Navegando por Autor "Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra"
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Dissertação A brasilidade... nordestina em Catimbó, de Ascenso Ferreira e no livro de Poemas, de Jorge Fernandes(2017-07-31) Medeiros, Liana Dantas de; Ferreira, José Luiz; ; ; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra;O presente estudo trata do tema da brasilidade sob a tradição da ruptura (Octávio Paz) no Modernismo da década de 1920 e como foi traduzido no livro de poemas Catimbó, de Ascenso Ferreira (1927) considerado por Mário de Andrade (1928) a contribuição mais original ao modernismo brasileiro daquele decênio. A referida obra é ambientada na década de 20 do século passado, momento em que as diretrizes conceptuais do modernismo e do regionalismo encontram terreno propício para a criação da moderna poesia brasileira numa conjunção de elementos em que estão presentes os vários componentes da cultura nacional, dando destaque para aqueles que representam o universo da brasilidade, tradição, nacionalismo e cultura popular. Nesse sentido, a produção literária de Ascenso Ferreira encontra na cultura popular, na oralidade e na tradição os traços que compõem essa poesia limitando-se com a música, cuja sonoridade remete aos batuques dos maracatus de origem afrobrasileira sincretizados aos elementos ameríndios e cristãos. Temas que remetem as expressões da cultura local, como também ao universalismo dos sentimentos e dores humanas entremeados pelas vozes da coletividade. Para Azevedo (1984), o poeta Ascenso Ferreira criou a “brasilidade... nordestina”. Sendo assim, o estudo tem como aporte teórico os trabalhos desenvolvidos por Cândido (1995), Azevedo (1984), Araújo (1995), Andrade (1974), Perrone-Moisés (2007) e Ferreira (2008), cujas análises servem para o entendimento da emblemática década de 1920, alicerce das mudanças que se sucedem no cenário cultural brasileiro nas décadas seguintes. Busca-se, ainda, uma intersecção entre a poesia do pernambucano com o Livro de Poemas, de Jorge Fernandes (1927), ambos voltados para a questão da brasilidade e do nacionalismo literário.Dissertação Cartilha do silêncio: sob o signo da modernidade e da memória(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-03-26) Medeiros, Maria Helissa de; Santos, Derivaldo dos; ; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; ; http://lattes.cnpq.br/3178545011622748; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra; ; http://lattes.cnpq.br/5488651272402673; Dias, Valdenides Cabral de Araújo; ; http://lattes.cnpq.br/9467435917159475Esta pesquisa parte do pressuposto de que o romance Cartilha do silêncio, de Francisco Dantas, constitui-se de um duplo movimento, articulado um ao outro. Um voltado para a experiência moderna com a ideia de que a modernidade está impregnada de contrários, como nos lembra Nietzsche; outro vinculado a modos de vida baseados na experiência tradicional, que engloba a noção de memória como propriedade individual e coletiva. Interessa-nos, pois, analisar questões voltadas para o campo crítico-social que permeiam a vida e a história das personagens do romance, no que se refere à evocação do passado como instância de permanência da tradição em relação ao que apresenta como elementos constituintes da vida social moderna, o que dá à narrativa seu caráter paradoxal. Para subsidiar nossa análise, teremos como principal fundamentação teórica as reflexões de Marshall Berman constantes no livro Tudo que é sólido desmancha no ar e na obra Os cinco paradoxos da modernidade, de Antoine Compagnon. Tendo em vista que o romance de Francisco Dantas se configura como uma narrativa fragmentada decorrente da representação da memória social que remonta o tempo e as experiências individuais à margem de um processo social e de uma família patriarcal, a pesquisa se desenvolve à luz do conceito de memória de Jacques Le Goff, presente em História e Memória, e das reflexões de Ecléa Bosi, em Memória e Sociedade: lembranças de velhos. O método adotado em nossa investigação articula texto e contexto, o literário e a vida social, conforme a perspectiva de Antonio Candido, em Literatura e Sociedade, a fim de verificar como em Cartilha do silêncio modos da vida social moderna se conjugam à ordem estética. Nesse sentido, ao ler o romance foi possível perceber como a identidade das personagens se constrói durante a narrativa e se mantém resistente à acomodação no seu contexto social na transição da tradição patriarcal para a modernidade, criando uma atmosfera de tensão entre os dois registros.Tese A configuração do neorregionalismo literário brasileiro(2016-07-25) Brito, Herasmo Braga de Oliveira; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; ; Santos, Derivaldo dos; ; Ferreira, José Luiz; ; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra; ; Araújo, Wellington Medeiros de;Este estudo tem como objetivo analisar a configuração literária do neorregionalismo brasileiro, em observância de alguns dos elementos para base da categorização a autonomia feminina nas obras e a predominância não mais do espaço rural, mas sim urbano. Destaca-se que a maior parte desses romances neorregionalistas