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    TCC
    A História do Amor de Fernando e Isaura: um narrador à sombra do cajueiro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-07-07) Barros, Tainá L. Ferreira de; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/PKG_MENU.menu?f_cod=B2BAD954E2CD708C667E202996CC7B5C#; Oliveira, Andrey Pereira de; Welter, Juliane Vargas
    A História do Amor de Fernando e Isaura, de Ariano Suassuna (1994) foi elaborada como um reconto da lenda de Tristão e Isolda para o Nordeste brasileiro. O narrador é uma categoria peculiar na sua constituição, pois apesar de ser uma obra contemporânea remonta a feições diversas dessa categoria, tais como a do narrador clássico e moderno. O presente estudo se estabeleceu com o objetivo de analisar esta categoria. Para isso, recorreu-se a algumas das diferentes definições: o narrador clássico; a morte do narrador clássico e surgimento do narrador moderno; o narrador moderno e contemporâneo. Para desenvolver a revisão crítico-teórica desta categoria, utilizou-se: Theodor Adorno (2003), Walter Benjamin (1987), Jacyntho Brandão (2005), Wayne Booth (2022) e Jaime Ginzburg (2012). Também se buscou caracterizar o narrador suassuniano, estabelecendo um paralelo entre este narrador e outros pertinentes (como o narrador de Quéreas e Calírroe de Cáriton, e o de Lady Macbeth do distrito de Mtzensk de Nikolai Leskov). A metodologia utilizada foi qualitativa, apoiada em revisão bibliográfica e análise crítica. Apesar de A História do Amor de Fernando e Isaura possuir um narrador de feições clássicas e modernas, não se restringe a esse perfil, uma vez que agrega recursos diversos, tais como os derivados da tragédia grega e renascentista, das simbologias do medievo, e aspectos sociais próprios do realismo-naturalismo. Este narrador se apresenta como confiável, com alto grau de onisciência, e sua proximidade varia de grau entre personagens, preponderando-se episódios nos quais desenvolve maior vínculo com a personagem Isaura. Além disso, o início e fechamento da obra apontam para uma sobreposição entre a figura de autor e narrador, que produz no leitor uma natureza específica de engajamento, a qual gera adesão às ideias apresentadas.
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    TCC
    A autopercepção do narrador pós-moderno em Como se Estivéssemos em Palimpsesto de Putas, de Elvira Vigna
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-07-03) Melo, Bruna de Souza; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; http://lattes.cnpq.br/0086664047592807; Ferreira, José Luiz; http://lattes.cnpq.br/9934754641478759; Welter, Juliane Vargas; http://lattes.cnpq.br/0733717542150292
    Como se estivéssemos em palimpsesto de putas (2016) é o último romance publicado em vida da escritora brasileira Elvira Vigna. A obra parte de encontros entre uma designer desempregada e um funcionário de editora nos quais o homem relata à mulher suas experiências com prostitutas. Em primeira pessoa, a narradora elabora as amplas lacunas dos relatos e constrói uma trama repleta de traição, disputas de poder e vazio. O objetivo central do trabalho é investigar como se estabelecem e operam os sentidos referentes à autopercepção do narrador no romance. Mais especificamente, busca-se: compreender algumas das articulações de funcionamento da narração no romance; construir a leitura crítica da obra a partir da narração; e, por fim, contribuir para o aprofundamento dos estudos sobre o romance e a teoria da narrativa. Para o resgate do conceito de narrador, referenciou-se Walter Benjamin (1987); para melhor compreensão da figura do narrador no romance contemporâneo, consultou-se Theodor Adorno (2003). A fim de aprofundar a questão do narrador pós-moderno, verificou-se Silviano Santiago (1989), complementado pela perspectiva de Norman Friedman (2002) acerca do narrador-testemunha e do ponto de vista na ficção. Com o objetivo de respaldar conceitualmente a análise da obra, consultou-se Anselm Strauss (1999) acerca da autoavaliação e o curso da ação. A partir da estética de relatos sobrepostos, como um palimpsesto, considera-se que a autopercepção da narradora amplia a noção de narrador-testemunha e subverte a crise da narração motivada pela primazia da imagem e pelo esvaziamento da experiência.
