Navegando por Autor "Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes"
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Tese Análise do potencial inibitório do ácido clorogênico e do ácido rosmarínico frente aos efeitos da peçonha da serpente Bothrops Leucurus Wagler (1824)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2022-07-28) Silva, Diana Pontes da; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; https://orcid.org/0000-0001-5403-0609; http://lattes.cnpq.br/6485545795872191; Sousa Júnior, Francisco Canindé de; https://orcid.org/0000-0003-2042-4348; http://lattes.cnpq.br/3721560802857426; Luna, Karla Patrícia de Oliveira; Soares, Luiz Alberto Lira; Lima, Maira Conceição Jerônimo de SouzaOs acidentes ofídicos representam um sério problema de saúde pública em países tropicais. A serpente Bothrops leucurus é uma das principais responsáveis pelos acidentes ofídicos no Nordeste brasileiro, porém esta espécie não está incluída no pool utilizado na produção do soro antiofídico. Considerando as limitações do soro antiofídico, diversos estudos tem sido realizados a fim de desenvolver tratamentos complementares para o ofidismo e, neste contexto, as plantas constituem uma importante fonte de compostos bioativos. O ácido clorogênico e o ácido rosmarínico são moléculas derivadas do metabolismo secundário de plantas, com diversas atividades biológicas descritas e potencial antiofídico ainda pouco explorado. Assim, o objetivo do estudo foi avaliar o potencial inibitório dos ácidos clorogênico e rosmarínico frente aos efeitos da peçonha de B. leucurus. Inicialmente, foi avaliada a capacidade de neutralização in vitro das atividades enzimáticas da peçonha. Em seguida, foram realizados testes in vivo para verificar a inibição dos ácidos frente às atividades hemorrágica, edematogênica, miotóxica e quantificação de marcadores inflamatórios, assim como a análise de marcadores bioquímicos, hemostáticos, hematológicos, e verificação do grau de peroxidação lipídica nos tecidos renal e hepático. Por último, a capacidade de interação in sílico dos inibidores com duas classes de toxinas foi avaliada. Os resultados demonstraram que os ácidos clorogênico e rosmarínico foram eficazes em inibir as atividades fosfolipásica (21% e 60%), proteolítica (39% e 60%), hialuronidásica (59% e 75%) e coagulante (p < 0,0001), respectivamente, bem como foram eficazes em prevenir a degradação do fibrinogênio. Nos ensaios in vivo, os inibidores atenuaram o edema (p < 0,01), reduzindo os níveis de mieloperoxidase (p < 0,001) e das interleucinas IL-6 (p < 0,0001) e IL-1β (p < 0,001). Os compostos também inibiram as ações hemorrágica (p < 0,0001) e miotóxica (p < 0,001 – ácido clorogénico, p < 0,0001 – ácido rosmarínico) da peçonha. Nos marcadores bioquímicos séricos, os inibidores atenuaram as alterações nos níveis de ureia (p < 0,01 – ácido clorogênico e p < 0,05 – ácido rosmarínico), creatinina (p < 0,0001), ácido úrico (p < 0,0001), alanina aminotransferase (p < 0,05), aspartato aminotransferase (p < 0,001- ácido clorogênico e p < 0,05 - ácido rosmarínico), amilase (p < 0,01), proteínas totais (p < 0,01), creatina quinase (p < 0,01) e lactato desidrogenase (p < 0,0001). Ainda, ambos os compostos diminuíram os níveis de peroxidação lipídica nos tecidos hepático (p < 0,001) e renal (p < 0,0001). Ao avaliar os parâmetros hemostáticos, apenas o ácido rosmarínico foi capaz de reduzir os efeitos sobre o fibrinogênio circulante (p < 0,0001) e contagem de plaquetas (p < 0,0001). Os estudos computacionais indicaram que estes inibidores tem capacidade de interagir com toxinas da classe das fosfolipases A2 e das metaloproteases. Tomados em conjunto, os resultados obtidos evidenciaram o potencial antiofídico dos ácidos clorogênico e rosmarínico, que apresentaram, em geral, maior eficiência de inibição do que o soro antiofídico. Assim, ambos os inibidores constituem candidatos promissores ao desenvolvimento de futuros adjuvantes a serem utilizados para complementar a soroterapia disponível atualmente.Dissertação Análise do transcriptoma das glândulas venenosas do escorpião Tityus stigmurus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2011-11-08) Almeida, Diego Dantas; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/2493242398479819; Pimenta, Adriano Monteiro de Castro; ; http://lattes.cnpq.br/5047132878123669; Lima, João Paulo Matos Santos; ; http://lattes.cnpq.br/3289758851760692No Brasil, acidentes com escorpiões são considerados de importância médicosanitária, não somente por sua incidência, mas também pela potencialidade do veneno de algumas espécies em determinar quadros clínicos graves. Tityus stigmurus é uma espécie de escorpião amplamente distribuída na região Nordeste do Brasil sendo conhecida por causar graves envenenamentos humanos, cujos sintomas incluem: dor, hipoestesia, edema, eritema, parestesia, cefaléia e vômitos. A composição química do veneno do escorpião T. stigmurus ainda não foi bem avaliada, havendo uma carência na literatura de estudos com enfoque na elucidação do repertório molecular dos componentes deste veneno. Neste trabalho, realizamos uma abordagem transcriptômica para caracterizar o repertório molecular da glândula de veneno não-estimulada do escorpião Tityus stigmurus. Para tanto, uma biblioteca de cDNA foi construída e, à partir dela, 540 genes foram clonados e agrupados em 37 clusters com mais de um EST (expressed sequence tag) e 116 singlets (somente um EST). Do total de transcritos, 41% pertencem a sequências de toxinas conhecidas, sendo os peptídeos antimicrobianos (AMPs) os transcritos mais abundantes, seguido por α-KTX, β- KTX, β-NaTx e α-NaTx, respectivamente. Nossa análise revelou ainda que 34% são "possíveis toxinas", cujos transcritos correspondem a peptídeos aniônicos, peptídeos hipotéticos secretados, metaloproteases, peptídeos ricos em cisteína e lectinas. Quinze por cento dos ESTs são semelhantes a transcritos celulares. Transcritos sem similaridade com outras sequências do GenBank, foram chamadas de no hit e correspondem a 11% do total. Este trabalho apresenta a primeira visão global de cDNAs das glândulas venenosas do escorpião Tityus stigmurus. Esta abordagem permite a caracterização de um grande número de moléculas componentes da glândula de veneno, que pertencem a tipos conhecidos ou atípicos de peptídeos e proteínas do veneno da família ButhidaeTese Análise estrutural e avaliação das atividades biológicas de peptídeos análogos de stigmurina(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-01-29) Furtado, Allanny Alves; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/7009117733385295; Moreira, Susana Margarida Gomes; ; Andrade Neto, Valter Ferreira de; ; http://lattes.cnpq.br/4863082845974813; Portaro, Fernanda Calheta Vieira; ; http://lattes.cnpq.br/7039993584108365; Ximenes, Rafael Matos; ; http://lattes.cnpq.br/5362501916620143A resistência aos antimicrobianos e aos antineoplásicos é considerada um problema de saúde pública mundial sendo necessária a busca por novas moléculas que sejam mais eficazes ou que suplementem as terapias já existentes. Neste contexto, a Stigmurina, um peptídeo nativo da peçonha do escorpião Tityus stigmurus, apresentou atividade antibacteriana sobre bactérias gram-positivas, com efeito antiproliferativo em diferentes células cancerígenas, baixa toxicidade em eritrócitos humanos e atividade tripanocida sobre Trypanossoma cruzi. Com o intuito de ampliar o potencial do peptídeo nativo, peptídeos análogos a Stigmurina, foram planejados e analisados quanto a estrutura e diferentes atividades biológicas. A análise estrutural dos peptídeos análogos, denominados de StigA8 e StigA18, foi obtida por predição estrutural, modelagem molecular e dicroísmo circular (DC), sendo a biocompatibilidade in vitro avaliada em hemácias humanas, fibroblastos murinos e in vivo em larvas de Galleria mellonella. A atividade antibacteriana contra cepas gram-positivas e gram-negativas foi realizada por microdiluição em caldo e a ação antibiofilme em