Navegando por Autor "Oliveira, Nathalia Hanany Silva de"
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TCC Condições de trabalho como fonte de adoecimento: como percebem os trabalhadores?(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018-12-03) Nascimento, Emanuelle Yasmim Silva do; Castro, Janete Lima de; Castro, Janete Lima de; Lima, Jônia Cybele Santos; Oliveira, Nathalia Hanany Silva dePrecarious working conditions can negatively affect the life of the health worker, creating dissatisfaction, lack of motivation, developing psychological illnesses, and causing work-related accidents. The sense of devaluation that directly affects their dignity, identity, social position and health is growing. These conditions may be one of the causes of work avoidance and absenteeism. The present study aims to analyze the relationship between working conditions and the feeling of devaluation among health workers. It is a documentary research, with a qualitative approach, having as participants of the research, health professionals of the middle and upper level of the Center-West region of Brazil, who were students of the Specialization and Improvement courses of Labor Management and Education in Health (CGTES), in the distance modality. The data analyzed were collected from the reading of the didactic activities with the theme "Health of the Worker and Conditions of Work in Health", posted on the virtual platform of said course. In the study, the Descending Hierarchical Classification (CHD) method was used through IRAMUTEQ 0.7 software. The analysis of the corpus demonstrated a use of 90.96% and generated a dendrogram formed by six distinct semantic classes, the classes were categorized and received the following denominations: 1 - Feeling of devaluation of the worker; 2- Factors that cause the feeling of devaluation; 3- Consequences of precarious working conditions; 4- Deprivation of professional autonomy; 5- Emotional consequences of working conditions; 6- Deficit of human resources. Was possible to analyze and understand the relation of working conditions to the feeling of devaluation, making them responsible for the departures of health professionals at work.Apresentado em Evento Educação a Distância oportunizando a melhoria da gestão da saúde no Brasil(2015) Costa, Thais Paulo Teixeira; Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; Castro, Janete Lima deEste trabalho relata a experiência do Curso de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, desenvolvido na modalidade EaD, ofertado pelo Ministério da Saúde em parceria com o Observatório de Recursos Humanos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A EAD é apresentada como uma estratégia de capacitação que possibilita o fortalecimento da área da gestão dos serviço de saúde, por desenvolver o empoderamento do profissional que atua neste serviço ampliando o acesso aos processos de capacitação. Para o Sistema Único de Saúde, iniciativas como esta são fundamentais por incentivar inovações, mudanças e oportunidades para os gestores e trabalhadores de saúdeArtigo Fatores associados ao burnout em profissionais de saúde durante a pandemia de Covid-19: revisão integrativa(Scielo, 2022) Castro, Janete Lima de; Soares, Juliana Pontes; Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; Mendes, Tatiana de Medeiros Carvalho; Ribeiro, Samara da Silva; https://orcid.org/0000-0003-1823-9012A explosão da pandemia do novo coronavírus aumentou a sobrecarga de trabalho, em que, os profissionais de saúde foram submetidos a circunstâncias de grande desgaste físico e psicológico que podem levar ao desenvolvimento de burnout. O estudo objetivou compreender os efeitos e consequências do trabalho durante a pandemia da Covid-19 na saúde mental dos profissionais de saúde e fatores que podem estar associados ao desenvolvimento da Síndrome de burnout. Trata-Se de revisão integrativa nas bases de dados PubMed, Cinahl, Scopus, Embase e BVS, utilizando os descritores: “health personnel”, “burnout, professional”, e “Covid-19”, com o operador booleano AND. Resultaram-se, inicialmente, 229 artigos, e após critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi de 12 artigos. Por meio da Classificação Hierárquica Descendente, realizada pelo software IRaMuTeQ, obteve-se um dendrograma com 6 classes, nomeadas ‘Profissionais de Enfermagem e sexo feminino’, ‘Vivência no trabalho em saúde’, ‘Sobrecarga de trabalho e incertezas com o futuro’, ‘Idade dos profissionais’, ‘Medo de infecção e transmissão’, ‘Linha de frente no combate à pandemia’. Evidenciou-se que experiência profissional, condições de trabalho, situação financeira, relação entre trabalho e família, medo de contaminação e transmissão da doença foram os principais fatores associados ao desenvolvimento de burnout em profissionais de saúdeTCC Implicações do ensino remoto na formação de bacharéis em Saúde Coletiva(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-25) Silva, Maria Eloiza da; Castro, Janete Lima de; Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; http://lattes.cnpq.br/8614355120152256; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4167845H5; https://orcid.org/0000-0002-3290-1730; http://lattes.cnpq.br/7994180585410766; Lima, Rafael