Navegando por Autor "Pedroza, Marcelo Mendes"
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Dissertação Avaliação da capacidade de adsorção do CO2 em zeólita 12X com gases sintéticos e originados da pirólise do lodo de esgoto(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2012-12-27) Lessa, Mayara de Oliveira; Sousa, João Fernandes de; Vieira, Gláucia Eliza Gama; ; http://lattes.cnpq.br/0391758954520783; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783510Y4; ; http://lattes.cnpq.br/0034192248442586; Pergher, Sibele Berenice Castella; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; Pedroza, Marcelo Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/4401608528438096O presente trabalho retrata um estudo da adsorção de dióxido de carbono em zeólita comercial do tipo 13X. As atividades desenvolvidas foram divididas em quatro etapas: estudo em batelada da capacidade de adsorção do adsorvente com o CO2 sintético (4%), avaliação dinâmica em leito fixo com a mistura sintética de gases (4% CO2, 1,11% CO, 1,2% H2, 0,233% CH4, 0,1% C3, 0,0233% C4 e argônio como inerte fechando o balanço), modelagem dinâmica em leito fixo e avaliação em leito fixo da curva de ruptura do CO2 com o gás de pirólise do lodo de esgoto. O lodo e o adsorvente foram caraterizados por análises TG/DTA, MEV, FRX e BET. Os estudos de adsorção foram realizados nas seguintes condições operatórias: temperatura de 40 °C (para a pirólise do lodo T = 600 °C), pressão de 0,55 5,05 bar (processo batelada), vazão da mistura gasosa entre 50 72 mL/min e massa de adsorvente igual a 10, 15 e 20 g (processo em leito fixo). O tempo do processo de adsorção em batelada foi de 7h e em leito fixo foi em torno de 180 min. Os resultados obtidos nesta etapa mostraram que no estudo batelada o processo de adsorção com a zeólita 13X é eficiente e que a massa adsorvida do CO2 aumenta com o crescimento da pressão, diminui com o aumento da temperatura e se eleva com a temperatura de ativação do adsorvente. No processo dinâmico foram avaliadas as curvas de rupturas, as quais foram comparadas às isotermas de adsorção representadas pelos modelos de Langmuir, Freündlich e Toth. Todos os modelos se ajustaram bem aos pontos experimentais, porém o modelo de Langmuir foi o escolhido tendo em vista sua utilização no modelo dinâmico de adsorção não apresentar implicações (indeterminação e maior número de parâmetros como ocorreu com os demais) na resolução da equação. No estudo dinâmico em leito fixo com a mistura de gases sintéticos e diferentes massas de adsorvente, a massa de 20 g apresentou maior percentual de adsorção 46,7% na temperatura de 40 oC e vazão da mistura gasosa de 50 mL/min. O modelo se ajustou satisfatoriamente para as três curvas de ruptura e os parâmetros avaliados foram: coeficiente de dispersão axial (0,0165 dm2/min), difusividade efetiva no interior da partícula (0,0884 dm2/min) e coeficiente externo de transferência de massa (0,45 dm/min). A curva de ruptura para o CO2 construída no processo de pirólise do lodo mostrou uma rápida saturação do leito proveniente de traços de aerossóis, presentes na fase gasosa, decorrentes do processo reacionalDissertação Avaliação do desempenho da paligorsquita modificada e do carvão da pirólise do lodo de esgoto no processo de degradação fotocatalítica do fenol(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-10-02) Medeiros, Emerson Alencar de; Sousa, João Fernandes de; Souza, Carlson Pereira de; ; http://lattes.cnpq.br/1030834608582624; ; http://lattes.cnpq.br/7942158213535430; ; http://lattes.cnpq.br/5083154709467676; Medeiros, Gilson Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/9423866978987831; Pedroza, Marcelo Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/4401608528438096É preocupante o descontrole por parte das indústrias que produzem insumos relacionados aos compostos fenólicos, promovendo a emissão ou descarte desse poluente no meio ambiente, trazendo danos irreversíveis à natureza bem como ao ser humano. Diante disso, é imprescindível a realização de um tratamento desses efluentes antes de serem descartados no meio ambiente, reduzindo a concentração do contaminante à valores determinados pela legislação. Procura-se, portanto, o tratamento desses efluentes utilizando novos materiais catalíticos que viabilizem o processo como um todo. Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo o tratamento, caracterização e avaliação de novos catalisadores na reação de degradação fotocatalítica do fenol. Os ensaios foram realizados em um reator fotocatalítico, em condições constantes de temperatura (50 ºC), potência da lâmpada (400 W), volume da fase líquida (3,4 L), concentração do catalisador (1 g L-1), concentração inicial do fenol (500 ppm) e tempo de reação 3 horas. Preliminarmente à reação foi realizado um estudo com a vazão de oxigênio (410, 515, 650 e 750 mL min-1) a fim de identificar o valor ótimo (650 ml min-1) a ser utilizado no processo de degradação do fenol. Os demais parâmetros foram variados: pH do meio reacional (3, 5,5 e 10) e a natureza do catalisador (paligorsquita acidificada calcinada, paligorsquita impregnada com 3,8% de ferro e carvão originado da pirólise do lodo de esgoto doméstico). Os materiais catalíticos foram caracterizados por DRX, FRX, BET e distribuição granulométrica. No processo de degradação fotocatalítica do fenol, os resultados mostraram que o pH tem influência significativa na conversão do fenol, apresentando melhores resultados para o pH igual a 5,5. Os valores da conversão do fenol variaram entre 58% (para a paligorsquita acidificada calcinada) e 52% para o carvão do lodo de esgoto. As amostras líquidas analisadas por cromatografia líquida identificaram e quantificaram os seguintes produtos da degradação: hidroquinona, catecol e o ácido maléico. Por fim, foi proposto um mecanismo do processo reacional, considerando que o fenol é transformado em fase homogênea e os demais reagem na superfície do catalisador. Para este último, foi aplicado o modelo Langmuir-Hinshelwood, cujos balanços de massas conduziram a um sistema de equações diferenciais que foram resolvidas utilizando o método numérico associado a uma minimização da função objetivo para obtenção e otimização dos parâmetros cinéticos e de adsorção. O modelo se ajustou satisfatoriamente aos resultados experimentais. A partir do mecanismo proposto e com as condições operatórias utilizadas no presente trabalho, a etapa mais favorecida, independente do catalisador, foi a do grupo ácidos (originada dos compostos quinônicos), sendo transformado em CO2 e água, cuja constante de velocidade k4 apresentou valor 0,578 mol L-1 min-1 para a paligorsquita acidificada calcinada, 0,472 mol L-1 min-1 para o Fe2O3/paligorsquita e 1,276 mol L-1 min-1 para o carvão do lodo, sendo este último o melhor catalisador para mineralização dos ácidos em CO2 e água. Os quinônicos foram mais fortemente adsorvidos nos sítios dos catalisadores paligorsquita acidificada calcinada e Fe2O3/paligorsquita, cujas constantes de adsorção foram semelhantes (~4,45 L mol-1) e superior ao carvão do lodo (3,77 L mol-1).Artigo Características químicas de lodos de esgotos produzidos no Brasil(Universidad Nacional Autónoma de México, 2011-12-02) Pedroza, Marcelo Mendes; Vieira, Gláucia Eliza Gama; Sousa, João Fernandes deEste trabalho teve como objetivo determinar as características químicas de lodos domésticos produzidos no Brasil. As amostras foram coletadas em leitos de secagem de estação de tratamento de esgoto. Os lodos LD-1 e LD-10 eram lodos tipicamente anaeróbios e a amostra LD-6 era um lodo misto, rico em cloreto férrico. LD-1 e LD-6 apresentaram teores de umidade de 12,0 e 11,5%, respectivamente. O maior teor de cinzas foi observado na amostra LD-6 (46,2%). A menor concentração de matéria orgânica foi detectada em LD-6 (40,6%), por ser esse lodo rico em cloreto férrico. As amostras LD-1 e LD-10 apresentaram o maior conteúdo de carbono (27,0%). Os principais metais detectados na amostra de lodo LD-1 foram o ferro, zinco, manganês, chumbo, cobre, níquel e cromo. O ferro total apresentou a maior concentração (28911 mg/kg) e o níquel a menor delas (24 mg/kg). Todos os metais determinados no lodo LD-1 apresentaram concentrações inferiores aos valores limites estabelecidos para