placa de cultura de células e por Microscopia Eletrônica de Varredura, bem como, o efeito antibacteriano in vivo sobre as larvas de G. mellonella infectadas com Staphylococcus aureus. A ação antiparasitária dos peptídeos análogos sobre as formas epimastigotas e tripomastigotas do T. cruzi foi avaliada por contagem das células viáveis e o efeito antiproliferativo em linhagens de células cancerígenas foi avaliado pelo método de redução do sal brometo de 3- (4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difenil-tetrazólio (MTT). Experimentos in silico mostraram que StigA8 e StigA18 apresentaram maiores índices de cationicidade (+4 e +5, respectivamente) e momento hidrofóbico (0,652 e 0,708, respectivamente) em relação à molécula protótipo (+2 e 0,571, respectivamente), enquanto que experimentos de DC revelaram uma conformação majoritariamente em α-hélice em ambientes que mimetizam membranas biológicas. Além disso, revelaram atividade hemolítica de 11,5- 22% em uma faixa de concentração de 9,37-150 µM, com índice de citotoxicidade de 50% nos fibroblastos em 20 µM e 12,3 µM para StigA8 e StigA18, respectivamente. Adicionalmente, não foram observados sinais de toxicidade sobre as larvas na dose de 120 mg/kg. Ambos os peptídeos análogos apresentaram uma expressiva atividade antibacteriana em bactérias grampositivas e gram-negativas em concentrações que variaram de 0,93-9,37 µM, com ação antibiofilme contra S. aureus em concentrações de 7,5-12,5 µM, causando danos como destruição de matriz, invaginações na membrana celular, rugosidades e redução do diâmetro celular em 12,5 µM. StigA8 e StigA18 revelaram efeito antibacteriano in vivo, aumentando a sobrevida das larvas na dose de 120 mg/kg em 75% e 60%, respectivamente, no pico da infecção. Atividade tripanocida sobre as formas epimastigotas e tripomastigotas do T. cruzi foi observada em 6,25 µM para ambos os peptídeos e potencial antiproliferativo a partir da concentração de 2 µM para StigA8 e 4 µM para StigA18. Diante disso, StigA8 e StigA18 constituem moléculas com potencial para o desenvolvimento de novos medicamentos antimicrobianos e anticâncer.Dissertação Análise estrutural e avaliação do efeito condroitim sulfato extraído de tilápia (Oreochromis niloticus) em modelo de peritonite aguda(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-03-13) Pinto, Lívia de Lourdes de Sousa; Filgueira, Luciana Guimarães Alves; Souza, Giulianna Paiva Viana de Andrade; ; http://lattes.cnpq.br/9747224552107070; ; http://lattes.cnpq.br/9951316929526841; ; http://lattes.cnpq.br/7408789571996642; Dore, Celina Maria Pinto Guerra; ; http://lattes.cnpq.br/2279068301048550; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218Condroitim sulfato (CS) é um glicosaminoglicano natural presente na matriz extracelular de tecidos conectivos, podendo ser extraído e purificado desses tecidos. O CS está envolvido em diversas funções biológicas, o que pode estar relacionado à variabilidade estrutural que possui, apesar da simplicidade da cadeia linear dessa molécula. Pesquisas na área biotecnológica e farmacológica com rejeitos provenientes da aquicultura vem sendo desenvolvidas no Brasil. Nas últimas décadas, a tilápia (Oreochromis niloticus), peixe nativo da África, tem sido uma das espécies mais cultivadas em várias regiões do mundo, inclusive no Brasil. A tilapicultura é uma atividade economica cujo principal inconveniente é a grande quantidade de resíduos que são descartados pelos produtores. Entende-se que o material descartado pode ser aproveitado em pesquisas como fonte de moléculas com importante aplicação biotecnológica, o que também contribui na redução de impactos ambientais e favorece o desenvolvimento dessa atividade de maneira ecologicamente correta. Dessa forma, vísceras de tilápias nilótica foram submetidas à proteólise, em seguida os glicosaminoglicanos foram complexados com resina de troca iônica (Lewatit), fracionados com volumes crescentes de acetona e purificados através da cromatografia de troca iônica DEAE-Sephacel. Na sequência, a fração foi analisada através de eletroforese em gel de agarose e ressonância magnética nuclear (RMN). O perfil eletroforético do composto, a análise dos espectros 1H de RMN e a correlação do HSQC permitem afirmar que o composto corresponde a uma molécula de condroitim sulfato. O ensaio de MTT foi utilizado para avaliação da viabilidade celular na presença do CS isolado de tilápia e mostrou que o composto não é citotóxico a células normais provenientes do fibroblasto de embrião de camundongos (3T3). Então, o composto foi testado quanto a capacidade de reduzir o influxo de leucócitos em modelo de peritonite aguda (in vivo) induzida por tioglicolato de sódio. Nesse contexto, foi realizada a contagem total e diferencial de leucócitos do sangue e líquido peritoneal coletadas, respectivamente, da veia cava e do lavado peritoneal de cada animal submetido ao experimento. O condroitim sulfato, pela primeira vez isolado de tilápia (CST ), foi capaz de reduzir a migração de leucócitos à cavidade peritoneal de camundongos inflamados em até 80,4% na dose de 10µg/kg. Os resultados mostram ainda que houve redução significativa (p<0,001) da população de polimorfonucleares do lavado peritoneal nas três doses testadas (0,1µg/kg; 1µg/kg e 10µg/kg) quando comparado ao controle positivo (apenas tioglicolato). Portanto, uma vez que a estrutura e o mecanismo de ação do CST tenham sido totalmente elucidados, esse composto pode apresentar potencial para uso terapêutico em doenças inflamatórias.Tese Análise fitoquímica e avaliação da atividade antiescorpiônica e antiofídica do suco dos frutos de Hancornia speciosa Gomes (Apocynacea)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-08-30) Yamashita, Fabiana de Oliveira; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; 81995725072; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; http://lattes.cnpq.br/1583697337809267; Queiroz, Giselle Pidde; Ferreira, Leandro de Santis; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; Ururahy, Marcela Abbott Galvão; http://lattes.cnpq.br/8016222352823817; Araújo, Nathalia Kelly de; http://lattes.cnpq.br/3502393944021960Acidentes com animais peçonhentos, principalmente serpentes e escorpiões, são considerados um sério problema de saúde pública. No Brasil, os acidentes ofídicos ocorrem principalmente por serpentes do gênero Bothrops, e os escorpiônicos pela espécie Tityus serrulatus. O tratamento convencional é o uso da soroterapia antipeçonha, que além de apresentar algumas limitações, como difícil acesso em algumas regiões e custo elevado, é capaz de neutralizar apenas as toxinas da peçonha, sendo ineficiente em inibir as reações inflamatórias endógenas. Dentro deste contexto, o estudo tem como objetivo realizar uma análise fitoquímica do suco dos frutos de Hancornia speciosa, bem como avaliar a capacidade do suco de neutralizar os efeitos inflamatórios da peçonha do escorpião Tityus serrulatus e os locais induzidos pela peçonha de Bothrops jararaca. A análise fitoquímica foi realizada através da técnica de cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao espectrômetro de massas (CLAE-DAD-EM/EM). A atividade antiescorpiônica do suco foi avaliada utilizando-se do modelo animal de edema pulmonar agudo induzido pela peçonha do escorpião T serrulatus. Os animais receberam a peçonha por via subcutânea e foram tratados via oral com o suco nas doses de 100 e 200 mg/kg, utilizando-se de protocolos de pré e pós-tratamento. Após 2 horas da administração da peçonha, os animais foram eutanasiados para a coleta dos pulmões, rins e sangue. Com os tecidos dos pulmões tratados foram realizadas as seguintes análises: quantificação de citocinas, concentração de azul de Evans, dosagem da enzima mieloperoxidase (MPO) e porcentagem do peso relativo pulmonar; com os rins, dosagem de nitrito e peroxidação lipídica; e, com o sangue, avaliados parâmetros hematológicos e bioquímicos. Em relação a peçonha botrópica, a capacidade do suco em inibir seus efeitos