Navegando por Autor "Oliveira, Victor Hugo Brito de"
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Tese Fibrose Cística: postura, treinamento muscular inspiratório, estigma e qualidade de vida(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-31) Oliveira, Victor Hugo Brito de; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; Mendonca, Karla Morganna Pereira Pinto de; ; ; ; Ferreira, Gardenia Maria Holanda; ; Nogueira, Ivan Daniel Bezerra; ; Silva, Ivanizia Soares da; ; Alchieri, Joao Carlos;A fibrose cística é uma doença multissistêmica, porém com o comprometimento pulmonar como a principal causa de óbito. Objetivo: Investigar as repercussões de um treinamento muscular inspiratório domiciliar na postura, qualidade de vida e os possíveis efeitos adversos relatados pelos indivíduos com fibrose cística. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado randomizado duplo cego (NCT03737630), pacientes de ambos os sexos com diagnóstico de fibrose cística confirmado pelo teste do suor foram submetidos à teste de função pulmonar, força muscular respiratória, avaliação postural, qualidade de vida e teste do degrau de três minutos. Depois disso, eles foram divididos em dois grupos: o de carga progressiva (GP) e o de carga constante (GC). Para o protocolo de treinamento todos receberam um POWERbreathe© e o grupo GP treinou com 40% da carga da PImáx, com progressão de carga a cada semana e o GC com 20% da carga da PImáx sem progressão de carga, ambos durante 4 semanas, 2x ao dia, 30 respirações. Depois de quatro semanas os indivíduos foram reavaliados. Os dados foram analisados através do SPSS 20.0, com nível de significância de 5%. O teste de Shapiro-Wilk foi utilizado e, de acordo com a distribuição dos dados, utilizou-se o teste t’ não pareado para comparar as médias entre os grupos. Resultados: Dez pacientes (6 homens e 4 mulheres) com média de idade de 19±3,2 anos foram avaliados. Houve uma redução significativa de 6,8° do ângulo T1/T2 da avaliação postural com intervalo de confiança de IC95%: 8,2 (0,01 – 16,3) no grupo GP, ganhos clínicos de CVF para ambos os grupos e de VEF1 para o grupo GC, considerando as respectivas diferenças clínicas minimamente importante (DCMIs). Nenhum efeito adverso importante foi relatado. As demais variáveis não apresentaram alterações clínicas e/ou significativas. Conclusão: A progressão de carga foi suficiente para gerar alterações posturais significativas e a carga constante foi capaz de promover ganhos clínicos para desfechos de função pulmonar. Além disso, a ausência de efeitos adversos torna a intervenção segura para ser realizada em ambiente domiciliarDissertação Repercussões do treinamento muscular inspiratório na tolerância ao exercício avaliada através do teste do degrau de seis minutos(2016-01-18) Oliveira, Victor Hugo Brito de; Ferreira, Gardênia Maria Holanda; ; ; Nogueira, Patricia Angelica de Miranda Silva; ; Campos, Shirley Lima;Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) tem sido considerado uma opção na reversão ou prevenção da diminuição da força dos músculos respiratórios, com vários efeitos positivos em diversas populações. Objetivo: Verificar a tolerância ao exercício, força muscular respiratória e espessura e mobilidade diafragmática antes e após o protocolo de TMI de carga baixa e moderada intensidade de 9 semanas. Metodologia: Em um ensaio clínico controlado, randomizado e duplo-cego, 24 participantes de ambos os sexos, idade entre 18 e 29 anos, saudáveis, sedentários foram divididos em dois grupos: Treinamento (G55%) e Controle (G10%). Foram realizados o teste do degrau de seis minutos (TD6), manovacuometria, espirometria e ultrassonografia do músculo diafragma. O grupo treinamento (G55%) realizou o protocolo com carga de 55% da PImáx e o grupo controle (G10%) com 10%. Todos treinaram 2x por dia, 6x por semana, durante 9 semanas com reavaliação da PImáx a cada duas semanas para reajuste de carga. Os dados foram analisados através do programa SPSS 20.0 com nível de significância de 5%. Resultados: Houve melhora significativa na quantidade de degraus subidos (G55%: p=0,03; G10% p=0,001) força muscular inspiratória (G55%: p=0,020; G10%: p=0,010), frequência cardíaca (G10%: p=0,025) e redução da percepção de dispneia (G10%: p=0,032). Não foi verificada diferença significativa na força muscular expiratória (G55%: p=0,089; G10%: p=0,242), espessura do diafragma em CRF (G55%: p=0,070; G10% p=0,857), espessura do diafragma em CPT (G55%: p=0,480; G10%: p=0,551) e mobilidade (G55%: p=0,317; G10%: p=0,057). Houve diferença intergrupo apenas na PImáx no momento pós treinamento (p=0,032) Conclusão: Protocolos com cargas leve e moderada promovem melhora na força muscular inspiratória e no desempenho do TD6, no entanto não houve diferença intergrupo. O protocolo utilizado não foi capaz de promove alterações morfológicas no diafragma.