Navegando por Autor "Oliveira, Rayanne Paiva de"
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TCC Fotobiomodulação em pacientes com zumbido: acompanhamento do efeito terapêutico(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-10) Oliveira, Rayanne Paiva de; Araújo, Fabiana Cristina Mendonça de; 0000-0002-3778-1133; http://lattes.cnpq.br/3158257011759305; 0009-0009-3778-113; http://lattes.cnpq.br/6813998236258914; Rodrigues, Gustavo Fernando Tognini; 0000-0002-3448-407x; http://lattes.cnpq.br/4678396031421819; Silva, Iandra Kaline Lima Barbosa da; 0000-0002-8255-0182; http://lattes.cnpq.br/9599459372145758Introdução: O zumbido é a percepção de som sem fonte externa, podendo ter causas neurológicas, metabólicas ou psicológicas, podendo estar presente em pessoas com ou sem perda auditiva. Sua intensidade e impacto na qualidade de vida variam, sendo medido por protocolos objetivos, como acufenometria, e subjetivos, como Tinnitus Handicap Inventory (THI) e a Escala Visual Analógico (EVA). A fotobiomodulação, é uma ação da terapia não invasiva que utiliza luz de baixa intensidade, tem mostrado potencial para tratar o zumbido. Estudos indicam benefícios na redução do incômodo, embora os resultados variem. Objetivo: Caracterizar a autopercepção do impacto do zumbido nas fases pré, durante e pós terapia de fotobiomodulação. Método: O estudo, de caráter quase-experimental, descritivo e transversal, foi aprovado pelo Comitê de Ética (parecer nº 6.803.099) e realizado na Clínica Escola de Fonoaudiologia da UFRN. A pesquisa envolveu 19 adultos (19 a 69 anos), reduzidos a 10 após aplicação de critérios de inclusão, como zumbido e limiares auditivos normais ou perda sensorioneural. Foram realizadas avaliações audiológicas e realizado o procedimento terapêutico com fotobiomodulação por oito sessões com intervalos de pelo menos 24 horas. As avaliações abrangeram audiometria, acufenometria, emissões otoacústicas e potencial evocado auditivo do tronco auditivo. Resultados: Os sujeitos com zumbido, predominando o tipo bilateral e agudo, com limiares auditivos normais. Antes da intervenção, o questionário THI indicou que 50% classificavam o zumbido como desprezível, 40% como leve e 10% como moderado. Após, 70% consideraram como desprezível e 30% como leve, demonstrando melhora na percepção em seis pacientes, enquanto dois relataram piora associada ao uso de medicamentos psiquiátricos. O teste de Wilcoxon mostrou diferença estatística em algumas sessões, mas o teste de McNemar não identificou mudanças significativas entre a quarta e a oitava sessão, indicando resultados variáveis na percepção do zumbido. Conclusão: Conclui-se que houve mudança na autopercepção em relação ao zumbido após a aplicação da terapia de fotobiomodulação. Os resultados da escala EVA indicaram que, a partir da terceira sessão, foram observadas alterações na autopercepção do zumbido. Ressalta-se a importância da continuidade das pesquisas, com a ampliação da amostra, para melhor caracterização dos efeitos da fotobiomodulação durante e após o processo terapêutico