Navegando por Autor "Paiva, Jussara Patrícia Andrade Alves"
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Tese Desenvolvimento do pensamento algébrico nos cadernos de matemática do ciclo de alfabetização do Programa Soma(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-12-13) Silva, Sheila Valéria Pereira da; Noronha, Claudianny Amorim; https://orcid.org/0000-0002-4238-065X; http://lattes.cnpq.br/3258090174478169; http://lattes.cnpq.br/2534046929224383; Parente, Claudia Pereira de Lima; Noronha, Glaucianny Amorim; Borowsky, Halana Garcez; 02190645042; Paiva, Jussara Patrícia Andrade Alves; 91013577434; Gomes, Luanna Priscila da Silva; https://orcid.org/0000-0002-7157-6870; http://lattes.cnpq.br/8876754933365521; Barbosa, Tatyana Mabel Nobre; https://orcid.org/ 0000-0002-7864-1065; http://lattes.cnpq.br/6982452047842223Considerando a pertinência do ensino da álgebra desde os primeiros anos de escolaridade, para o desenvolvimento do pensamento algébrico dos estudantes, das compreensões dos futuros estudos em álgebra e das apreensões dos conhecimentos matemáticos. Além de ser uma temática em emergente crescimento, no âmbito da elaboração de currículos, de práticas e de pesquisas acadêmicas educacionais. A presente pesquisa doutoral estudou analiticamente os Cadernos de Matemática para os professores, da Coleção Práticas de Letramentos no Ciclo de alfabetização, do Programa SOMA. Tendo por objetivo geral, a partir da compreensão de que o desenvolvimento do pensamento algébrico se dá numa perspectiva relacional, analisar como as tarefas/sugestões didáticas propostas nos Cadernos de Matemática para o Ciclo de alfabetização do SOMA, podem contribuir para o trabalho do professor na promoção do desenvolvimento do pensamento algébrico. Sendo os nossos objetivos específicos: evidenciar se e como as tarefas/sugestões didáticas abrangem os conhecimentos e habilidades previstos para cada um dos anos de ensino contemplados pelo SOMA, considerando a versão atual da BNCC; indicar, quando necessário, abordagens/estratégias que possibilitem ao professor ampliar o potencial das tarefas para promoção do desenvolvimento do pensamento algébrico. Na organização teórico-epistemológica deste estudo, nossa fundamentação parte da concepção de Fonseca (2014), no que trata sobre a alfabetização matemática. No que concerne ao desenvolvimento do pensamento algébrico, nos apoiamos nos estudos de Kieran (2004, 2007, 2011), Kieran, Pang, Schifter e Ng (2016), Blanton e Kaput (2005), Carraher, Schliemann, Brizuela e Earnest (2006), Cai e Knuth (2011), Mason (2008), e, especificamente, para o estudo de padrões, em Vale, Palhares, Cabrita e Borralho (2006), Vale e Pimentel (2011, 2013), Pimentel e Vale (2011). Na abordagem do pensamento relacional nos apoiamos em Carpenter, Levi, Franke e Zeringue (2005), Jacobs, Franke, Carpenter, Levi e Battey (2007), Franke, Carpenter e Battey (2008), Empson, Linda e Carpenter (2011). Esta é uma investigação do tipo documental, pois levantamos e analisamos dados nos Cadernos de Matemática para o Ciclo de alfabetização do Programa SOMA. Para o tratamento analítico dos dados levantados, estabelecemos como método de análise inferências, ou seja, interpretando e refletindo acerca das tarefas/sugestões didáticas. Nas análises reflexivas verificamos que as tarefas/sugestões didáticas dos Cadernos de Matemática para o Ciclo de alfabetização do SOMA abrangem a realização de classificações, mediante atributos numéricos e geométricos e, em especial, os Cadernos dos 2º e 3º anos, que englobam o estabelecimento de relações, o descobrimento/elaboração de padrões, a identificação dos próximos/ausentes elementos e o desenvolvimento de generalizações, em sequências numéricas e figurais. Estes aspectos são integrantes do modo de pensar algebricamente.Tese GeoGebra e a resolução de problemas na aprendizagem da função polinomial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2020-07-13) Braz, Ricardo Antônio Faustino da Silva; Noronha, Claudianny Amorim; ; ; Silva, Márcia Gorette Lima da; ; Borowsky, Halana Garcez; ; Gonzalez, Fredy Enrique; ; Menezes, Josinalva Estácio; ; Paiva, Jussara Patrícia Andrade Alves; ; Noronha, Glaucianny Amorim;A motivação para este estudo se deu pela necessidade de investigar uma nova proposta dinâmica para o ensino de funções polinomiais usando uma plataforma de aprendizagem e buscando embasamento na Teoria Histórico-Cultural associada ao campo de estudo da Resolução de Problemas. Para a apropriação do saber pelo campo de estudo da Resolução de Problemas vislumbramos a possibilidade de apresentar tanto para estudantes quanto para professores o ensino por investigação. Desse modo, desenvolvemos uma sequência de atividades que foi executada