locais foi avaliada nos modelos de edema de pata, hemorragia, miotoxicidade e dermonecrose. Para tanto, os animais receberam o suco por via oral nas doses de 100 e 200 mg/kg, sendo administrado logo após a peçonha botrópica (pós-tratamento). Através das análises por CLAE-DAD-EM/EM foram identificados 13 compostos, sendo os majoritários identificados como L-bornesitol, ácido quínico, ácido clorogênico e rutina. As observações referentes à inibição dos efeitos antiescorpiônicos demonstraram que o suco de Hancornia speciosa foi capaz de diminuir significativamente alguns importantes parâmetros como a produção das citocinas, a atividade mieloperoxidase, a concentração de azul de Evans no tecido pulmonar, a peroxidação lipídica e a dosagem de nitrito. Em relação aos efeitos botrópicos, o suco foi capaz de diminuir de forma significativa a lesão dermonecrótica, edema, hemorragia e as concentrações das enzimas creatina quinase e lactato desidrogenase. Portanto, é possível concluir que o suco de Hancornia speciosa Gomes apresenta potencial para ser utilizado como adjuvante no tratamento de envenenamentos escorpiônicos e botrópicos.Tese Análise fitoquímica e avaliação das atividades anti-inflamatória, antipeçonhenta e citotóxica de extratos aquosos de Aspidosperma pyrifolium e Ipomoea asarifolia(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-04-17) Lima, Maira Conceição Jerônimo de Souza; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/2695792864798488; Blanco, Benito Soto; ; http://lattes.cnpq.br/5009042939501223; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; ; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; Scortecci, Kátia Castanho; ; http://lattes.cnpq.br/4808910380593455; Melo, Paulo de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/6954875796234519Envenenamentos causados por animais peçonhentos são um grave problema de saúde pública, enquadrando-se nesse cenário, principalmente, os escorpiões e as serpentes. Tityus serrulatus é considerado o escorpião mais venenoso da America do Sul, devido à alta toxicidade do seu veneno, responsável por causar acidentes graves, principalmente em crianças. A espécie Bothrops jararaca é uma serpente que possui no seu veneno uma mistura complexa de enzimas, peptídeos e outras moléculas. As toxinas do veneno de B. jararaca induzem respostas inflamatórias locais e sistêmicas. O tratamento de escolha para os casos graves de envenenamento é a administração intravenosa do antiveneno especifico. Porém, nem sempre esse tratamento está acessível para os moradores de zonas rurais, que fazem uso de extratos de plantas medicinais. Nesse contexto, extratos aquosos, frações e compostos isolados de Aspidosperma pyrifolium (pereiro) e Ipomoea asarifolia (salsa), usadas na medicina popular, foram objeto de estudo deste trabalho para avaliar a atividade anti-inflamatória nos modelos de peritonite induzida por carragenina e peritonite induzida pelo veneno de T. serrulatus (VTs), e nos no modelo de edema local e infiltrado inflamatório induzido pelo veneno de B. jararaca, administrados pela via intravenosa. Os resultados dos ensaios de citotoxidade utilizando o ensaio MTT demonstraram que os extratos aquosos das espécies vegetais apresentaram baixa toxicidade para células provenientes de fibroblasto de embrião de camundongo (3T3). A análise química dos extratos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência revelou a presença do flavonóide rutina, na A. pyrifolium, e rutina, ácido clorogênico e ácido caféico, na I. asarifolia. Quanto à avaliação farmacológica, os resultados demonstraram que o pré-tratamento com extratos aquosos e frações reduziram a migração de leucócitos totais para a cavidade abdominal no modelo de peritonite causada por carragenina e no modelo de peritonite induzida por veneno de T. serrulatus. Ainda, esses grupos apresentaram atividade antiedematogênica, no modelo de edema local causado pelo veneno de B. jararaca, e reduziram o infiltrado inflamatório para o músculo. Os soros (antiaracnídico e anti-botrópico) específicos para cada veneno atuaram inibindo a ação inflamatória dos venenos e foram utilizados como controles. Os compostos identificados nos extratos, rutina, ácido clorogênico e ácido caféico, também foram testados e, assim como os extratos das plantas, exibiram efeitos anti-inflamatórios significativos, nas doses testadas. Dessa forma, esses resultados dão evidências, às plantas estudadas, de potencial atividade anti-inflamatória. Esse é o primeiro estudo que avaliou os possíveis efeitos terapêuticos de A. pyrifolium e I. asarifolia, mostrando o potencial terapêutico que essas espécies possuem.TCC Analytical quality-by-design based method development for the analysis of StigA8, A new peptide synthetic of the Tityus stigmurus, using UHPLC/MS-ESI TOF(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-01-08) Souza, Marina Graziela Costa; Aragão, Cícero Flávio Soares; http://lattes.cnpq.br/9657118649043311 orcid.org/0000-0002-3434-2602 https://publons.com/researcher/F-2974-2017/; Porto, Dayanne Lopes; Pedrosa, Matheus de Freitas FernandesStigA8, an antimicrobial peptide analog developed from Stigmurine, was designed to maximize therapeutic efficacy through specific substitutions of lysine residues in its amino acid sequence. These structural modifications aimed to enhance its physicochemical properties and broaden its antimicrobial activity, making it a promising tool in combating resistant infections. This study developed a robust and efficient analytical method for its analysis using the Analytical Quality by Design (AQbD) approach in conjunction with the UHPLC/MS-ESI TOF technique. A full factorial experimental design was applied to evaluate the impact of critical variables such as column length, mobile phase composition, and flow rate. Methods 9, 18, and 27 yielded promising results, all using a 150 mm column and a mobile phase composition of 50%. The differentiating variable among these methods was the flow rate, which ranged from 0.1, 0.2, to 0.3 mL/min, respectively. Pareto and response surface graphs highlighted the relevance of the mobile phase and column for optimizing chromatographic efficiency, retention time, and peak symmetry, whereas the flow had a lesser statistical impact. This study significantly contributes to the analysis of bioactive peptides, offering a practical and innovative tool for quality control in pharmaceutical and biotechnological laboratories.Tese Aspectos funcionais de peptídeos vegetais com efeito anti-inflamatório na obesidade e avaliação estrutural do inibidor de tripsina kunitz de sementes de tamarindo(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-10-25) Medeiros, Amanda Fernandes de; Morais, Ana Heloneida de Araújo; Maciel, Bruna Leal Lima; 96256192320; http://lattes.cnpq.br/5790541670952158; http://lattes.cnpq.br/1233944493334651; http://lattes.cnpq.br/9221417221401426; Oliveira, Hermógenes David de; http://lattes.cnpq.br/4151792037839111; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; Machado, Richele Janaina Araújo; http://lattes.cnpq.br/1352905640097175; Lima, Severina Carla Vieira Cunha; http://lattes.cnpq.br/8818927353248941A inflamação subclínica no sobrepeso e na obesidade altera diversas vias metabólicas, com reforço positivo para o acúmulo de mais tecido adiposo e alteração no metabolismo energético. Diversos estudos têm avaliado o efeito anti-inflamatório e imunomodulador de proteínas hidrolisadas e peptídeos vegetais, sendo necessário, contudo, explorar os mecanismos de ação desses efeitos. Dessa maneira, no primeiro capítulo desta tese, foi apresentada na revisão narrativa a compreensão dos mecanismos de ação de proteínas hidrolisadas e peptídeos vegetais sobre a inflamação acometida pelo excesso de tecido adiposo. Para isso, realizou-se uma busca nas bases de dados, selecionando estudos que envolviam vias e respostas metabólicas alvos de proteínas hidrolisadas ou peptídeos de origem vegetal. Viu-se que os mecanismos perpassam a inibição da