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    Tese
    Aerossóis atmosféricos no Bioma Caatinga: distribuição, higroscopicidade e formação de novas partículas
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-07) Franklin, Levi Mendes; Costa, Gabriel Brito; Silva, Jonathan Mota da; https://orcid.org/0000-0001-9995-8451; http://lattes.cnpq.br/3379521354576211; http://lattes.cnpq.br/6444479594142731; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Leal Júnior, João Bosco Verçosa; Hoelzemann, Judith Johanna; Rodrigues, Thiago Rangel
    O aerossol interfere no clima de diferentes formas por meio de suas interações com a radiação e com as nuvens, e ao absorver e espalhar radiação solar. O efeito geral destas interações modifica o albedo planetário e, por conseguinte o balanço radiativo terrestre que resulta em um aquecimento conforme o albedo aumenta absorvendo mais radiação. Este trabalho visa reduzir as incertezas acerca da população de aerossóis, da concentração de carbono negro, dos núcleos de condensação de nuvens e formação de novas partículas, medida na região de Caatinga no interior de Estado do Ceará, no qual existem poucos trabalhos voltados ao estudo dos aerossóis neste bioma. No entanto este trabalho traz contribuições inéditas quanto a concentração de aerossóis bem como a definição da higroscopicidade e formação de novas partículas. O objetivo deste estudo será avaliar os aerossóis quanto à concentração de carbono negro (BC), núcleo de condensação de nuvem (CNN), higroscopicidade (κ) e a formação de novas partículas (NPF): as campanhas foram realizadas no bioma caatinga e em meio urbano, respectivamente. A primeira etapa desse trabalho foi composta com a realização das medidas dos aerossóis. Neste sentido já foram realizadas três campanhas de campo (~ 10 dias cada) para a coleta de aerossóis, na caatinga e no meio urbano, com uso de um espectrômetro de tamanho de partículas de varredura móvel, um monitor de carbono negro multiespectral (BC 1054) e um contador de núcleos de condensação de nuvens (CCNC). As análises realizadas na caatinga e no meio urbano foram sobre as concentrações por tamanho dos aerossóis, em especial o carbono negro e a sua higroscopicidade (κ). De maneira geral, a concentração dos aerossóis na caatinga e no meio urbano são distintos, com bem superiores no meio urbano. Por outro lado, a higroscopicidade (κ) para caatinga e para o meio urbano foi a mesma, com κ igual a 0,19. Esses aerossóis são menos higroscópicos do que os aerossóis continentais observados na Europa (κ = 0,36) e do que a média global continental (κ = 0,27). em relação a formação de novas partículas, foram identificados 45% dos dias analisados, foram avaliados os eventos de formações de novas partículas e foi concluído que 70% dos dias analisados houve NPF seja de classe I ou classe II.
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    Dissertação
    Análise do vento sobre a bacia do Oceano Atlântico Tropical: observações e modelagem dinâmica de mesosescala
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-02-28) Feitosa, Francisco Emenson Carpegiane Silva; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; ; http://lattes.cnpq.br/6295238458264059; Silva, Cláudio Moisés Santos e; ; Gonçalves, Weber Andrade; ; Gomes, Helber Barros;
    A estrutura econômica e social de um país está atrelada principalmente ao setor energético. Esse setor é vulnerável a mudanças climáticas, sendo responsável pela maior parte de emissão de gases de efeito estufa. A partir dessa premissa, são necessários investimentos em novas alternativas de geração de energia, como a geração de energia eólica em regiões offshore frente ao seu grande potencial para geração de energia. Entretanto, estimar o potencial eólico de uma região, principalmente offshore, se torna difícil devido à pouca disponibilidade de dados observados da velocidade do vento nesses locais. Logo, os objetivos desta pesquisa são avaliar o desempenho do modelo climático regional RegCM4.2 em simular a variabilidade anual e mensal da velocidade do vento na bacia do Oceano Atlântico Tropical e identificar o potencial eólico para geração de energia. Primeiramente, foi realizado uma comparação entre os dados de boias do programa PIRATA (Pilot Research Moored Array in the Tropical Atlantic) com dados obtidos por satélite do produto Blended Sea Winds (BSW), com o objetivo de verificar a qualidade do BSW. Em seguida, as simulações do modelo foram comparadas aos dados do BSW, por meio do cálculo do erro médio quadrático, BIAS e os coeficientes de correlação de Pearson (geral) e Spearman (mensal). Finalmente, após a validação dos dados, foi calculado o potencial eólico através do cálculo da densidade de potência. Em relação à avaliação da qualidade dos dados de velocidade do vento do BSW, foi possível identificar que o mesmo representou de forma coerente os dados de velocidade do vento, com alto coeficiente de correlação e erro relativamente baixo. Semelhantemente, o modelo apresentou melhor simulação da velocidade do vento nas regiões próximas à costa do que nas regiões mais distante do litoral; quando analisados sazonalmente, foi verificado que o modelo possui melhor desempenho durante os períodos de inverno e primavera. No que se refere aos resultados de densidade de potência, durante o verão e o outono, os maiores valores concentraram-se nas regiões litorâneas localizados ao norte da linha do Equador, ao passo que, durante o inverno e a primavera, os maiores valores de PD (Densidade de Potência) foram observados no litoral norte brasileiro. Com isso, pode-se concluir que a validação dos dados do BSW apresentou baixos erros, indicando ser uma eficiente base de dados. O RegCM4.2 apresentou simulações condizentes com a distribuição da velocidade do vento auferida pelos satélites, e quanto a PD, a região litorânea do NEB (Nordeste do Brasil) apresentou o maior potencial para a geração de energia eólica.
