Navegando por Autor "Oliveira, Ana Katherine da Silveira Goncalves de"
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Tese Associação dos polimorfismos gênicos para interleucina 17 (IL-17) e Foxp3 em mucosa gengival e vaginal de mulheres adultas(2015-06-12) Gomes, José Giovani Nobre; Rego, Delane Maria; ; http://lattes.cnpq.br/5517143911175495; ; http://lattes.cnpq.br/3872552451523411; ; http://lattes.cnpq.br/5446698015405038; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Goncalves de; ; Luchessi, André Ducati; ; http://lattes.cnpq.br/4420863418928278; Freitas, Janaina Cristiana de Oliveira Crispim; ; http://lattes.cnpq.br/2644540835478572; Lucena, Eudes Euler de Souza; ; http://lattes.cnpq.br/6969519171915250; Fernandes, Thales Allyrio Araújo de Medeiros; ; http://lattes.cnpq.br/5229478510326510Introdução: As membranas mucosas são responsáveis para a interface com o mundo exterior, respondendo especificamente às ameaças externas dos agentes patogénicos. Tomados em conjunto, a flora normal exerce efeitos profundos no sistema imune das mucosas, e provavelmente desempenha um papel importante na fisiologia e patologia humana. Recentemente identificou-se que o papel de duas subpopulações de células T auxiliares [Treg; forkhead caixa P3 positivo (Foxp3)] e células Th17 [interleucina-17-positivo (IL-17)] mantém forte relação com a doença periodontal (DP), mas a sua relação com gengivite, assim como com outras patologias de mucosas precisa ser esclarecida. Objetivo: O objetivo deste estudo foi o de identificar variantes polimórficas na região promotora do gene de Foxp3 e IL-17A e sua possível correlação com a gravidade da gengivite, assim como, a associar flora microbiana e ecossistema vaginal e o papel das variantes polimórficas na região promotora do gene Foxp3 e IL-17A em citologia cervical (papanicolau), além da associação com grau de esfregaços inflamatórios, dados clínicos e laboratoriais da população do nordeste do Brasil. Métodos: Estudo analítico e transversal com a pesquisa clínica, realizada através dos dados clínicos e laboratoriais de condições gengivais e cervicais de um grupo de mulheres adultas. OS parâmetros periodontais clínicos avaliados foram: índice de placa (IP), índice gengival (IG) e Periodontal Screening e gravação (PSR). Com base nos valores Índice Gengival (IG), os indivíduos foram classificados de acordo com a gravidade da inflamação gengival. Citopatológico de colo uterino foram realizados e determinou-se a correlação entre o relatório citológico usando o sistema de Bethesda. Esfregaços inflamatórios tiveram suas intensidades classificadas como leve, moderada e grave. Os polimorfismos de Foxp3 e IL-17 genes foram analisados pelo método de restrição do fragmento Lenght Polymorphism (RFLP). As amostras de DNA foram obtidas a partir de sangue periférico. Os dados foram organizados em um banco de dados no programa estatístico SPSS ® e submetidos a testes estatísticos. Para avaliar o grau de associação entre gengivite e aspectos qualitativos foi avaliada pela aplicação do teste Qui-quadrado. Teste de Fisher e Odds Ratio (OR) foi calculado com intervalo de confiança de 95% (IC 95%). A análise do grau de associação do nível de inflamação do colo do útero com variáveis qualitativas foi utilizado o teste qui-quadrado. Para análises quantitativas foram aplicados Kruscal-Wallis e teste de Jonckheere-Terpstra. Foi utilizado o teste t de Student para comparar as médias de GI entre os grupos, assim como o One-way ANOVA para comparar as médias entre mais de dois grupos. O equilíbrio de Hardy-Weinberg foi avaliada pelo teste do qui-quadrado Goodness-of-Fit. Resultado: O estudo confirma a alta prevalência de gengivite, com 74 (52,9%) com gengivite leve e 67 (47,1%) com gengivite moderada. Houve associação entre o grau de gengivite leve, com mais jovens do que 38 anos (OR = 2,618), escovando freqüência (p = 0,012), e triagem periodontal e gravação (PSR) categorização de acordo com a classe (p <0,0001), com diferenças significativas em a idade (p = 0,028), soma dos valores obtidos PSR examinou a seis locais (p <0,0001) analisado o número de dentes (p = 0,027) e PI (p <0,001); Os esfregaços foram negativos para lesão intraepitelial escamosa ou malignidade (NILM) em todas as examinadas. Com base teste de Papanicolau, as amostras apresentaram microbiota vaginal com lactobacilos em 40 pacientes (23%) e com outros patógenos microbianos em 