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    Tese
    De vencedores a vencidos: o desmonte da identidade nacional na prosa de António Lobo Antunes
    (2018-07-27) Bezerra, Ana Cristina Pinto; Oliveira, Andrey Pereira de; ; ; Gonçalves, Marta Aparecida Garcia; ; Dunder, Mauro; ; Campos, Maria Elvira Brito; ; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de;
    A fim de analisar o processo de deterioração de um dado modelo de identidade nacional portuguesa, nesta pesquisa focaliza-se o segundo romance publicado por António Lobo Antunes, Os cus de Judas (1979). Dessa maneira, retoma-se o período da Guerra Colonial e o cenário de castração das liberdades individuais no Estado Novo em Portugal, evocados nessa prosa, a fim de compreender, a partir das experiências vividas pela personagem central da obra, de que modo nessa narrativa fora refratado o discurso nacionalista e, por essa medida, fora corrompido nas visões de um presente em ruínas que o texto literário apresenta. Por conseguinte, inerente ao estudo de uma narrativa na qual predomina um amplo processo dialógico, edificado, principalmente, pela atitude contestadora dos discursos oficiais nos textos, é que a fundamentação teórica desta pesquisa realiza-se, substancialmente, a partir dos postulados do Círculo de Bakhtin (Mikhail Bakhtin; Valentin Volochínov; Pavel Medviédev). Nesse sentido, o dialogismo é evidenciado em sua contribuição para o entendimento da conexão estabelecida entre o desmantelamento da identidade nacional e a formalização estética do romance. Além disso, outros estudos que versam sobre a questão da identidade nacional, por exemplo, Stuart Hall (1997), Bauman (2005), além das considerações de Eduardo Lourenço (2001; 2016; 2018) sobre o contexto lusitano, de forma mais específica, entre outros diálogos com autores pertinentes para esta pesquisa, são observados, a exemplo das leituras de Seixo (2002), Arnaut (2009), Cardoso (2011; 2016) no tocante a uma crítica especializada sobre a obra antuniana. Destaca-se, assim, um conjunto de vozes que auxilia a entender como o desmonte do sentimento de nacionalidade é processado para que as suas marcas sejam sentidas pelo/no viés narrativo do texto literário em foco.
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    TCC
    Do amor em “Marido”, de Lídia Jorge, e “A Sereia Ulisses”, de Nélida Piñon
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-09) Teixeira, Waleska Rodrigues de Lima; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; https://lattes.cnpq.br/9035068564043443; Barbosa, Marcos Cesar Tindo; http://lattes.cnpq.br/4843144913908055; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727
    O estudo aqui apresentado é parte de uma pesquisa de abordagem bibliográfica cujo interesse em chave comparativa e crítico-interpretativa é analisar a construção das perspectivas amorosas nos contos “Marido”, de Lídia Jorge e “A Sereia Ulisses”, de Nélida Piñon. Para tanto, revisamos as noções de amor em três tempos do pensamento: dos discursos sobre o amor no Banquete de Platão aos estudos de Stendhal, acerca do amor-paixão e da cristalização a José Ortega y Gasset, com relação a diferenciação do amor e enamoramento; de Denis de Rougemont, a respeito da influência do mito de Tristão e Isolda na concepção do amor no Ocidente, a Octavio Paz, no que concerne à sua teoria sobre a vida formada pelos elos amor, sexualidade e erotismo; e de Betty Milan, relativamente a supressão do amor pelo erotismo na atualidade. Na análise das perspectivas amorosas nos dois contos consideramos os conceitos de amor romântico na leitura de “Marido” e do amor eros no conto “A Sereia Ulisses”. No exercício comparativo identificamos seus pontos de aproximação e distanciamento no que concerne a concepção do amor sob o ponto de vista das duas protagonistas nessas duas obras. Constata-se no conto “Marido” a concepção do amor romântico pela personagem Lúcia exercido através da divinização da instituição do matrimônio por meio de seu marido e da submissão a este. Constata-se, ainda, no conto “A Sereia Ulisses”, a concepção do amor eros concretizado através da subversão da personagem Sereia aos lugares impostos culturalmente às mulheres.
