Navegando por Autor "Paiva, Ilnete Porpino de"
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Tese Atrás das grades: redes sociais, habitus e interação social no sistema carcerário do RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-09-05) Brandão, Thadeu de Sousa; Lopes Júnior, Edmilson; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/5262722841731440; Paiva, Irene Alves de; ; http://lattes.cnpq.br/7842254018559167; Andrade, Carlos Alberto Nascimento de; ; http://lattes.cnpq.br/4977209205651906; Silva, Vanderlan Francisco da; ; http://lattes.cnpq.br/0640011315166109; Paiva, Ilnete Porpino de; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179A presente tese procura discutir e compreender os diversos tipos de redes sociais e as formas de interação social presentes no sistema prisional do Rio Grande do Norte. Nossa problemática pautou-se no aumento significativo das taxas de encarceramento e de aprisionamento no Brasil e no mundo nos últimos dez anos. Também o surgimento de organizações criminosas que passaram, em certa medida, a controlar as prisões brasileiras, como o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro Comando da Capital (PCC), reflexo direto das péssimas condições das prisões brasileiras e do aumento da violência e criminalidade em nosso país. Para dar conta do problema, optou-se por utilizar as categorias analíticas de Michel Foucault (prisão e disciplina), Pierre Bourdieu (Habitus e Campo), Ervirng Goffman (Instituição Total, Interação, Fachada e Equipe) e de Mark Granovetter, Ricardo Abramovay e João Peixoto, entre outros, da Nova Sociologia Econômica (Redes, Nós e Laços) como principal suporte. Construiu-se também uma recapitulação histórica da prisão no Brasil e no Rio Grande do Norte até chegar ao nosso objeto. Este, em termos de pesquisa, qualitativa, mergulhou no universo da Penitenciária Dr. Francisco Nogueira Fernandes, conhecida como Penitenciária de Alcaçuz, localizada no município de Nísia Floresta, Rio Grande do Norte. Principal penitenciária do estado, Alcaçuz abriga seiscentos e quarenta e três apenados, divididos em cinco pavilhões, perfazendo o total de cento e quarenta e sete celas. Utilizando observação sistemática e entrevista s qualitativas semi-estruturadas como principais fontes de coleta de informações, buscou-se dar conta deste universo tão pouco analisado pelas Ciências Sociais. Percebemos que, indo ao encontro do cenário nacional, Alcaçuz descumpre flagrantemente o que está preconizado na Constituição Federal de 1988 e na LEP (Lei de Execuções Penais), desrespeitando os direitos dos indivíduos a um cumprimento de pena com um mínimo de dignidade. Mostrou-se que os indivíduos que perpassam pelo universo prisional advêm de um ambiente de sociabilidade violenta, sedo também possuidores de um habitus precarizado. A prisão, sendo espaço disciplinar e de um tipo específico de interação social marcado pelo controle, contribui para o aprofundamento desses habitus, mas mostrando que a mesma constitui-se também não como um espaço fechado em absoluto, mas um lugar onde perpassam redes e dinâmicas sociais próprias. Ao mesmo tempo, constatou-se que mais do que a presença de grupos organizados a prisão é espaço de interação social e de redes sociais que passam por dentro e for a de seu espaçoTese A capoeira e os mestres(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2007-09-27) Paiva, Ilnete Porpino de; Lopes Júnior, Edmilson; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179; Assunção, Luiz Carvalho de; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780134H6; Ayala, Marcos; ; http://lattes.cnpq.br/6991057380673183; Abib, Pedro Rodolpho Jungers; ; http://lattes.cnpq.br/8287621182146633; Pereira, Edmundo Marcelo Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/6628113763709058A Capoeira, considerada uma manifestação da Cultura Popular - herança de povos africanos - é uma prática cultural e social presente no Brasil desde a época colonial. Este estudo é dedicado à Capoeira e seus mestres. Trabalhamos a Capoeira como um campo social na perspectiva teórica da Sociologia de Pierre Bourdieu. Procuramos apreender a construção social do mestre, a legitimidade do seu saber, as disputas e as representações que elaboram no espaço redefinido pelas mudanças materiais e simbólicas ocorridas com a Capoeira nas últimas décadas. As noções operatórias de campo social, habitus, capital e tradição foram pertinentes para pensar os jogos de poder, as relações sociais e as tramas simbólicas no campo da Capoeira. Do ponto de vista metodológico, embora as entrevistas com os mestres e a observação direta tenham