via NF-B, redução do estresse oxidativo, estímulo à via da PI3K-AKT e de enzimas relacionadas com a detoxificação (superóxido dismutase e catalase), assim, culminando na redução de citocinas e adipocinas inflamatórias, bem como a polarização de macrófagos para o fenótipo M2. No segundo capítulo foram apresentados os estudos in vitro e de simulação computacional (in silico) com o inibidor de tripsina purificado de sementes de tamarindo (Tamarindus indica L.) (ITTp). Essa proteína tem sido estudada in vitro e em estudos préclínicos para o tratamento da obesidade, de suas complicações e de comorbidades associadas. O ITTp foi sequenciado de novo por MALDI-TOF/TOF, foi obtida a sua modelagem por homologia e avaliada a interação com a enzima tripsina (PDB ID 2PTN) por meio de simulação de dinâmica molecular (DM) em condições controladas de temperatura, pressão e presença de água. Foram identificados 75 resíduos de aminoácidos adicionais da sequência do ITTp. A modelagem por homologia foi realizada pelo CONCOORD e validada pelo MolProbity e as quatro melhores conformações da modelagem foram submetidas à DM. A conformação n° 287 do modelo nº 56 foi selecionada, considerando a análise RMSD e a energia de interação (-301,0128 kcal.mol1 ). Os resíduos Ile (54), Pro (57), Arg (59), Arg (63) e Glu (78) do ITTp apresentaram menor energia de interação e por isso maior interação com a enzima tripsina (PDB ID 2PTN). Dentre esses, os resíduos de Arg (59 e 63) estavam, principalmente, envolvidos em seu mecanismo de ligação de modo eletrostático. Esses resultados favorecem a continuidade de estudos com o ITTp para aplicações em estudos pré-clínicos e clínicos na área de saúde, visando contribuir no controle de graves problemas de saúde pública, como a obesidade. Por fim, considerando os potenciais alvos moleculares terapêuticos apontados nas vias metabólicas inflamatórias para peptídeos vegetais no tratamento da obesidade, revelados por meio da revisão narrativa, além do sequenciamento, modelagem e dinâmica molecular do ITTp com a tripsina, por meio dos estudos in silico, esta tese aprofunda os conhecimentos sobre o ITTp e gera suporte para estudos futuros.Dissertação Atividade anti-inflamatória e antinociceptiva dos extratos brutos e frações de Eugenia uniflora e Libidibia ferrea in vivo(2017-06-29) Falcão, Tamires Rocha; Araújo, Aurigena Antunes de; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; http://lattes.cnpq.br/3531154240424211; http://lattes.cnpq.br/9703962688376811; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; Batista, Leônia Maria; http://lattes.cnpq.br/0601720493634706A espécie Libidibia ferrea pertence a família Fabaceae, popularmente conhecida como pau-ferro ou jucá, sendo utilizada na medicina tradicional como antibacteriana, antiulcerogênica, anti-inflamatória e analgésica. Eugenia uniflora pertence família Myrtaceae, sendo conhecida como pitanga, utilizada popularmente no tratamento de diarreia, inflamação, hiperglicemia e hipertensão. Considerando a importância das plantas medicinais como fonte de novos medicamentos úteis para o tratamento de diversas doenças, e o envolvimento do processo inflamatório em inúmeras afecções, e os fortes indícios de atividade farmacológica associada à presença de substâncias bioativas presente nestas espécies, delineou-se um estudo pré-clínico com o objetivo de avaliar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva dos extratos brutos e frações de Libidibia ferrea e Eugenia uniflora, por meio do modelo de peritonite induzido por carragenina, teste de placa quente e contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos Swiss espécie Mus musculus. A partir dos materiais vegetais secos e triturados, obteve-se por métodos gerais de farmacognosia extratos brutos e frações de Eugenia uniflora (extrato bruto aquoso, fração aquosa, fração hexânica e fração acetato de etila) e de Libidibia ferrea (extrato bruto aquoso, extratos brutos extraídos com etanol 20, 40, 60 e 80%, fração acetato de etila e fração aquosa). As análises cromatográficas dos extratos brutos e frações permitiram separar e identificar os taninos hidrolisáveis ácido gálico, com tempo de retenção de aproximadamente 8,7 minutos, e o ácido elágico, com tempo de retenção de 25,1 minutos, foi detectado ainda o flavonoide miricitrina, confirmada com os dados cromatográficos dos padrões. Na avaliação da migração leucocitária, o extrato bruto frações de Eugenia uniflora e Libidibia ferrea nas doses de 50 mg/kg, 100 e 200 mg/kg reduziram o número de células inflamatórias para o sítio da inflamação (p<0,001) comparando os grupos tratados com o grupo controle positivo. A diminuição do influxo celular foi acompanhada de uma marcante diminuição da atividade da mieloperoxidase, redução de MDA, e mostrou proteger contra a depleção de glutationa (p<0,001). A administração dos extratos brutos e frações produziu uma resposta antinociceptiva periférica em todas as doses testadas, reduzindo significativamente o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético em camundongos, porém demonstrou ter atividade analgésica central pouco significativa, sendo avaliada pelo teste de placa quente. Os resultados descritos indicam que estas plantas possuem atividades anti-inflamatórias e antinociceptivas. No entanto, outros estudos são necessários para elucidação de suas propriedades farmacológicas, estudos de análise em nível sistêmico e propriedades toxicológicas.Dissertação Atividade antiofídica do decocto das folhas de jatropha gossypiifolia l. frente o veneno de bothrops jararaca(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014-02-25) Silva, Juliana Felix da; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Langassner, Silvana Maria Zucolotto; ; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/7927574480239375; Gavioli, Elaine Cristina; ; http://lattes.cnpq.br/1759328747578795; Melo, Paulo de Assis; ; http://lattes.cnpq.br/6954875796234519Os acidentes ofídicos são um grave problema de saúde pública. Cerca de 90 % dos casos na América Latina são associados a serpentes do gênero Bothrops. Atualmente, a principal forma de tratamento disponível é a soroterapia antiveneno, que apresenta algumas desvantagens, tais como ineficiência quanto a efeitos locais, riscos de reações imunológicas, custo elevado e difícil acesso em algumas regiões. Nesse contexto, a busca por novas alternativas para o tratamento de picadas de serpentes se faz relevante. Jatropha gossypiifolia L., espécie vegetal popularmente conhecida no Brasil como “pinhão-roxo”, é bastante utilizada na medicina popular como antiofídica. Portanto, o objetivo do presente estudo é avaliar a atividade antiofídica desta espécie frente às atividades enzimáticas e biológicas do veneno da serpente Bothrops jararaca. O extrato aquoso das folhas foi preparado por decocção. Os estudos de inibição foram realizados in vitro, pré-incubando-se quantidade fixa de veneno com diferentes quantidades do extrato por 60 min a 37ºC, e in vivo, através do tratamento oral ou intraperitoneal dos animais, em diferentes doses, 60 min antes da injeção do veneno. A atividade proteolítica sobre a azocaseína foi eficientemente inibida, o que indica ação inibitória frente metaloproteases (SVMPs) e/ou serinoproteases (SVSPs). O extrato inibiu a atividade fibrinogenolítica, o que também foi confirmado por meio de zimografia, onde foi possível visualizar que o extrato inibe preferencialmente enzimas fibrinogenolíticas de 26 e 28 kDa. As atividades coagulante sobre o fibrinogênio e sobre o plasma foram significativamente inibidas, sugerindo uma ação inibitória sobre enzimas semelhantes à trombina (SVTLEs), bem como sobre toxinas ativadoras de fatores da coagulação. O extrato prolongou o tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), o que sugere que o extrato inibe tanto SVTLEs quanto a trombina endógena. A atividade defibrinogenante in vivo foi inibida eficientemente pelo extrato pela via oral, confirmando os resultados anteriores. A hemorragia local