131 pacientes (77%). Os Polimorfismo IL-17A e Foxp3 foram investigados após genotipagem e cálculo do Equilíbrio de Hardy-Weinberg (HWE) em ambos os SNPs. FoxP3 e IL-17 de acordo com HWE nos pacientes estudados. Não houve associação com os polimorfismos Foxp3 entre pacientes e controles, bem como entre a microbiota vaginal na análise de relação em grupos. No entanto, o polimorfismo IL-17, na análise de associação de pacientes e controles, houve associação (p = 0,02), com predominância do alelo G em pacientes, bem como a distribuição de genótipos foi associado entre GA frente GG (p = 0,04) em comparação com GG e GA + GG (p = 0,02), com predomínio do genótipo GG em pacientes. No grupo de pacientes, a análise de associação mostrou predominância do alelo G em pacientes com micróbios patogênica em detrimento das pessoas com microbiota normal (Lactobacillus) (p = 0,04). Não houve diferenças significativas entre os grupos com diferentes graus de gengivite encontrados através da comparação das distribuições de genótipos e alelos de rs3761549 e rs2275913. Além disso, há diferenças significativas entre os rs3761549 e rs2275913 polimorfismo e os parâmetros clínicos de GI e PI encontrados. Para os IL-17 e FOXP3 polimorfismos, nenhuma associação foi encontrada no GI e nas distribuições de genótipos ou alelos diferentes. Conclusão: As influências mais fortes sobre o grau de inflamação gengival foram a quantidade de biofilme, a freqüência de escovação, e idade. Além disso, os escores PSR foram bons indicadores para avaliar os resultados. Nenhuma evidência foi encontrada em relação à doença periodontal com parâmetros sistêmicos investigados. Os polimorfismos do FOXP3 não mostraram diferenças entre os grupos em relação à composição do ecossistema vaginal. Por sua vez, o polimorfismo de IL-17 mostrou uma associação entre os pacientes em comparação com os controles, bem como entre os grupos de pacientes. O papel da IL-17 e seu polimorfismo no ecossistema vaginal ainda necessita ser investigado, mas este estudo mostra que o polimorfismo IL-17A, especialmente o alelo G e GG genótipo foi associado com piores condições de saúde relacionamento ecossistema vaginal. Os polimorfismos de FOXP3 e IL17 não apresentaram diferenças no diagnóstico da inflamação gengival ou susceptibilidade e prognóstico na patogênese. Mais estudos são necessários para caracterizar estes gens mais precisamente e entendê-los em mais detalhes, revelando o seu papel na fisiopatologia da gengivite e outras alterações de mucosas.Artigo Impacto da inserção da temática saúde sexual e reprodutiva na graduação de Medicina(Thieme Open, 2014-03) Medeiros, Robinson Dias de; Azevedo, George Dantas de; Maranhão, Técia Maria de Oliveira; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Goncalves de; Barros, Yasha Emerenciano; Araújo, Ana Cristina Pinheiro Fernandes de; Lima, Stênia Lins LeãoObjetivo: avaliar o impacto da inserção da temática saúde sexual e reprodutiva na graduação de Medicina em uma universidade pública do Brasil. Métodos: foi desenvolvido instrumento de avaliação cognitiva em saúde sexual e reprodutiva com base nos temas abordados no componente curricular optativo Saúde Reprodutiva, resultando em prova objetiva de múltipla escolha contendo 27 itens. Os temas selecionados foram: direitos humanos, sexuais e reprodutivos (DHSR), sexualidade, violência institucional, gênero, violência sexual, concepção, contracepção, aborto/interrupção legal da gestação, mortalidade materna e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) – HIV/AIDS. Os temas foram agrupados em três dimensões do conhecimento: DHSR, legal/institucional e biomédica. Na análise de covariância, dois modelos multivariados foram ajustados. Resultados: participaram do estudo 183 alunos, 127 do grupo que cursou o componente curricular eletivo saúde reprodutiva (Grupo SR) e 56 do grupo que não cursou (Grupo Não SR). Noventa e seis alunos (52,5%) eram do sexo masculino e 87 (47,5%) do sexo feminino. A média de idade foi de 24,7±1,9 anos no Grupo SR e de 24,4±2,6 no Não SR. O desempenho médio do Grupo SR foi superior ao Não SR nos temas DHSR, sexualidade, violência institucional, violência sexual, aborto/interrupção legal e DSTs – HIV/AIDS. Não houve diferença no desempenho dos sexos masculino e feminino, com a exceção do tema mortalidade materna, no qual o grupo masculino foi inferior (6,9±0,2 e 7,8±0,2, respectivamente; p<0,05). Conclusões: a participação dos estudantes no componente curricular eletivo Saúde Reprodutiva mostrou-se associada com melhor desempenho em algumas dimensões da avaliação cognitiva, o que sugere um impacto positivo dessa iniciativa na formação médica generalistaArtigo Prevalence of sexual dysfunction among expectant women(Federação das Associações Brasileiras de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), 2016-12-22) Monteiro, Michelly Nóbrega; Lucena, Eudes Euler de Souza; Cabral, Patricia Uchoa; Queiroz Filho, José; Queiroz, Janice; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Goncalves dePurpose To identify pregnancy as a causative factor of sexual dysfunction among expectant women. Methods A prospective study with 225 expectant mothers seen in the prenatal clinic of a federal university. Sexual function was evaluated by means of the Female Sexual Function Index (FSFI), and all domains were analyzed (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain). Initially, a univariate analysis of the sample was done. The averages for each domain according to the risk of sexual dysfunction (FSFI ≤ 26.5) were compared using the Student’s t-test for independent samples. The strength of the correlation between sexual dysfunction and all sociodemographic, clinical and behavioral variables was measured by the Chi-Square (X2) test. Then, odds ratios (ORs) and their confidence intervals were assigned to perform a bivariate analysis. Any p values less than 0.05 were considered significant. Results Approximately two-thirds of the women (66.7%) showed signs of risk of sexual dysfunction (FSFI ≤ 26.5). Within these cases, all sexual dysfunction domains (desire, arousal, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain) were found to be statistically significant (p < 0.001). The domains most affected were desire (2.67), satisfaction (2.71) and arousal (2.78). Conclusions Pregnancy appears to be an important causative factor of sexual dysfunction among pregnant womenDissertação Racionalidade nas prescrições de antimicrobianos e perfil de seus usuários a partir de informações coletadas em farmácias comunitárias(2015-11-26) Lima, Sara Iasmin Vieira Cunha; ; ; Oliveira, Ana Katherine da Silveira Goncalves de; ; Rego, Amalia Cinthia Meneses do;Fundamento: Embora haja um conflito entre os benefícios de um tratamento para um único indivíduo e para a sociedade, restrições na utilização de antimicrobianos são necessárias para reduzir a prevalência de resistência à esses medicamentos, resultado do uso irracional. O Brasil, catalogado como um país farmacêutico emergente, implementou medidas restritivas para o consumo de antimicrobianos. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de prescrições de antimicrobianos e o conhecimento de usuários sobre seus tratamentos com esses medicamentos. Métodos e Resultados: Foi conduzida uma amostragem combinada estratificada e em dois estágios de usuários de antimicrobianos em farmácias comunitárias entre Maio e Novembro de 2014. Um farmacêutico analisou cada prescrição quanto à legibilidade e completude, e aplicou um questionário estruturado em usuários ou seus cuidadores, sobre o conhecimento em relação ao tratamento e dados sociodemoráficos. Estimou-se que 29,3% das prescrições tinham um ou mais itens ilegíveis, 91,3% tinham um ou mais itens incompletos, e 29,0% tinham itens ilegíveis e incompletos. Esquema de dosagem e identificação do paciente foram os itens mais comumente ilegíveis nas prescrições,18,81% e 12,14%, respectivamente. A falta de identificação completa do paciente ocorreu em 90,53% das prescrições. Estima-se que 40,3% dos usuários têm utilizado antimicrobianos sem receita médica e que 46,49% não receberam qualquer orientação sobre a administração do medicamento. Conclusões: Apesar das medidas tomadas pelas autoridades de saúde para restringir o uso indevido de antimicrobianos, observou-se que os prescritores ainda não seguem os critérios da legislação em vigor, especialmento no que se refere aos itens necessários para a completude da prescrição. Além disso, os usuários recebem pouca informação sobre o seu tratamento com antimicrobiano. Dessa forma, os resultados obtidos a partir desse estudo permitem uma contribuição para a atividade de vários profissionais da saúde, em especial médicos, odontólogos, enfermeiros e farmacêuticos, por estarem envolvidos no processo de medicação do paciente.