Navegando por Autor "Passeggi, Luis Álvaro Sgadari"
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Tese Análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro: o discurso da primeira posse da presidenta Dilma Rousseff (1°/01/2011)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-12-08) Oliveira, Anahy Samara Zamblano de; Passeggi, Luis Álvaro Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; ; http://lattes.cnpq.br/0519774041993678; Araújo, Humberto Hermenegildo de; ; http://lattes.cnpq.br/7649931632253545; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280; Sousa, Gilton Sampaio de; ; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076Esta pesquisa descreve a representação discursiva que a presidenta Dilma Rousseff faz de si mesma no seu discurso de posse, em 1°/01/2011. Situamos nosso trabalho no campo da linguística de texto e, mais especificamente, na Análise Textual dos Discursos (ATD) (ADAM, 2011 [2008a]), a qual pode ser caracterizada como “uma teoria da produção co(n)textual de sentido que deve fundar-se na análise de textos concretos”. Ela nos fornece a noção, teórica e analítica, de representação discursiva, direcionada para o estudo da dimensão semântica do texto. Baseamo-nos, ainda, em trabalhos recentes sobre as representações discursivas, realizados no âmbito das pesquisas brasileiras sobre a ATD (RODRIGUES; PASSEGGI; SILVA NETO, 2010, 2012; RAMOS, 2011; OLIVEIRA, 2013; QUEIROZ, 2013; ZAMBLANO-OLIVEIRA, PASSEGGI, 2013). As principais operações semânticas de construção da representação discursiva que utilizamos em nosso trabalho são a Referenciação e a Predicação. O enfoque metodológico é, ao mesmo tempo, qualitativo e quantitativo, priorizando levantamentos completos das formas linguísticas, assim como descrições detalhadas dos seus valores semânticos e textuais. Os resultados da pesquisa são de três ordens: metodológica, teórica e descritivo-interpretativa. Do ponto de vista metodológico, propomos uma abordagem que designamos como “marcação textual” (ou “mapeamento textual”), que permite marcar (etiquetar) os valores semânticos das formas linguísticas, identificando-as no fluxo textual, isto é, na dimensão sequencial-composicional do texto. Do ponto de vista teórico, introduzimos a noção de “domínios da representação discursiva”, que organiza e articula os diferentes elementos que compõem a representação discursiva da presidenta. Quanto aos resultados descritivo-interpretativos do discurso de posse, eles indicam que a representação discursiva da presidenta é configurada por meio de diferentes domínios conceituais, explicitados pelas referenciações e predicações, com destaque para as designações e ações e para os estados de mulher e de presidenta, que remetem, respectivamente, aos domínios de gênero e ao papel político-institucional. A presidenta se representa, explícita e enfaticamente, como agente responsável pelas ações expressas pelas predicações verbais (verbos de ação), consciente da importância do seu papel político e social como governante do Brasil. As predicações nominais e verbo-nominais explicitam – ou indicam com bastante clareza – uma representação discursiva que abrange os domínios conceituais político, moral, ético, comportamental e emocional (forte, receptiva, desbravadora, consolidadora, incansável, humilde, comprometida, democrata, vitoriosa e corajosa). O discurso de posse explicita, portanto, designações positivas da presidenta, que se situam num tempo presente e prospectivo – com perspectivas de futuro –, como líder do Brasil, com ativa participação na ação de transformar o país, mas também levando em consideração uma história de vida, uma biografia de lutas. Assim, além da descrição empírica e da interpretação desse discurso específico, que contribui para o estudo da análise textual das representações discursivas no discurso político brasileiro contemporâneo, nosso trabalho levanta questões metodológicas e teóricas, assinalando, ainda, a necessidade de uma maior especificação e detalhamento das operações de Referenciação e Predicação.Artigo O discurso expositivo escrito no ensino fundamental: um enfoque cognitivista e seus desdobramentos didáticos(Revista do GELNE, 2002) Passeggi, Luis Álvaro SgadariDissertação A representação discursiva da vítima e do réu no gênero sentença judicial(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-11-27) Lopes, Alba Valéria Saboia Teixeira; Silva Neto, João Gomes da; ; http://lattes.cnpq.br/6754214478770594; ; http://lattes.cnpq.br/8225181455588053; Passeggi, Luis Álvaro Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1239053356970371; Silva, Célia Maria Medeiros Barbosa da; ; http://lattes.cnpq.br/4710381196001278; Marquesi, Sueli Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/6803520489692073Esta dissertação tem como propósito identificar e descrever o fenômeno da representação discursiva da vítima e do réu no gênero sentença judicial. A pesquisa insere-se no âmbito teórico geral da linguística textual e, mais especificamente, na análise textual dos discursos (ATD), teoria desenvolvida por Jean-Michel Adam ([2008] 2011). A noção de representação discursiva proposta pela ATD constitui