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    TCC
    É isso um animal? Um estudo do conto "Suicídio na granja", de Lygia Fagundes Telles
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-16) Santos, João Marcos Augusto dos; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; https://lattes.cnpq.br/8809088537003809; Silva, Gabriella Kelmer de Menezes; http://lattes.cnpq.br/1821772514149644; Welter, Juliane Vargas; http://lattes.cnpq.br/0733717542150292
    A literatura, a despeito de toda uma tradição filosófica que inferioriza os animais e os coloca em oposição irrestrita aos seres humanos, de maneira recorrente explora o ponto de vista dos animais ou os retrata como seres autônomos, principalmente a partir do século XX, com os avanços promovidos pelas teorias de Charles Darwin. Nesse contexto, o conto “Suicídio na granja”, de Lygia Fagundes Telles, apresenta duas personagens animais, o galo Aristóteles e o ganso Platão, que formam parte no interesse da literatura em explorar a animalidade. O objetivo deste trabalho é analisar o conto, com enfoque em suas duas personagens animais, de modo a compreender o papel que os animais ocupam na narrativa e, por extensão, na ficção de Telles. Para tanto, foram utilizadas as contribuições teóricas de Maria Esther Maciel (2023a, 2023b), para entender como operam as personagens animais na literatura; Michel de Montaigne (2000) e Jacques Derrida (2002), para trazer perspectivas filosóficas que, em contraponto à maior parte do pensamento ocidental, não inferiorizam os animais em relação aos seres humanos; John Berger (2021), para entender o lugar ocupado pelos animais nas sociedades industriais capitalistas; Antonio Candido (2007) e Anatol Rosenfeld (2007) e Carlos Reis (2018), para elucidar questões relacionadas à personagem e problematizar a maneira pela qual a teoria literária hegemônica lida com a questão animal. Nesse sentido, este trabalho é de cunho bibliográfico. A análise do conto revela que Lygia Fagundes Telles, por meio de sua criação literária, subverte a noção de “próprios do homem”, demonstra a falsidade da noção de que seres humanos são superiores aos animais e expõe as fragilidades do sistema de pensamento antropocêntrico.
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    TCC
    O entrecruzamento do real e do ideal na configuração amorosa: um estudo do conto "Pomba enamorada ou Uma história de amor" de Lygia Fagundes
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Nascimento, Maria Clara Souto do; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; Welter, Juliane Vargas; Machuca, Jaqueline Castilho
    Diante da constatação de que há poucos estudos envolvendo a discussão da busca de uma realidade ideal por parte da protagonista do conto “Pomba Enamorada ou Uma História de Amor” de Lygia Fagundes Telles, o presente trabalho tem como objetivo analisar a configuração da idealização amorosa no conto selecionado, destacando o entrecruzamento do real, sendo ele a realidade vivida pela personagem na narrativa, e do ideal, sendo ele a fantasia criada e desejada, que alicerça a situação amorosa projetada pela protagonista. Assim, a análise contempla os motivos do desenvolvimento de uma obsessão por parte de Pomba Enamorada, tendo em vista os aspectos românticos construídos no seu imaginário a partir da ficção e da mídia. Na abordagem da obra literária, foram utilizadas a descrição, a explicação e a interpretação como formas de compreender aspectos do conto lygiano, embasadas pelo seguinte material teórico: com enfoque nas especificidades do gênero textual em questão utilizando Gotlib (2006) e Cortázar (2006); para analisar como Pomba Enamorada molda sua realidade utilizando-se de diversas crenças utilizou-se Trindade (2017), Banzhaf (1998) e Simas (2022); por fim, para abordar as influências da protagonista que a levaram a idealizar uma história de amor, foram utilizados Lazaro (1996), Dowling (2012) e Fromm (2015). Ao final, refletiu-se e concluiu-se que há, de fato, a presença da interligação entre o real e o ideal na obra lygiana e tal característica impacta na construção do imaginário romântico de sua personagem.