também foi inibida significativamente pela via oral, indicando uma ação inibitória frente SVMPs hemorrágicas. A atividade fosfolipásica não foi inibida. Mesmo assim, as atividades edematogênica e miotóxica foram eficientemente inibidas, por via oral e intraperitoneal, o que pode indicar ação inibitória do extrato frente fosfolipases (PLA2) do tipo Lys49 e/ou SVMPs, ou ainda uma ação anti-inflamatória contra os mediadores químicos endógenos. Com relação ao possível mecanismo de ação, observou-se que o extrato não apresenta atividade proteolítica, porém apresenta capacidade de precipitar proteínas. Adicionalmente, o extrato apresentou significativa atividade antioxidante em diferentes modelos, o que pode justificar ao menos parcialmente a atividade antiofídica apresentada. A atividade quelante de metais apresentada pelo extrato pode ser correlacionada à inibição de SVMPs, uma vez que estas são enzimas dependentes de metais. A análise fitoquímica revelou a presença de açúcares, alcaloides, flavonoides, taninos, terpenos e/ou esteroides e proteínas, dos quais os flavonoides podem ser apontados como compostos majoritários, tendo em vista o perfil cromatográfico obtido por cromatografia em camada delgada (CCD). Em conclusão, os resultados demonstram que o decocto das folhas de J. gossypiifolia apresenta potencial atividade antiofídica, inclusive atuando sobre os efeitos locais da picada, sugerindo que esta espécie pode ser utilizada como uma nova fonte de moléculas bioativas contra venenos botrópicos.Tese Atividade in vitro e in vivo de peptídeos antimicrobianos análogos incorporados à nanopartículas de PLGA contra Staphylococcus aureus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-07) Carmo, Bruno Amorim do; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; https://orcid.org/0000-0003-0417-8677; http://lattes.cnpq.br/5109295884451757; Silva, Marcelo de Sousa da; https://orcid.org/0000-0002-1000-0149; http://lattes.cnpq.br/1295430560645312; Silva Júnior, Arnóbio Antônio da; Carvalho, Eneas de; Castro, Mariana de SouzaO surgimento de microrganismos multirresistentes consiste em um grave problema de saúde pública mundial que limita as alternativas terapêuticas e revela a necessidade da busca urgente por novos agentes antimicrobianos. A peçonha do escorpião Tityus stigmurus é uma rica fonte de componentes biologicamente ativos, incluindo peptídeos antimicrobianos com elevado potencial terapêutico, como é o caso da Stigmurina. A estrutura da Stigmurina foi utilizada como protótipo para obtenção de moléculas mais potentes, sendo realizadas modificações na sua estrutura, gerando 31 análogos (patente BR102015029044-6). Neste estudo, foi caracterizado por ressonância magnética nuclear (RMN), investigada a estabilidade e avaliada a ação antibacteriana in vitro e in vivo de dois peptídeos análogos denominados de StigA25 e StigA31. Além da notável atividade antimicrobiana já descrita em estudo anterior, os peptídeos StigA25 e StigA31 apresentaram ação hemolítica dependente de concentração em relação ao peptídeo protótipo. A fim de reduzir a citotoxicidade, aumentar a estabilidade e potencializar a eficiência terapêutica desses peptídeos, foi investigado o efeito da associação desses componentes bioativos à nanopartículas de poli(ácido lático-co-ácido glicólico) (PLGA). StigA25 e StigA31 revelaram uma conformação predominante em α-hélice por RMN, com elevada estabilidade estrutural em diferentes condições de temperatura, pH e na presença de sais por dicroísmo circular. A associação destes peptídeos às nanopartículas de PLGA possibilitou um nanosistema estável com alto índice de incorporação dos peptídeos, atividade antimicrobiana equivalente aos dos peptídeos livres e relevante redução da toxicidade. A microscopia eletrônica de varredura e transmissão demonstrou que tanto os peptídeos livres quanto nanoparticulados atuam rompendo a membrana celular bacteriana. Tanto no modelo de sepse em camundongos, quanto em modelo de infecção por S. aureus em Galleria mellonella, os peptídeos livres e nanoparticulados foram eficazes em controlar o processo infeccioso. Portanto, este estudo revela o elevado potencial terapêutico do StigA25 e StigA31 associados a nanosistema de PLGA, indicando o uso deste nanocarreador como uma ferramenta promissora para a aplicação terapêutica destas moléculas no desenvolvimento de novos agentes anti-infecciosos.Dissertação Avaliação da atividade anti-inflamatória de géis a base de extratos vegetais de plantas do nordeste brasileiro: Jatropha gossypiifolia e Ipomoea pes-caprae(2018-12-19) Santos, Jacinthia Beatriz Xavier dos; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Silva, Juliana Félix da; ; ; ; Araújo, Aurigena Antunes de; ; Soares, Luiz Alberto Lira;O processo inflamatório é um evento fisiológico, cujas respostas geradas nesse processo são ocasionados pela liberação de mediadores inflamatórios, com o objetivo de restaurar a homeostase. Para o tratamento das inflamações são utilizados fármacos anti-inflamatórios, no entanto, a terapia prolongada leva ao aparecimento de reações adversas que podem ser danosas ao paciente, e diante disso a busca por novas alternativas mais seguras e eficazes se faz relevante. Nesse contexto, as plantas medicinais, como as espécies vegetais Jatropha gossypiifolia (Jg) e Ipomoea pes-caprae (Ipc) podem ser destacadas como fortes candidatas, já que na medicina tradicional são utilizadas popularmente para os mais variados fins curativos, incluindo condições inflamatórias. Nesse sentido, no presente estudo foi realizado a obtenção de géis contendo os extratos vegetais dessas espécies e a avaliação de sua atividade anti-inflamatória tópica, utilizando os modelos de edema de orelha induzido por aplicação única de óleo de cróton e edema de pata induzido por carragenina (inflamação aguda) e edema de orelha induzido por aplicação múltipla de óleo de cróton (inflamação crônica). Os géis apresentaram características físico-químicas adequadas e mostraram-se estáveis durante 30 dias de observação, não apresentando nenhuma alteração na cor, odor ou aspecto. Os géis apresentaram pH semelhante ao pH cutâneo, minimizando dessa forma o aparecimento de irritação ou alteração cutânea, resultados que corroborarram com os do teste de irritação cutânea in vivo, onde os géis não apresentaram sinais clínicos de toxicidade entre os 14 dias de observação, indicando a segurança do produto desenvolvido para uso tópico. Os géis de Jg demonstraram atividade anti-inflamatória aguda significativa no edema de orelha, e esta atividade foi aumentada de forma significante quando quantidades equivalentes de extrato foram aplicadas incorporadas nos géis desenvolvidos, além disso, também reduziram os níveis de edema, nitrito e enzima MPO nas orelhas de camundongos, com intensidade semelhante a dexametasona (padrão antiinflamatório). O extrato de Ipc não apresentou atividade no modelo de edema de orelha aguda, mesmo após incorporação no gel, no entanto, inibiu significativamente o edema de pata durante todo a duração do experimento semelhante a dexametasona. Os géis de Jg 1,0% e Ipc 5% também mostraram significativo efeito anti-inflamatório no teste de inflamação crônica, reduzindo o edema (observado também na análise histopatológica) e oxidativos (peroxidação lipídica e a depleção de glutationa reduzida) similarmente à dexametasona. Dessa forma, este estudo demonstrou a potencialidade antiinflamatória dos géis com os extratos das espécies J. gossypiifolia e I. pescaprae, podendo servir como ponto inicial para o desenvolvimento de produtos fitoterápicos para o tratamento de processos inflamatórios.TCC Avaliação da atividade anti-inflamatória do extrato aquoso de Libidibia ferrea em modelos animais de peritonite e artrite(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-11-25) Rodrigues, Cássio Alexandre Oliveira; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; https://orcid.org/ 0000-0003-3700-856X; http://lattes.cnpq.br/6280233630813832; Zucolotto, Silvana