uso agrícola pela resolução brasileira. Os principais grupos funcionais detectados no lodo, através de FTIR, foram álcool, ácido carboxílico, amida, amina, fenol, silicato e hidrocarbonetos. Os lodos apresentam em sua constituição química, várias substâncias tais como ácidos nucléicos, proteínas, carboidratos, lipídios, substâncias húmicas e celulose. Esses compostos orgânicos apresentam um potencial energético muito elevado para serem tratados como simples resíduos. Esse potencial pode ser transformado de resíduo para matéria-prima, em processos térmicos de incineração e piróliseArtigo Características químicas e pirólise de borra de petróleo: uma revisão(IFAL, 2014-08-04) Pedroza, Marcelo Mendes; Vieira, Gláucia Eliza Gama; Pedroza, Camilla Mendes; Rios, Rui Felipe de Miranda; Pickler, Arilza de Castilho; Sousa, João Fernandes deEste trabalho tem como objetivo apresentar as características químicas e o aproveitamento de borra de petróleo através do processo de pirólise. A borra de petróleo é um resíduo constituído de uma mistura de óleos, areia, pedra e água, gerada em tanques de separação água-óleo (SAO) de refinarias de petróleo. Na maior bacia de exploração de petróleo brasileira, Bacia de Campos, responsável por cerca de 80% do petróleo produzido no país, são geradas cerca de 80 toneladas/mês de borra de petróleo e representa um material de difícil tratamento e disposição final para a indústria do petróleo. Atualmente, tecnologias estão sendo desenvolvidas e representam alternativas viáveis para o tratamento e aproveitamento desse material. Dentre essas alternativas, citam-se: os tratamentos térmicos por pirólise, gaseificação e incineração, a reciclagem da borra com a sua incorporação à massa argilosa para a fabricação de blocos cerâmicos na construção civil e a sua disposição em landfarming. A pirólise destaca-se quando comparada com os tipos diferenciados de processos, por gerar produtos (líquidos, sólidos e gasosos), com valores agregados, que podem ser usados, como fonte de combustíveis ou em outros usos relacionados à própria indústria petroquímicaArtigo Characterization of the products from the pyrolysis of sewage sludge in 1 kg/h rotating cylinder reactor(Elsevier, 2014-01) Pedroza, Marcelo Mendes; Sousa, João Fernandes de; Vieira, Glaúcia Eliza Gama; Bezerra, Márcio Barbalho DantasThe objectives of this study were to produce and characterize bio-fuels through the thermal treatment of sewage sludge in an 1 kg/h rotating cylinder reactor. The experimental procedure was divided into three parts: (a) initial test using the temperatures of 450, 500, 550, 600 and 650 °C while the nitrogen flow, the centrifuge rotation and biomass flow were kept constant, (b) 24–1 fractional experimental design and (c) experiments exclusively for the characterization of gaseous fraction, using the temperatures of 500, 550 and 600 °C. The maximum liquid yield was 10.5% obtained at the temperature of 500 °C, inert gas of 200 mL/min, biomass flow of 22 g/min and centrifuge rotation of 20 Hz. The maximum char yield was 61.9%, obtained at 500 °C, inert gas of 100 mL/min, biomass flow of 4 g/min and centrifuge rotation frequency of 20 Hz. The highest phase gas yield was 23.3%, obtained at 600 °C, inert flow rate of 200 mL/min, biomass flow rate of 22 g/min and rotation frequency of 30 Hz. The bio-oil had the following characteristics: pH between 6.80 and 6.84, density between 1.05 g/mL and 1.09 g/mL, viscosity between 2.5 cSt and 3.1 cSt and high heating value between 16.91 MJ/kg and 17.85 MJ/kg. Non-oxygenated aliphatic (55%) and aliphatic oxygenated hydrocarbons (27%) were found in the bio-oil. The main components detected in the gas phase were H2, CO, CO2 and CH4. Hydrogen was the main constituent, with a yield of 46.2% at 600 °C. Among the hydrocarbons formed, methane was predominant (16.6%) at 500 °C. The results show that increasing the temperature from 500 to 600 °C favors the increase in the gaseous phase and reduction of solid and liquid fractionsTese Estudo comparativo da adsorção de íons cu2+ e óleo em efluente sintético sobre materiais híbridos à base de argilominerais e