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    Dissertação
    Figurações contemporâneas do espaço em José Eduardo Agualusa
    (2017-07-25) Coelho, Isabela Helena Rodrigues; Gonçalves, Marta Aparecida Garcia; http://lattes.cnpq.br/1240776467735498; http://lattes.cnpq.br/9346141779812523; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385
    Considerando a representação espacial como ato político de interferência, dinamização, provocação e desestabilização, neste trabalho procuraremos investigar na obra O vendedor de passados (2004), de José Eduardo Agualusa, a presença de vetores espaciais por diferentes abordagens. Como introduz Brandão (2013), o conceito apresenta uma adaptabilidade particular na teoria literária, por isso objetivamos traçar um recorte que envolva a análise fenomenológica (BACHELARD, 2008), a semiótica (BARTHES, 2003a), a da geografia humanista (HOLZER, 2008), entre outras. Como ponto rotacional prenhe de elucubrações sobre o espaço, também investigamos uma conversação entre outras formas de arte, como a fotografia (BARTHES, 2012). Nessa tônica, a literatura possibilita o que Jacques Rancière denomina “partilha do sensível” (RANCIÈRE, 2005): a refração das sensibilidades que, pela diversidade, fundam uma estética democrática, pois estes espaços perfuram o “lugar-comum” fazendo circular heterogeneidades inerentes às relações sociais, ou seja, são espaço de ressignificação (FOUCAULT, 2009). Portanto, enquanto a escrita literária provoca fissuras pelo poder alquímico, as figurações espaciais questionam territórios simbólicos e identitários no romance.
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    Tese
    Figurações do sujeito no romance de José Saramago e António Lobo Antunes
    (2016-02-15) Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; Santos, Derivaldo dos; ; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; ; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; Marcolino, Francisco Fábio Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/1149178004899236; Silva, Fábio Mário da; ; http://lattes.cnpq.br/4329315558816516; Costa, Maria Aparecida da; ; Gonçalves, Marta Aparecida Garcia; ; http://lattes.cnpq.br/1240776467735498
    Entre as diversas questões sobre o sujeito e suas incidências no texto literário, este estudo prefere a de perscrutar acerca de como o tema é figurado no romance; isto é, como se constitui e se apresenta entre as aporias do romanesco, que relação mantém com o externo ao texto (a história, a sociedade), no que interfere na construção da narrativa e na forma do romance, quais questões suscitam, são algumas proposições envolvidas numa leitura que compreende Todos os nomes, de José Saramago e Não entres tão depressa nessa noite escura, de António Lobo Antunes. Esses romances foram elegidos porque se relacionam, respectivamente, a duas das principais correntes da forma romanesca: um mais integrado ao viés objetivo e outro à tradição subjetiva. Sem abolir especificidades, mas ciente que essa não é uma relação dicotômica por compreender que o hiato entre as duas formas se resume basicamente a uma maneira de percepção diversa do romancista sobre a realidade, este estudo se alimenta das duas posições no intuito de lidar com especificidades igualmente diversas de figuração do sujeito no romance. Assim, este estudo dividiu-se nos três momentos ora designados: (1) revisar sobre como o romance tem construído uma concepção de sujeito desde a ruptura mantida com a epopeia. Essa revisão privilegia três momentos da história do romance: a epopeia, a verve realista do século XIX e o romance impulsionado pelas novas formas dos anos 1920. Esse exercício é intermediado