Maria; https://orcid.org/0000-0002-2768-0793; http://lattes.cnpq.br/7390416147619446; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; https://orcid.org/0000-0003-4221-9580; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218A Libidibia ferrea é uma planta medicinal pertencente à família Fabaceae, bastante comum no Norte e Nordeste brasileiro conhecida popularmente por Jucá ou Pau-Ferro, cujos estudos vêm relatando seu potencial terapêutico frente a uma variedade de doenças. Diante disso, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade anti-inflamatória do extrato aquoso de Libidibia ferrea (LfAE) em modelos animais de inflamação. A resposta anti-inflamatória foi avaliada através dos modelos de migração de leucócitos em peritonite induzido por carragenina e artrite induzido por zymosan, onde os animais foram tratados 1 hora antes da indução da inflamação. No modelo de artrite foi analisado a atividade da enzima mieloperoxidase (MPO), conteúdo de glutationa total, níveis de malondialdeído (MDA) e influxo de leucócitos no líquido sinovial, além da análise histopatológica. O LfAE diminuiu o número de leucócitos totais no líquido peritoneal no modelo de peritonite em cerca de 72% (p<0,001) nas doses de 100 e 300 mg/kg e 87% (p<0,001) na dose de 200 mg/kg. No modelo de artrite reduziu os níveis de MPO em cerca de 85±7% (p<0,001) para as três doses testadas, reduziu os níveis de MDA em 30% (p<0,05) para a dose de 100 mg/kg e 62% (p<0,001) para as doses de 200 e 300 mg/kg, reduziu influxo de leucócitos no líquido sinovial em cerca de 76±2% (p<0,001) nas três doses testadas, além de ter prevenido a redução dos níveis de glutationa total e melhorado os parâmetros histopatológicos, apresentando uma significante atividade anti-inflamatória. Conclui-se que o LfAE possui uma importante atividade anti-inflamatória o que pode contribuir para o desenvolvimento de medicamento fitoterápico ao mesmo tempo que confirma o seu uso popular no tratamento de processos inflamatórios.Dissertação Avaliação da atividade anti-inflamatória do extrato aquoso, frações e compostos identificados nos frutos de Hancornia Speciosa Gomes (Apocynaceae)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-06-19) Rêgo, Manoela Torres do; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Bitencourt, Mariana Angélica Oliveira; ; http://lattes.cnpq.br/0893922249078027; ; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; ; http://lattes.cnpq.br/0735782214033188; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; ; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; Soares, Luiz Alberto Lira; ; http://lattes.cnpq.br/4290808161139329Hancornia speciosa Gomes (Apocynaceae), conhecida popularmente por ‘mangabeira’, é usada na medicina popular para o tratamento de desordens inflamatórias, hipertensão, dermatites, diabetes, doenças hepáticas e desordens estomacais. No que diz respeito aos frutos de H. speciosa, a etnobotânica indica o uso principalmente para o tratamento de inflamação e tuberculose, entretanto não há relatos de estudos que comprovem sua possível atividade biológica. O estudo tem como objetivo avaliar a atividade antiinflamatória do extrato aquoso dos frutos de H. speciosa Gomes. O extrato aquoso foi preparado por decocção, posteriormente submetido a um fracionamento por meio de partição líquido-líquido e os metabolitos secundários identificados por Cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao detector de arranjos de diodos (CLAE-DAD) e Cromatografia líquida acoplada ao detector de arranjo de diodo e ao espectrômetro de massa (CLDAD-EM). As propriedades anti-inflamatórias do extrato aquoso, frações diclorometano (CH2Cl2), acetato de etila (AcOEt) e n-butanol (n-BuOH), bem como a rutina e o ácido clorogênico foram investigadas usando modelos in vivo e in vitro. Testes in vivo compreenderam edema de orelha induzido por xilol, onde foi mensurado a formação do edema; peritonite induzida por carragenina onde foi avaliado os leucócitos totais em 4h e bolsa de ar induzida por zimosam que foi mensurado a contagem total de leucócitos e contagem diferencial em 6, 24 e 48 horas. Os testes in vitro avaliaram os níveis de citocinas IL-1β, IL-6, IL- 12 e TNF-α usando ELISA a partir do modelo de peritonite induzido por carragenina. Os resultados demonstraram a presença de rutina e ácido clorogênico no extrato aquoso dos frutos de H. speciosa por CLAE-DAD e CLDAD-EM. O extrato aquoso e frações, bem como a rutina e ácido clorogênico inibiram significativamente o edema de orelha induzido por xilol e reduziram a migração celular em modelos animais, tanto na peritonite induzida por carragenina como na bolsa de ar induzida por zimosam. Além disso, foi observada a redução dos níveis de expressão de citocinas IL-1β, IL-6, IL-12 e TNF-α. Este é o primeiro estudo que demonstra o efeito anti-inflamatório do extrato aquoso dos frutos de Hancornia speciosa contra diferentes agentes inflamatórios em modelos animais, sugerindo que suas moléculas bioativas, especialmente rutina e ácido clorogênico contribuem, em parte, para o efeito anti-inflamatório do extrato aquoso. Estes resultados suportam a utilização de H. speciosa na medicina popular e revelam que o extrato aquoso apresenta um potencial terapêutico para o desenvolvimento de uma droga herbal com propriedades anti-inflamatórias.Dissertação Avaliação da atividade citotóxica in vitro do óleo de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw) frente ao câncer de pele(2019-03-28) Oliveira, Wogenes Nunes de; Egito, Eryvaldo Sócrates Tabosa do; ; ; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; Magalhães, Nereide Stela Santos;O óleo de rã-touro (OR) é um óleo animal obtido a partir do reaproveitamento biotecnológico do tecido adiposo do anfíbio Rana catesbeiana Shaw e que apresenta biocompatibilidade frente à fibroblastos murino (3T3) e toxicidade em células de melanoma murino (B16F10). Baseado nisso e na atual necessidade de novas alternativas de tratamento contra o melanoma, esse trabalho teve como objetivo avaliar a potencial atividade citotóxica in vitro do OR in natura frente à linhagem celular de melanoma humano A2058. Assim, foram realizados os ensaios de avaliação da atividade mitocondrial (MTT), ciclo celular e morte celular para avaliar o atividade citotóxica do OR, enquanto que o potencial apoptótico foi investigado por meio da avaliação de alterações na morfologia celular, pelo potencial de membrana mitocondrial e avaliação da indução de estresse oxidativo. Os resultados obtidos demonstram que o OR (100 µg/mL) após 72 horas foi capaz de reduzir a atividade mitocondrial em 40 ± 9 % no ensaio de MTT. Adicionalmente, no ensaio de morte celular foi verificado que a citotoxicidade do OR está relacionada à indução de apoptose sem interferências no ciclo celular. Além disso, foi verificado que o processo apoptótico pode ter sido estimulado pela capacidade que o OR apresentou em induzir o estresse oxidativo, visto que foi capaz de aumentar em 51 ± 13 % os níveis intracelulares de espécies reativas de oxigênio, gerando, desta forma, uma redução do potencial da membrana mitocondrial (35 ± 5 %). Finalmente, os resultados obtidos nos permitiram elucidar, pela primeira vez, uma das vias de citotoxicidade do OR, a qual está relacionada a indução de estresse oxidativo intracelular associado a danos mitocondriais, resultando, assim, na indução da apoptose. Assim, estes resultados evidenciam potencial citotóxico do OR e permitem sugerir que este óleo pode vir a ser utilizado como matériaprima bioativa no desenvolvimento de novas alternativas de tratamento contra o câncer de pele.Tese Avaliação da atividade quelante, antioxidante, anticoagulante, imunomoduladora e cicatrizante do peptídeo aniônico (TanP) da peçonha do escorpião Tityus stigmurus(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2021-06-30) Melo, Menilla Maria Alves de; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; http://lattes.cnpq.br/8674610000531012; Assis, Cristiane Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/0034694007210837; Pontes, Daniel