via plataforma GeoGebra, a qual potencializou a elaboração das ações e protocolos de construção proporcionando o diálogo entre os envolvidos. Vale ressaltar que conseguimos estabelecer uma relação evidente entre a representação da função polinomial em suas quatro formas propostas pelo autor que norteou a hipótese deste estudo. Consideramos um estudo de pesquisa qualitativa, pois os dados foram constituídos no momento de execução do curso oferecido a estudantes da Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Os dados apresentados nos instrumentos escritos e gravados, tanto em áudio quanto em vídeo, forneceram o material para a análise posterior. Nos diálogos, os estudantes e o pesquisador interagiram com as atividades que foram vivenciadas na plataforma GeoGebra. Com o objetivo de motivar os estudantes para a resolução dos problemas apresentamos questões dentro do seu contexto social e cultural. A proposta de atividade elaborada e a análise dos resultados obtidos foram guiadas por aspectos do campo de estudos da Resolução de Problemas. A pretensão da investigação foi apresentar aos estudantes e professores como representar, na plataforma GeoGebra, construções dinâmicas que são aplicativos e validem a formação do conceito de funções polinomiais de forma dinâmica e interativa. No decorrer da resolução dos problemas buscamos aprimorar a construção e a representação dinâmica das atividades implementando com os comandos da plataforma GeoGebra e favorecendo a criação de novos aplicativos. Considerando tanto nossas avaliações instantâneas quanto as tomadas de decisões dos estudantes na resolução dos problemas propostos, constatamos que houve um aprendizado levando ao desenvolvimento do estudante. Diante disso, concluímos que uma abordagem dada ao ensino da função polinomial utilizando as ferramentas, os comandos e aplicativos da Plataforma GeoGebra favorecem ao desenvolvimento e a aprendizagem deste conteúdo. Assim, potencializando uma ideia nova e mais abrangente consideramos um diálogo na formação tanto dos estudantes quanto no apoio em sala de aula para os professores. Delimitando dificuldades didáticas tanto no cotidiano quanto em sala de aula em busca de formas de aprendizado, apontamos a tecnologia como um suporte para o ensino nas novas gerações.Tese A teoria da objetivação e o desenvolvimento da orientação espacial no ensino-aprendizagem de geometria(2019-12-05) Paiva, Jussara Patrícia Andrade Alves; Noronha, Claudianny Amorim; Radford, Luis; ; ; ; Morey, Bernadete Barbosa; ; Borowsky, Halana Garcez; ; Rêgo, Rogéria Gaudêncio do; ; Moretti, Vanessa Dias;Esta pesquisa tem como objetivo analisar os meios semióticos mobilizados no processo de ensino-aprendizagem da orientação espacial, que possibilitam ao estudante estabelecer uma relação reflexiva e ética com o espaço. A pesquisa adotou como referencial teórico a Teoria da Objetivação desenvolvida por Luis Radford (2006, 2015, 2017a, 2017b, 2018a), que tem como pressuposto que o saber é algo potencial, constituído historicamente e culturalmente e não uma construção individual. A Teoria da Objetivação embasou os pressupostos teóricos da metodologia, o desenho das tarefas a serem vivenciadas na sala de aula e a análise dos dados coletados. Quanto a orientação espacial, partimos do embasamento teórico de autores como Clements e Sarama (2009), Blanco (2011), Vecino (2005) para delinear as categorias utilizadas para a análise dos saberes matemáticos mobilizados. Para a coleta de dados, realizamos uma intervenção numa sala de aula do 6º Ano do Ensino Fundamental, por meio da vivência de tarefas de orientação espacial, gravada em áudio e vídeo. O tratamento dos dados possibilitou a análise dos meios semióticos mobilizados, e da coordenação desses em uma abordagem multimodal. A identificação dos meios semióticos mobilizados permitiu analisar o processo de objetivação e de subjetivação que ocorrem entrelaçados, com uma influência mútua e recíproca entre esses processos, que denominamos de coinfluência. Identificamos também, momentos de dissonâncias na articulação dos meios semióticos mobilizados. Nas análises evidenciamos a relevância da representação gráfica (plantas e mapas), dos gestos e de termos linguísticos específicos como meios semióticos na objetivação da orientação espacial. Por fim, evidenciamos como os saberes e os meios semióticos mobilizados nesse processo, permitiram aos estudantes enxergarem o espaço de forma mais próxima e ampla, fortalecendo o sentimento de pertencimento numa relação mais reflexiva com o espaço, e influenciaram na relação ética, possibilitando o surgimento de indivíduos com uma maior confiança e segurança na vivência e na comunicação com os outros, por meio de referências espaciais.