Navegando por Autor "Oliveira, Maria Luiza Cruz de"
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TCC Hábitos de sono em crianças do ensino infantil: uma análise da escolaridade e classe econômica dos pais(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-12-01) Silva, Icemária Felipe; Azevedo, Carolina Virginia de Macêdo; Oliveira, Maria Luiza Cruz de; Souza, Jane Carla de; Galina, Sabinne DanielleCrianças em idade escolar necessitam ter bons hábitos de sono, para ter melhor desempenho no aprendizado. Para uma boa noite de sono, alguns rituais devem ser inseridos na rotina da criança, para facilitar o entendimento sobre a hora de dormir. Os pais são o exemplo que as crianças seguem, inclusive com relação ao sono, pois as rotinas familiares influenciarão para que as crianças tenham ou não bons hábitos de sono. Foi relatado que crianças no ensino infantil, podem apresentar sonolência diurna, e, além disso, algumas famílias de classe econômica e escolaridade mais baixa apresentam maiores problemas no sono das crianças. Por isso, este trabalho teve como objetivo avaliar a relação entre os rituais antes de dormir e padrões temporais de sono de crianças da educação infantil com o nível econômico e de escolaridade dos pais. Participaram da pesquisa 32 crianças entre 4 e 6 anos de idade, que estudavam no turno da tarde em escolas de Natal/RN. Os dados foram coletados a partir de questionários, que foram preenchidos pelos pais durante a semana e o fim de semana. A sonolência diurna foi avaliada por meio de pergunta direcionada à criança sobre como estava se sentido no momento da aula, tomando como referência a escala de sonolência diurna de Maldonado et al. (2004) adaptada por Belísio (2014). Então, vimos que os pais relataram praticar rituais antes de dormir com os filhos em todas as classes econômicas e níveis de escolaridade. Os hábitos praticados foram tomar leite antes de dormir, ir ao banheiro antes de dormir, requerer a presença dos pais no quarto, e usar um objeto para dormir. Mas, foi visto que em níveis mais baixos, como a classe C, e no nível de escolaridade 3, houve uma frequência maior que as demais, em dormir com as luzes acesas, comportamento que traz prejuízos para o sono. Em relação aos padrões do sono e vigília, as crianças que apresentaram maior irregularidade no tempo na cama, caracterizada por menor tempo na cama no fim de semana, foram as que estavam em um contexto com classe econômica mais alta. A partir dos resultados obtidos, sugere-se que a prática de bons hábitos de sono em crianças da educação infantil varia de acordo com o contexto familiar em que vivem. Sugere-se que em pesquisas futuras seja avaliado se os pais sabem sobre a importância do sono para o desenvolvimento dos seus filhos.Dissertação Relação entre o uso de "mídias eletrônicas" e os hábitos de sono, sonolência diurna e processos cognitivos em adolescentes(2016-04-05) Oliveira, Maria Luiza Cruz de; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; Almondes, Katie Moraes de; ; ; ; Louzada, Fernando Mazzilli; ; Araújo, John Fontenele;O atraso de fase em relação aos horários de deitar e levantar na adolescência somado ao crescente uso de mídia pode ocasionar exposição à luz em horários impróprios, irregularidade nos horários e privação de sono. Processos cognitivos básicos regulam o desempenho dos indivíduos. Nesse trabalho, avaliamos a atenção, a memória operacional e a flexibilidade cognitiva. Esses processos podem sofrer influência da irregularidade e da privação de sono, acarretando redução na performance cognitiva podendo prejudicar a aprendizagem. Nesse trabalho, verificamos se os hábitos de sono, a sonolência diurna e a cognição de adolescentes do turno matutino variam em função do uso de mídia. Assim, 83 estudantes (60 meninas, 23 meninos) da segunda série do ensino médio de escolas privadas de Natal/RN responderam questionários (A saúde e o sono, Avaliação do Cronotipo de Horne-Östberg e Escala de Sonolência de Epworth) e uma bateria de testes cognitivos (avaliação da atenção por uma Tarefa de Execução Contínua; memória operacional, pelo Subteste de dígitos; e Flexibilidade cognitiva pelo teste de trilhas e de Berg de classificação de cartas). Além disso, preencheram o diário do sono durante 10 dias (incluindo a pergunta “o que estava fazendo antes de dormir?”) e um protocolo diário de uso de mídia por dois dias na semana e dois no final de semana. No geral, o uso de mídia foi maior no fim de semana em relação à semana, e o dispositivo mais utilizado foi o celular, seguido de televisão e computador. Não foram encontradas correlações entre a estimativa de uso semanal de mídia e os parâmetros relacionados ao sono. Contudo, foram encontradas correlações fracas entre a estimativa semanal de uso e: a estabilidade geral na atenção (r=-0,23; p<0,05), os pontos (r=0,22; p<0,05) e escore total (r=0,22; p<0,05) na ordem direta do subteste de dígitos, e os erros únicos (r=-0,26; p<0,01) do