tido um lugar especial na pesquisa, outras estratégias foram utilizadas: pesquisa em jornais, revistas temáticas, documentários, composições musicais e trabalhos acadêmicos. A atuação dos mestres no processo de reinvenção de tradições tem redefinido o seu lugar social em relação às gerações anteriores. Estes são percebidos como atores sociais responsáveis pela manutenção, dinamicidade, afirmação, divulgação e expansão da prática capoeirísticaTese Um divagar pouco atraente: o tema das raças em Os Sertões de Euclides da Cunha(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-06-28) Silva, Kilder Barbosa da; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/7453658147686136; Dantas, Alexsandro Galeno Araújo; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703941Y0; Paiva, Ilnete Porpino de; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179; Costa, Jean Carlo de Carvalho; ; http://lattes.cnpq.br/7279526897191463; Brandão, Thadeu de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/5262722841731440Os Sertões de Euclides da Cunha é um dos mais estudados livros do pensamento social brasileiro, com abordagens que vão da literatura a geologia, mobilizando conceitos e perspectivas teóricas e disciplinares as mais diversas. Neste trabalho, pretende-se identificar o processo de construção do conceito de raça por Euclides da Cunha nessa obra. Para atingir esse objetivo, será estudado, num primeiro momento, o processo de formação intelectual e política de Euclides da Cunha nos anos anteriores à sua ida a Canudos, com o propósito de identificar a presença de temas e autores no seu pensamento, utilizando-se, para essa finalidade, como fonte principal o seu epistolário e os artigos publicados na imprensa, nos quais estão expressas as referências básicas da sua formação e o diálogo sobre temas e autores que permearam a sua forma de pensar a realidade brasileira no final do século XIX e início do século XX. No segundo momento do trabalho, tomando como referência o estudo da presença das diversas teorias que explicavam o comportamento humano a partir de critérios raciais, com forte influência no ambiente intelectual brasileiro do final do século XIX, será realizado um esforço analítico no sentido de compreender síntese específica realizada por Euclides da Cunha no processo de elaboração de sua obra, no sentido de identificar os principais autores que fundamentaram o seu pensamento nesse aspecto, as mudanças na sua de forma de pensar sobre o homem do sertão, na tentativa de compreender como o conceito de raça está presente na interpretação do conflito acontecido em Canudos e na ação de alguns dos seus protagonistasDissertação Entre desvios e normas: infração juvenil feminina na cidade de Natal - RN(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-10-05) Santos, Janaina Henrique dos; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/9238868693926809; Paiva, Ilnete Porpino de; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179; Silva, Vanderlan Francisco da; ; http://lattes.cnpq.br/0640011315166109Este trabalho busca fazer reflexões sobre o mundo social da infração juvenil feminina, em cujo contexto se inserem as adolescentes mulheres que cumprem medidas socioeducativas no Centro Educacional Padre João Maria (CEDUC), Natal- RN. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990), o comportamento dessas adolescentes em questão foi determinado como conduta descrita como crime ou contravenção penal . Objetiva-se, com o estudo, discutir aspectos do universo dos mecanismos de controle institucionais totais com os quais esses sujeitos estão interagindo. Através de análises sócio-antropológicas da prática etnográfica de pesquisa de campo, mostrou-se necessário problematizar a noção de desvio envolvida na prática de penalidades atribuídas às adolescentes mulheres no contexto de privação de liberdade. Para tanto, desenvolveu-se o desenho das representações das relações de gênero, de geração, das práticas de violência e criminalidade, a partir do olhar sobre a Unidade CEDUC/Padre João MariaDissertação “Okaida” e “Estados Unidos”, organizações criminosas: a nova face da criminalidade na cidade de João Pessoa, Paraíba(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-22) Santos, Carlos Eduardo Batista dos; ; http://lattes.cnpq.br/7706483469232827; ; http://lattes.cnpq.br/6925892473533756; Paiva, Ilnete Porpino de; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179; Silva, Vanderlan Francisco da; ; http://lattes.cnpq.br/0640011315166109O presente estudo intitulado “Okaida” e “Estados Unidos”, organizações criminosas: a nova face da criminalidade