Navegando por Autor "Oliveira, Maria Tereza Barreto de"
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Artigo Criptococcose: revisão sistemática dos casos ocorridos no Brasil entre 1995-2005(Universidade Federal da Bahia - UFBA, 2005) Ferreira, Aurigena Antunes de Araújo; Oliveira, Maria Tereza Barreto de; Silva, Inara Dantas da; Diniz, Rodrigo dos SantosNeste artigo, apresenta-se uma revisão sistemática da literatura científica a respeito dos casos clínicos de criptococose ocorridos no Brasil. Foram selecionados trabalhos publicados na PUBMED, entre os anos de 1995 e 2005, totalizando 13 publicações, nas quais se encontram casos clínicos em pacientes com ou sem AIDS. Nove desses estudos ocorreram nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste, e três deles envolvem a região Norte e Nordeste. Foram verificadas as seguintes variáveis: autor (es), ano, localidade, número de casos investigados, agente(s) etiológico(s), sinais e sintomas, doença isolada ou associada, resposta imune e desfecho. Pôde-se constatar que a maior parte dos casos relatados ocorreu como coinfecção associada a Aids, sendo o agente etiológico mais freqüente o Cryptococcus neoformans var. neoformans (sorotipos A e D). Esses casos foram encontrados com maior prevalência nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. A ocorrência de C neoformans var. gattii (sorotipos B e C) está relacionada com áreas endêmicas, localizadas na região Norte e Nordeste. Os sinais e sintomas afetam, principalmente, o Sistema Nervoso Central e os pulmões. Os casos relatados na literatura apresentam limitações quanto ao desfecho da criptococose, possivelmente, devido ao fato de a patologia se desenvolver, principalmente, como uma co-infecção relacionada à Aids.Dissertação Frequência de β-lactamases dos grupos tem, shv, ctx-m e kpc produzidas por enterobactérias isoladas no estado do Rio Grande do Norte(2014-05-23) Ansaldi Júnior, Miguel Angel; Motta Neto, Renato; ; ; Melo, Maria Celeste Nunes de; ; Oliveira, Maria Tereza Barreto de; ; Paiva, Laura Mesquita;A resistência bacteriana é um problema de saúde pública crescente em todo o mundo e a disseminação dos genes de resistência aos antimicrobianos compreende uma preocupação recorrente. Diante dessa realidade alarmante, a família Enterobacteriaceae figura como um dos protagonistas em nosso país não só pela frequência com que seus representantes são isolados, mas também pela evolução no que tange a resistência ao antimicrobianos, prinicipalmente quando direcionada aos β-lactâmicos pela produção enzimática de β-lactamases de espectro ampliado (ESBLs) e carbapenemases. Para o controle e tratamento adequado do paciente, dados locais são fundamentais, e pensando nisso optou-se em realizar um estudo inédito no estado do Rio Grande do Norte, cujo objeto principal foi avaliar a ocorrência de β-lactamases de espectro estendido (ESBL) e carbapenemases do tipo KPC em enterobactérias obtidas de amostras clínicas oriundas de três centros de referência em saúde. Foram coletadas duzentas enterobactérias oriundas de diversos sítios biológicos durante o período compreendido entre abril de 2012 e agosto de 2013 e submetidas em laboratório a provas bioquímicas manuais para identificação das espécies, análises fenotípicas confirmatórias (técnica de disco aproximação de Jarlier e teste de Hodge modificado) e moleculares para a identifiação dos genes de resistência blaTEM, blaSHV, blaCTX-M e blaKPC. Dessas enterobactérias, 73 (36,5%) foram confirmadas como produtoras de ESBL, das quais mais da metade pertenceram as espécies Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli. Outras espécies menos frequentes como Enteroboacter cloacae, Enterobacter aerogenes, Citrobacter freundii, Providencia stuartti também expressaram o mesmo fenótipo. As análises moleculares através de PCR indicaram que 87,5% dos 73 isolados fenotipicamente confirmados como ESBL albergavam o gene blaCTX-M, 