pelas leituras de Krysinski (2007), Lucáks (2009), Zéraffa (2010), Candido (2007), Rosenfeld (1996), Adorno (2003), Benjamin (2012) entre outros; (2) ler Todos os nomes e perscrutar o exercício das personagens centrais do romance - o Sr. José, a mulher desconhecida, o conservador, a senhora do rés-do-chão direito e o espaço da Conservatória por compreendê-la coadjuvante nesse universo; (3) a partir desse mesmo exercício, a leitura de Não entres tão depressa nessa noite escura perscruta as figuras de Luís Filipe, Margarida, Amélia, Ana Maria e Maria Clara. Entre as interseções alcançadas na relação entre as duas obras está a compreensão de que o romance se exercita como artefato de conhecimento sobre sujeito e usa a personagem como figuração sobre suas posições ocupadas na contemporaneidade; são obras que compreendem a iminência do fim de uma civilização pela forma avariada de coletividade e vida tornada repetição invariável. E expõe ao menos duas formas de ruptura dessa condição catastrófica: o sujeito é ação e deve sair para o mundo (José Saramago); a desordem não apenas social é individual e o sujeito é espera enquanto remenda situações possíveis de compreender o estágio de degradação do homem (António Lobo Antunes). São obras responsáveis por reafirmar o interesse do romance nas existências mais arredias e silenciosas por entenderem que nelas esconde-se uma capacidade de reanimação da existência e é tarefa do romancista revelá-la.
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    Dissertação
    Fino corte, deslize: o desejo na poesia de Marize Castro
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-17) Andrade, Maria Regina Soares Azevedo de; Pelinser, André Tessaro; https://orcid.org/0000-0001-9756-0116; http://lattes.cnpq.br/0161622131120954; http://lattes.cnpq.br/4954684406337399; Flores, Conceição; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385
    Esta dissertação se debruça sobre os livros de poemas Esperado ouro (2005) e Habitar teu nome (2011a), de Marize Castro, e elege o desejo como categoria analítica, devido à sua proeminência nesta poética e, em particular, nas obras selecionadas. Junto à apresentação da autora como poeta, jornalista, pesquisadora e editora e ao mapeamento de sua fortuna crítica, propõe-se uma análise qualitativa, amparada em pesquisa bibliográfica, a fim de investigar e qualificar o desejo em uma seleção de poemas de cada obra, considerando de que elementos o desejo surge acompanhado, como é apresentado e que relações estabelece dentro do texto. Como aparato teórico sobre o desejo, são consideradas as produções de Adauto Novaes e Marilena Chauí presentes na coletânea O desejo (1995), que contribuem com discussões etimológicas, filosóficas e psicanalíticas. Para a análise dos poemas, considera-se o Dicionário de símbolos de Jean Chevalier e Alain Gheerbrant (2015), bem como O livro de ouro da mitologia, de Thomas Bulfinch (2002), e o Dicionário da crítica feminista (2005), de Ana Gabriela Macedo e Ana Luísa Amaral, além de reflexões ensaísticas e literárias de Anne Carson (2022), Annie Ernaux (2022, 2023), Elizabeth Grosz (2015), Guilherme Gontijo Flores (2018, 2020), Hélène Cixous (2022, 2024), Marguerite Duras (2021), Octavio Paz (1982, 1984) e Roland Barthes (1981, 1987). A partir da análise empreendida, avalia-se que o desejo presente nos poemas de Marize Castro distancia-se do desejo convencional, à mercê das convenções sociais e do mercado, e cria uma fenda, um território poético novo em que se encontra a reinvenção da tradição, em termos estruturais e semânticos. É um desejo criativo e criador, que se movimenta e movimenta. O desejo é uma curva por onde seguir.
