Navegando por Autor "Parente, Patrícia Davin Gomes"
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TCC Eosinofilia no carcinoma epidermóide de lábio inferior e sua relação com a gradação histológica de malignidade e fatores prognósticos(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2016-11-29) Parente, Patrícia Davin Gomes; Pinto, Leão Pereira; Pinto, Leão Pereira; Andrade, Pedro Paulo; Costa, Antônio de Lisboa LopesO carcinoma epidermóide oral representa a neoplasia maligna mais ocorrente na região intra-oral e no vermelhão do lábio inferior, onde a etiologia guarda relação com a exposição solar desprotegida. O carcinoma epidermóide de lábio inferior (CELI) é geralmente diagnosticado em fase inicial em virtude de sua localização, com metástases em linfonodos regionais pouco frequentes. Este trabalho pesquisou a correlação entre a gradação histológica de malignidade (Bryne, 1998), com o infiltrado inflamatório, focando a quantificação dos granulócitos eosinófilos, ora testados, como elemento auxiliar aos indicadores de prognóstico para o CELI. O papel do infiltrado inflamatório constitui objeto de continuados estudos em muitos cânceres. Neste sentido algumas pesquisas direcionam a possível função dos granulócitos eosinófilos no comportamento biológico de neoplasias malignas. O estudo analisou 38 casos retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antônio da LIGA CONTRA O CÂNCER em Natal-RN. Dos prontuários dos pacientes foram obtidas informações de interesse clínico, que foram correlacionadas aos achados obtidos com a Gradação Histológica de Malignidade e a eosinofilia existente na lesão. Do estudo se depreende que, dos 38 casos, 19 foram classificados de baixo grau de malignidade e 19 de alto grau de malignidade. Verificou-se que os pacientes com CELI mostravam prevalência quanto ao sexo masculino, idade superior a 50 anos, cor da pele parda com histórico de tabagismo e elevado nível de exposição solar, fato verificado pela alta proporção de agricultores, usando, predominantemente, cigarro comum, com tempo de tabagismo de 30 a 70 anos. Os aspectos clínicos observados foram lesões ulceradas, no estádio II (40%), ausência de metástase (88%) e baixo índice de óbitos. A análise da quantidade de eosinófilos com relação a sua gradação histológica mostrou diferença estatística (p<0,05), sendo observada, nos casos de baixo grau de malignidade, uma maior prevalência de eosinófilos. Os resultados deste estudo corroboram os achados da literatura, sugerindo que o câncer bucal no Brasil segue as tendências observadas em outros países. A eosinofilia tecidual associada ao tumor mostra-se como importante marcador prognóstico, auxiliando assim na escolha do tratamento adequado ao paciente, na prevenção de metástase tumoral e no aumento da sobrevida.Dissertação Estudo da imunoexpressão do reg-gamma e da beta catenina em queilites actínicas e carcinomas de células escamosas de lábio inferior(2019-06-28) Parente, Patrícia Davin Gomes; Pinto, Leão Pereira; ; ; Nonaka, Cassiano Francisco Weege; ; Freitas, Roseana de Almeida;A queilite actínica (QA) é uma lesão potencialmente maligna que ocorre principalmente em homens leucodermas com histórico de exposição crônica ao sol. Atualmente, não é possível predizer quais os casos de QA progredirão para o Carcinoma de células escamosas (CCE), portanto alguns marcadores biomoleculares têm sido alvo de pesquisas. A β-catenina é uma proteína multifuncional que está envolvida nos processos de adesão célula-célula. A alteração do complexo caderina-catenina tem sido demonstrada no CCE e correlacionada com a invasão tumoral, metástase e com pior prognóstico dos pacientes. O REGγ é um ativador de proteassoma que pode promover a degradação de múltiplas proteínas incluindo p53 e MDM2. Estudos mostram que o REGγ está superexpresso em numerosos tipos de câncer, sugerindo que a superexpressão do REGγ está envolvida na progressão do câncer. O objetivo deste estudo foi analisar a expressão imuno- histoquímica da β-catenina e do REGγ em casos de QA e Carcinoma de células escamosas de lábio inferior (CCELI), comparando os achados imunohistoquímicos com os dados clínicopatológicos, afim de averiguar se há uma correlação com a progressão tumoral e se as mesmas atuam de forma sinérgica nesse processo. A imunoexpressão de β-catenina e REGγ foi analisada semi-quantativamente em 30 casos de QA e 30 casos de CCELI de acordo com os escores: 0 (sem marcação); 1 (1-25% de células positivas); 2 (26-50% de células positivas); 3 (51-75% de células positivas); 4 (> 75% células positivas). Para a análise estatística, foram realizados os testes de Mann-Whitney e de Spearman (p < 0,05). Tantos as QAs quanto os CCELIs expressaram a proteína β-catenina, sendo evidenciado um aumento da expressão citoplasmática e nuclear nos casos de Displasias moderadas e severas. Nos CCELIs a imunoexpressão de β-catenina membranar foi maior nos casos de baixo grau de malignidade. Tantos as QAs quanto os CCELIs expressaram a proteína REG-γ porém não verificamos significância estatística entre a sua expressão e o grau displasia epitelial, bem como, entre a imunoexpressão do REG-γ e os parâmetros clinicopatológicos analisados nos CCELIs. Os resultados do presente estudo sugerem que a superexpressão de REG-γ e a redução na expressão membranar de β-catenina podem ser eventos importantes na carcinogênese labial. No entanto, acreditamos que esta proteína esteja envolvida no processo da carcinogênese oral. Nesse processo, correlacionando a expressão imuno-histoquímica da β-catenina com a expressão do REG-γ, não resultados estatisticamente significativos, sugerimos então que a expressão de βcatenina pode não ser influenciada diretamente pelos níveis de expressão de REGγ.