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    Tese
    Análise dos efeitos do desmatamento na evapotranspiração e na microfísica das nuvens utilizando dados de sensoriamento remoto para Amazônia
    (2019-02-28) Silva, Helder José Farias da; Gonçalves, Weber Andrade; Bezerra, Bergson Guedes; ; ; ; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; Gomes, Helber Barros; ; Silva, Madson Tavares;
    A floresta amazônica exerce uma função importante entre o continente e a atmosfera terrestre no que concernem os fluxos de energia. Além disso, contribui em escalas regionais na gênese e manutenção da circulação atmosférica, tornando-se uma fonte importante de umidade, colaborando, desta forma, com as precipitações de outras partes da América do Sul. Estudos têm demonstrado que o desmatamento em grandes proporções pode levar a mudanças nas características termodinâmicas da baixa atmosfera do clima regional e global. Atualmente, as pesquisas se concentram em entender o potencial de incremento do desmatamento no futuro e os mecanismos de retroalimentação entre desmatamento, queimadas e secas. No entanto, uma descrição mais detalhada dos impactos do desmatamento sobre a evapotranspiração (ET) e microfísica das nuvens em escala de bacia é necessária. Necessitando, nesse aspecto, mais estudos que possam avaliar com maior profundidade essas características em regiões desmatadas na Amazônia. Esta pesquisa se propôs a analisar a microfísica das nuvens e a ET inserida no estado de Rondônia, sudoeste da Amazônia brasileira, baseado em dados espectrais extraídos de sensores orbitais a fim de gerar estatísticas comparativas desses componentes entre regiões de floresta e não floresta (desmatadas), considerando o nível atual do desmatamento. Adicionalmente, buscou-se analisar o uso de um modelo de regressão logística para criar mapas de desmatamento na Amazônia com base nos campos de ET. Foram utilizados dados orbitais de ET e de tipo de cobertura da terra oriundos do produto MOD16 e do projeto PRODES, respectivamente, considerando o período de 2000 a 2014. Os dados dos parâmetros microfísicos das nuvens foram extraídos dos sensores TMI e do radar PR dos produtos 2A-CLIM e 2A25, respectivamente. Do TMI os parâmetros considerados foram: Conteúdo integrado de água de chuva (Rain Water Path – RWP), Conteúdo integrado de gêlo (Cloud Water Path – IWP), Precipitação convectiva (Convective Precipitation – CP), Taxa de precipitação em superfície (Surface Precipitation – SP) e Precipitação Congelada em superfície (Frozen Precipitation – FP), enquanto que os parâmetros do 2A25 foram: Altura do Nível de Congelamento (Freezing Height – FH) e Tipo de Chuva (Rain Type – RT). Dados de relevo, do Shuttle Radar Topographic Mission – SRTM também foram utilizados para complementar as análises. Quanto aos impactos do desmatamento as análises indicaram que a ET de áreas desmatadas diminui em média 28% no período seco e aumentou 4% no período chuvoso. As diferenças observadas na estação chuvosa não foram significativas (valor-p >0,05). Ao contrário da estação seca, que apresentou significância estatística (valor-p <0,05). Em geral, os resultados sugerem que os dados do MOD16 podem fornecer boa representação da mudança da ET para grandes áreas da Amazônia brasileira. A análise de regressão logística mostrou que o padrão espacial do desmatamento pode ser identificado por fatores biofísicos como a ET com precisão de até 87%, desde que mantidas as condições climáticas médias do meio ambiente. Em relação às analises dos parâmetros microfísicos da nuvem os resultados indicaram que, em geral, o relevo local influencia nos parâmetros microfísicos sendo mais pronunciado a partir de 721 metros, independente do tipo de superfície. Além disso, o nível do desmatamento local produziu aumentos significativos (valor-p<0,05) nos parâmetros RWP e IWP de 11 e 13%, respectivamente, e reduções para os parâmetros CP, SP e FP que variaram entre 7,9 a 9,2% (valor-p <0,05) que foram associados às alterações nas ocorrências de chuvas convectivas das regiões desmatadas que favorecem a produção de cristais de gelo e gotas de chuvas, porém com menor quantidade de precipitação devido a redução na disponibilidade de umidade e atuação de carbon black. Enquanto que para os parâmetros FH e RT, não foram observadas alterações significativas. Porém, ligeiro aumento para FH e maior frequência de chuvas tipo convectivas em áreas desmatadas foram observadas. Esses resultados sugerem que a estrutura microfísica da nuvem bem como a ET se apresentam com características distintas quando relacionadas a áreas de florestas e desmatadas na região de estudo concordando com as mudanças observadas nos padrões de nuvens e quantitativos de precipitação devido ao desmatamento na Amazônia evidenciados por pesquisas anteriores.
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    Dissertação
    Aspectos dinâmicos da atmosfera associados a seca de 2012- 2016 no Nordeste do Brasil
    (2019-11-29) Medeiros, Felipe Jeferson de; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; ; Silva, Cláudio Moisés Santos e; ; Torres, Roger Rodrigues; ; Ambrizzi, Tércio;
    Identificar os padrões da circulação atmosférica relacionados ao desenvolvimento de episódios de seca contribui no processo de mitigação dos impactos à sociedade. No Nordeste do Brasil (NEB), uma das regiões mais vulneráveis a ocorrência de eventos extremos na América do Sul, episódios de secas são frequentemente registradas. Este foi o cenário observado entre os anos de 2012-2016, no qual uma seca severa assolou a região. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi analisar os aspectos dinâmicos associados ao evento extremo de seca ocorrido no NEB durante o período de 2012 a 2016, bem como verificar se o modelo climático regional RegCM4 com a configuração tropical (RegCM-TBAND) era capaz de reproduzir as anomalias negativas de precipitação nesse mesmo período. Por intermédio de gráficos de anomalia e análise dinâmica dos compostos de variáveis meteorológicas no período de 1981-2016 identificou-se a área do NEB onde a seca foi mais severa e os padrões de grande escala que a ocasionaram. Para realizar as simulações com o RegCM-TBAND utilizou-se dados de condição inicial do ERA-Interim e de TSM da NOAA_OISST_V2. A análise da saída do modelo se deu por meio da avaliação da destreza, com dados observados e de reanálise do ERA5 para as variáveis atmosféricas, e do Global Precipitation Climatology Project (GPCP) e Xavier et al., (2016) para a precipitação. Os resultados mostraram que este evento de seca foi influenciado principalmente por duas condições oceânicas distintas. Estas condições conduziram o padrão de circulação atmosférica, onde observou-se que de 2012 a 2014 as anomalias negativas de precipitação foram relacionadas ao movimento descendente da célula de Hadley, enquanto de 2015 a 2016 os déficits de precipitação foram ocasionados pelo ramo descendente da circulação de Walker sobre o NEB e também pelos movimentos subsidentes associados ao posicionamento da Zona de Convergência Intertropical. Com relação a modelagem regional, verificou-se que o modelo indicou razoavelmente bem a sub-região onde o evento de seca foi mais intenso, e representou satisfatoriamente a quantidade de anomalias negativa de precipitação nos anos mais secos. Portanto, este estudo apresentou resultados incentivando o uso do RegCM-TBAND para estudar eventos extremos associados a anos de secas na região Nordeste do Brasil.
