômico e proteômico das lesões de células gigantes dos ossos maxilofaciais através dos achados presentes na literatura, bem como verificar se componentes da via PI3K/AKT/mTOR participa da patogênese dessas lesões, através de um achado imuno-histoquímico. Inicialmente, foi realizado um estudo de ocorrência referente a todas as lesões que apresentam células gigantes em sua morfologia diagnosticadas no Serviço de Patologia Oral do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte no período de 1970 à 2023. Neste período, foram identificados 441 casos de lesões com células gigantes e a lesão periférica de células gigantes (LPCG) foi a mais prevalente (n = 169), seguido pela LCCG (n = 104). Com o objetivo de identificar as alterações moleculares (perfil genômico e proteômico), realizou-se uma revisão de escopo. A revisão foi registrada no PROSPERO e redigida de acordo com os padrões da declaração PRISMA-ScR. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Scopus, Embase, Web of Science e CINAHL, além do Google Scholar nas LCCG. Dentre outros achados, evidenciou que a via de sinalização PI3K/AKT/mTOR pode desempenhar papel na patogênese das LCCG. Nesse contexto, realizou-se a análise da influência da via PI3k/AKT/mTOR na patogênese das LPCG, LCCG (agressivas e não agressivas) e Tumor de Células Gigantes (TCG) dos ossos longos, através da imunoexpressão de proteínas associadas a ativação dessa via (mTOR, PTEN e pS6). Foi possível identificar que mTOR e PTEN não exerceram influência sobre os diferentes comportamentos biológicos apresentados pelas lesões estudadas, mas, foi identificado que a expressão de p-S6, ativador final desta via pode influenciar nas diferenças de comportamentos biológicos dos TCG dos ossos longos, com as LCGs do complexo maxilofacial independente da ativação de mTOR.Artigo Peripheral calcifying epithelial odontogenic tumor associated with generalized drug-induced gingival growth: a case report(2006) Silveira, Ericka Janine Dantas da; Nunez, Manuel Antonio Gordon; Seabra, Flávio Roberto Guerra; Bitu Filho, Renato Sobreira; Lima, Eveline Gadelha; Medeiros, Ana Miryam Costa de; Galvão, Hebel CavalcantiCalcifying epithelial odontogenic tumor (CEOT) or Pindborg tumor is a rare, benign neoplasm of odontogenic origin, which accounts for about 0.4% to 3% of all odontogenic tumors. This lesion was described as a distinct entity for the first time by Pindborg in 1955 and was designated as Pindborg tumor in 1967. Intraosseous location of the tumor is the most common, accounting for about 94% of the cases reported thus far, but an extraosseous or peripheral variant was also described by Pindborg in 1966 and corresponds to approximately 6% of all cases of CEOT.Tese Prevalência de desordens orais potencialmente malignas e fatores associados em trabalhadores rurais da região do Seridó do Rio Grande do Norte(2016-03-11) Ferreira, Almir Miranda; ; ; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; Godoy, Gustavo Pina; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon; ; Ferreira, Maria Angela Fernandes;As desordens orais potencialmente malignas (DOPM) são alterações teciduais que exibem maior probabilidade de se transformarem em câncer oral (CO), sendo as principais: leucoplasia, eritroplasia e queilite actínica. Neste estudo descritivo, exploratório, quantitativo do tipo seccional, objetivou-se estimar a prevalência de DOPM e possíveis associações com fatores sociodemográficos, ocupacionais e de saúde geral. Foi utilizado um questionário previamente validado e uma ficha clínica empregada na anamnese e exame clínico dos trabalhadores atendidos. Foram realizados exames físicos bucais e periorais para identificação de lesões cancerizáveis e malignas na população alvo. De 1.385 trabalhadores pesquisados, 53,2% eram do sexo feminino e 48,8% do sexo masculino, com média de idade de 53 anos; 57% destes não estudaram ou cursaram até o primário; 73,2% tinha renda familiar mensal de aproximadamente 300 dólares, na sua maioria de pele clara (49,2%). A prevalência de LOPM foi 29,6% (IC, 95%, 27,2; 32,0), sendo a queilite actínica a mais prevalente com 28,4% (IC, 95%, 26,0; 30,8), seguida da leucoplasia com 2,3% (IC, 2,3%, 1,5; 3,1) e da eritroplaisa com 0,3% (IC, 95%, 0,01; 0,59). A análise bivariada evidenciou associação estatisticamente significativa entre a variável presença de lesão e as variáveis independentes: sexo, idade, escolaridade, cor da pele, exposição acumulada aos raios solares, uso de proteção, a condição de ex-fumantes e consumidores de bebidas alcoólicas. Todas essas variáveis que apresentaram significância estatística ingressaram no modelo logístico múltiplo que, através do método Backward-Stepwise, revelou apenas 3 (três) variáveis que permaneceram com significância, independentemente das outras variáveis: sexo, cor da pele e tempo de exposição prolongada aos raios solares. Os resultados desta pesquisa reforçam que a presença destas desordens são associadas a determinados fatores tais como fatores ocupacionais e fatores socioeconômicos.Tese Prevalência e fatores associados à