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    TCC
    Fragmentos do corpo e da memória: violência de gênero e ditadura militar nos romances Em Câmara Lenta e O Corpo Interminável
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-07-15) Torres, Larissa Fontes de Carvalho; Welter, Juliane Vargas; Machuca, Jaqueline Castilho; Silva, Gabriella Kelmer de Menezes; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de
    O presente trabalho tem como objeto de estudo os romances Em câmara lenta (1977), de Renato Tapajós, e O corpo interminável (2019), de Cláudia Lage, com enfoque na representação da violência sofrida pelas mulheres em suas vivências como militantes políticas na Ditadura brasileira (1964-1985). O objetivo do trabalho é investigar quais são as estratégias narrativas usadas nas obras para a representação das personagens e da violência praticada contra elas. Para tanto, buscou-se situar os romances dentre as narrativas de testemunho produzidas sobre o período; identificar as violações de direitos sofridas por estas personagens; analisar se há peculiaridades na sua caracterização nos romances em estudo. A pesquisa tem cunho bibliográfico e abordagem qualitativa, baseando-se no método dialético conforme proposto por Candido (2014 ), com o objetivo de articular literatura e sociedade, sob a perspectiva de gênero. A análise baseia-se em Gagnebin (2006), Franco (2003), Seligmann-Silva (2003), Dalcastagnè (1996, 2023), Saffioti (2015) e Jelin (2002), além da fortuna crítica sobre as obras em estudo. Os resultados apontam para diferenças substanciais entre a caracterização das personagens femininas nas duas obras, bem como nas práticas de violações de direitos humanos de que foram vítimas as mulheres que se envolveram na luta armada.
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    TCC
    O inexorável ciclo da vida: a inevitabilidade da natureza humana no conto Desforra, em Objecto Quase, de José Saramago
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-04) Evangelista, Marina Ferreira Lopes; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385
    Considerando a importância de José Saramago para a literatura portuguesa e global, o presente trabalho tem como objetivo analisar o conto “Desforra”, que compõe a obra Objecto Quase, e a sua relação com os conceitos de pulsão de vida e pulsão de morte cunhados por Sigmund Freud (2016). Para tanto, é utilizado como categoria de análise o conceito de alegoria encontrado em Moisés (2004). Esta pesquisa tem abordagem metodológica qualitativa e bibliográfica, partindo, inicialmente, de um levantamento histórico acerca do contexto político de Portugal na época de produção da obra, tendo em vista a influência que o cenário pós-Revolução dos Cravos exerceu sobre ela. Buscamos observar a representação da inexorabilidade daquilo que nos torna humanos ao longo dos contos e, mais especificamente, no último do conjunto, em contraposição aos processos de reificação do homem, impulsionados desde o surgimento da indústria e do capitalismo. Constatamos, por fim, que o jovem do conto “Desforra” representa, ao dar vazão ao seu impulso sexual após assistir à cena de castração, a pulsão de vida que é inerente e inexorável ao ser humano, em contraponto à pulsão de morte, igualmente inevitável, representada pelo grupo que realiza a emasculação do animal.
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    TCC
    O José de Saramago: o fardo da culpa e sua redenção
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-14) Santos, Isaac Roberto dos; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727; http://lattes.cnpq.br/8845647425728402; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; Santos, José Diego Cirne; http://lattes.cnpq.br/5303216505028657
    Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar o personagem José, do romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago, a partir da noção freudiana de culpa. O estudo busca compreender o sentimento de culpa conforme descrito pela psicanálise e verificar como esse conceito se manifesta na construção da personagem. A pesquisa adota como base teórica para compreender a noção freudiana Laplanche (2022), Hamud e Gellis (2011) e Rinaldi (2001), que abordam o sentimento de culpa e suas características, como a necessidade de punição. Para a análise do personagem José, utiliza-se Candido (1985) como principal suporte teórico, bem como Achre e Thimóteo (2015) e Moisés (2008), que fornecem subsídios críticos para a interpretação da obra. O método empregado consiste na análise textual da construção da personagem José, com base nos conceitos de Candido (1985), para identificar os elementos constitutivos e suas nuances psicológicas. Em seguida, com o conceito de culpa delimitado pelo aporte teórico citado, examina-se como o sentimento de culpa se manifesta no personagem. A análise busca compreender de que forma as ações, pensamentos e emoções de José são influenciados por esse sentimento. Os resultados apontam que o sentimento de culpa é um aspecto central na construção psicológica de José, determinando suas decisões, reflexões e interações ao longo do romance. José é tratado como uma figura marcada por um profundo conflito interno que reflete uma necessidade de punição, elementos que ressoam com as teorias freudianas. Conclui-se que a culpa em O Evangelho Segundo Jesus Cristo é um motor narrativo essencial que enriquece a construção da personagem e reforça o caráter humanizado da obra de Saramago.