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    Dissertação
    Assinaturas de radar polarimétrico de sistemas precipitantes atuantes no Leste do Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-02-12) Queiroz, Amanda Carolina da Silva; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; ; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; ; http://lattes.cnpq.br/0240496192466261; Mattos, Enrique Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/8010078550088178; Oliveira, Rômulo Augusto Jucá; ; http://lattes.cnpq.br/1970175143919223; Biscaro, Thiago Souza; ; http://lattes.cnpq.br/4731526564386622
    Um radar de dupla polarização Doppler Banda-S é uma importante ferramenta para a estimativa da precipitação e, consequentemente, para a avaliação dos sistemas meteorológicos atuantes na região de abrangência do radar. Atualmente, encontra-se instalado na cidade de Parnamirim (região metropolitana de Natal), Rio Grande do Norte, no Leste do Nordeste do Brasil, operado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Devido a capacidade do radar em estimar a precipitação em três dimensões e as propriedades físicas dos hidrometeoros, esse trabalho propõe os seguintes objetivos: i) validar as estimativas do radar com pluviômetros automáticos, ii) avaliar as características polarimétricas dos sistemas precipitantes no ano de 2014 e iii) analisar um evento de desastre natural ocorrido na região por meio de dados de radar. A área de estudo é centrada na área monitorada pelo radar com uma abrangência de 181 mil km2 , que foi dividida em duas sub-regiões para uma análise mais pontual. As duas subregiões foram denominadas como R1 (Região Oeste) e R2 (Região Leste) e definidas por apresentarem regimes de precipitação diferentes. Para tanto, utilizou-se dados das variáveis polarimétricas: refletividade horizontal, refletividade diferencial, fase diferencial específica e coeficiente de correlação extraídas das varreduras volumétricas do radar e dados de quatro postos pluviométricos provenientes do Cemaden e do INMET que estão distribuídos no Estado do Rio Grande do Norte. Os dados foram utilizados em análises estatísticas com geração de campos representativos como, por exemplo, histogramas de frequência e perfis médios verticais. A validação dos dados do radar mostrou habilidade do instrumento ao estimar a precipitação diária das regiões, apresentando um BIAS médio de aproximadamente -5 mm/dia e correlação média de 0,74. O radar apresentou elevada sensibilidade nas fases quente e mista dos sistemas precipitantes com diferentes alturas de topo de 20 dBZ, além de mostrar que as duas regiões estudadas possuem assinaturas microfísicas completamente diferentes, sendo a R1 marcada por convecção intensa e profunda, com sistemas chegando a altura de 15 km com topo de 20 dBZ e a R2 marcada por precipitação estratiforme. Esse estudo é o primeiro a utilizar dados de radar polarimétrico para apresentar as diferenças microfísicas dos sistemas no Nordeste do Brasil, portanto representa uma contribuição significativa na literatura.
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    TCC
    Avaliação da influência do ENOS na precipitação do estado do Rio Grande do Norte
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-09) Silva, Emannuel Bezerra Cavalcante da; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/2401299936583841; Medeiros, Felipe Jeferson de; http://lattes.cnpq.br/2451224020373508; Cho Luck, Luiz Eduardo Nunes; http://lattes.cnpq.br/2652719958867337
    A região Nordeste do Brasil (NEB) apresenta uma alta variabilidade da distribuição espacial da precipitação. Além disso, a região NEB é considerada a região mais seca do Brasil, com uma forte dependência da Zona de convergência intertropical (ZCIT) e impactada frequentemente por eventos de El Niño (EL) ou La Niña (LN). Portanto, este trabalho objetiva colaborar na compreensão do impacto dos eventos de El Niño Oscilação Sul (ENOS) sobre a precipitação no Estado do Rio Grande do Norte (RN), e como eles afetam sistemas meteorológicos de grande importância para a precipitação na região, como a ZCIT. A compreensão destes impactos é necessária pois afeta a dinâmica da geração de chuvas da região NEB, como a alteração da circulação de Walker, forçada pela alteração da temperatura da superfície do mar (TSM) durante a fase do ENOS. O estudo fez a análise do regime de precipitação para todo o estado do RN e também fez uma avaliação para a capital do estado, a cidade do Natal. A identificação dos eventos de ENOS foi feita utilizando o Índice Niño Oceânico (INO). Para analisar os acumulados mensais de precipitação foi utilizado dados obtidos através de coletas das estações convencionais do Instituto nacional de meteorologia (INMET). Para avaliação do posicionamento da ZCIT foi utilizado campos diários de radiação de onda longa emergente (ROLE) obtidos diretamente das informações coletadas pelos satélites em órbita polar NOAA 12, NOAA 14 e NOAA 16 que passam por uma etapa de análise de consistência e de interpolação espacial. A identificação da ZCIT foi feita por meio dos valores mínimos de ROLE, sendo utilizado 230 W/m2 como parâmetro para separar as nuvens convectivas das não convectivas fazendo uma varredura em todas as longitudes, de oeste para leste. Assim como esperado, este estudo reforçou o entendimento científico de que os eventos de EL associados à posição latitudinal da ZCIT são responsáveis por afetar positiva ou negativamente o regime de precipitação e distribuição espacial sobre a região NEB e mais especificamente sobre o RN e sua Capital a cidade de Natal.
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    TCC
    Avaliação da precipitação e dos padrões físicos e morfológicos das Linhas de Instabilidade e a relação com o Gradiente Inter-Hemisférico do Atlântico Tropical
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-13) Queiroz, Amanda Carolina da Silva; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Bezerra, Bergson Guedes
    A precipitação pluvial é uma variável que requer muitos estudos acerca dela. Na América do Sul, a região Amazônica destaca-se por grandes acumulados de precipitação em alguns períodos do ano, com alguns sistemas meteorológicos como as Linhas de Instabilidade (LI), atuando como moduladores destes acumulados de precipitação. Ademais, a precipitação pode ser influenciada pela Temperatura da Superfície do Mar dos oceanos tropicais. A exemplo, tem-se o oceano Atlântico tropical, sendo este representado pelo Gradiente Inter-Hemisférico de Anomalias da Temperatura da Superfície do Mar do Atlântico Tropical (GRADATL). Este estudo abordou aspectos das Linhas de Instabilidade e da variabilidade da precipitação associada e a possível relação da ocorrência e da intensidade das LIs com o GRADATL. Analisamos 3 anos com a atuação do GRADTATL em fase positiva e 3 anos em fase de GRADATL negativo sobre o Nordeste da Amazônia e Norte do Nordeste do Brasil. Utilizou-se dados de satélites geoestacionários e dados do satélite TRMM para cumprir com os objetivos. As LIs foram identificadas a partir da excentricidade e da inclinação dos sistemas, sendo denominadas como Sistemas Lineares (SL). Os SL são aqueles com excentricidade menor ou igual a 0.2 e inclinação menor que zero. Conclui-se que a quantidade de SL foi menor nos anos de fase negativa do GRADATL. Com relação aos aspectos físicos e morfológicos, não há diferença entre os anos de GRADATL positivo e negativo. As precipitações média e máxima não apresentaram diferenças significativas para os dois cenários: GRADATL positivo e GRADATL negativo. Ao avaliar a distribuição da precipitação da relação entre a precipitação causada pelos SL e a precipitação causada por todos os sistemas, no ano de 2004 (GRADATL positivo), os SL se manifestaram bem, provocando elevados índices pluviais. Por fim, há um indicativo de que o GRADATL não influencia de maneira significativa nas características físicas e morfológicas.