43% amplificaram o gene blaSHV, 37,5% o gene blaTEM. Quanto a produção de carbapenemases, 7 (9,5%) foram positivas para o teste de Hodge Modificado (MHT), todas pertencentes a espécie Klebsiella pneumoniae, porém apenas 5 delas confirmaram a presença do gene blaKPC. Mais de 50% das enterobactérias multiresistentes albergaram os genes blaESBL de forma associada. Vinte e seis espécimes de Escherichia coli (8) e Klebsiella pneumoniae (18) positivas para o gene blaCTX-M (mais prevalente) foram submetidas a análises de similaridade através da técnica de Eletroforese em Gel de Campo Pulsado (PFGE) e isolados com coeficiente de Dice superiores ou iguais a 80% foram considerados clonais. Foram encontrados cinco perfis de PFGE para as cepas de E.coli doze perfis de PFGE para as cepas de K.pneumoniae.. Espera-se que esses resultados possam ser ampliados e utilizados como referência a nível estadual, prevenindo a dispersão dessa resistência e que sirva também como mais um dado nacional para a construção de um perfil mais fidedigno no que diz respeito à epidemiologia desse mecanismo de resistência.Dissertação O gênero geastrum pers. (phallomycetidae, basidiomycota) em algumas áreas de Mata Atlântica e Caatinga no Rio Grande do Norte, Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2009-06-19) Perez, Eduardo Fazolino; Baseia, Iuri Goulart; ; http://lattes.cnpq.br/1260730935714266; ; http://lattes.cnpq.br/5841603693781634; Capelari, Marina; ; http://lattes.cnpq.br/9491921273069048; Oliveira, Maria Tereza Barreto de; ; http://lattes.cnpq.br/9595939591405313Um levantamento taxonômico de representantes do gênero Geastrum foi realizado no período chuvoso de 2006 a 2009 em três localidades do estado do Rio Grande do Norte, Brasil, a saber: Parque Estadual Dunas do Natal (Mata Atlântica); Mata do Jiqui (Mata Atlântica); e Estação Ecológica do Seridó (Caatinga). Quatorze espécies foram registradas: G. entomophilum, G. fimbriatum, G. hirsutum, G. javanicum, G. lageniforme, G. lloydianum, G. minimum, G. morganii, G. ovalisporum, G. pectinatum, G. saccatum, G. schweinitzii, G. setiferum e G. triplex. Destas, onze espécies ocorreram na Mata Atlântica e seis na Caatinga. Uma espécie nova para ciência foi registrada, G. entomophilum; um primeiro registro para o Brasil, G. morganii; seis novos registros para o Nordeste; e dez novos registros para o Rio Grande do Norte. O material foi tombado no Herbário UFRN. Adicionalmente, foi realizado um levantamento das espécies do gênero depositadas no Herbário UFRN, resultando em 244 exsicatas, pertencentes a trinta e três espécies. Destas, vinte e três foram coletadas no Brasil, e dez são procedentes da Europa, República Tcheca, doação do Herbário VZDissertação Identificação e fatores de virulência de Candida spp isoladas da cavidade bucal de transplantados renais do hospital universitário Onofre Lopes em Natal-RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-02-25) Diniz, Mariana Guimarães; Milan, Eveline Pipolo; ; http://lattes.cnpq.br/2501015206371302; ; http://lattes.cnpq.br/1990312053753286; Oliveira, Maria Tereza Barreto de; ; http://lattes.cnpq.br/9595939591405313; Brilhante, Raimunda Sâmia Nogueira; ; http://lattes.cnpq.br/4766125121792218Apesar das leveduras do gênero Candida serem frequentemente comensais humanos, isoladas de diferentes sítios orais, incluindo língua, mucosa jugal, mucosa palatal e região subgengival, existem algumas propriedades ligadas a Candida spp., comumente denominadas fatores de virulência, que lhes conferem a capacidade de produzir doença. Candidíase bucal é uma das principais manifestações orais citadas na literatura em relação aos pacientes transplantados renais. O objetivo deste estudo foi realizar identificação e avaliar os fatores de virulência de leveduras isoladas da cavidade bucal de receptores de transplante renal que são acompanhados no Hospital Universitário Onofre Lopes, na cidade do Natal RN. Foram utilizadas 70 