segue a tônica da escrita como fator de resistência e memória dos aspectos regionais no tocante a sua valorização. Utiliza-se para estudos da caracterização do Neorregionalismo Brasileiro as obras Beira Rio, Beira Vida; A Filha do Meio-Quilo; Pacamão de Assis Brasil - Sombra Severa de Raimundo Carrero - Dois Irmãos e Cinzas do Norte de Milton Hatoum - Coivara da Memória de Francisco Dantas, Galiléia de Ronaldo Correia de Brito. Pretende-se analisar como o regionalismo surgiu e se desenvolveu em conflito com a modernização; como o Neorregionalismo se constitui um fenômeno urbano; como as personagens femininas no Neorregionalismo se vestem de autonomia ao contrário das obras anteriores; como a escrita memorialista atua como fator de resistência na valorização da cultura regional. A presente pesquisa caracteriza-se, essencialmente, como bibliográfica. Utilizando-se como base os seguintes autores: Araújo (2010), Bachelard (1993), Bakhtin (2011), Bueno (2006), Candido (2000, 2006), Chiappini (2014), Williams (1989). Buscou-se, primeiro, a fundamentação necessária para caracterizar essa nova tendência literária brasileira. Em seguida, a análise da autonomia feminina para configuração do Neorregionalismo Brasileiro. Na terceira parte, abordamos o espaço como elemento não só de composição de análise para a comprovação do neorregionalismo, mas, principalmente, como agente de relevante contribuição para o desenvolvimento das experiências dos personagens, em especial as femininas. E por último, os estudos sobre a memória neorregionalista como instrumento de resistência à crescente globalização da cultura com sua homogeneização.Tese A dupla poética do silêncio: uma análise de Fogo morto e Cartilha do silêncio(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2010-11-23) Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra; Araújo, Humberto Hermenegildo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766896J7; http://lattes.cnpq.br/5488651272402673; Oliveira, Andrey Pereira de; http://lattes.cnpq.br/9422139982124228; Santos, Derivaldo dos; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; Fávero, Afonso Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784112H6; Costa, Maria Suely da; http://lattes.cnpq.br/1891779191833711Esta pesquisa apresenta uma leitura sobre a poética do silêncio no perfil e nas ações das personagens de Fogo morto, do romancista paraibano José Lins do Rego e Cartilha do silêncio, do escritor sergipano Francisco José Costa Dantas. Como ponto de partida, pretende-se demonstrar, por meio de análise, como a tradicional questão do patriarcalismo instalado no meio rural do Nordeste brasileiro vive o seu momento de ascensão e decadência em espaços sociais distintos nas narrativas. Investiga-se como o homem vive as tensões ocasionadas pelas mudanças sócio-políticas que vão paulatinamente sendo implantadas em seu meio devido ao processo de transição da vida tradicional para a vida moderna. Nessa perspectiva, esta leitura promove uma reflexão crítica sobre o espaço social dos engenhos e fazendas no momento de sua ascensão e decadência, bem como as várias relações do universo feminino com o masculino. As análises indicam que todas as mudanças ocorridas tanto no espaço social quanto familiar descortinam um mundo de variantes silenciosas e o presente estudo toma como fundamentação teórica o conceito de silêncio construído a partir das reflexões de Eni Puccinelli Orlandi (2002), Lourival Barros de Holanda (1990), Luiz Costa Lima (1974) e Marisa Simons (1999).Tese Para chamar de nossa: literatura e ensino a partir da epistolografia de Veríssimo de Melo(2019-08-26) Rocha, Michelle Patrícia Paulista da; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; ; Santos, Derivaldo dos; ; Ferreira, José Luiz; ; Santos, Cassia de Fátima Matos dos; ; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra;Esta pesquisa objetiva oferecer uma proposta de ensino de literatura no Ensino Médio, a partir da epistolografia do escritor, poeta, músico, pesquisador, antropólogo e etnógrafo Veríssimo de Melo. Veríssimo cultivou o hábito da correspondência, tendo enviado e recebido missivas de vários lugares do Brasil. Optamos por fazer um recorte de tais cartas; as que são aqui estudadas constam no livro Cartas de Ascenso Ferreira a Veríssimo de Melo, bem como outras pertencentes a acervos pessoais. A partir da análise das cartas, elaboramos sequências didáticas a partir das ideias de Letramento literário apresentadas por Cosson (2006) e ensino de literatura (Pinheiro, 2014) e Cereja (2005) com sugestões didáticas para serem utilizadas em aulas de literatura. Além das referidas sugestões, discutimos alguns aspectos legais do ensino de literatura, amparados por Candido (1995) e Araújo (2013), bem como fazemos uma breve reflexão acerca do termo “literatura potiguar”. Por fim, apresentamos um panorama da vida e obra de Veríssimo de Melo, com destaque para seus vieses de poeta, músico e missivista.Dissertação Velhice e ironia em contos de Dalton Trevisan e Clarice Lispector(2017-07-21) Costa, Joice Marques Ribeiro; Santos, Derivaldo dos; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; Ferreira, José