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    Tese
    Avaliação do impacto das mudanças climáticas na América do Sul Tropical usando downscaling dinâmico: histórico e futuro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-24) Silva, Maria Leidinice da; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Silva, Cláudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; https://orcid.org/0000-0002-9495-3974; http://lattes.cnpq.br/8364369192283433; Gonçalves, Weber Andrade; Freitas, Ana Carolina Vasques; Ambrizzi, Tercio
    Vários estudos têm apontado a América do Sul (AS) como uma das regiões continentais com maior grau de vulnerabilidade face às mudanças climáticas. Diante disso, simulações regionalizadas com o Regional Climate Modeling system versão 4.7 (RegCM4.7) acoplado ao Community Land Model versão 4.5 (CLM4.5) sob os cenários de baixa (RCP2.6) e alta (RCP8.5) emissões que interagem com o Fifth Assessment Report do Intergovernmental Panel on Climate Change (AR5-IPCC) foram realizadas sobre a AS tropical (AST). O objetivo é avaliar o Added Value (AV) da modelagem regional por meio do downscaling dinâmico durante o período histórico (1986–2005), bem como analisar os aspectos regionais projetados pelo modelo em reportar as mudanças climáticas no futuro distante (2080–2099). Diante disto, esta pesquisa constituiu de três etapas principais: i) inicialmente, o método Technique for Order Performance by Similarity to Ideal Solution (TOPSIS) – entre outras análises – foi usado para avaliar e ranquear os General Circulation Models (GCM) integrantes do Coupled Model Intercomparison Project Phase 5 (CMIP5) ao reproduzir variáveis de superfície sobre sub-regiões da AST; ii) além de demonstrar uma metodologia de seleção que evita os modelos de entrada menos realísticos, após a seleção do GCM foi realizado o downscaling dinâmico sobre o domínio da AST e, consequentemente a validação das simulações; iii) por fim, os extremos climáticos foram avaliados. O clima sobre o domínio de interesse foi caracterizado com base nas variáveis de precipitação e temperatura do ar próximo à superfície. O clima médio do período histórico foi confrontado com o conjunto de dados mensais do Climate Research Unit versão ts4.02 (CRU). Por sua vez, o conjunto de dados diários do Climate Prediction Center (CPC) foi utilizado para validar os extremos climáticos. Os resultados do método TOPSIS apontam os GCMs BNU-ESM, CSIROACESS1.0, HadGEM-ES, INMCM4, NorESM-ME e MME, como um dos melhores para representar precipitação e/o temperatura sobre sub-regiões da AST. Levando em consideração as limitações computacionais, apenas o HadGEM-ES foi selecionado para dirigir o RegCM4.7 e gerar as simulações e projeções climáticas necessárias para as etapas seguintes deste estudo. Com relação ao downscaling dinâmico, o RegCM4.7 apresenta AV na representação espacial da precipitação e temperatura sobre a região Nordeste do Brasil e parte da Cordilheira dos Andes, principalmente no inverno. No entanto, não representa adequadamente a precipitação sobre a bacia Amazônica, principalmente no verão. As projeções do clima médio indicam que a simulação mais refinada do RegCM4.7 melhora significativamente os padrões espaciais projetados da simulação de resolução mais grosseira do HadGEM2-ES e até modifica o sinal de precipitação em alguns casos, e.g., no outono. Com relação à temperatura, ambos os modelos projetam aumento com maior magnitude para RCP8.5. Com relação aos extremos climáticos, o RegCM4.7 projeta mudanças mais significativas nos índices de precipitação e temperatura do que o HadGEM2-ES de condução, indicando maior sensibilidade às mudanças nos extremos. Embora ainda persistam algumas diferenças e vieses, o RegCM4.7 configurado adequadamente é uma ferramenta viável para estudos climáticos.
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    Dissertação
    Ciclo diurno da precipitação no Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-03-18) Pinto, Joicy da Silva; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Silva, Claudio Moisés Santos e; https://orcid.org/0000-0002-2251-7348; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/1644500750805115; Pampuch, Luana Albertani; Rodrigues, Daniele Tôrres
    Entender e simular o ciclo diário da precipitação de uma região é importante para a previsão do tempo e para a avaliação da eficiência de modelos dinâmicos do sistema climático. Poucos trabalhos investigaram o comportamento do ciclo diurno da precipitação na região do NEB e, sabendo-se que a avaliação do ciclo diurno de precipitação é um teste importante para a análise de consistência de um modelo dinâmico regional, o objetivo do presente trabalho é analisar as características do ciclo diurno da precipitação sobre o NEB sob a perspectiva de observações in situ e com modelagem dinâmica regional. As simulações foram realizadas com o Regional Climate Model version 4.6 (RegCM4.6) em diferentes períodos. Para a avaliação das simulações foram escolhidos três anos (2009, 2012 e 2014) de dados, que são anos considerados úmido, seco e neutro respectivamente. A validação dos dados das simulações em relação aos dados observados deu-se através de testes estatísticos como: ANOVA, Teste F e Teste t-Student; Erro Médio Absoluto (MAE) e Raiz do Erro Quadrático (RMSE), Probabilidade de Detecção (POD) e Razão de Falsos Alarmes (FAR); e as correlações (Pearson e Kendall). As observações da precipitação foram obtidas de 76 estações automáticas, gerenciadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). De acordo com os resultados, o comportamento do ciclo diurno de precipitação é diferente entre as cinco sub-regiões, com taxas entre 0,05-0,6 mm/h. O modelo em algumas sub-regiões não é capaz de representar o comportamento da chuva, devido a sensibilidade em não acompanhar a sua variação. Os valores do RSME e MAE foram inferiores a 0,08 mm/h, mostrando a destreza do modelo em simular a precipitação diária nas regiões estudadas. Conclui-se que, o modelo apresentou um viés seco, subestimando a chuva observada e foi capaz de representar a variação sazonal nos três anos estudados. Além disso, os melhores resultados estatísticos foram encontrados nas áreas N3 e N4; e no período seco N1, N2, N3 e N4.