na cidade de João Pessoa - PB, busca analisar a atuação do crime organizado, especialmente, na Paraíba, evidenciando-se as concepções e teorias acerca de suas origens no Brasil e em João Pessoa, capital do Estado da Paraíba. Assim, objetivando-se refletir sobre a atuação das facções “Okaida” e “Estados Unidos”que dominam o crime organizado na capital do Estado da Paraíba, este estudo científico de caráter quali-quantitativo, fundamentou-se, em uma pesquisa bibliográfica, utilizando-se como técnica de documentação, a observação direta extensiva. Também foi realizada uma pesquisa de campo do tipo exploratória, com a aplicação de um questionário junto a população carcerária de cinco municípios paraibanos, são eles: João Pessoa, Campina Grande, Guarabira, Patos e Cajazeiras. De tal modo, percebe-se que não é possível haver total entendimento no tocante à complexidade da violência presente na sociedade. Causada, criada e relacionada com os mais diversos tipos de situações cotidianas, bem como com variadas características humanas inatas, a violência se apresenta no cotidiano das pessoas, não necessariamente, causada apenas pela desigualdade social, pela pobrezaou pela carência, mas principalmente, pela omissão do Estado, no tocante a promoção de políticas públicas que promovam emprego, moradia, lazer, saúde, segurança etc.Assim, para ocupar o lugar destinado aos entes públicos, surgem as facções criminosas como promotoras das ações sociais que deveriam ser promovidas pelo Estado, de tal modofortalecendo o crime organizado.Desta feita, em comum e, independentemente, da atividade que desempenham, bem como do seu local de atuação, pode-se assegurar que todas as organizações criminosas do mundo têm como seus objetivos primordiais o poder pela força e a riqueza. Com o desenvolver da pesquisa observou-se que as facções criminosas da Paraíba, são compostas em sua maioria por jovens com idade que varia dos 18 anos aos 25 anos, identificando-se como pretos ou pardos, todos do gênero masculino, com baixo nível de letramento que varia entre o não frequentar a escola e os anos iniciais do ensino fundamental, predominantemente, são solteiros, e residiam com pai e irmãos ou mãe e irmãos, o que demonstra a desestruturação familiar, observa-se também que a maioria dos respondentes possuem um rendimento familiar médio mensal que varia de R$ 800,00 à R$ 1.500,00. Ressalta-se nas entrevistas semiestruturadas que as facções criminosas paraibanas buscam transformar-se em segmentos poderosos e com atividades lucrativas, caracterizada por grupos com regras próprias de atuação e com um propósito previamente definido, que é a destruição da facção diversa da sua, a qual eles denominam de“inimigo”.Tese PSEUDO: uma análise sociocognitiva sobre insinceridades, mentiras e crimes de fraude(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-04-26) Oliveira, Flaubert Mesquita de; Lopes Júnior, Edmilson; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703249P4; ; http://lattes.cnpq.br/4712972687880571; Fonseca, Ailton Siqueira de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/4878147595860938; Paiva, Ilnete Porpino de; ; http://lattes.cnpq.br/3080508062421179; Lopes Júnior, Orivaldo Pimentel; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767289H0; Brandão, Thadeu de Sousa; ; http://lattes.cnpq.br/5262722841731440O objetivo deste trabalho é fazer uma análise sobre o fenômeno da mentira, destacando alguns usos e consequências sociais. As mentiras são um fenômeno onipresente, e em muitos casos elas até mesmo promovem a convivência social. Além disso, contar mentiras é uma expressão da individualidade: é a expressão da autonomia relativa que o sujeito tem perante seu meio social, permitindo-lhe defender seus interesses mais pessoais. O trabalho também se propõe a analisar o conceito do habitus aplicado à produção social da mentira. Desta forma, as mentiras são produzidas a partir dos efeitos que os mentirosos almejam produzir no seu público. Há certos princípios sociocognitivos que estruturam o tipo de mentira que se conta. Por fim, os perpetradores de crimes de fraude e outras práticas enganadoras podem sofrer processo judicial, pois os danos que eles causam atingem valores sociais maiores, reconhecidos pelo Estado, que não se restringem ao dissabor da vítima. Nas modalidades mais usuais de fraude, os vigaristas fazem propostas tentadoras às vítimas explorando alguns de seus comportamentos e reações padronizadas. Entender a fragilidade das vítimas aos golpes é uma tentativa de entender como um fenômeno social tão usual como é a mentira pode ainda assim causar surpresa e perplexidade