Navegando por Autor "Oliveira, Natália Daiene Alves de"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
TCC A política de saúde brasileira no contexto neoliberal: os rebatimentos e desafios no atendimento à saúde no Hospital Giselda Trigueiro(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015) Oliveira, Natália Daiene Alves de; Barros, Ilena Felipe; Costa, Maria Dalva Horácio da; Alves, Érika Karla da Silva VieiraEste trabalho desenvolve uma análise da política nacional de saúde a partir dos anos de 1930, quando surge de fato tal política e seu desenvolvimento até chegar ao contexto neoliberal presente atualmente, mediante os avanços e desafios que ocorreu nesse âmbito desde a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), com intuito de identificar os desafios do atendimento à saúde no Hospital Giselda Trigueiro. Mas, para obter essa compreensão é traçada a conjuntura histórica do neoliberalismo no mundo e no Brasil, e as múltiplas expressões da questão social que não encontram na política social o alento para amenizar suas desigualdades, pois o Estado já tem dilapidado o objetivo dessa política, de materializar os direitos sociais, ao mesmo tempo, que se desresponsabiliza das suas atribuições no quesito social, reduzindo os gastos sociais, ao ponto de minar o financiamento da Seguridade Social, e consequentemente da saúde, que sofre as retaliações do governo que privilegia o superávit primário, e acaba destinando valores irrisórios para sustentar um sistema universal em um país desigual. O lócus da pesquisa foi o Hospital Giselda Trigueiro, no qual realizei meu estágio curricular, e fiz a pesquisa qualitativa com entrevistas aplicadas aos profissionais técnicos de enfermagem e assistentes sociais, e questionários com os usuários, para apreender quais os desafios de conceder a estes um atendimento de qualidade, sem violar os direitos básicos a medicação, por exemplo. A partir disso, concluí que existem grandes desafios ao atendimento humanizado e qualificado, pois com a política neoliberal o financiamento não cobre todas as despesas do sistema de saúde, então, faltam recursos materiais, se tem uma sobrecarga de trabalho da equipe profissional por não haver concursos públicos e somado a isso, a privatização da saúde através de empresas de direito privado conveniadas a gerir os serviços públicos. Sendo assim, existe uma luta constante para consolidar a saúde pública, estatal, universal e de qualidade, e pelo financiamento vindo do PIB e da Receita Corrente Bruta da União, almejando alcançar a promoção, proteção e recuperação da saúde e o modelo assistencial do SUS centrado no cidadão de direitos.