leveduras do gênero Candida isoladas de 111 receptores de transplante renal. A identificação dos isolados foi realizada através das provas de formação de tubo germinativo, caldo hipertônico, tolerância à temperatura de 42ºC, análise da micromorfologia e perfil bioquímico das leveduras. Observamos elevado índice de isolamento de leveduras na cavidade bucal dos receptores de transplante renal (63,1%), havendo predomínio de C. albicans. Candidíase bucal foi diagnosticada em 14,4% dos transplantados. Avaliou-se o potencial de virulência das leveduras através da formação de biofilme pelo método de aderência a microplaca de poliestireno, redução do XTT, habilidade de aderência a corpos de prova de resina acrílica e a células epiteliais bucais, bem como atividade de proteinase. A maioria dos isolados foi capaz de produzir biofilme pelo método de aderência ao poliestireno, determinada através de leitura em espectrofotômetro. Todos os isolados de Candida spp. permaneceram viáveis durante a formação do biofilme pelo método da redução do XTT. A contagem do número de UFC aderidas ao corpo de prova demonstrou alta capacidade de aderência de C. parapsilosis. Os isolados de C. albicans apresentaram maior mediana de adesão à célula epitelial bucal humana do que os isolados de C. não-C. albicans, contudo essa diferença não foi estatisticamente significativa. C. dubliniensis apresentou baixa capacidade de aderência ao plástico e células epiteliais e formação do biofilme. Observamos atividade proteolítica em todos os isolados pesquisados, inclusive o isolado de C. dubliniensis, e associação estatisticamente significativa entre a produção de proteinase e a presença de candidíase bucal. Estudos relacionados à candidíase bucal em receptores de transplante renal limitam-se à investigação de aspectos clínicos e epidemiológicos, não havendo dados concernentes a fatores de virulência. Ressaltamos a importância da realização de estudos relacionados aos fatores de virulência de leveduras isoladas nessa população, a fim de que se aprofunde o conhecimento dos aspectos microbiológicos da candidíase bucalTCC Situação evolutiva da coccidioidomicose no Brasil(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-11) Silva, Gillaine Lisiany Ferreira da; Oliveira, Maria Tereza Barreto de; Meissner, Rosely de Vasconcellos; Motta Neto, RenatoA Coccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico que possui duas espécies: Coccidioides immitis e Coccidioide posadasii. Esta infecção pode ter uma manifestação assintomática ou se manifestar desde uma infecção respiratória simples até sintomas mais graves, podendo disseminar e atingir outros órgãos, especialmente a pele. Esse fungo vive no solo em forma filamentosa que formam artroconídeos, sendo esta a forma infectante para o homem. A porta de entrada ocorre através das vias aéreas que ao ser inalado se alojam no pulmão onde se transformam em esférulas que é a forma parasitária do fungo. Este fungo é endêmico principalmente no sudoeste dos Estados Unidos, norte do México e Nordeste do Brasil. Os primeiros relatos de coccidioidomicose ocorreram em 1978 na Bahia e 1979 no Piauí, descritos nos trabalhos de Gomes et al. e Viana et al., respectivamente. Porém, somente em 1998 o Brasil entrou no mapa geográfico da doença, após os primeiros surtos em dois estados do nordeste. Em cinco estados a manifestação dessa micose são conhecidos: Piauí, Ceará, Maranhão, Bahia e mais recentemente Pernambuco. A caça a tatus está diretamente relacionado a incidência da doença em regiões endêmicas no Brasil. O presente estudo teve como objetivo reunir e revisar casos na literatura com intuito de melhor conhecimento da ocorrência e evolução da coccidioidomicose no Brasil. O conhecimento desta micose e sua epidemiologia por profissionais da saúde é importante para um diagnóstico mais rápido e preciso, e assim, evitar tratamentos errôneos ou sua subnotificação, principalmente em áreas endêmicas.