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    Artigo
    A detailed framework for the characterization of rainfall climatology in semiarid watersheds
    (Springer, 2019-08-05) Mutti, Pedro Rodrigues; Abreu, Lizandro Pereira de; Andrade, Lara de Melo Barbosa; Spyrides, Maria Helena Constantino; Lima, Kellen Carla; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Dubreuil, Vicent; Bezerra, Bergson Guedes
    The identification of spatial and temporal rainfall climatology patterns is crucial for hydrometeorological studies over semiarid watersheds, which frequently face water distribution conflicts and socioeconomic issues due to water scarcity. Thus, the objective of this study was to propose a comprehensive approach for the characterization of rainfall climatology over semiarid watersheds. Monthly rainfall time series (1962–2015) with up to 30% of gaps measured in 56 rain gauges in the Piranhas-Açu Watershed—Brazilian semiarid region—were used. Data gaps were filled through a combination of simple spatial interpolation techniques. Principal component analysis and cluster analysis identified two homogeneous rainfall subregions in the basin: C1, in the upper portion, and C2, in the middle and lower portions. Rainfall volumes in C2 were up to 23.5% smaller than those in C1, due to orographic structures which contribute to aridity in this region. Rainfall anomalies were calculated in each cluster through the modified Rainfall Anomaly Index (mRAI) and were associated with the phases of the El Niño–Southern Oscillation (ENSO) and the Atlantic Meridional Mode (AMM). In years when the ENSO (AMM) was in its positive (negative) phase, there was a higher probability of occurrence of months with above-average rainfall, while the opposite was also true. Results showed that the effects of the patterns are mutually influenced, which has been previously found at larger scales. Finally, mRAI trends were identified through the Mann-Kendall test, which indicated significant negative trends in C1 and C2, especially during the wet season
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    Tese
    Detecção e atribuição de mudanças estruturais em séries temporais de precipitação: um contraste entre as Bacias do São Francisco e do Paraná
    (2018-12-14) Gomes, Oséas Machado; Bezerra, Bergson Guedes; ; ; http://lattes.cnpq.br/5031469210150595; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Souza, Ênio Pereira de; ; Silva, Madson Tavares;
    As Bacias do Rio São Francisco e do Rio Paraná são duas grandes bacias hidrográfi cas com grande capacidade de produção agrícola e de eletricidade, dentre as quais podemos destacar grandes usinas como: Itaipu, Furnas e Porto Primavera. As áreas dessas bacias engloba grandes centros urbanos como: Curitiba, Campinas, São Paulo e partes de outros Estados como, Bahia, Minas Gerais, Sergipe, Alagoas e Pernambuco. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma metodologia capaz de detectar áreas com precipitação homogêneas e identi ficar pontos de quebras estruturais em séries temporais de precipitação dessas bacias. O conhecimento de áreas homogêneas da precipitação de de suma importância na tentativa de procurar entender como atua os diversos sistemas meteorológicos em cada área analisada, além de fornecer informações importantes para tomada de decisões por parte de políticas públicas. Por outro lado também se faz necessário veri ficar possíveis tendências e pontos de descontinuidade (quebras estruturais) nas séries temporais de precipitação. O presente estudo abrange dezoito sub - bacias no total, sendo dez do Rio São Francisco e oito do Rio Paraná. Os dados estão distribuídos em pontos de grade com uma resolução 0,5 x 0,5 graus derivados de observação meteorológicas e disponibilizadas pelo CPC (Climate Prediction Center). De acordo com resultados foram identi cas três regiões homogêneas da bacia do Rio São Francisco (SF1, SF2, SF3) e três na bacia do Rio Paraná (PN1, PN2, PN3). Essas regiões apresentaram médias de precipitação estatisticamente iguais. As áreas que apresentaram os maiores e os menores índices de precipitação, assim como valores preditos de precipitação para locais ainda não amostrados foram veri cados através da técnica de Krigagem. Outras análises identifi caram pontos de descontinuidade (quebras estruturais) signi cativas nas séries temporais da precipitação em oito sub - bacias, sendo três na bacia do Rio São Francisco e cinco na bacia do Rio Paraná, a exemplo de Urucuia, Paracatu, Alto São Francisco, Parnaíba, Grande (Paraná) e outras. Essas quebras mostraram que as séries de precipitação não se comportaram de forma homogênea dentro de cada sub - bacia, fazendo com que houvessem períodos distintos, com precipitação acima e abaixo da média geral.
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    Dissertação
    Energia eólica e sustentabilidade: impacto dos parques eólicos na temperatura da superfície e na vegetação da caatinga
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-26) Siqueira, Marina de; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; https://orcid.org/0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/9651892429509278; Mutti, Pedro Rodrigues; Gonçalves, Weber Andrade; Amaro, Venerando Eustaquio; Silva, Maria Leidinice da
    Nos últimos anos, a expansão das tecnologias de energia renovável tem sido notável em escala global. A energia eólica, em especial, tem desempenhado um papel crucial na busca pela descarbonização da matriz energética. No entanto, é importante reconhecer que a construção e operação de parques eólicos exercem impactos significativos no meio ambiente e no clima local, alterando as propriedades da superfície terrestre e perturbando as interações entre a superfície e a atmosfera. Este estudo se dedicou a investigar os efeitos desse crescimento e da instalação de parques eólicos sobre a temperatura da superfície terrestre (LST) e na vegetação do bioma Caatinga do Rio Grande do Norte (RN), uma região particularmente vulnerável às mudanças climáticas. Foram utilizados dados de geolocalização das torres eólicas localizadas no RN, fornecidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). As torres foram agrupadas em 34 clusters pelo método de DBSCAN. Os dados de LST e Vegetação foram obtidos do sensor MODIS, a bordo dos satélites Aqua e Terra, ao longo do período de 2004 a 2023, para LST e 2022 para vegetação, utilizando-se medidas diurnas e noturnas. Esses dados foram comparados com valores de referência extraídos da Floresta Nacional do Açu. Os resultados apontaram para uma tendência de aquecimento noturno e uma diminuição dos valores do Índice de Vegetação Melhorado (EVI) ao longo dos anos. Estas análises oferecem uma compreensão mais abrangente dos impactos ambientais associados aos parques eólicos, considerando o contexto específico da Caatinga e suas interações com as mudanças climáticas.
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    Artigo
    Environmental and biophysical controls of evapotranspiration from Seasonally Dry Tropical Forests (Caatinga) in the Brazilian Semiarid
    (Elsevier, 2020-06-15) Marques, Thiago Valentim; Mendes, Keila; Mutti, Pedro Rodrigues; Medeiros, Salomão de Sousa; Silva, Lindenberg L.; Peréz-Marin, Aldrin Martin; Campos, Suany; Lúcio, Paulo Sérgio; Lima, Kellen Carla; Reis, Jean dos; Ramos, Tarsila M.; Silva, Daniel F.; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Costa, Gabriel Brito; Antonino, Antonio Celso Dantas; Menezes, Rômulo Simões Cezar; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Bezerra, Bergson Guedes