teste de Berg. Em relação à frequência de uso de mídia antes de dormir, a televisão aparece como o dispositivo preferido pelo grupo que mais usa mídia neste horário (G3). De forma geral, os horários de deitar e levantar diferiram entre os dias de semana e fim de semana, mas não houve diferença na irregularidade nos horários de deitar e levantar em função do uso de mídia antes de dormir. Foram encontradas diferenças nos horários de levantar no fim de semana, de modo que o grupo com menor frequência de uso de mídia antes de dormir (G1) levantou mais cedo (Anova, p<0,01 -Bonferroni, p<0,05). A maioria dos estudantes apresentou sonolência diurna excessiva, com diferenças nas proporções entre os grupos. Porém, os maiores percentuais foram observados sucessivamente no G1 e G3 (X2, p<0,05). Quanto ao desempenho nos testes cognitivos, o G1 apresentou menor percentual de omissões no alerta fásico (Mann-Whitney, p<0,05), uma tendência a um menor percentual de omissões em relação à atenção sustentada (Kruskal-Wallis, p=0,06), maior número de pontos na versão indireta do subteste de dígitos (Mann-Whitney, p<0,05) e uma tendência a ser mais eficiente na versão A do teste de Trilhas (Mann-Whitney, p<0,05). De maneira geral, esses resultados corroboram nossas hipóteses de que o uso de mídia influencia o sono, a sonolência diurna e a performance cognitiva, principalmente quando a utilização dos dispositivos eletrônicos ocorre próximo ao horário de deitar. Porém, estudos adicionais com um maior número de indivíduos são necessários para confirmar estas evidências.Tese Relação entre o uso noturno do telefone celular e o ciclo sono-vigília, resposta autonômica e processamento cognitivo matutino de universitários(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-12-17) Oliveira, Maria Luiza Cruz de; Azevedo, Carolina Virginia Macedo de; https://orcid.org/0000-0003-4985-4755; http://lattes.cnpq.br/2667344626234863; http://lattes.cnpq.br/3334338346941936; Araújo, John Fontenele; Souza, Jane Carla de; https://orcid.org/0000-0002-8769-4273; http://lattes.cnpq.br/5997878957114840; García, Minerva Aída García; Louzada, Fernando MazzilliA experiência universitária promove mudanças na vida dos adultos emergentes, dentre as quais um maior uso de mídia, cuja proximidade ao início do sono ocasiona irregularidade nos horários, privação e piora na qualidade do sono afetando processos cognitivos básicos que regulam o desempenho, tais como a atenção, memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva. Entretanto, o desempenho e a sonolência podem sofrer um efeito compensatório de áreas cerebrais quepode se refletir na ativação cortical e atividade autonômica. Neste trabalho, avaliamos o impacto do uso noturno do celular sobre as irregularidades nos horários e na duração do sono, a qualidade do sono, o jetlag social, a sonolência diurna e o desempenho cognitivo em estudantes universitários. Em paralelo, o efeito compensatório do sistema nervoso autônomo às alterações nos componentes reguladores do sono foi avaliado através da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Participaram do estudo 59 estudantes (44 mulheres) de cursos superiores da área de biociências. Inicialmente, os estudantes preencheram o questionário “A saúde e o sono” e a Escala de Sonolência de Epworth. Em seguida, preencheram o diário de sono, onde registraram o uso do celular após as 18h, e usaram actímetros por 10 dias. Nesta fase, realizaram testes cognitivos e participaram de uma coleta de variáveis de resposta autonômica entre 7 e 9h. Foram realizadas uma análise de GLM para ver o efeito do uso do celular após as 18h sobre as demais variáveis e 3 modelos de equação estrutural para ver as múltiplas relações de previsão entre as variáveis de estudo. De modo geral, houve prevalência de sonolência diurna excessiva na amostra e os estudantes dormiram e acordaram mais cedo, com maior sonolência ao despertar na semana. O maior uso do celular após as 18h previu maior sonolência diurna (β=0,016; p=0,03) e VFC (β=0,460; p=0,001), assim como menor flexibilidade cognitiva (β=- 0,064; p=0,008), e uma tendência à pior atenção sustentada (β=0,115; p=0,063). O impacto indireto do uso do celular após as 18 h sobre a cognição foi avaliado por meio de análises de equações estruturais, considerando sua ação via qualidade de sono (média de despertares noturnos e tempo acordado após adormecer) e irregularidade no sono (jetlag social), assim como por alterações na VFC e EEG. Entretanto, não foram encontrados efeitos indiretos do uso do celular sobre as variáveis cognitivas. Portanto, o uso do celular após às 18h foi associado ao aumento da sonolência diurna com impactos negativos sobre a atenção sustentada e a flexibilidade cognitiva pela manhã em estudantes universitários. Além disso, o uso do celular foi associado ao aumento da VFC, o que pode ser decorrente da ativação do sistema nervoso parassimpático durante esforço cognitivo.