Luiz; http://lattes.cnpq.br/9934754641478759; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra; http://lattes.cnpq.br/5488651272402673Este trabalho pretende analisar, na ficção de Dalton Trevisan e de Clarice Lispector, particularmente os contos Clínica de Repouso, 92, Feliz aniversário e Viagem a Petrópolis, a representação da velhice, procurando identificar, comparativamente, tanto a semelhança quanto as singularidades das obras, no que tange à problemática da velhice mediante a ideologia da realidade social moderna e o modo como a literatura internaliza-a. O trabalho procura mostrar que a literatura também assume uma função social, na medida em que estimula o leitor para uma maior percepção do mundo e de si mesmo, dando destaque as características irônicas dos contos em estudo para dar ênfase ao tema discutido. Para discutir a representação da velhice, o presente estudo toma como principais referências o pensamento de Simone Beauvoir em A velhice (1990) e Ecléa Bosi em Memórias e Sociedade, Lembranças de Velhos (1994). Para discutir a questão em torno das relações entre literatura e sociedade, ficção e realidade, tomamos como teoria as reflexões de Antonio Candido, presentes principalmente no livro Literatura e Sociedade (2006), o pensamento de Raymond Williams em Cultura e Materialismo (2011) e Pável Nikoláievich Medviédev, em O método formal nos estudos literários: introdução crítica a uma poética sociológica (2012). No que tange as marcas ou dimensões irônicas dos contos, analisar-as-emos sob à luz dos conceitos de Soren Kierkegaard em O conceito de ironia: constantemente referido a Socrátes (2013) e Bete Brait em Ironia em perspectiva polifônica (2008). A discussão compreende o modo como a sociedade industrial, sendo guiada pelo prisma da aceleração e do capital tecnológico, transforma o velho em sinônimo de decadência, colocando-o à margem desse novo desenvolvimento. O idoso, na contemporaneidade, reflete olhares e perspectivas de análise social, que estão pautadas dentro da categoria trabalho, e, diferentemente das sociedades ocidentais modernas, nas sociedades tradicionais é visto como ente conhecedor e responsável maior pela experiência adquirida e acumulada a ser transmitida a gerações futuras. Os contos analisados, Clínica de Repouso, 92, Feliz aniversário e Viagem a Petrópolis, revelam a incorporação dos maus tratos e a falta de respeito para com os mais velhos, fazendo-nos refletir acerca da realidade social moderna, assunto caro à sociedade.Tese Veredas da lembrança no Vale do Açu(2018-07-31) Silva, Valdir Moreira da; Rangel, Edna Maria; ; ; Santos, Derivaldo dos; ; Marcolino, Francisco Fábio Vieira; ; Oliveira, Izabel Cristina da Costa Bezerra; ; Araújo, Wellington Medeiros de;A presente tese de doutoramento, apresentada ao Programa de PósGraduação em Estudos da Linguagem da UFRN, registra aspectos sobre o estudo do trabalho da memória, a partir da análise de narrativas orais que imbricam o processo mnemônico com a história e a autobiografia de narradores do interior do Rio Grande do Norte, em especial da microrregião do Vale do Açu. Investiga-se, de forma qualitativa e analítica, aspectos das narrativas orais reunidas junto a narradores populares, por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas no espaço social dos entrevistados, gravadas em áudio e, posteriormente transcritas, além de relacionar à análise dessas narrativas, conceitos e reflexões obtidos pelo estudo de teorias sobre memória individual e coletiva, sobre aspectos autobiográficos e elementos da chamada nova história, como a história vista de baixo, reverberada pela voz de indivíduos comuns, do povo. Busca-se, assim, registrar a memória das experiências vividas pelos narradores e como a rememoração dos acontecimentos interfere nos modos de perpetuação de uma “verdade” da história dos espaços, dos indivíduos e dos grupos sociais e como formativa de um acervo de histórias – e não da História –, aglutinadas pela individualidade narrativa de um narrador comum. Investiga -se, ainda, elementos da história social e elementos da história autobiográfica que entram em fusão na textualidade das narrativas compiladas; elementos que revelem aspectos da autobiografia do narrador, a partir de um eu me lembro..., buscando perscrutar aspectos textuais que indiquem a presença de traços da história individual de quem narra, tais como fatos cuja participação narrada revelem protagonismo do narrador, além de elementos da história do núcleo familiar, do grupo social, entre outros. A base teórica da pesquisa centrase, primordialmente, nos escritos de Maurice Halbwachs, em A memória coletiva (2006; 2015), de Paul Ricoeur, em A memória, a história e o esquecimento (2007), na coletânea de artigos organizada por Peter Burke, em A escrita da história: novas perspectivas (2011), e nas teorias sobre autobiografia presentes no Pacto autobiográfico: de Rousseau à Internet (2014), de Phillipe Lejeune. Considera-se que as narrativas recolhidas implicam, em uma tradição popular autóctone, elementos da historicidade do grupo social e do espaço e elementos autobiográficos do indivíduo que narra, suscitados pelos processos de rememoração dos acontecimentos.