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    TCC
    O José de Saramago: o fardo da culpa e sua redenção
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-14) Santos, Isaac Roberto dos; Dunder, Mauro; https://orcid.org/0000-0002-2855-4764; http://lattes.cnpq.br/5823862599362727; http://lattes.cnpq.br/8845647425728402; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; https://orcid.org/0000-0001-8627-4499; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385; Santos, José Diego Cirne; http://lattes.cnpq.br/5303216505028657
    Este trabalho de conclusão de curso tem como objetivo analisar o personagem José, do romance O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago, a partir da noção freudiana de culpa. O estudo busca compreender o sentimento de culpa conforme descrito pela psicanálise e verificar como esse conceito se manifesta na construção da personagem. A pesquisa adota como base teórica para compreender a noção freudiana Laplanche (2022), Hamud e Gellis (2011) e Rinaldi (2001), que abordam o sentimento de culpa e suas características, como a necessidade de punição. Para a análise do personagem José, utiliza-se Candido (1985) como principal suporte teórico, bem como Achre e Thimóteo (2015) e Moisés (2008), que fornecem subsídios críticos para a interpretação da obra. O método empregado consiste na análise textual da construção da personagem José, com base nos conceitos de Candido (1985), para identificar os elementos constitutivos e suas nuances psicológicas. Em seguida, com o conceito de culpa delimitado pelo aporte teórico citado, examina-se como o sentimento de culpa se manifesta no personagem. A análise busca compreender de que forma as ações, pensamentos e emoções de José são influenciados por esse sentimento. Os resultados apontam que o sentimento de culpa é um aspecto central na construção psicológica de José, determinando suas decisões, reflexões e interações ao longo do romance. José é tratado como uma figura marcada por um profundo conflito interno que reflete uma necessidade de punição, elementos que ressoam com as teorias freudianas. Conclui-se que a culpa em O Evangelho Segundo Jesus Cristo é um motor narrativo essencial que enriquece a construção da personagem e reforça o caráter humanizado da obra de Saramago.
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    Tese
    Luminescências de Estrela da Vida Inteira
    (2018-07-02) Macedo, Erika Bezerra Cruz de; Falleiros, Marcos Falchero; ; ; Medeiros Júnior, Antonio Fernandes de; ; Ferreira, Maria Aparecida da Costa Gonçalves; ; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; ; Araújo, Rosanne Bezerra de;
    A análise da obra Estrela da vida inteira (2008), antologia dos poemas publicados de Manuel Bandeira, sob o crivo de uma hermenêutica de conceitos plurais, confirma o poeta como importante expoente da poesia erótica na literatura brasileira. Investigam-se aqui os aspectos que singularizam a poética erótica do autor, trazendo à cena interpretativa vozes culturais que influenciaram sua lírica amorosa, bem como concepções sobre as relações entre Eros e memória, desejo, finitude, transgressão, linguagem e poesia. Polimorfo, Eros esteve e está presente nos mais vários discursos socioculturais e comparece na poesia deste bardo brasileiro de maneira singular e múltipla, tão paradoxal quanto o mito que o originou. Desde o mito, sua concepção envolve um saber peculiar. Portanto, ao percurso em cena também foram trazidas vozes teóricas nas quais ecoam uma compreensão do erotismo como uma modalidade do conhecimento humano, de modo a instigar não apenas a crítica literária, mas também a busca e reflexão por quais saberes e concepções culturais se expressam na poética erótica de Manuel Bandeira.