    Seasonally dry tropical forests are among the most important biomes regarding regional and global hydrological and carbon fluxes. Thus, the objective of this study was to evaluate the seasonal and interannual variability of evapotranspiration (ET) and its biophysical control and characteristics (surface conductance—Gs; decoupling coefficient—Ω; ratio between actual evapotranspiration and equilibrium evapotranspiration—ET/ETeq) in a preserved Caatinga Biome environment during two dry years in the Northeast Brazil region. A study on this subject with this level of detail in this biome is unprecedent. Measurements were carried out using an eddy covariance system during the period from 1st January 2014 to 31st December 2015. The lowest ET values were observed in the dry season of both experiment years (0.3 and 0.2 mm day−1) as a consequence of poor water availability, which favored partial stomatal closure and reduced Gs values (0.22 and 0.13 mm s−1). The opposite occurred in the wet season, when ET (2.6 and 1.7 mm day−1) and Gs (3.74 and 2.13 mm s−1) means reached higher values. Regarding annual values, differences between total annual rainfall in both years is the most probable cause for the differences observed in annual ET values. In 2014, annual ET was of 473.3 mm while in 2015 it was 283.4 mm, which incurred in an overall decrease in Gs, Ω and ET/ETeq values. Leaf senescence and extremely low Gs values during the dry season suggest that the trees of the Caatinga Biome are more resilient regarding the use of water and are avoiding water stress caused under low water availability
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    Dissertação
    Estimativa da evapotranspiração sobre a bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu utilizando dados de sensoriamento remoto
    (2018-02-22) Mutti, Pedro Rodrigues; Bezerra, Bergson Guedes; ; ; Silva, Bernardo Barbosa da; ; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; Gonçalves, Weber Andrade;
    A Bacia Hidrográfica do Rio Piranhas-Açu (BHPA) está inserida na região do Semiárido brasileiro, onde a ocorrência de longos períodos de estiagem associada aos conflitos na distribuição dos recursos hídricos impacta diretamente a disponibilidade de água para abastecimento humano e para o desenvolvimento agrícola da região. Em virtude disso, o estudo dos processos do ciclo hidrológico é fundamental para a tomada de decisões no âmbito do gerenciamento dos recursos hídricos. Dentre estes processos a evapotranspiração (ET) se destaca pelo seu papel fundamental nas interações entre água, solo e vegetação, na modelagem hidrometeorológica e nos fluxos de energia em regiões de clima semiárido. O objetivo desse estudo é, portanto, quantificar a ET diária em toda a região da BHPA, em um ano seco e um ano chuvoso, utilizando dados de sensores orbitais e formulações dos algoritmos Simplified Surface Energy Balance Index (S-SEBI) e Simplified Surface Energy Balance (SSEB). Foram utilizados dados de temperatura da superfície, albedo e NDVI obtidos pelo sensor orbital MODIS e dados de radiação solar provenientes das estações meteorológicas inseridas na bacia. Realizou-se uma análise pluviométrica com dados de precipitação de postos inseridos na bacia que indicou o ano 2009 como sendo um ano chuvoso e o ano de 2012 como sendo um ano seco, sendo os mesmos escolhidos para quantificação da ET. O algoritmo proposto foi calibrado e validado utilizando dados dos elementos do balanço de energia obtidos em uma torre de fluxo equipada com sistema de eddy covariance. As estimativas da ET diária apresentaram boa concordância com os valores observados (R²=0,64, RMSE=0,79 mm.d-1) e o erro relativo da ET anual foi de 7,3% (33,7 mm.ano-1). Em 2009 as maiores taxas mensais de ET foram encontradas nos corpos hídricos (96,4 mm) e nas regiões de Caatinga (93,0 mm) em março e abril. Nesse ano, as taxas mensais de ET mantiveram-se maiores que 30,0 mm em todas as classes de uso do solo até outubro. Em 2012, as maiores taxas foram encontradas também em março e abril, com destaque para os corpos hídricos (100,9 mm) e a Caatinga (87,4 mm). Nesse ano, no mês de junho as taxas de ET atingiram valores inferiores a 30,0 mm, com mínimo em setembro nas regiões de solo exposto (17,6 mm). O excedente/déficit hídrico foi calculado utilizando-se dados de precipitação do satélite TRMM. No ano de 2009 foi observado um excedente hídrico de 721,5 mm na BHPA, uma magnitude 4,7 vezes maior que o déficit observado em 2012 (-153,2 mm). Isso indica que, desconsiderando-se o uso consuntivo dos recursos hídricos na bacia, anos chuvosos têm o potencial de compensar até quatro anos de seca intensa.
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    Tese
    Estudo numérico do impacto da expansão urbana nas ilhas de calor em cidades do nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-12-13) Santos, Ana Teena Bulcão dos; Hoelzemann, Judith Johanna; Gonçalves, Weber Andrade; http://lattes.cnpq.br/3901367142857642; http://lattes.cnpq.br/6590472437235971; http://lattes.cnpq.br/5993403560727190; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Freitas, Edmilson Dias de; Gomes, Helber Barros; Leal Júnior, João Bosco Verçosa
    O crescimento da população urbana contribui diretamente para o aumento das cidades em número e expansão territorial. À medida que ocorre a expansão do perímetro urbano nas últimas décadas, uma série de problemas ambientais surgem ou se intensificam no clima urbano, sendo um deles a ilha de calor urbana. O Nordeste Brasileiro é influenciado pelos ventos Alísios e sua região costeira possui a influência da circulação de brisa marítima e terrestre, sendo necessário investigar sobre a interação entre a ilha de calor urbana (ICU) e a circulação de brisas. O objetivo deste trabalho é utilizar um modelo atmosférico para caracterizar a ilha de calor urbana para as cidades litorâneas de Fortaleza e Natal, e o impacto do aumento da urbanização nas áreas urbanas e seu efeito na circulação local utilizando o modelo atmosférico WRF e o método de downscaling dinâmico. Foram utilizados os dados de condições iniciais e de contorno do ERA-5 fornecidos pelo European Centre for Medium-Range Weather Forecasts (ECMWF) e o período simulado sendo 01 a 10 de novembro de 2019. Inicialmente, foi observado a ocorrência de ilha de calor urbana noturna nas cidades estudadas, com pico de aquecimento de 3.5 °C durante a madrugada, o mesmo comportamento é válido para a análise da modelagem com WRF. Realizando uma análise espacial da simulação, foi observado que para o caso de Fortaleza a ICU se resume à extensão da cidade e que essa diferença de temperatura positiva no período noturno afeta no mecanismo da circulação de brisa terrestre devido ao oceano estar em temperatura similar à região urbana. Para a cidade de Natal, apesar do ponto de maior intensidade se concentrar na região central da cidade, a brisa terrestre é sobreposta devido a intensidades dos alísios de sudeste na porção leste do nordeste brasileiro. Na análise do campo de vento e da velocidade vertical a 850 hPa, foi possível identificar várias regiões de movimentos ascendentes e descendentes dentro da cidade de Fortaleza, o que pode estar relacionado com uma circulação de brisa urbana. Para a cidade de Natal, foi observado corrente ascendente sob a região do rio Potengi e correntes descendentes na sua vizinhança, indicando a ocorrência de brisa de rio que pode colaborar no conforto térmico da região. Em relação ao estudo sobre a expansão da área urbana das cidades de Fortaleza e Natal, observou-se que conforme há o aumento da urbanização, maior será a intensidade da ilha de calor urbana e por consequência maior área de aquecimento. Para a cidade de Fortaleza, a urbanização pode afetar a circulação da brisa terrestre, em que foi observado maior impacto no aquecimento na superfície continental em comparação ao oceano. Para a cidade de Natal, foi observado que há impacto no clima local, onde durante a noite e início da manhã sendo mais quente. Em relação aos ventos locais, não foi observado mudança no padrão de circulação, porém se o processo de urbanização for mais intenso, este trará mais impactos no clima local.