um dos aspectos mais importantes da dimensão semântica do texto e é complementada nos trabalhos de Grize (1990, 1996) a partir da noção de esquematização. Nessa perspectiva, o trabalho é orientado pelos estudos da linguística do texto, com Koch (2012, 2005, 2004), Marcuschi (2012, 2008, 2005), Rodrigues, Passeggi e Silva Neto (2010, 2012, 2014); do gênero, com Bazerman (2005), Bakhtin (1992); e do discurso jurídico, com Capez (2012), Pimenta (2007), Lourenço (2013) e Gomes (2014). Metodologicamente, é uma pesquisa documental, apresentando um caráter qualitativo, descritivo e orienta-se pelo método do raciocínio indutivo-dedutivo. O corpus é constituído por uma sentença judicial, de natureza penal, coletado eletronicamente do sítio do Tribunal de Justiça de São Paulo – Poder Judiciário, em Consulta de Julgados de 1° Grau, com a temática da violência contra a mulher. Os procedimentos de análise utilizaram as categorias semânticas da representação discursiva, como a referenciação, a predicação, a modificação e a localização espacial e temporal. Os resultados focalizaram a construção da representação discursiva dos sujeitos (vítima e réu) a partir de PdV de enunciadores distintos, que podem aproximar-se ou distanciar-se de acordo com a orientação argumentativa do texto. Assim, diante da importância social do texto forense e, em especial, da sentença judicial na vida dos cidadãos, foi possível perceber a relevância em desenvolver pesquisas que abordem o estudo da dimensão semântica do texto, principalmente na construção das representações dos objetos de discursoTese Representações discursivas de Lula nas capas das revistas Época e Veja(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-08-05) Aquino, Lucélio Dantas de; Passeggi, Luis Álvaro Sgadari; ; http://lattes.cnpq.br/4021473858264190; ; http://lattes.cnpq.br/9585462037655988; Sousa, Gilton Sampaio de; ; Rodrigues, Maria das Graças Soares; ; http://lattes.cnpq.br/1239053356970371; Queiroz, Maria Eliete de; ; http://lattes.cnpq.br/3521788341452076; Galvão, Marise Adriana Mamede; ; http://lattes.cnpq.br/1829337364208280Esta tese se propõe a analisar as representações discursivas de Lula nas capas das revistas Época e Veja, considerando os elementos verbovisuais que constituem o gênero de discurso capa de revista. Nesse sentido, buscamos descrever e interpretar as representações discursivas (Rds), tomando como fundamentação teórica a Análise Textual dos Discursos - ATD, elaborada por Jean-Michel Adam (2011a), concentrando nossa atenção no nível semântico do texto, isto é, na dimensão que nos permite compreender as Rds vigentes em um texto. Para a discussão sobre as Rds e suas categorias de análise - referenciação, predicação, modificação, relação e localização espacial e temporal -, partimos dos estudos de Grize sobre as operações lógico-discursivas (1990, 1996), até chegarmos aos estudos que discutem questões linguísticas, textuais e discursivas em enunciados concretos, tais como Castilho (2010), Rodrigues; Passeggi; Silva Neto (2010), Neves (2011), Rodrigues et al. (2012), Passeggi (2001; 2012), Queiroz (2013), entre outros. Além desses, amparamo-nos na Multimodalidade Discursiva para darmos conta da verbovisualidade presente na capa de revista (KRESS; van LEEUWEN, 2006; DIONISIO, 2011; DIONISIO; VASCONCELOS, 2013). Através de uma pesquisa de abordagem qualitativa com apoio quantitativo, de tipo documental, realizamos com base no método dedutivo-indutivo a descrição e interpretação do corpus (SEVERINO, 2007; CHIZZOTTI, 2010; OLIVEIRA, M., 2013), a fim de reconstruirmos as Rds de Lula. O corpus é constituído por quarenta e uma capas de revistas, sendo dezessete da revista Época e vinte e quatro da revista Veja. As capas datam da candidatura em que Lula foi eleito o Presidente do Brasil, no ano de 2002, ao último ano de mandato após a reeleição em 2006, no ano de 2010, ou seja, um período de nove anos. Com base na análise realizada podemos afirmar que as revistas Época e Veja constroem diversas Rds de Lula, tais como: candidato; candidato eleito; presidente; presidente eleito; presidente reeleito; governante e membro de partido político; político; petista/sigla do PT; aliado de governos internacionais; cúmplice e participante em escândalos de corrupção; amigo, irmão, primo, sobrinho, pai, parente e homem; além de outras que se desdobram a partir destas por intermédio dos modificadores dos referentes e processos, pelos próprios processos e conexões e analogias realizadas sobre o objeto de discurso Lula. Não obstante, a reconstrução dessas Rds se deram pela descrição e interpretação das escolhas linguístico-textuais e discursivas que as revistas fazem para produzir as proposições-enunciados, bem como pelas escolhas das imagens e demais recursos visuais, todas elas operando co(n)textualmente articuladas para produzir efeitos de sentido desejados pelas revistas. Em conclusão, as Rds verificadas exigem uma reflexão, descrição e interpretação acerca da referenciação, da predicação, da relação e da localização espaciotemporal que só foram possíveis pela análise textual-discursiva do arranjo verbovisual que compõe o texto do gênero de discurso capa de revista.