de Lima; http://lattes.cnpq.br/1903229358912987; Carvalho, Eneas de; http://lattes.cnpq.br/8416275144930466; Monteiro, Norberto de Kassio Vieira; http://lattes.cnpq.br/8804303821523487Peptídeos aniônicos, ou ácidos, de escorpiões correspondem a classe de peptídeos sem ligações dissulfeto, ricos em resíduos de ácido aspártico e/ou glutâmico em sua sequência primária. TanP é um peptídeo aniônico, linear, com 50 resíduos de aminoácidos e carga líquida -20, identificado na peçonha do escorpião Tityus stigmurus através de uma análise transcriptômica e com posterior confirmação por espectrometria de massas. Um estudo anterior indicou que TanP possui potencial quelante para o íon Cu2+, além de potencial imunomodulador. A aplicação terapêutica de moléculas quelantes está relacionada a casos de intoxicações agudas ou crônicas por metais, doenças neurodegenerativas, doenças hematológicas, cicatrização de feridas cutâneas, doenças cardiovasculares e câncer. Neste estudo foi realizada a avaliação da atividade quelante de TanP com relação a novos metais de importância biológica (Fe2+, Ca2+, Zn2+), através da espectroscopia UV-visível, métodos computacionais e espectroscopia de fluorescência, bem como ampliado a investigação do potencial biológico do peptídeo, como molécula antioxidante, hemostática, imunomoduladora e cicatrizante de feridas, através de ensaios in vitro. TanP (25 µM) foi capaz de formar complexos estáveis com Fe2+ numa proporção de 1:5 (TanP:Fe2+). As geometrias obtidas para os complexos Zn2+ e Fe2+ apresentaram formas tetraédricas e octaédricas, respectivamente. Resultados teóricos sugerem que TanP pode funcionar como um sensor para identificar e quantificar íons Fe2+ . A intensidade de fluorescência de TanP (1,12 µM) diminuiu significativamente após adição de Fe2+, obtendo-se que a maior relação 1:7,4 (TanP:Fe2+) levou à menor intensidade de fluorescência. TanP apresentou o máximo de 3% de atividade hemolítica quando avaliado na maior concentração (50 µM). TanP exibiu capacidade de sequestro dos radicais DPPH acima de 70% em todas as concentrações testadas (1 a 25 μM), 89,7% de atividade quelante de ferro em 25 μM e 96% de atividade de sequestro do radical hidroxila em 73,6 μM. TanP apresentou também atividade anticoagulante significativa nas concentrações de 12,5 µM e 25 µM para os ensaios de tempo de protrombina (TP) e tempo de tromboplastina parcial ativado (TTPa). Nenhum efeito fibrinogenolítico foi observado. TanP (12,5 e 25 µM) induziu liberação de TNF-α por macrófagos murinos, na ausência de lipopolissacarídeo (LPS), sendo esse aumento dose-dependente. A migração de células 3T3 foi estimulada por TanP (2 µM, 12,5 µM e 50 µM) em ensaio de cicatrização in vitro. Dessa forma, sugere-se que a avaliação do potencial quelante associado a ação antioxidante, anticoagulante, imunomodulador e cicatrizante de TanP poderá fornecer subsídios para maiores estudos que viabilizem o desenvolvimento de uma molécula protótipo para aplicação terapêutica e biotecnológica.Tese Avaliação da composição química e potencial biológico das flores, folhas, caules, frutos e sementes da espécie vegetal Cochlospermum vitifolium (Willd.) Spreng. (Pacotê)(2018-12-05) Sarmento Filha, Maria José; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; ; Rocha, Hugo Alexandre de Oliveira; ; Ferreira, Leandro de Santis; ; Barbosa, Raquel de Melo; ; Teles, Yanna Carolina Ferreira;A espécie Cochlospermum vitifolium, conhecida popularmente como pacotê, é utilizada pela medicina popular no tratamento enfermidades como hipertensão, hepatite, icterícia, hiperglicemia, distúrbios inflamatórios, além de possuir propriedades emenagogas, que podem ser atribuídas à presença de constituintes químicos na espécie. Ainda não existem estudos químicos e biológicos com partes isoladas da planta, assim, o presente trabalho objetivou identificar os constituintes químicos presentes nos extratos etanólicos, frações hexânica, acetato de etila e metanólica das flores, folhas, caules, frutos e sementes da C. vitifolium, além de avaliar a atividade antioxidante in vitro e leishmanicida, bem como avaliar o potencial anti-inflamatório do extrato etanólico e fração acetato de etila das flores em modelos experimentais in vivo. O perfil químico dos extratos etanólico e frações das flores, folhas e caule da Cochlospermum vitifolium foi registrado por UPLC-DAD-MS/MS. Os compostos das flores foram identificados como taninos hidrolisáveis (galotaninos, galoilquínicos, elagitaninos), flavonóides, derivados fenólicos da poliamida espermidina, ácidos graxos hidroxilados, além dos compostos: ácido quínico, ácido siríngico, di-hexosídeo do ácido cinâmico e ácido arjunólico. Para o caule, a prunina, taxifolina, aromadendrina, naringenina e canferol foram além de alguns compostos também observados nas flores. O teor de fenólicos totais das amostras foi expresso em equivalentes de ácido gálico por grama de amostra, destacando-se a fração acetato de etila das flores (525,90 mg EAG/g). O potencial antioxidante foi investigado pelos ensaios radical DPPH, atividade antioxidante total, quelação dos íons de ferro e cobre, poder redutor e sequestro dos radicais superóxidos (O2 - ) e hidroxilas (OH- ). A amostra que melhor apresentou atividade antirradicalar frente ao radical DPPH (IC50 = 5,03 ± 0,10), quelação dos íons de cobre (84,26%) e sequestro do radical O2 - (99,18%) numa concentração de 0,05 mg/mL foi a Fr AcOEt das flores. Os extratos e frações das flores, folhas, caules e frutos, apresentaram habilidade redutora dose dependente, com poder redutor acima de 100% em 0,25 mg/mL. A fração metanólica dos frutos apresentou melhor capacidade antioxidante frente ao radical OH- (39,84% em 0,3 mg/mL). A melhor habilidade de quelação dos íons de ferro (52,27% em 0,3 mg/mL). A atividade leishmanicida foi avaliada para as formas promastigotas, sendo as frações hexânicas das folhas e do caule capazes de inibir o crescimento dos parasitas. O extrato etanólico e fração acetato das flores da C. vitifolium apresentaram atividade anti-inflamatória nos modelos experimentais em estudo. Os resultados revelaram a presença de importantes compostos químicos em amostras de C. vitifolium, podendo ser responsáveis pela atividade antioxidante, leishmanicida e anti-inflamatória, revelando um potencial terapêutico para o desenvolvimento de novas moléculas com atividade anti-inflamatória.Tese Avaliação da resposta celular a biomateriais para fins de regeneração óssea(2018-04-27) Queiroz, Jana Dara Freires de; Medeiros, Silvia Regina Batistuzzo de; ; ; Barboza, Carlos Augusto Galvão; ; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; ; Rossi, Alexandre Malta; ; Camassola, Melissa;Diferentes tipos de biomateriais têm sido desenvolvidos ao longo dos anos com várias aplicações biomédicas principalmente para fins de regeneração óssea. A evolução tecnológica vem proporcionando o desenvolvimento de novos e melhores biomateriais. Dentre os diversos tipos de biomateriais existentes atualmente as superfícies nano e microestutradadas e materiais em escala nano e micrométrica têm ganhado destaque. O tratamento com feixe de LASER é uma abordagem controlável e flexível para modificar superfícies que cria uma topografia complexa nano e micro estruturada e graças as suas propriedades diversos tipos de partículas têm sido largamente desenvolvidos. Apesar de muitos estudos terem sido realizados para avaliar a resposta à diferenciação, pouca atenção foi dada ao potencial genotóxico durante esse processo. Portanto, ensaios para avaliar biocompatibilidade, incluindo estudos genotóxicos, devem ser realizados. O comportamento de células tronco mesenquimais humanas foi analisado após a exposição a discos de titânio modificados superficialmente a laser e partículas de hidroxiapatita. Os discos de titânio foram avaliados por microscopia eletrônica, difração de raio-x e medida do ângulo de contato. A superfície gerada pela fluência de 235 J/cm2 foi