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    TCC
    O narrador-nuvem: uma análise da voz narrativa em Rastros do verão, de João Gilberto Noll
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2024-08-07) Bernardo, Ingrid Rafaela Pinheiro; Machuca, Jaqueline Castilho; http://lattes.cnpq.br/2607443259820653; http://lattes.cnpq.br/8157582433147611; Santos, Derivaldo dos; http://lattes.cnpq.br/8615666365895204; Welter, Juliane Vargas; http://lattes.cnpq.br/0733717542150292; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/6991341292172385
    A premissa de que mudanças na realidade interferem nos modos de representação sustentou, de acordo com Horne (2011) e Schøllhammer (2009), estudos sobre uma nova forma de realismo no território latino-americano, a partir do século XX. O contexto de renovação estética contempla a narrativa Rastros do verão (1986), escrita por João Gilberto Noll, e é complementada, segundo os autores, por uma tendência ligada a potencialidades sociais. Com base nessa abordagem dialética, que busca propor contato entre literatura e contexto de produção, o objetivo deste trabalho é desenvolver uma análise sobre a voz narrativa à luz da teoria de Maffesoli (1996) sobre o nomadismo, com a intenção de ressaltar as especificidades que singularizam a obra. Para isso, a revisão bibliográfica foi adotada como metodologia da pesquisa que, além dos autores supracitados, envolveu contribuições de Adorno (2003), Rosenfeld (1996), Friedman (2002), Santiago (2002) e Villaça (1996). Diante da análise, a hipótese de leitura indica uma forma particular de narrar, não inteiramente enquadrada em categorizações tradicionais, e coerente com o fenômeno em foco. A inadequação da voz narrativa para três categorias apontadas por Friedman (2002) – narrador protagonista, narrador-testemunha e câmera –, assim como a observação analítica de um elemento com caráter simbólico no texto, estruturou a proposta de uma nomenclatura específica para a obra: o narrador-nuvem.
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    Dissertação
    Vozes sem sonoridade: tramas do silêncio em Anacrusa, de Ricardo Daunt
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-31) Pimenta, Sérgio Linard Neiva; Santos, Derivaldo dos; ; ; http://lattes.cnpq.br/5608393996067098; Marcolino, Francisco Fábio Vieira; ; Oliveira Neto, Pedro Fernandes de;
    O silêncio é reconhecido como um signo que guarda em si múltiplos significados, podendo ser construído no texto literário mediante a ausência da palavra, o cerceamento da voz de personagens, a ocultação de pensamentos e atitudes por parte do narrador, a utilização de expressões que remetam a esse campo semântico e, ainda, no texto contemporâneo, por meio de modificações tipográficas. Essas materializações possibilitam a análise desse signo que, de acordo com Barthes (2003), é reproduzido para não ser signo, mas rapidamente recuperado como tal. Diante dessas perspectivas, objetivamos, com este trabalho, apresentar como o signo do silêncio é constituído no romance Anacrusa (2004), de Ricardo Daunt. No que se refere à problemática do silêncio, a análise tem como principais bases teóricas as proposições de Barthes (2003), Holanda (1992), Orlandi (2002); quanto à especificidade da narrativa, tem- se como aporte teórico o pensamento de Adorno (2012), sobre o narrador contemporâneo, e Candido (2014a), sobre a personagem do romance. O estudo do texto em foco possibilitou- nos a percepção de que, em diversas fases do texto, as falas de personagens são oprimidas pelo poder enunciativo do narrador que conduz os acontecimentos em prol de uma construção hermética do romance, a fim de que se lancem dúvidas sobre os atos ilícitos por ele cometidos, uma vez que a superfície do texto se apresenta de maneira fragmentada e caótica. Tal fragmentação ganha ênfase mediante a utilização do signo do silêncio, que acaba por construir “vozes sem sonoridade”, vozes que são silenciadas por meio de movimentos opressores praticados por aquele que conduz a narrativa.
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