multimorbidade em idosos brasileiros(2019-02-18) Melo, Laércio Almeida de; Lima, Kênio Costa de; ; ; Mirabal, Isabelle Ribeiro Barbosa; ; Nunes, Vilani Medeiros de Araújo; ; Pernambuco, Leandro de Araújo; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;Objetivou-se identificar a prevalência de multimorbidade em idosos no Brasil e seus fatores associados com variáveis socioeconômicas e referentes ao estilo de vida. Além disso, realizouse uma revisão integrativa sobre o tema. Trata-se de um estudo transversal e de base populacional. Para a sua realização, foi utilizada a base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde. O idoso foi considerado com multimorbidade quando se tinha um diagnóstico de duas ou mais doenças crônicas. Na análise dos dados, o teste Qui-quadrado foi utilizado e em seguida as razões de prevalência foram estimadas por meio da regressão múltipla de Poisson, ambos com nível de confiança de 95%. Participaram do estudo 11.697 idosos com idade média de 70,1 anos. Como resultado na revisão integrativa, os fatores associados foram o ato de fumar, consumo de álcool, morar em áreas rurais, baixa escolaridade, sexo feminino, idosos mais envelhecidos e não morar com crianças. Para a maioria dos artigos, uma renda familiar baixa também se mostrou associada à multimorbidade. A prevalência de multimorbidade foi de 53,1% em idosos brasileiros. Já na análise multivariada, os idosos do sexo feminino (p<0,001), os mais envelhecidos (p=0,002), os que não são solteiros, mais fortemente associados aos viúvos (p=0,001) e os que possuem plano de saúde no ato da entrevista (p<0,001) estão associados à multimorbidade. Comparando com os idosos que possuem duas doenças crônicas, as mulheres estão associadas à presença de três (p=0,003) e quatro ou mais doenças crônicas (p<0,001). Ademais, para aqueles idosos com multimorbidade, verificou-se que as condições mais prevalentes foram: Hipertensão e Colesterol alto (31,3%), Hipertensão e AVC (30,9%) e Hipertensão e Diabetes (23,3%). Houve associação da primeira condição com o sexo feminino (p<0,001), idosos mais jovens (p<0,001) e ao fato de não fumar (p=0,005). Já a segunda condição, esteve associada ao sexo feminino (p=0,001) e à baixa escolaridade (p<0,001). A terceira associou-se à baixa escolaridade (p=0,020), aos que não realizam exercício físico (p<0,001) e não fumam (p<0,001). Conclui-se que a multimorbidade em idosos brasileiros é uma condição bastante comum e que ela tem sido influenciada por fatores socioeconômicos e pouco relacionada ao estilo de vida. Entretanto, para as principais multimorbidades, além das condições socioeconômicas, o estilo de vida também influenciou nas suas prevalências.Dissertação Queilite actínica: índice de análise clínica(2018-02-23) Medeiros, Cristianne Kalinne Santos; Oliveira, Patricia Teixeira de; ; ; Medeiros, Ana Miryam Costa de; ; Nunez, Manuel Antonio Gordon;Introdução: A Queilite Actínica (QA) é uma condição inflamatória dos lábios ocasionada pela exposição crônica à radiação ultravioleta, sendo considerada uma desordem potencialmente maligna pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: Desenvolver e testar um Índice Clínico para QA (ICQA). Metodologia: Com base em uma revisão da literatura foi elaborado um questionário composto por 35 características clínicas da QA, as quais foram selecionadas e associadas a um escore de severidade clínica por um grupo de 52 cirurgiões-dentistas. Após o estabelecimento de critérios de exclusão e associação foram selecionadas 16 características para compor o índice. Vinte pacientes foram selecionados para compor nossa amostra após aplicação do ICQA e realização de biópsia incisional. Os espécimes biopsiados foram classificados de acordo com a gradação histopatológica para displasias epiteliais orais da OMS (EL-NAGGAR et al., 2017) e do Sistema Binário (KUJAN et al., 2006). A associação entre as características clínicas e o grau de severidade histopatológica da lesão foi analisada através do Teste Exato de Fisher (p < 0,05). A precisão do índice foi testada com base no percentual de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo (VPP), valor preditivo negativo (VPN), acurácia e curva ROC. Resultados: Houve uma prevalência de indivíduos do sexo masculino (80%), com idade igual ou superior a 40 anos (90%), raça branca (90%), com exposição ocupacional ao sol (75%). As características clínicas mais frequentemente encontradas foram perda da demarcação lábio/pele (100%), ressecamento (85%), mancha branca (80%) e descamação (65%). Não houve associação estatisticamente significativa entre as características clínicas da QA com as gradações histopatológicas analisadas. O ponto de corte que apresentou melhor desempenho para curva ROC e maior percentual para especificidade, VPP e acurácia foi o valor 11. Conclusão: O ponto de corte 11 obteve melhor precisão para o ICQA, sendo este valor de índice o indicado para realização de biópsia, uma vez que apresentou menor quantidade de indivíduos falso-positivos de acordo com as duas gradações histopatológicas analisadas.