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    Tese
    Extremos climáticos de precipitação e suas projeções sobre o Brasil utilizando as gerações de modelos do CMIP
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-28) Medeiros, Felipe Jeferson de; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; https://orcid.org/0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; http://lattes.cnpq.br/2451224020373508; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Diaz, Álvaro Javier Avila; Silva, Maria Leidinice da; Silva, Wanderson Luiz
    A ocorrência de eventos climáticos extremos de precipitação normalmente ocasionam enormes prejuízos econômicos e sociais, especialmente em localidades vulneráveis e com medidas de adaptação ainda incipientes, como é o caso do Brasil. É nesta perspectiva que o presente estudo surge, apresentando como objetivo principal investigar o padrão e as tendências dos extremos climáticos de precipitação sobre o Brasil e suas mudanças futuras ao longo do século XXI através das projeções com o conjunto de modelos do Coupled Model Intercomparison Project (CMIP). Dentro deste escopo, vários modelos de circulação geral oriundos das diversas gerações do CMIP foram utilizados. Com os dados diários desses modelos, foram calculados condições climáticas extremas de precipitação, como número de dias secos e com chuvas intensas, e diversos indíces climáticos extremos sugeridos pelo Expert Team on Climate Change Detection and Indices (ETCCDI) para o período histórico (1981-2005) e suas projeções até o final do século XXI considerando cenários distintos de emissões. Métricas estatísticas como erro médio (BEM), enviesamento percentual (PBIAS), razão da raiz quadrática média pelo desvio padrão da observação (RSR), índice refinado de concordância (dr) e coeficiente de correlação de Pearson (CORR) foram utilizados para analisar o desempenho dos modelos. Além disso, foi aplicado a métrica da classificação de modelos (Mr rank) para sintetizar se a evolução dos modelos do CMIP resultou em melhor simulação dos extremos climáticos. Os resultados indicaram que o número de dias secos deverão aumentar em todo o NEB, especialmente durante DJF e MAM, e mais pronunciadamente na costa leste, com projeções que estas condições sejam mais severas no cenário SSP5-8.5. O número de dias secos poderá aumentar até 15%. Com relação aos dias com chuvas intensas, embora os resultados sugiram que esta condição será mais frequente no futuro (o aumento pode exceder 140%), as projeções mostraram que, nos cenários de SSP2-4.5 e SSP3-7.0, o número de dias com chuvas intensas poderá ser mais elevado do que no cenário mais pessimista (SSP5-8.5). Com relação ao desempenho dos índices climáticos extremos de precipitação, os resultados revelaram que o CDD foi o índice mais difícil de ser simulado, enquanto os melhores foram PRCPTOT e R20mm. O desempenho do modelo mostrou que a geração de modelos do CMIP3 teve melhor habilidade sobre o Nordeste do Brasil, o CMIP5 para o Centro-Oeste, e o CMIP6 para as regiões Norte, Sudeste e Sul. Portanto, pelo menos para o Brasil, a evolução dos ESMs do CMIP não refletiu uma melhoria substancial na representação dos extremos climáticos de precipitação em todas as regiões brasileiras. Além disso, todos os modelos das gerações do CMIP apresentaram dificuldade em simular as tendências observadas. Isso evidencia que ainda são necessárias melhorias nos modelos do CMIP. Apesar do relativo baixo desempenho no clima histórico, as projeções climáticas indicaram sinal de consenso entre a maioria dos extremos climáticos de precipitação e as gerações do CMIP, o que aumenta sua confiabilidade. No geral, os eventos extremos de precipitação são projetados para serem mais severos, frequentes e duradouros em todas as regiões brasileiras, com as mudanças mais pronunciadas sendo esperadas nas chuvas fortes e secas severas na porção centro-norte do Brasil e no setor sul.
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    Dissertação
    Impactos das mudanças climáticas futuras sobre a geração de energia renovável no Nordeste brasileiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-08-28) Matsubara, Gustavo Custódio; Hoelzemann, Judith Johanna; Silva, Cláudio Moisés Santos e; ; http://lattes.cnpq.br/1394248306018449; ; http://lattes.cnpq.br/6590472437235971; ; http://lattes.cnpq.br/6450753329315005; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; Amaro, Venerando Eustaquio; ; http://lattes.cnpq.br/4215328958233942; Aguiar, Leonlene de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/8688641506103369
    A utilização de fontes renováveis para geração de energia é essencial para o equilíbrio do sistema elétrico brasileiro. A região Nordeste do país apresenta o maior potencial de geração a partir de fontes eólica e solar e, apesar disso, tais fontes ainda são pouco exploradas e correspondem à aproximadamente 7% da energia elétrica gerada no Brasil. Diversos estudos de mapeamento do potencial de geração de energia têm sido realizados para o território brasileiro, mas ainda são incipientes os estudos que avaliam eventuais impactos de mudanças futuras no clima sobre a intensidade dos ventos e irradiância solar incidente à superfície. Ademais, pouco se aborda a importância de estudos climáticos consistentes para a formulação de políticas públicas mais eficazes e como estes podem contribuir com o desenvolvimento regional. Nesse contexto, o objetivo geral deste estudo é aprofundar o conhecimento acerca do comportamento das intensidades de vento e irradiância solar em cenários de mudança futura do clima na região Nordeste do Brasil tendo em vista que esta poderá ser uma valiosa ferramenta para o planejamento energético de médio e longo prazo. Para tal, foi realizado o downscaling dinâmico através do modelo climático regional RegCM4.71, utilizando como condições atmosféricas os dados do modelo global Hadley Global Environment Model 2—Earth System (HadGEM2-ES). Os experimentos do passado recente foram realizados para o período entre 1995 e 2005. Para projeções de clima futuro, foram utilizados o cenário de emissões RCP8.5, com projeções do período de 2005 a 2015 para o início do século, 2040 a 2050 para o meio do século e 2090 a 2100 para o fim do século. Para validação, os resultados foram comparados aos dados diários e mensais de interpolação produzidos por Xavier et al. (2015) sobre o território brasileiro e a avaliação do desempenho das simulações feito através de medidas de acurácia estatística (MAE – Mean Absolute Error, BIAS, RMSE – Root Mean Squared Error. De maneira geral, os resultados obtidos demonstraram que o modelo regional REGCM4.7.1 consegue captar de maneira satisfatória os padrões de intensidade do vento e irradiância solar em superfície. Os experimentos numéricos demonstram que tanto a intensidade do vento quanto a irradiância solar podem variar espacial e sazonalmente, com diferenças de até 40% em determinados meses do ano e em algumas regiões específicas. Considerando as variações médias para cada um dos períodos estudados, pode-se observar que a irradiância solar em superfície apresentou pouca variação (inferior a 2%) para o futuro, indicando uma maior tendência de estabilidade enquanto a intensidade do vento apresentou variações mais significativas, com incrementos próximos 6% para o meio do século. Apesar de não serem projetados grandes variações percentuais, observa-se um aumento ao longo do século da quantidade de meses com valores superiores à média do período atual, reforçando o NEB como região promissora para a expansão da produção de energia no país. Assim, buscou-se construir uma base de dados cientificamente mais consistente para a região Nordeste e que possa servir de subsídio inicial para tomadores de decisão no planejamento de políticas públicas energéticas mais adequadas, visando o fomento à geração por fontes renováveis.
