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Navegando por Autor "Pereira, Mariane Melo"

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    Dissertação
    Padrões de abundância e diversidade taxonômica de entomobryomorpha (Collembola: Hexapoda) em um gradiente vegetacional da Mata Atlântica
    (Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2025-02-21) Pereira, Mariane Melo; Bellini, Bruno Cavalcante; Vale, Gabriel Damasco do; Marques, Alexandre de Oliveira; Silva, Clécio Danilo Dias da
    Colêmbolos são microartrópodes considerados um grupo basal de Hexapoda, e são um dos táxons terrestres mais populosos do planeta. São organismos intimamente relacionados ao ambiente edáfico, e se alimentam da matéria orgânica, fazendo parte da cadeia de ciclagem de nutrientes do solo. Por serem muito sensíveis a alterações ambientais também são considerados eficientes bioindicadores de qualidade ambiental. A região Nordeste do Brasil abriga remanescentes urbanos de Mata Atlântica com elevado potencial de diversidade edáfica, porém que estão sujeitas a pressões antrópicas crescentes, e o reconhecimento da diversidade e dinâmicas ecológicas que abrigam são fundamentais para seu o manejo e manutenção. Este estudo inventariou a fauna de colêmbolos Entomobryomorpha do Parque Estadual Dunas do Natal ao longo de um gradiente vegetacional (Floresta Alta, Média e Baixa) e em dois regimes sazonais (chuvoso e seco), visando analisar a riqueza e diversidade das espécies entre as estações estudadas, assim como suas preferências de microhabitat. Além da coleta dos espécimes, foram aferidos parâmetros ambientais como fitofisionomia, temperatura e umidade relativa do ar, pH do solo, altura do folhiço e cobertura do dossel. Após a coleta, os espécimes foram triados em laboratório sob estereomicroscópio, morfotipados e montados em lâminas para identificação taxonômica. As análises incluíram: (1) PERMANOVA para testar efeitos de fitofisionomias e sazonalidade, (2) modelos de distribuição negativa binomial (abundância) e Poisson Dupla (diversidade α), (3) índice de Whittaker (diversidade β), e (4) IndVal para espécies indicadoras. Coletou-se um total de 2.335 espécimes de colêmbolos Entomobryomorpha distribuídos em duas famílias, seis subfamílias, nove gêneros e 19 espécies/morfoespécies nos dois períodos de coleta, com predomínio da família Entomobryidae. A subfamília Lepidocyrtinae destacou-se pela abundância nos períodos chuvosos, especialmente Lepidocyrtus sp. 1, enquanto Lepidocyrtinus pseudoannulata mostrou maior tolerância a condições mais secas. A diversidade α e a riqueza de espécies foram significativamente maiores no período chuvoso, confirmando a influência de fatores climáticos, como umidade e temperatura, na ecologia desses organismos. A Floresta Alta apresentou maior diversidade e abundância de espécies durante o período seco, reforçando o papel do dossel mais denso e da maior retenção de umidade como fatores favoráveis à manutenção das assembleias. Já a Floresta Baixa, com vegetação menos estratificada e maior exposição solar, registrou menor diversidade, sobretudo no período seco. Os resultados destacam a influência de fatores ambientais, como disponibilidade de umidade e heterogeneidade estrutural, na dinâmica sazonal e na distribuição dos colêmbolos. A predominância de espécies indicadoras, como Rhynchocyrtus sp. 1 e L. pseudoannulata, em determinadas fitofisionomias reforça a relevância dessas áreas para a conservação e manejo sustentável. Este estudo não apenas valida a hipótese de que fitofisionomias e sazonalidade moldam a ecologia dos Entomobryomorpha, mas também amplia o conhecimento sobre sua distribuição na Mata Atlântica nordestina, destacando: (1) O papel de microhabitats estáveis (e.g., Floresta Alta) como refúgios sazonais; (2) A relevância de espécies generalistas (e.g., Rhynchocyrtus sp. 1) para avaliação de impactos antrópicos; (3) A necessidade de abordagens regionais em estratégias de conservação, dada a variabilidade de respostas entre biomas.
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