quitosana(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2015-07-10) Silva, Anne Priscila Oliveira da; Pergher, Sibele Berenice Castella; Melo, Jailson Vieira de; ; http://lattes.cnpq.br/7275955550556570; ; http://lattes.cnpq.br/5249001430287414; ; http://lattes.cnpq.br/0052306944328686; Huitle, Carlos Alberto Martinez; ; http://lattes.cnpq.br/2485073932883264; Medeiros, Ana Catarina da Rocha; ; http://lattes.cnpq.br/8013591667991638; Penha, Fábio Garcia; ; http://lattes.cnpq.br/0866082836928725; Pedroza, Marcelo Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/4401608528438096Nos últimos anos, vêm sendo desenvolvidas pesquisas para obtenção de novos materiais e metodologias que visam minimizar problemas ambientais decorrente do descarte de efluentes industriais contaminados com metais pesados e óleo. A adsorção vem sendo utilizada como uma tecnologia alternativa eficaz, economicamente viável e potencialmente importante para a redução destes contaminantes, principalmente quando se utiliza adsorventes naturais como alguns tipos de argilas. Os argilominerais vermiculita e a bentonita como também o biopolímero quitosana vêm sendo utilizados como materiais adsorventes de baixo custo. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a funcionalidade dos materiais híbridos obtidos através da utilização dos argilominerais, vermiculita expandida e bentonita, com a quitosana com o intuito da redução do teor de óleo e dos íons metálicos para aplicação em águas de produção gerada pela indústria de petróleo. Os materiais obtidos foram caracterizados por difração de raios-X (DRX), espectroscopia na região do infravermelho (IV), análises termogravimétricas (TG/DTG), microscopia de varredura eletrônica (MEV) e área específica (BET). Os resultados de DRX e MEV não demonstraram uma mudança significativa na estrutura nos argilominerais revestidos com quitosana em comparação a sua forma natural. Nos resultados de IV observou-se a presença da quitosana na superfície dos argilominerais, devido ao aumento da intensidade das bandas de absorção características do material orgânico. Os ensaios de adsorção realizados inicialmente através de um planejamento 22 demonstraram que a quitosana tem maior capacidade adsortiva do que a vermiculita natural, com um máximo de 89,22 % em média para concentrações de 1000 mg/L. Os resultados mostram que a capacidade de remoção dos íons através da quitosana foi, em média, de 92,84 % para cobre em concentrações na faixa de 100 mg/L e de 41,87 % para concentrações em torno de 750 mg /L após 24 horas de contato. Através dos resultados, pode-se concluir que a incorporação do polímero propicia um melhoramento na capacidade adsortiva dos argilominerais estudados, uma alternativa para utilização de materiais de baixo custo para redução de contaminantes oriundos da água de produção.Dissertação Estudo da influência da temperatura na degradação termoquímica da biomassa de avelós (euphorbia tirucalli Linn)(Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2013-10-18) Avelar, Karen Pereira Batista de; Sousa, João Fernandes de; Dantas, Tereza Neuma de Castro; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783139Z0&dataRevisao=null; ; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783510Y4; ; http://lattes.cnpq.br/5938446549476200; Medeiros, Gilson Gomes de; ; http://lattes.cnpq.br/9423866978987831; Pedroza, Marcelo Mendes; ; http://lattes.cnpq.br/4401608528438096O bio-óleo obtido da pirólise da biomassa tem aparecido como alternativa interessante para substituição dos combustíveis fósseis. O objetivo deste trabalho é avaliar a influência da temperatura no rendimento dos produtos originados do processo de pirólise do pó obtido dos galhos secos do avelós (Euphorbia tirucalli), utilizando um reator de cilindro rotativo em escala de laboratório. A biomassa foi tratada e caracterizada por: CHNS, umidade, materiais voláteis, cinzas e carbono fixo, bem como, avaliação dos teores de lignina, celulose e hemicelulose, além de outras técnicas instrumentais, tais como: FTIR, TG/DTG, DRX, FRX e MEV. A energia de ativação foi avaliada no regime não isotérmico com taxas de aquecimento