Rodolfo Tomaz de; http://lattes.cnpq.br/2815060787835835; Costa, Thais Paulo Teixeira; http://lattes.cnpq.br/0736022476686883A partir do contexto emergencial de saúde pública, decorrente do novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela pandemia da Covid-19, algumas medidas restritivas e preventivas tiveram de ser adotadas mundialmente. Diante disso, a Organização Mundial da Saúde recomendou a implementação de medidas de isolamento social, a fim de amenizar a velocidade do contágio da doença. Neste contexto, com a finalidade de suprir as atividades para concluir o ano letivo, as Instituições de Ensino Superior tiveram que adaptar o formato de ensino e o cronograma de aulas, resultando na migração do ensino presencial para a modalidade de Ensino Remoto Emergencial. Com base nas informações apresentadas, supõe-se que os estudantes podem ser afetados no seu processo formativo. Assim, este estudo objetiva analisar a percepção dos estudantes do curso de graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sobre a modalidade do ensino remoto frente ao contexto da Covid-19. Trata-se, pois, de uma pesquisa exploratória-analítica, de abordagem quantitativa e qualitativa que ocorreu de janeiro a junho de 2022. Os sujeitos para essa pesquisa foram 44 estudantes do curso de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte que vivenciaram o ensino remoto e estavam com matrícula ativa no curso. A análise qualitativa sobre a modalidade de ensino remoto se deu sob a organização de três categorias: pontos negativos, pontos positivos e implicações do ensino remoto no aprendizado. Com essa nova pedagogia que utiliza os meios digitais, portanto, foi ainda mais propensa para as iniquidades, já que um dos desafios mais levantados neste estudo foram as questões de acesso limitado quanto à internet e equipamentos eletrônicos. Por outro lado, o acesso geográfico, o deslocamento até à faculdade e a comodidade de estar em casa foram favoráveis. Portanto, faz-se necessário a realização de mais estudos para avaliar essa modalidade de ensino. Sendo assim, é necessário que a coordenação, o corpo docente do curso de graduação em questão e os gestores da educação aprofundem os estudos das implicações do ensino remoto na formação dos acadêmicos,Capítulo de livro Mesas de negociação do trabalho em saúde das regiões nordeste e sul do Brasil: a realidade e os desafios(2014) Castro, Janete Lima de; Silva, Lenina Lopes Soares; Oliveira, Nathalia Hanany Silva deapresenta alguns dos resultados da pesquisa intitulada Avaliação do funcionamento das Mesas de Negociação do Trabalho das Secretarias de Saúde das Regiões Nordeste e Sul, efetivada pelo Observatório de Recursos Humanos do Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva (Nesc) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). De caráter exploratório e analítico, a referida pesquisa foi desenvolvida no ano de 2012. O universo do estudo envolveu as Secretarias de Saúde, os Conselhos de Saúde e outros órgãos do SUS nas Regiões Nordeste e Sul, que implantaram suas Mesas de Negociação do Trabalho em Saúde. Trata-se de pesquisa de abordagem quantitativa e qualitativa, com dados coletados por meio de diferentes instrumentos de coleta de dados: pesquisa documental e entrevistas semiestruturadasTCC Política Nacional de Saúde Bucal (2017-2024): entraves, avanços e desafios(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-28) Queiroz, Milleane Kristiny Freitas de; Borges, Raul Elton Araújo; Santos, Sophia Queiroz Marques dos; Oliveira, Nathalia Hanany Silva deIntrodução: As políticas de saúde no Brasil têm passado por várias transformações, com mudanças significativas nas políticas relacionadas à saúde bucal nos últimos anos. Objetivo: Analisar os entraves, avanços e desafios enfrentados pela Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) no Brasil, sobretudo, no período de 2017 a 2024. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura nas bases de dados eletrônicas LILACS, MEDLINE e BBO, por via Portal Biblioteca Virtual da Saúde, e SciELO. Foram selecionados artigos publicados em português e inglês, no período de 2017 a 2024 que abordassem o tema da Política Nacional de Saúde Bucal. Os produtos foram organizados e discutidos em três categorias. Resultados: A Política Nacional de Saúde Bucal enfrenta desafios como financiamento inadequado, escassez de profissionais capacitados e desigualdades regionais no acesso aos serviços odontológicos do Sistema Único de Saúde. A falta de recursos compromete a expansão e a qualidade dos cuidados bucais, especialmente em áreas de vazios assistenciais. A implementação do novo modelo de cofinanciamento para a Atenção Primaria a Saúde e Equipes de Saúde Bucal é um desafio atual. A integração da Política Nacional de Saúde Bucal a outras iniciativas governamentais ainda é frágil, dificultando estratégias eficazes de promoção à saúde e vigilância. Apesar disso, avanços como a ampliação das equipes da Estratégia de saúde da família e a implementação