Navegando por Autor "Paiva, Izabela Lima"
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Dissertação Efeitos da paroxetina durante sessões de teste e reteste no labirinto em cruz elevado(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-06-30) Paiva, Izabela Lima; Tort, Adriano Bretanha Lopes; https://orcid.org/0000-0002-9877-7816; http://lattes.cnpq.br/3181888189086405; http://lattes.cnpq.br/2087840828035036; Barbosa, Flavio Freitas; Belchior, Hindiael Aeraf; https://orcid.org/0000-0002-6898-3985; http://lattes.cnpq.br/2815729240392635Ansiedade e medo mediam respostas de luta e fuga, que são essenciais para a sobrevivência. Como patologia, no entanto, a ansiedade é caracterizada pela supervalorização de ameaças e preocupação sustentada. Tal condição impacta fortemente a vida cotidiana, podendo resultar em disfunções sociais. Segundo uma estimativa da Organização Mundial de Saúde, os transtornos de ansiedade afetam cerca de 3,6% da população mundial, e esse número aumentou drasticamente após a pandemia de COVID19. O labirinto em cruz elevado (LCE) é a tarefa mais utilizada para avaliar o comportamento do tipo ansioso em roedores. Esta tarefa é baseada em um conflito entre evitação e abordagem gerado pelo instinto natural de roedores em explorar um novo ambiente e sua aversão a espaços abertos e iluminados. Curiosamente, quando os animais são reexpostos ao labirinto, pode ocorrer um fenômeno de tolerância, denominado em inglês como one-trial tolerance (OTT). Neste fenômeno, drogas que têm efeito ansiolítico quando administradas no primeiro dia de exposição ao LCE tendem a não ser ansiolíticas quando administradas no segundo dia. É importante ressaltar que o OTT tem implicações para a translação da pesquisa pré-clínica para a clínica, uma vez que o LCE é frequentemente usado como um modelo animal agudo de ansiedade na investigação de possíveis tratamentos. No presente estudo, investigamos os efeitos da administração sistêmica de paroxetina, um inibidor seletivo da recaptação de serotonina amplamente utilizada no tratamento de transtornos de ansiedade, durante uma sessão de teste (primeira exposição) e reteste (segunda exposição) no LCE ocorrendo em dias consecutivos. Dado que os transtornos de ansiedade apresentam diferenças de gênero, sendo mais prevalentes no sexo feminino, estudamos tanto camundongos machos quanto fêmeas da linhagem C57BL/J6, e os resultados obtidos foram analisados combinados e separadamente. Nossos resultados mostram que a paroxetina é de fato ansiolítica durante a sessão de teste no LCE. No entanto, observamos o fenômeno de OTT em animais tratados com veículo na sessão de teste e com paroxetina 24 horas depois na sessão de reteste, caso em que a paroxetina deixou de ter efeito ansiolítico. Curiosamente, também descobrimos que o tratamento com paroxetina na primeira sessão de LCE leva a um efeito ansiolítico a longo prazo; ou seja, os animais posteriormente injetados com veículo na sessão de reteste exibiram menos comportamento do tipo ansioso do que os animais tratados com veículo nas sessões de teste e reteste no LCE. Outros protocolos experimentais revelaram que a paroxetina administrada após a primeira exposição ao LCE também foi associada a um efeito ansiolítico de longo prazo na segunda exposição ao LCE 24 horas depois. Os efeitos da paroxetina foram similares em machos e fêmeas, embora diferenças tenham sido encontradas para alguns comportamentos específicos. Ao todo, concluímos que a paroxetina tem efeitos diferentes durante as sessões de teste e reteste no LCE.TCC Investigation of CA1 and DG delta oscillations in response to systemic administration of the NMDAr antagonist ketamine(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-11-08) Paiva, Izabela Lima; Belchior, Hindiael AerafA atividade oscilatória do cérebro gerada por populações neuronais proporcionou avanços em nossa compreensão da função cerebral em condições normais e patológicas. Estudos recentes tem utilizado a administração sistêmica do antagonista dos receptores NMDA cetamina como modelo animal para estudar a esquizofrenia. Através desses estudos foi possível registrar as modificações presentes na ativdade oscilatória normal em algumas áreas do cérebro, como o tálamo, o córtex pré-frontal e hipocampo. Uma dessas modificações é o aumento na amplitude das oscilações de baixa frequência delta (1-4 Hz) no hipocampo. No entanto, ainda não está claro se subáreas específicas do hipocampo são igualmente afetadas. Nosso objetivo nesse estudo foi investigar a modulação na amplitude da oscilação delta em CA1 e Giro Dentado (DG) do hipocampo de ratos em resposta à administração sistêmica de solução salina e três doses subestésicas de cetamina (25 mg/kg, 50 mg/kg e 75 mg/kg). Nossos resultados mostraram que as oscilações delta em CA1 e DG são moduladas pelo antagonista de NMDAr cetamina de maneira dependente da dose. Especificamente, a cetamina nas doses de 50 mg/kg e 75 mg/kg aumentou significativamente a amplitude das oscilações delta tanto em CA1 quanto em DG quando comparada à solução salina. Além disso, quando analisamos intervalos em que os animais apresentaram velocidade de locomoção menor que 5 cm/s, nossos resultados mostraram que a cetamina nas doses de 50mg/kg e 75 mg/kg aumentou significativamente a amplitude delta em CA1, mas não em DG. Esses resultados sugerem que as oscilações do delta no hipocampo são moduladas CA1 e DG sob efeito de cetamina, antagonista dos receptores NMDA.Artigo Theta and gamma oscillations in the rat hippocampus support the discrimination of object displacement in a recognition memory task(Frontiers Media SA, 2022-12) Neves, Lívia Rodrigues; Soares, Bruno Lobão; Araujo, Ana Paula de Castro; Furtunato, Alan Michel Bezerra; Paiva, Izabela Lima; Souza, Nicholy da Costa; Morais, Anne Kelly Costa; Nascimento, George Carlos do; Gavioli, Elaine Cristina; Tort, Adriano Bretanha Lopes; Barbosa, Flávio Freitas; Belchior, Hindiael AerafEpisodic memory depends on the recollection of spatial and temporal aspects of past experiences in which the hippocampus plays a critical role. Studies on hippocampal lesions in rodents have shown that dentate gyrus (DG) and CA3 are necessary to detect object displacement in memory tasks. However, the understanding of real-time oscillatory activity underlying memory discrimination of subtle and pronounced displacements remains elusive. Here, we chronically implanted microelectrode arrays in adult male Wistar rats to record network oscillations from DG, CA3, and CA1 of the dorsal hippocampus while animals executed an object recognition task of high and low spatial displacement tests (HD: 108 cm, and LD: 54 cm, respectively). Behavioral analysis showed that the animals discriminate between stationary and displaced objects in the HD but not LD conditions. To investigate the hypothesis that theta and gamma oscillations in different areas of the hippocampus support discrimination processes in a recognition memory task, we compared epochs of object exploration between HD and LD conditions as well as displaced and stationary objects. We observed that object exploration epochs were accompanied by strong rhythmic activity in the theta frequency (6–12 Hz) band in the three hippocampal areas. Comparison between test conditions revealed higher theta band power and higher theta-gamma phase-amplitude coupling in the DG during HD than LD conditions. Similarly, direct comparison between displaced and stationary objects within the HD test showed higher theta band power in CA3 during exploration of displaced objects. Moreover, the discrimination index between displaced and stationary objects directly correlated with CA1 gamma band power in epochs of object exploration. We thus conclude that theta and gamma oscillations in the dorsal hippocampus support the successful discrimination of object displacement in a recognition memory task