de 5 e 10 oC/min. Os resultados obtidos mostraram a biomassa como matéria prima com potencial para produção de biocombustíveis, pois apresenta alto teor de matéria orgânica (78,3%) e carbono fixo (7,11%). A energia de ativação exigida para degradação da biomassa variou entre 232,92 392,84 kJ/mol, no intervalo de temperatura da reação estudado e taxa de aquecimento de 5 e 10oC/min. No processo de pirólise, estudou-se a influência da temperatura da reação (350-520 °C), mantendo-se constantes as demais variáveis, ou seja, a vazão do gás de arraste , a velocidade de centrifugação para condensação do bio-óleo, a vazão de biomassa e a rotação do reator. O rendimento máximo em bio-óleo foi obtido na temperatura de 450°C. Nessa temperatura, os resultados alcançados foram: teor de bioóleo de 8,12%; carvão 32,7%; fase gasosa não condensada 35,4%; perdas 23,8%; poder calorífico superior 3,43MJ/kg; pH 4,93; viscosidade 1,5cP. A análise cromatográfica do bio-óleo produzido nessas condições mostra a presença, principalmente, de fenol (17,71%), metilciclopentenona (10,56%) e dimetilciclopentenona (7,76%)Tese Estudo de floculantes biodegradáveis e bioadsorventes derivados da Moringa oleifera como alternativos para tratamento de água produzida(2019-12-27) Garrido, José Wagner Alves; Barros Neto, Eduardo Lins de; Sousa, Magna Angélica dos Santos Bezerra; ; ; ; Braga, Renata Martins; ; Lima, Anita Maria de; ; Silva, Janduir Egito da; ; Pedroza, Marcelo Mendes;Na produção do petróleo, o poluente mais relevante, é a água produzida, devido a sua complexa composição química e quantidade gerada. O descarte inadequado deste efluente implica em danos ambientais, penalizações e repercussão negativa às empresas produtoras. Nesse contexto, as técnicas de floculação e flotação têm sido bastante empregadas no tratamento deste efluente, no sentido de reduzir o teor de óleos e graxas que estão em suspensão. Com o intuito de melhorar a qualidade final deste efluente, é necessário que se tenha outra etapa de tratamento, que pode ser o uso de processos de adsorção com carvão ativado, o qual vem sendo amplamente estudada, a fim de remover parte da matéria orgânica dissolvida que tem em sua composição hidrocarbonetos monoaromáticos como benzeno, tolueno, etilbenzeno e xileno. Neste trabalho realizou o tratamento água produzida sintética com a técnica de floculação/FAD e adsorção por carvão ativado, utilizando floculante biodegradáveis obtido a partir das sementes da planta Moringa oleifera. Na etapa de floculação/FAD, foram utilizados diferentes floculantes, os quais foram obtidos por meio do fracionamento proteico, tendo como o extratante o sulfato de amônio, e que foram denominados de Extrato Bruto, Fração 1, Fração 2 e Fração 3. Para o estudo de adsorção, utilizou-se três tipos de bioadsorventes obtidos de subprodutos desta planta, sendo o carvão in natura, o qual foi ativado quimicamente de duas formas, empregando-se os reagentes ácido fosfórico e hidróxido de amônio. As principais técnicas e parâmetros considerados para caracterização dos carvões foram: pH, PCZ, grupos funcionais básicos e ácidos, TGA, TDA, DRX, FRX, MEV/EDS, FTIR, BET e distribuição do tamanho de poros. Os experimentos de tratamento para remoção de TOG com a técnica combinada floculação/FAD foram realizados seguindo um planejamento experimental composto central, através do qual foi possível verificar a influência da concentração de floculante e tempo de flotação para os três floculantes. Os floculantes naturais produzidos apresentaram potenciais para remoção de óleos e graxas, a ponto de atingir os requisitos ambientais para descarte deste efluente em corpos d´água naturais. A partir do estudo adsortivo e de equilíbrio, verificou-se que o carvão in natura C1 apresentou eficiência de remoção de cerca de 79,33% e a capacidade máxima de adsorção de benzeno foi 65,07 mg.g -1 e os carvões C2 e C3 apresentaram eficiência de remoção de 84,61 e 51,56 % e capacidades máximas de adsorção de 78,89 e 50,5 mg.g-1 , respectivamente, com tempo de equilíbrio de 20 minutos. Tais bioadsorventes C1, C2 e C3 apresentaram área superficial de 0,855, 1,165 e 1,098 