de Centro de Especialidades Odontológicas têm melhorado o acesso e a qualidade dos serviços, mostrando o potencial da Política Nacional de Saúde Bucal para promover a saúde bucal dos brasileiros. Conclusão: A inclusão do Brasil Sorridente na Lei Orgânica da Saúde em 2024 fortaleceu a Política Nacional de Saúde Bucal, ampliando ações de promoção, prevenção e tratamento odontológico no Sistemas Único de Saúde. No entanto, persistem desafios como financiamento insuficiente, falta de profissionais capacitados em áreas remotas e desigualdades regionais no acesso aos serviços. Por fim, recomenda-se a implementação e fiscalização das novas estratégias de cofinanciamento da Equipe de Saúde Bucal, investimentos em formação profissional, políticas para reduzir desigualdades regionais e maior integração entre iniciativas de saúde bucal e outros setores para garantir acesso universal e equânime aos cuidados odontológicos preconizados na Política Nacional de Saúde Bucal.TCC Produções científicas sobre práticas colaborativas no campo da saúde coletiva: uma análise bibliométrica(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-06-10) Rodrigues, Anny Beatriz da Silva; Pinheiro, Eslia Maria Nunes; Severo, Ana Kalliny de Souza; https://orcid.org/0000-0002-1782-4933; http://lattes.cnpq.br/6121480513533587; Magalhães, Adriana Gomes; https://orcid.org/0000-0002-0279-5930; http://lattes.cnpq.br/5918222264099117; Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; https://orcid.org/0000-0002-8454-910X; http://lattes.cnpq.br/8614355120152256Este estudo realizou uma análise bibliométrica para examinar a produção científica sobre práticas colaborativas na saúde coletiva, visando identificar tendências, padrões, distribuição geográfica e significados atribuídos a esses conceitos. Utilizou-se uma abordagem quantitativa exploratória, com pesquisa conduzida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) que revelou 450 artigos e foi feita a aplicação de filtros específicos para selecionar artigos relevantes publicados entre 2014 e 2024. Foram analisados 20 artigos. Os resultados mostraram variações no volume de publicações ao longo dos anos, com picos em 2018, 2021 e 2023, cada um representando 15% do total de estudos. A LILACS foi a base de dados mais utilizada (70% das publicações). A maioria dos artigos foi publicada em revistas como Interface (Botucatu, Online) e Saúde em Debate. Geograficamente, São Paulo teve o maior número de publicações (50%), seguido pelo Rio Grande do Norte (20%) e Paraíba (10%). Os termos mais recorrentes incluíram "trabalho interprofissional" (22,64%), "trabalho em equipe" (18,87%) e "práticas colaborativas" (16,98%), refletindo a ênfase na colaboração entre profissionais de saúde. A dimensão da colaboração de maneira mais ampla, envolvendo usuários e comunidades, ainda não é tão considerada nos estudos publicados. A análise crítica indica a necessidade de diversificar as fontes de publicação e fomentar a pesquisa em regiões menos representadas, além de incluir novos termos e tecnologias emergentes para acompanhar as transformações no campo da saúde.Livro Sementes germinadas na Região Sul: resumos dos trabalhos apresentados no curso de especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde(Una, 2020) Castro, Janete Lima de; Vilar, Rosana Lúcia Alves de; Gosch, Cristiane Scolari; Oliveira, Nathalia Hanany Silva deA publicação deste livro, com a síntese dos trabalhos de conclusão do curso de especialização em Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, desenvolvido na modalidade exclusiva de Educação a Distância, finaliza uma longa caminhada iniciada no ano de 2013. Naquele ano, o Departamento de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil convidou o Observatório de Recursos Humanos do Departamento de Saúde Coletiva/Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para desenvolver mais uma parceria através de um amplo projeto de capacitação destinado à qualificação da área de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A experiência representou mais um encontro profícuo entre uma instituição pública de ensino e as instituições do Sistema Único Saúde, uma vez que o projeto foi desenvolvido para as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o Brasil, contando com o financiamento do Ministério da Saúde. Seu objetivo consistiu em, por meio de um processo educacional, fortalecer as estruturas de gestão do trabalho e da educação1 das citadas secretarias. O curso teve vários desafios, todos devidamente superados com a colaboração de uma equipe de professores compromissada com o ensinar e o aprender. Mas, seguramente, não teríamos obtidos bons resultados se os alunos desse curso não fossem profissionais envolvidos responsavelmente com o Sistema Único de Saúde. Estruturamos, para esses alunos, um curso com o propósito de desenvolver análises críticas, tendo como foco o contexto do trabalho, na perspectiva de uma aprendizagem significativa. Portanto, foi natural a escolha de que os trabalhos de conclusão fossem apresentados em formato de projeto de intervenção sob uma problemática. Enfatizamos que