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    TCC
    Impactos dos eventos de El Niño e La Niña fortes no regime de precipitação no Nordeste brasileiro: uma revisão
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-11) Bezerra, Breno Pacely de Souza; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; 0000-0003-2871-1595; http://lattes.cnpq.br/2461244145338043; Batista, Giovanninni Leite de Freitas; http://lattes.cnpq.br/9902527520234187; Medeiros, Felipe Jeferson de; http://lattes.cnpq.br/2451224020373508
    O El Niño Southern Oscilation (ENSO) é um fenômeno associado ao comportamento anômalo da temperatura superficial do mar (TSM) sobre o oceano Pacífico. A alteração anômala na TSM na bacia do Pacífico afeta a circulação atmosférica ocasionando impactos no tempo e clima de todo o globo. Os episódios de ENSO podem ser classificados entre “fraco” até “muito forte”, utilizando o Oceanic Niño Index (ONI). O Nordeste Brasileiro (NEB) é uma das regiões que apresenta modificação no seu regime de precipitação, principalmente em anos de ocorrência da fase quente do ENSO (El Niño), onde a modificação na circulação atmosférica ocasionada pela ocorrência do evento acarreta condições de seca para a região do NEB. Entretanto, nem todos os episódios de El Niño estão associados a seca. Em contrapartida, a fase fria do ENSO (La Niña) apresenta condições favoráveis à ocorrência de precipitação sobre o NEB. Diante da forte ligação entre o evento ENSO e o regime de precipitação sobre o NEB, o objetivo deste estudo foi fazer uma revisão da literatura dos estudos que relacionem episódios (quentes e frios) considerados fortes e muito fortes com o impacto no regime de precipitação sobre o NEB. A revisão encontrou de forma mais branda estudos que avaliam um conjunto de eventos de forma conjunta, sem trazer particularidades de cada evento. Assim como, estudos que relacionam a fase quente do evento ENSO (El Niño) com o regime de precipitação do NEB. A fase fria do ENSO (La Niña) relacionada a precipitação no NEB, ainda é pouco abordada. Sugere-se que estudos individuais sobre cada evento seja realizado para avaliar os impactos sociais, climáticos e econômicos e que ambas as fases do evento sejam efetivamente abordadas.
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    Tese
    Indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos para região Amazônica e Nordeste brasileiro
    (2018-09-10) Silva, Pollyanne Evangelista da; Silva, Cláudio Moisés Santos e; Spyrides, Maria Helena Constantino; ; ; ; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; ; Guedes, Gilvan Ramalho; ; Andrade, Lara de Melo Barbosa; ; Santos, Samira de Azevedo;
    Na região Amazônica e no Nordeste do Brasil os eventos climáticos extremos, como chuvas torrenciais e secas severas, são potencializados diante de um quadro de situação de pobreza, trazendo como consequência intensificação da incidência das doenças endêmicas, problemas no abastecimento de água, perdas agrícolas, muitas vezes ocasionando uma maior vulnerabilidade. Dessa forma, o estudo tem como objetivo principal construir e analisar um indicador de vulnerabilidade epidemiológica associado a índices de extremos climáticos para a região da Amazônia e Nordeste Brasileiro. Analisaram-se as mesorregiões da área de estudo segundo as características do risco à tendência climática. Para tanto, utilizaram-se diferentes conjuntos de dados sendo: meteorológicos dos dados de Xavier et al. (2015) a partir de um projeto da Universidade do Texas e da Federal do Espírito Santo correspondente ao período de 1980 a 2013; de saúde provenientes do Ministério da Saúde disponibilizados na página de internet do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) do DATASUS e demográficos junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Os dados meteorológicos foram aplicados ao software RClimdex, do qual foram selecionados 21 índices, sendo 10 referentes à precipitação e 11 à temperatura de acordo com as condições meteorológicas e climáticas de cada região de estudo. Para criação do indicador epidemiológico de vulnerabilidade a extremos climáticos utilizou a distribuição normal acumulada para atribuição de notas que variam de 0 a 1 para o cálculo das componentes da vulnerabilidade: risco, susceptibilidade e capacidade adaptativa. Para a análise, compreensão e identificação das áreas de vulnerabilidade, utilizou-se análise a técnica dos quartis. Os resultados mostraram que os índices TXx, TNx, TX10p, TX90p, SDII, R20mm, CDD, R95p e PRECPTOT apresentaram as maiores tendências de mudanças climáticas para Amazônia e Nordeste brasileiro, com destaque para mesorregião Sertão Sergipano. As mesorregiões de estudo apresentaram vulnerabilidade alta epidemiológica associadas aos extremos climáticos foram as mesorregiões Centro Maranhense, Norte Piauiense, Sudoeste Paraense e Sul de Roraima, as quais revelaram essa vulnerabilidade muito alta, explicada pelos altos valores da incapacidade adaptativa e elevada susceptibilidade. Essas mesorregiões também apresentaram altas taxas de morbidade por doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratória. Este estudo possibilitou identificar as mesorregiões da Amazônia e Nordeste do Brasil mais vulneráveis quanto ao aspecto epidemiológico na ocorrência de eventos extremos.
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    TCC
    Influência da temperatura da superfície do mar na ocorrência e características físicas dos sistemas convectivos no norte do Nordeste do Brasil
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2017) Medeiros, Felipe Jeferson; Gonçalves, Weber Andrade; Oliveira, Cristiano Prestrelo de; Valadão, Cati Elisa Avila
    Este estudo investigou a variabilidade de ocorrência e características físicas dos Sistemas Convectivos (SC) durante o outono austral (Março a Maio) no Norte do Nordeste do Brasil (NNEB) considerando-se diferentes cenários de atuação dos efeitos El Niño-Oscilação Sul (ENSO) e do Gradiente inter-hemisférico da superfície do mar do Atlântico (GradATL) no período de 1984-2008. Para tanto, foram utilizados dados de identificação dos SC provenientes do ISCCP-Tracking e dados de Temperatura da Superfície do Mar (TSM) mensal para a região do Niño 3.4 (170°W-120°W, 5°S-5°N), Atlântico Tropical Norte (5-20°N, 60-30°W) e Sul (0-20°S, 30°W-10°E) do NOAA - Extended Reconstructed Sea Surface Temperature V3b (NOAA_ERSST_V3). Uma alta variabilidade na ocorrência de SC foi observada. Relacionando essa variabilidade com as TSM, observou-se de modo geral que as maiores detecções de SC ocorreram quando as condições oceânicas estavam favoráveis a chuva no NNEB (presença de La Niña no Pacífico e gradiente apontando para o sul no Atlântico Tropical), enquanto as menores detecções foram observadas no cenário neutro (ausência de El Niño e La Niña, assim como de gradiente inter-hemisférico no Atlântico Tropical). Com relação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), observou-se que ela provavelmente estava mais ativa nos cenários favorável, El Niño/GradATL_S e La Niña/GradATL_N, ou seja, quando pelo menos um oceano estava favorável ao padrão de chuvas no NNEB. Nesses cenários as características físicas e morfológicas dos SC indicaram que eles foram maiores, mais penetrativos e com maior atividade convectiva em seu interior, enquanto que nos cenários desfavorável e neutro eles foram menores e menos convectivos.
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