m².g-1 , volume médio dos poros de 0,196, 0,268 e 0,203 cm³.g-1 e diâmetros médios de 2,023, 2,598 e 2,386 nm. Para os três bioadsorventes observou-se uma remoção rápida do benzeno, quando comparado com outros precursores. Esses resultados podem ser indicações que os floculantes biodegradáveis e bioadsorventes da Moringa oleifera são viáveis e eficientes, e que podem constituir em alternativas promissoras para o tratamento de efluentes industriais.Artigo O processo de pirólise como alternativa para o aproveitamento do potencial energético de lodo de esgoto – uma revisão(Liberato, 2011) Vieira, Gláucia Gama; Pedroza, Marcelo Mendes; Sousa, João Fernandes de; Pedroza, Camilla MendesO objetivo deste trabalho é apresentar as principais formas de aproveitamento e destinação final de lodos de esgotos, destacando-se aqui, os processos de incineração e pirólise, a disposição no solo e a destinação final do lodo em aterros sanitários. As principais vantagens do uso agrícola de biossólido são, aumento da produtividade, melhoria da qualidade química do solo e economia com uso de fertilizantes químicos. Entretanto, as substâncias orgânicas, metais tóxicos e agentes patogênicos, contidos no resíduo, representam limitações ao uso. Os aterros sanitários são o destino mais comum para a disposição do biossólido produzido no Brasil. Apesar da sua simplicidade, a disposição em aterros pode causar vários problemas como, a poluição das águas subterrâneas e do solo com o chorume, poluição visual e emissão de metano para a atmosfera. A incineração não constitui um método de eliminação completa de lodo, uma vez que parte do resíduo permanece como cinzas. A pirólise é uma prática que pode ser empregada para o aproveitamento do lodo de esgoto como biomassa. Nesse processo térmico, são gerados produtos com valores agregados, tais como óleo, gases e carvão que podem ser utilizados como fonte de combustíveis ou em outros usos relacionados à indústriaDissertação Produção do carvão ativado a partir do mesocarpo do coco-da-baía (cocosnuciferalinn) utilizando H3PO4, CH3COONa e KOH como ativantes(2014-06-09) Morais, Everaldo Dantas de; Melo, Josette Lourdes de Sousa; ; ; Lima, Anita Maria de; ; Sousa, Magna Angelica Dos Santos Bezerra; ; Pedroza, Marcelo Mendes;Atualmente a preocupação com o meio ambiente tem impulsionado o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de minimizar o impacto causado pelo homem. A utilização do mesocarpo do coco-da-baía para produção de carvão ativado reduz o impacto ambiental por ele causada. O presente trabalho pretende produzir e ativar o carvão gerado a partir mesocarpo do coco-da-baía com ácido fosfórico (H3PO4), hidróxido de potássio (KOH) e acetado de sódio (CH3COONa) em concentrações variadas avaliando-os em duas faixas de granulometria: retido em 48 Mesh e passante de 325 Mesh, assim como caracterizá-los através do índice de azul de metileno e de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Foi realizada a adequação das curvas de adsorção ao modelo de Langmuir.Artigo Produção e tratamento de lodo de esgoto – uma revisão(Liberato, 2010) Pedroza, Marcelo Mendes; Vieira, Glaucia Eliza Gama; Sousa, João Fernandes; Pickler, Arilza de Castilho; Leal, Edina Ruth Mendes; Milhomen, Cleide da CruzO gerenciamento do lodo de esgoto proveniente de estações de tratamento é uma atividade de grande complexidade e alto custo, que, se for mal executada, pode comprometer os benefícios ambientais e sanitários esperados destes sistemas. Estimase que a produção de lodo no Brasil está entre 150 a 220 mil toneladas por ano. Dos sistemas de tratamento de esgoto, as lagoas de estabilização são as que geram a menor quantidade de lodo, ao passo que lodos ativados convencional são os sistemas com o maior volume de lodo a ser tratado. O principal objetivo do tratamento do lodo é gerar um produto mais estável e com menor volume para facilitar seu manuseio e, consequentemente, reduzir os custos nos processos subsequentes. Usualmente, o tratamento do lodo, após a sua geração, inclui uma ou mais das seguintes etapas: adensamento, estabilização, condicionamento, desidratação e disposição final