Navegando por Autor "Oliveira, Tamires Carneiro de"
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Artigo Diferenciais de mortalidade por causas nas faixas etárias limítrofes de idosos(2015) Oliveira, Tamires Carneiro de; Medeiros, Wilton Rodrigues; Lima, Kenio Costa deOBJETIVO: Identificar e comparar a escala de prioridades na saúde de idosos mais jovens 60 a 69 anos de idade e longevos 80 anos ou mais, segundo causas de mortalidade no Rio Grande do Norte, no período de 2001 a 2011. MÉTODOS: Estudo ecológico, cujos dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade SIM e medidos através da Mortalidade Proporcional MP. RESULTADOS: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte para os dois grupos, com MP de mais de 30%. Já o segundo capítulo mais importante se distingue entre os dois grupos, correspondendo às neoplasias 22,9% para os mais jovens, que ocupa a quarta posição entre os longevos 10,1%. As causas mal definidas são a segunda mais prevalente para estes 17,3% e a quarta entre os mais jovens 9,18%. Há expressivas diferenças em relação às doenças respiratórias, do aparelho digestivo e causas externas. Sobre a primeira, os mais jovens 12,8% têm MP duas vezes maior que os longevos 6,2%, enquanto estes possuem MP cerca de duas e três vezes maior para as duas últimas, respectivamente. CONCLUSÃO: O estudo indica a heterogeneidade da população idosa, produzindo demandas distintas para as ações em saúde. As doenças cardiovasculares representam a principal causa de óbito para os dois grupos, porém as neoplasias, doenças do aparelho digestivo e causas externas obtiveram maior valor de MP entre os idosos mais jovens, ao passo que as mal definidas e do aparelho respiratório são mais importantes para os longevos.Dissertação Perfil de mortalidade de idosos no Rio Grande do Norte: estudo comparativo entre duas faixas etárias e fatores relacionados(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-24) Oliveira, Tamires Carneiro de; Lima, Kenio Costa de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723244A9; ; http://lattes.cnpq.br/0917383175974279; Andrade, Lára de Melo Barbosa; ; http://lattes.cnpq.br/0327817672623352; Veras, Renato Peixoto; ; http://lattes.cnpq.br/9390281442853604As medidas de mortalidade representam um dos mais importantes indicadores das condições de saúde. Por concentrar a maior carga de mortes, o estudo da mortalidade da parcela idosa da população se configura como essencial para a compreensão da situação de saúde. Nesse sentido, o presente trabalho se propõe a analisar o perfil de mortalidade da população de 60 a 69 anos (idosos mais jovens) e de 80 anos ou mais de idade (idosos longevos) no estado do Rio Grande do Norte no período de 2001 a 2011, bem como identificar os fatores contextuais e de qualidade do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) relacionados. Para tanto, foram calculados a Mortalidade Proporcional (MP) para o estado e o Coeficiente de Mortalidade Específico por Idade (CMId), segundo capítulo CID-10, para os municípios do Rio Grande do Norte, a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE). A fim de identificar os grupos de municípios com perfis de mortalidade similares para CMIds, foi realizada a Análise de Conglomerados não Hierárquicos do tipo K-means e, para a redução das variáveis independentes contextuais, recorreu-se à Analise Fatorial pelo método de Análise de Componentes Principais. As distribuições espaciais de tais grupos e fatores produzidos foram visualizadas através da técnica Análise Espacial de Áreas. No período investigado, foram registrados 21.813 óbitos de idosos mais jovens, com predomínio das mortes por doenças do aparelho circulatório (32,75%) e neoplasmas (22.9%). Entre os idosos longevos, foram registrados 50.637 óbitos, sendo 35,26% por doenças do aparelho circulatório e 17,27% por causas mal definidas. A Análise de Conglomerados formou três grupos para as duas faixas etárias de interesse e a Análise Fatorial reduziu as variáveis independentes contextuais em três fatores, sendo considerada também a soma dos escores fatoriais. Entre os idosos mais jovens, formaram-se os grupos perfil do desconhecimento, perfil do desenvolvimento e paradoxo do desenvolvimento, que obtiveram associação estatisticamente significativa com os fatores educação e pobreza, extrema pobreza, soma fatorial, e com a variável relacionada à subnotificação dos óbitos. O grupo perfil do desconhecimento permaneceu na faixa etária longeva, acompanhado do perfil de transição epidemiológica e do paradoxo epidemiológico,que foram estatisticamente associado ao fator desenvolvimento e saúde e às variáveis que indicam a qualidade SIM: proporção de campos em branco sobre a escolaridade e de sub-registro. Depreende-se que os perfis de mortalidade de idosos mais jovens e longevos apresentam diferenças quanto à importância das causas básicas e que são influenciados por distintos aspectos contextuais, sendo os idosos de 60 a 69 anos mais afetados por tais aspectos. Medidas direcionadas à melhoria dos níveis de educação e pobreza dos municípios podem contribuir para a redução das desigualdades em saúde relacionadas aos idosos mais jovens, principalmente, bem como a otimização da utilização dos serviços de saúde, que se relaciona mais expressivamente ao quadro de saúde dos idosos longevos, especialmente no que diz respeito à qualidade das informações para os dois grupos de idade