todos os projetos foram devidamente acordados com as gestões locais e com o órgão financiador do projeto – o Ministério da Saúde por meio do Departamento da Gestão do Trabalho em Saúde (DEGTS). Ressaltamos que o critério para a escolha do tema/problema, foi a necessidade/prioridade do serviço no qual o aluno estava inserido. Esta publicação apresenta os resumos dos citados trabalhos de conclusão, organizados por estados da Região Sul do Brasil e também apresenta os resumos dos trabalhos realizados pela turma composta pelos alunos vinculados ao Ministério da Saúde. Ressaltamos que o quantitativo de resumos aqui publicados não corresponde ao número de alunos concluintes na Região Sul, considerando que nem todos os alunos atenderam a convocação do envio dos trabalhos para esta edição digital. Entre as apresentações do trabalho de conclusão ao final do curso e o momento de organização desta publicação, a coordenação do curso recebeu vários comunicados informando sobre a efetivação dos projetos de intervenção nas secretarias de saúde. Dito isso, destacamos essa Especialização das equipes gestoras do trabalho e da educação na saúde, como uma atividade de cooperação técnica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para o Sistema Único de Saúde da Região Sul do Brasil. 1 Em várias secretarias de saúde, esses setores ainda são denominados de recursos humanos, todavia, optamos por usar a nomenclatura assumida pelo Ministério da Saúde, considerando também o reconhecimento que essa nomenclatura tem no território nacional.Dissertação O trabalhador offshore terceirizado e suas condições de trabalho(2019-02-27) Oliveira, Nathalia Hanany Silva de; Valença, Cecilia Nogueira; ; ; Iguti, Aparecida Mari; ; Guedes, Dimitri Taurino;A saúde do trabalhador busca compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde/doença. A partir disso, há a necessidade de compreender melhor o trabalho e suas condições. O trabalho, na indústria petrolífera offshore, é desenhado por condições adversas, a saber: o perigo, a complexidade, o caráter contínuo e a dimensão coletiva. Este segmento de trabalho possui uma boa quantidade de mão de obra terceirizada, a qual é caracterizada por múltiplas formas de trabalho precário. Diante dessa conjuntura, o presente estudo tem como objetivo analisar as memórias coletivas presentes em narrativas de trabalhadores offshore terceirizados sobre suas condições e organizações de trabalho. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, desenvolvido em Paracuru-CE. A amostra foi composta por 13 profissionais de uma empresa de terceirização de serviços de manutenção, no setor petrolífero offshore. Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário sociodemográfico e uma entrevista semiestruturada. Os dados dos questionários sociodemográficos foram tabulados em planilha do software Microsoft Office Excel e analisados mediante a análise estatística descritiva. Para as entrevistas, foi utilizado o auxílio do software IRAMUTEQ, e a análise valeu-se da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados demonstram que, na visão dos entrevistados, o trabalho offshore é regido e fiscalizado por diversas normas. Contudo, apresenta ainda um alto risco para acidentes, o que gera tensão em seus trabalhadores. As condições de trabalho precisam melhorar já que, mesmo sendo uma queixa antiga, ainda há relatos de falta de material e ferramentas, algumas vezes tendo que agir em desconformidade com a normas técnicas para não paralisar a produção. No processo de trabalho, há o chamamento para atendimentos a demandas de trabalho no horário de descanso em virtude de os profissionais trabalharem em regime de sobreaviso. O social, na plataforma, é regado por relações de diferenciação entre o chefe (efetivos da estatal) e os terceirizados e, embora não relatado por todos os entrevistados, percebe-se que alguns se sentem afetados e constrangidos. Nas horas livre, na plataforma, é comum assistir à televisão. Alguns dos entrevistados relaram praticar atividade física embora não haja incentivo à prática e a academia seja pequena e sucateada para a demanda. Nestes horários, também há interação entre os colegas de trabalho, com muitas conversas, brincadeiras e descontração. Eles destacam que, com os colegas, há uma relação de família. A relação dos trabalhadores offshore com seus familiares, os quais ficam em terra, é marcada por desencontros e ausências em momentos sociais importantes, além da dificuldade de comunicação existente nos dias em que estão embarcados, minimizada pelas redes sociais para os que têm acesso à internet. No período de realização deste estudo, nem todos os profissionais tinham a chave de acesso à internet, cujo compartilhamento não é permitido. Fica evidente a necessidade de haver maiores e melhores investimentos em pesquisas e políticas que venham a intervir e promover a saúde dos profissionais offshore terceirizados, de modo a modificar a realidade posta e valorizá-los, não só por eles contribuírem significativamente para o rendimento de bilhões às empresas e aos cofres públicos, mas principalmente pela dignidade da pessoa humana.