utilizada nos ensaios biológicos: MTT, mineralização, atividade de fosfatase alcalina e qRT-PCR para marcadores osteogênicos. As nanopartículas (nanoXIM•HAp102®; Fluidinova, S. A.) e micropartículas (Plasma Biotal) de hidroxiapatita disponíveis comercialmente nas concentrações de 0.1, 1 e 10 µg/mL foram utilizadas e analisadas após 1, 3 e 7 dias. A análise dos dados do titânio modificado a laser um comportamento dependente do tipo celular reduzindo a proliferação das células tronco mesenquimais e aumentando a expressão dos marcadores osteogênicos e atividade da fosfatase alcalina nessas células. A avaliação das partículas demonstrou que essas não afetaram a viabilidade das hMSC (p <0.05), contudo, as concentrações mais altas utilizadas parecem induzir uma diferenciação osteogênica precoce. Isso foi evidenciado pela antecipação dos níveis máximos esperados da atividade da fosfatase alcalina (p <0.05) e mineralização da matriz extracelular (p <0.01). Nenhuma alteração significativa foi observada no estado oxidativo e no potencial genotóxico avaliado. Curiosamente, as freqüências de pontes nucleoplasmáticas (NPB) e dano ao DNA pelo teste cometa foram maiores após 7 dias em condições de controle, sugerindo que essas pontes são características de hMSCs isoladas e tendem a desaparecer durante o processo de diferenciação. Nossos achados mostram que o titânio irradiado com laser pode modular o comportamento celular de forma dependente do tipo de célula e estimular a diferenciação osteogênica. Além disso, os dados das partículas sugerem que a exposição induz uma resposta celular suficiente para prevenir a instabilidade genética e não ter efeitos genotóxicos prolongados durante a diferenciação osteogênica. Dessa forma, os biomateriais analisados demonstram potencial para seu uso em medicina regenerativa e no que diz respeito as partículas parece ser seguro em relação à genotoxicidade.Dissertação Avaliação das atividades anti-inflamatória, cicatrizante e antiofídica de um gel contendo extrato hidroetanólico das folhas de Jatropha mollissima (Pohl) Baill(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019-03-29) Passos, Júlia Gabriela Ramos; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; Silva, Juliana Félix da; https://orcid.org/0000-0003-3131-9025; http://lattes.cnpq.br/7927574480239375; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218; http://lattes.cnpq.br/1969453327313987; Guerra, Gerlane Coelho Bernardo; http://lattes.cnpq.br/5677318431530876; Luna, Karla Patrícia de OliveiraAcidentes provocados por serpentes são considerados um grande problema de saúde pública em várias regiões do mundo. O gênero Bothrops é responsável pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil. O principal tratamento específico disponível para a picada dessas serpentes é o soro antibotrópico, porém o mesmo apresenta algumas limitações, tais como: não combater os efeitos locais de forma eficaz, difícil acesso em algumas regiões, além do alto custo. Plantas do gênero Jatropha (Euphorbiaceae) são frequentemente indicadas pela medicina tradicional, em algumas regiões do Brasil, para reverter os danos induzidos por picadas de serpentes e também com função anti-inflamatória. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é avaliar o potencial anti-inflamatório, cicatrizante e antiofídico contra a peçonha da serpente Bothrops jararaca do extrato hidroetanólico das folhas de Jatropha mollissima (Pohl) Baill. incorporado em uma formulação desenvolvida para aplicação por via tópica. Foram realizados ensaios para avaliar a atividade anti-inflamatória tópica desta formulação nos modelos de edema de pata induzido por carragenina e edema de orelha induzido por aplicação única (inflamação aguda) ou aplicações múltiplas (inflamação crônica) de óleo de cróton. Também foram realizados testes para avaliar a atividade cicatrizante da formulação, enquanto o teste de irritação cutânea foi conduzido para analisar a segurança durante o uso tópico das formulações desenvolvidas. Foi possível observar que o gel apresenta ação antiinflamatória nos modelos de inflamação aguda induzida por carragenina, observado através da diminuição da espessura da pata, além de inibir os modelos de inflamação aguda e crônica induzidas por óleo de cróton, observados através da diminuição da espessura da orelha, além da diminuição de parâmetros inflamatórios e oxidativos. Também foi revelado que o gel apresenta atividade cicatrizante, uma vez que o mesmo diminuiu de forma significativa o tamanho da ferida em relação ao grupo placebo. O gel não provocou irritação cutânea nos camundongos, mostrando-se seguro para uso tópico. A eficácia do gel contendo o extrato hidroetanólico das folhas de J. mollissima sozinho e em associação com o soro comercial antibotrópio-crotálico polivalente quanto ao seu potencial antiofídico frente os efeitos locais do envenenamento por B. jararaca foi avaliada no modelos de edema de pata, hemorragia muscular e dermonecrose induzidos por esta peçonha. Como resultado, foi observado que as atividades edematogênica e hemorrágica induzidas pela peçonha foram inibidas tanto pelo gel, como pela sua associação com o soro antiofídico, uma vez que estes tratamentos reduziram o edema, além de diminuírem de maneira significativa a concentração de hemoglobina no músculo inoculado com peçonha, tendo consequentemente um potencial antihemorrágico significativo. Neste estudo foi demonstrado também que o soro antiofídico sozinho não foi capaz de inibir a dermonecrose induzida no dorso dos animais, diferentemente do gel JmF 5%, que inibiu o tamanho do halo dermonecrótico de forma significativa. Em conclusão, os resultados demonstram que o gel contendo o extrato hidroetanólico das folhas de J. mollissima apresenta potencial atividade anti-inflamatória, cicatrizante e antiofídica, atuando sobre os efeitos locais da peçonha, sugerindo que esta formulação de uso tópico possui um importante potencial antiofídico como alternativa complementar ao tratamento dos efeitos locais induzidos pelo envenenamento botrópico, além de atuar como potencial cicatrizante e anti-inflamatório tópico.TCC Avaliação de atividade antimicrobiana de extratos hidroetanólicos de plantas da caatinga e otimização de metodologia analítica e de extração de folhas de mimosa tenuiflora (wild.)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2023-12-08) Confessor, Vitor de Paiva Porfírio; Ferreira, Leandro De Santis; http://lattes.cnpq.br/6622861873027635; https://orcid.org/0000-0003-2443-0622; http://lattes.cnpq.br/5982128072021119; Giordani, Raquel Brandt; http://lattes.cnpq.br/5032750980466610; Pedrosa, Matheus de Freitas Fernandes; http://lattes.cnpq.br/2929963416385218This study optimized the extraction process of metabolites from Mimosa tenuiflora leaves, a plant with medicinal potential and used in reforestation. To achieve this, the Box-Behnken Design model was employed. The extraction method was optimized considering time, ethanol percentage, and plant mass per solvent volume. Additionally, the antimicrobial activity of M. tenuiflora and fifteen other species used for reforestation in the Caatinga was evaluated. The statistical analysis (ANOVA) indicated significance in the results of mass/volume ratio, with this factor being the determinant in the optimization study. The confirmation point (45 minutes, 80% ethanol, 20 mg/mL) was evaluated, demonstrating the model's significance. The results highlight the importance of solvent selection, such as ethanol, due to its low toxicity and sustainability. Microbiological assays revealed antimicrobial activity against both Gram-positive and Gram-negative bacteria only for Cenostigma bracteosum. Although M. tenuiflora did not show activity, its potential for future studies is emphasized, considering biological activities described in the literature. This work contributes to the valorization and sustainable use of plants in the Brazilian semi-arid region, promoting reforestation and exploring their medicinal potential.