Navegando por Autor "Oliveira, Rebeka Guerra de"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Dissertação Coping & personalidade sob a perspectiva evolucionista(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-12-21) Oliveira, Rebeka Guerra de; Lopes, Fivia de Araújo; https://orcid.org/0000-0002-8388-9786; http://lattes.cnpq.br/2583445528542625; http://lattes.cnpq.br/0371298035497048; Yamamoto, Maria Emilia; http://lattes.cnpq.br/1410667846560350; Guerra, Valeschka MartinsA personalidade se caracteriza pelas diferenças individuais e influencia nos comportamentos assumidos, e pode ser relacionada com a forma de enfrentamento de situações adversas, na Psicologia, conhecido como coping. Como os problemas são inerentes à vida de todas as pessoas, diante da situação de pandemia de COVID-19, surgiu uma oportunidade ímpar para avaliar a relação entre o coping e os traços de personalidade, uma vez que isso poderia trazer à tona caminhos importantes quanto às recomendações de intervenção, respeitando tais diferenças individuais. O primeiro capítulo dessa dissertação apresenta os fundamentos teóricos sobre a temática dos traços de personalidade e do coping. O segundo capítulo, em formato de artigo, tem caráter empírico e focou investigar se as estratégias de coping diferem entre as pessoas com diferentes expressões de traços de personalidade; se os indivíduos que pontuam de forma diferente nos traços medidos apresentam diferença na dificuldade de enfrentamento da pandemia; se há diferença no grupo de atividades consideradas práticas relaxantes e atenuadoras de estresse em relação aos diferentes traços de personalidade. Tivemos a participação de 175 pessoas, através de coleta de dados online, que responderam quatro questionários: Sociodemográfico; Inventário Big Five; Escala Toulousaine de Coping; Práticas relaxantes. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente a partir da criação de clusters, aplicação de ANOVA e testes de Kruskal-Wallis. Observamos que as formas de enfrentar a pandemia e os impactos causados por ela, assim como a escolha de práticas relaxantes, diferem de acordo com a expressão de diferentes perfis e de diferentes traços de personalidade. A partir do presente trabalho, foi possível disponibilizar mais informação sobre a temática em situações de grande comoção coletiva, além de sugerir orientações específicas, relacionadas à escolha de práticas relaxantes, de forma mais individualizada, com vistas a ampliar o sucesso de possíveis intervenções. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.TCC Efeitos da Radiação Ionizante Natural na Metilação Global do Genoma da População de Lajes Pintadas/RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-05-28) Oliveira, Rebeka Guerra de; Amaral, Viviane Souza do; Luíza Araújo da Costa Xavier; Salha, Daniella Regina Arantes Martins; Ferreira, Leonardo CapistranoA radiação ionizante (IR) é ubíqua e faz parte do cotidiano das pessoas, porém em doses elevadas traz prejuízos diversos à saúde da população. Um exemplo desse fato pode ser observado no município de Lajes Pintadas (RN), o qual possui o problema de elevada concentração de radônio no ar, um gás radioativo que deriva do decaimento do urânio. Além disso, um fato observado na região é a grande incidência de mortalidade por câncer. É possível relacionar danos causado por IR com alterações na epigenética, para isso foi analisada a metilação do LINE-1, elemento repetitivo mais longo do DNA, o qual devido seu elevado número de repetições fornece uma ideia do panorama global de metilação do genoma. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as alterações epigenéticas causadas pela elevada radiação ionizante natural nos moradores de Lajes Pintadas/RN. Foram recrutados 104 indivíduos, entre grupos controle e experimental, após consentimento e esclarecimento sobre a pesquisa foram aplicados questionários e foi extraído o DNA dos participantes para análise do efeito da IR na metilação do gene LINE-1, através do protocolo COBRA, o qual conta com as técnicas de conversão bissulfito, PCR, análise de restrição, eletroforese e densitometria, por fim os valores obtidos foram analisados, avaliados e comparados estatisticamente com dados adquiridos no questionário respondido pelos participantes. Como resultado têm-se que há diferença significativa (p=0,042) nas médias de metilação global entre os grupos estudados, sendo o grupo experimental com uma média de 51,44%, e o grupo controle de 50,17%. No entanto, não foi vista correlação entre os níveis de metilação e os de radônio dosados, tendo uma correlação de p = 0,524, essa era a questão principal do trabalho, mas ainda assim esse resultado abre margem para algumas hipóteses e discussões, inclusive sobre radioproteção. Foram encontradas três correlações significativas, todas inversas, estas entre a metilação e a 8-oxoguanosina dosada na urina (p = 0,047 e Pearson = -0,291), prática de exercícios físicos (p = 0,064 e Spearman = -0,269) e o tipo de água consumida (p = 0,038 e Spearman = -0,329), assim foi possível relacionar a epigenética com dano oxidativo e hábitos de vida, respectivamente. Entretanto, essas variáveis ainda explicam poucos por cento (R2 = 0,189) da variação nos níveis de metilação, segundo o teste de regressão linear múltipla. Por fim, pôde-se concluir que a pergunta inicial da relação entre radônio e metilação global não foi confirmada, mas ainda há muito para ser estudo, assim deixa margens para futuras pesquisas e novas descobertas relacionadas.